Buscar

Doencas do anel linfatico de Waldeyer

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 6 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 6 páginas

Prévia do material em texto

DOENÇAS DO ANEL LINFÁTICO DE WALDEYER 
Conceito: Aglomerado de tecido linfoide associado a mucosa (MALT), disposto em área 
específicas da via aérea superior. 
O termo amígdala (do grego amêndoa) - formações linfóides situadas no istmo da garganta e é 
utilizado para denominar outros aglomerados 
O anel linfático de WALDEYER - amígdalas palatinas, amígdalas faríngeas (ou de Luscka), 
amígdalas tubárias (ou de Guerlach), amígdala lingual e formações linfoide difusas nas paredes 
da faringe
Funções e histologias semelhantes 
Defesa - Atribuída ao sistema reticuloendotelial (SRE), cujos componentes se situam em diversos 
níveis: 
• Linfo-epitelial: Anel linfático de Waldeyer, placas de Petersburgo
• Linfo-intersticial: Gânglios linfáticos regionais e vias linfáticas
• Linfo-hemático: Timo, baço e medula óssea 
Diagnóstico: Anamnese, exame físico e culturas 
Doenças inflamatórias
• Agudas e crônicas
• Inespecíficas e específicas 
Obstrutivas/ Tumorais 
Doenças inflamatórias 
Classificação - dependem do local acometido 
• Faringites 
• Tonsilites (Amigdalites) 
• Tonsilite lingual 
• Adenoidites
FARINGOTONSILITES 
Infecciosas: Viral, bacteriana e fúngica (Causam dor para comer/deglutir) 
Inflamatórias: Refluxo gastro-faríngeo, alérgicas (pacientes com rinite podem ter incômodo na 
garganta, sem dor para comer)
Classificação clínica: 
• Agudas 
• Recorrentes (Critérios Paradise) 
• Crônicas ( > 3meses)
• Crônica caseosa 
Critérios Paradise - São critérios usados para a indicação de amigdalectomia em casos de 
faringotonsilites recorrente
	 7 infecções/ ano
	 5 infecções/ 2 anos 
	 3 infecções / 3 anos 
Faringotosilites agudas 
Apresentação clínica: 
• Eritematosas e eritematopultáceas - Virais, bacteriana, mononucleose (pseudomembrana), 
difteria
• Vesiculosa: Herpes simples, herpangina (parecem aftas no céu da boca) 
• Úlcero-necrosante: Plaut-vicent, sífilis, agranulocitose 
Viral: Influenza, parainfluenza, adenovírus, rinovírus, ecovírus, VSR, herpes vírus, coxsackie 
(herpangina) 
Bacteriana: Estreptococo beta hemolítico do grupo A (mais comum de amigdalite), Haemophilus 
Influenzae, Streptococcus pneumoniae (mais comum de via aérea), Moraxella catarrhalis
Viral: Febre baixa, odinofagia moderada (dor de garganta), coriza e sintomas nasais, aftas, 
sintomas GIs
Bacteriana: Febre alta, inicio abrupto, odinofagia intensa, hipertrofia/hiperemia, com ou sem 
focos, petéquias e edema de palato - A bacteriana deixa o paciente prostrado 
Quadro clínico: 
• Odinofagia 
• Disfagia 
• Febre 
• Cefaleia 
• Mialgia
• Artralgia 
Tratamento
• Viral 
 Analgésicos
 Antitérmicos
 AINH - Diclofenaco, nimesulina 
 Corticoides 
• Bacteriana
 Antibioticoterapia (penicilinas, Amoxicilina, Amoxicilina+clavulanato, claritromicina- macrolídeo)
Faringotonsilites recorrentes 
Pesquisar fatores associados: Alergias, refluxo faringo-laríngeo, anemia (caí imunidade)
Tratamento
• Lisado bacteriano - Estimula as defesas naturais do organismo e aumenta a resistência as 
infecções do trato respiratório 
• Vacinas antialérgicas 
• Antibioticoterapia (10 dias) 
• Cirurgia
Faringotonsilites crônicas 
Fibrose com redução da função imunológica 
Tonsilas crípticas (amígdalas que são cheia de buracos) 
Caseo crônico/ Halitose 
Período de agudização 
Pesquisar fatores associados 
Cirurgia 
Complicações
• Supurativas: Abcesso periamigdaliano, parafaríngeo e retrofaríngeo
• Não supurativa: Escarlatina, febre reumática, angina de Ludwig (proc. infec. Aagudo e grave 
que consiste em uma celulite do tecido conectivo cervical que acomete espaços 
perimandibulares), glomerulonefrite 
Abcesso periamigdaliano 
• Exame físico 
 Prostração
 Desidratação 
 Trismo - Diminuição da abertura da boca 
 Linfadenite cervical 
 Abaulamento do pilar amigdaliano anterior e palato fibroso, 
com flutuação 
Tratamento
• Imagem 
• Drenagem e internação 
• Hidratação 
• Analgesia 
• Suporte calórico 
• Antibioticoterapia EV - Ceftriaxona podendo associar ao metronidazol 
Mononucleose (Casos específicos) 
Etiologia: Vírus epstein-barr
Quadro clínico
• Febre
• Poliadenopatia
• Esplenomegalia 
• Hepatomgalia 
• Rash cutâneo/ Penicilina
Diagnóstico 
• Hemograma - com atipia linfocitária (10%) (Com amígdala assim esperasse uma leucocitose 
(suspeita bacteriana), mas nesse caso nao vai ter, ai vamos ficar pensando se é causa viral - 
mononucleose, difteria - ai avalia se ja vacinou para difteria)
• Aumento discreto das transaminases 
• Sorologia IgG e IgM - Swab da mucosa nas amígdalas para sorologia do vírus Epstein-Barr 
Tratamento 
• Hidratação 
• Analgesia 
• Anti-inflamatório
• Evitar ampicilina - Evolui com rash cutâneo 
• Tratamento das infecções secundárias - Se tiver muitos dias (> 7 dias sem melhora) pode 
passar antibiótico para tratar infecções secundarias 
• Corticoide - Controverso 
Tonsilites específicas 
Tonsilite úlcero necrotisante - Plaut-Vicent ou fusoespiralar 
• Associação de bacilo fusiforme e o espirilo 
• Unilateral 
• Disfagia dolorosa unilateral, queda do estado geral e temperatura 
• Amígdala com ulceração com pseudomembrana facilmente desprendida e friável
• Diagnóstico clínico e com lesões concomitantes ao 3 molar / Bacteriológico (Fuso-espiralar) 
• Cultura de secreção obrigatória - Diagnóstico diferencial com tumores 
• Tratamento
• Penicilina EV + Metronidazol 
Tonsilite vesiculosa - Herpangina 
• Comum em crianças durante o verão 
• Vírus coxsackie, b e echovírus 
• Vesículas em palato mole, úvula e pilares amigdalianos - podem evoluir para úlceras na 
orofaringe e polpando a mucosa jugal (semelhantes a aftas) 
• Dor intensa, febre, cefaleia, micropoliadenopatia cervial 
• Disfagia e vômitos 
• Resolução espontânea 5-10 dias
Herpes - Mais comum tipo 1 
Tratamento: 
Aciclovir (no inicio) 
Quando vira lesão aftosa usar corticoide 
Sífilis - sorologia 
Tuberculose e papiloma - histopatologia 
Hipertrofia do anel linfático de Waldeyer 
Quadro clínico
• Ronco 
• Apneia 
• Dificuldade de aprendizado 
• Déficit de crescimento 
• Enurese (xixi na cama) 
• Distúrbios de comportamento 
• Distúrbios de fala 
• Alterações músculo-esquelética, ortodônticas e cardiovasculares 
Fáceis adenoidiana: Boca aberta, dente mais para frente, rosto mais afunilado, olheiras, etc
Hipertrofia da tonsila faríngea - Adenoide 
Quadro clínico
• Respiração oral/roncos
• Apneia obstrutiva do sono 
• Deformidade da face 
• Atraso no crescimento 
Diagnóstico: 
• Clínico 
• Radiografia em perfil da rinofaringe (Cavum) - Clínico e pediatra
• Endoscopia nasal - Otorrinolaringologista
Coana
Tratamento
• Adenoidectomia
Indicações cirúrgicas: 
	 Síndrome da apneia obstrutiva do sono 
	 Deformidade da face 
	 Otites recorrentes 
	 Otite média secretora
	 Sinusites recorrentes 
Hipertrofia de tonsilas palatinas 
Quadro clínico
• Respiração oral 
• Roncos 
• Apneia (Pausa respiratória por pelo menos 10 segundo - Pode avaliar com a polissonografia) 
• Deformidade na face
• Atraso do crescimento 
• Pode estar associada as tonsilites recorrentes 
Tratamento 
• Amigdalectomia 
Indicações: Síndrome da apneia obstrutiva do sono; deformidade da face, tonsilites recorrentes, 
tonsilite crônica 
SAOS - Doença crônica e evolutiva 
• Roncos primários 
• Síndrome da resistência das vias aérea superiores 
• SAOS leve - moderado - grave 
• Classificação da apneia 
• Leve: 5 a 15 pausas em um hora 
• Moderada: 15 a 20 pausas em uma hora 
• Grave: > 20 apneias por hora (Síndrome de apneia obstrutiva do sono grave) 
Diagnóstico: História clinica (Sonolência diurna excessiva, fadiga, cefaleia matinal, impotência, 
noctúria, pirose, alterações de memória e concentração ), exame fisico ORL, nasofibroscopia, 
IMC, alterações do esqueleto craniofacial, polissonografia 
Fatores de risco
• Sexo masculino, obesidade e idade 
• Tabagismo, alcoolismoe drogas sedativas
• Pós-menopausa
• História familiar - anormalidades craniofaciais, hábitos
• Doenças com obstrução de vias aérea superiores
Tratamento 
• Mudança comportamental / Higiene do sono 
• Perda de peso 
• Aparelho intraoral 
• CPAP (Um dos tratamento que mais da resultado) 
• Exercícios orofaríngeos 
 
	DOENÇAS DO ANEL LINFÁTICO DE WALDEYER

Outros materiais