Buscar

CURRÍCULO

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 5 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

O QUE É CURRÍCULO? TEORIAS CURRICULARES, TIPOS DE CURRÍCULO 
O QUE É CURRÍCULO? 
 O currículo constituiu um dos fatores que maior influência possui na 
qualidade do ensino. Este aparente consenso esconde um equívoco. Não existe 
uma noção, mas várias noções de currículo, tantas quantas as perspectivas 
adotadas. O currículo continua a ser identificado, como "plano de estudo". 
Currículo significa, neste caso, pouco mais do que o elenco e a sequência de 
matérias propostas para um dado ciclo de estudos, um nível de escolaridade ou 
um curso, cuja frequência e conclusão conduzem o aluno a graduar-se nesse 
ciclo, nível ou curso. "Em termos práticos, como escreve Ribeiro (1989), o plano 
curricular concretiza-se na atribuição de tempos letivos semanais a cada uma 
das disciplinas que o integram, de acordo com o seu peso relativo no conjunto 
dessas matérias e nos vários anos de escolaridade que tal plano pode 
contemplar". 
Este conceito de currículo, muito próximo do conceito de programa, como 
foi formulado por Bobbit (1922), evoluiu para um conceito mais amplo que 
privilegia o contexto escolar e todos os fatores que nele interferem. Procurando 
traduzir estas novas concepções Ribeiro (1989), propôs a seguinte definição 
mais operacional de currículo: "Plano estruturado de ensino-aprendizagem, 
incluindo objetivos ou resultados de aprendizagem a alcançar, matérias ou 
conteúdos a ensinar, processos ou experiências de aprendizagem a promover” 
Mas o currículo não é apenas planificação, mas também a prática em que 
se estabelece o diálogo entre os agentes sociais, os técnicos, as famílias, os 
professores e os alunos. O currículo é determinado pelo contexto, e nele adquire 
diferentes sentidos conforme os diversos protagonistas. 
TEORIAS CURRICULARES 
As teorias curriculares diferenciam-se pela importância que atribuem a conceitos 
como aprendizagem, conhecimento, dimensão humana, cultura ou sociedade. 
TEORIAS CURRICULARES NÃO-CRÍTICAS: 
Tem uma visão de pedagogia tradicional e tecnicista do currículo onde 
este deve ser neutro e seu foco está voltado em ter uma escola que funcione 
como uma fábrica. 
Além de seguir com essa referência essa teoria seguia princípios do 
Taylorismo (a escola funcionando como uma empresa privada e o trabalhador 
que precisa produzir e pouco respira) Fordismo (implantou o Taylorismo na 
fábrica e aprimorou a: intensificação, economia, produção, o Taylorismo aplicado 
nas escolas visa à padronização do processo pedagógico e os alunos são 
encarados como produtos de fábrica a escola transmite conhecimentos 
acumulados ao longo da história como verdade absoluta e os alunos devem se 
enquadra para poder atuar na sociedade esses conhecimentos são passados 
numa sequência lógica e a avaliação é o meio de constatar se os alunos 
conseguiram atender a esses desejos. 
O professor é o centro desse processo deve ser respeitado com regras e 
disciplina rígida. Assim o aluno é um ser submisso preso ao aprender e fazer. 
TEORIAS CURRICULARES CRÍTICAS: 
As primeiras críticas a pedagogia tradicional surge em meados dos anos 
60 com os movimentos sociais e culturais que questiona a desigualdade que foi 
provocada no sistema de ensino, que não valorizava o ensino aprendizagem e 
sim um modelo pronto e ideológico de conhecimento a visão crítica quebra o 
saber capitalista como um código indecifrável, no qual só a elite burguesa tinha 
acesso e daí apenas seguiam-se regras. Para esta visão o importante é entender 
o que o currículo faz, assim ele é uma ponte para docentes e alunos, que através 
de um código cultural podem examinar de forma renovada os acontecimentos do 
cotidiano. E justamente através da cultura que a escola transfere para os alunos 
de forma adequada as experiências humanas significativas, a cultura é vista 
como aquilo pelo que se luta e não o que se recebe. Autores como Freire, 
Saviani, Libâneo, Apple e Passeron, trabalham com essa teoria. 
A visão crítica argumenta que o currículo deve funcionar para seus alunos 
como instrumento de emancipação e libertação. Aqui o professor é o dominador 
desse processo pedagógico (que propõe uma interação entre conteúdo e uma 
realidade concreta, visando à transformação da sociedade) e é um mediador 
para a construção do saber do aluno. 
TEORIAS CURRICULARES PÓS-CRÍTICA: 
Surge no século XXI direcionando suas bases para um currículo no qual 
se vincula conhecimento, identidade e poder com temas como gênero, raça, 
etnia, sexualidade, subjetividade, multiculturalismo, entre outros. O currículo aqui 
é uma linguagem de significados, imagens, falas que revelam histórias 
esquecidas, vozes silenciadas, códigos distintos. 
Em vista disso, pode-se dizer que as teorias pós-críticas defendem o 
reconhecimento da pluralidade cultural e diversidade humana, elaborando uma 
concepção de currículo que dialoga com as categorias de identidade, alteridade 
e diferença. Nesse sentido, o currículo traz à tona a necessidade de formação 
humana integral em que seja possível o desenvolvimento da capacidade de olhar 
através do lugar social do outro, da capacidade de compreender e respeitar às 
diferenças étnicas, culturais, sexuais, etc. 
De acordo com Silva (2010) as teorias pós-críticas são mais 
problematizadoras que as teorias críticas no que se refere aos processos de 
dominação social, discutindo aspectos da dominação e opressão outrora 
apagadas, tais como nas relações de poder materializadas na distinção social, 
econômica, étnica, cultural, de gênero e de sexualidade. Em vista disso, pode-
se dizer que as teorias pós-críticas modificam e ampliam aquilo que vem sendo 
construído acerca do currículo ao longo do século XX. 
Elas colocam como questão importante a discussão de que o poder não 
é algo dado e centralizado (SILVA, 2010). Com base nas discussões de Foucault 
na Microfísica do Poder e outras obras, as teorias pós-críticas defendem que o 
poder não é algo fixo em posse de determinado grupo, pessoa ou instituição. 
Nesse sentido, o poder é descentralizado e as formas de opressão se 
manifestam nas diversas microrrelações, de gênero, de trabalho, de lazer, de 
educação, de política, etc. Desse modo, entende-se que “o poder está espalhado 
por toda a rede social” (SILVA, 2010, p.148). 
Em vista disso, entende-se que o currículo também materializa essas 
formas de opressão, por isso sua problematização é fundamental à práxis 
pedagógica, pois revela o apagamento dos sujeitos historicamente 
marginalizados no processo educacional, tais como as pessoas com 
deficiências, negros, indígenas, lgbts, dentre outros. 
TIPOS DE CURRÍCULO 
CURRÍCULO FORMAL, OFICIAL, PRESCRITO, EXPLÍCITO: É tudo aquilo 
que é imposto pelo sistema de ensino, como as LDB, PCN, Proposta 
pedagógicas. 
CURRÍCULO REAL, EM AÇÃO: O que será realizado em sala, ou seja, é o 
planejamento de aula que o professor faz e vai praticar em sala de aula. Muitas 
modificações nesse processo podem ocorrer. É o planejamento e ação. 
CURRÍCULO OCULTO, NULO: São todas as manifestações em ambiente 
escolar. São as simbologias que formam o ambiente escolar. que não estão 
expressos em palavras ou não estão formalmente no papel. 
 
Conclusões próprias extraídas de nossas tele e web aulas no sistema portfólio 
unopar. www.unoparvirtual.com.br 
Postado por Pedagogiando às 13:09 
 
 
Níveis de currículo escolar: formal, real e oculto 
 
 
A partir de 1960, pedagogos e outros teóricos da educação 
acharam conveniente, para fins de análise, distinguir o currículo em três 
tipos: 
O primeiro refere-se ao chamado "currículo formal" (também 
conhecido como currículo prescrito), que é o currículo em sua forma 
mais idealizada. Ele é “prescrito” porque é pensado fora das 
especificidades de uma sala de aula, quer dizer, vem antes do contato 
efetivo entre professores(as) e estudantes. Aparece, por exemplo, nas 
http://www.unoparvirtual.com.br/
https://www.blogger.com/profile/09697515529088058940http://vivendodepedagogia.blogspot.com/2011/05/o-que-e-curriculo-teorias-curriculares.html
diversas formas de diretrizes curriculares (nacionais, estaduais, de 
educação especial etc.) e constitui-se de um conjunto de 
conhecimentos que a escola e o sistema de ensino julgam 
imprescindíveis para os(as) estudantes em determinada disciplina ou 
em determinado ano escolar. 
 
No segundo tipo, o “currículo real” ou “currículo em ação” esse conjunto 
de conhecimentos prescritos pelas instituições de educação, ganha efetividade 
no dia a dia da sala de aula, nas relações que se estabelecem entre 
professores(as) e estudantes, nas particularidades de suas vivências e de suas 
maneiras de pensar. Ele é composto, por exemplo, de todas aquelas adaptações 
feitas cotidianamente pelo professor que percebe que um determinado assunto 
despertou o interesse dos(as) estudantes, ou das estratégias usadas para 
aproximar a temática de suas realidades. 
 
O terceiro, o “currículo oculto”, é constituído por todos os saberes que 
não estão prescritos nas diretrizes curriculares, mas que acabam por afetar, 
positiva ou negativamente, o processo de aprendizagem dos conhecimentos 
escolares. São os conhecimentos adquiridos fora da escola, com a família, os 
amigos; ou, ainda, no espaço escolar, nas brincadeiras dos corredores, na forma 
de dispôr as carteiras, na maneira de se comportar diante de professores(as) e 
colegas etc.

Outros materiais