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CETOACIDOSE DIABÉTICA - TIC's 02 SOI V

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Período/Semestre: 5º
Componente: Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC’s)
CETOACIDOSE DIABÉTICA - SEMANA 02
A cetoacidose diabética e o estado hiperosmolar hiperglicêmico são duas complicações agudas
que podem afetar pacientes diabéticos tipo 1 e 2. Geralmente acontece em pacientes diabéticos
tipo 1, uma vez que para que a cetose aconteça, é necessário haver insulinopenia grave, pois a
insulina sérica inibe a produção hepática de corpos cetônicos. Em suma, a fisiopatologia da
cetoacidose diabética ocorre devido a uma concentração muito baixa de insulina e a alta dos
hormônios contrarregulatórios da insulina (glucagon, hormônio do crescimento, cortisol e
catecolaminas). Como consequência deste desbalanço, ocorre estímulo para a gliconeogênese
hepática e renal, a glicogenólise hepática e a incapacidade das células da periferia captar o excesso
de glicose circulando, estabelecendo um estado de hiperglicemia grave.
A hiperglicemia causa diurese osmótica, provocando desidratação, poliúria e espoliação de
eletrólitos (potássio, fósforo, magnésio). Normalmente, potássio corporal total é sempre diminuído,
mas a concentração sérica do íon pode ser normal ou alterada. Na cetoacidose diabética, a
diminuição do potássio total ocorre devido a perda urinária. No entanto, como indagado pela
pergunta, caso ocorra hiperpotassemia, isto se deve ao deslocamento do potássio do meio
intracelular para o extracelular por meio da saída de água do interior das células devido a
hiperglicemia (efeito osmótico).
A cetoacidose diabética tem como uma das principais manifestações clínicas o hálito cetônico.
As cetonas são uma substância química de odor característico produzida pelo corpo quando, devido
a uma falta de insulina, este não é capaz de usar a glicose como fonte de energia, e em vez disso
começa a utilizar a gordura, quando ocorre essa liberação de corpos cetônicos, portanto, o mau
hálito aparece como um sinal característico do paciente diabético descompensado.
Referências Bibliográficas
BARONE, Bianca et al. Cetoacidose diabética em adultos: atualização de uma complicação
antiga. Arquivos Brasileiros de Endocrinologia & Metabologia, v. 51, p. 1434-1447, 2007.
SALES, Patrícia; HALPERN, Alfredo; CERCATO, Cintia. O Essencial em endocrinologia. Grupo GEN,
2016. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788527729529/. Acesso
em: 20 fev. 2023.

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