Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
MARC 9/ CLÍNICA INTEGRADA I/ ISABELLA AFONSO HPV conceitos gerais ⭐é um vírus de DNA de dupla hélice simples com um capsídeo proteico, pertencente à família Papillomaviridae. ⭐cerca de 300 tipos diferentes de vírus e tem preferência pelas células escamosas e metaplásicas humanas. ⭐são vírus capazes de infectar a pele ou as mucosas. Existem mais de 150 tipos diferentes de HPV, dos quais 40 podem infectar o trato genital. Destes, 12 são de alto risco e podem provocar câncer (são oncogênicos) e outros podem causar condilomas (verrugas) genitais. ⭐pode ser classificado em tipos de baixo e de alto risco de desenvolver câncer. ⭐existem 12 tipos identificados como de alto risco (HPV tipos 16, 18, 31, 33, 35, 39, 45, 51, 52, 56, 58 e 59) que têm probabilidade maior de persistir e estarem associados a lesões pré-cancerígenas. ⭐ Os subtipos 16 e 18 são responsáveis por aproximadamente 70% de todos os carcinomas cervicais, por serem os mais mitogênicos. Eles também são responsáveis por até 90% dos casos de câncer de ânus, até 60% dos cânceres de vagina e até 50% dos casos de câncer vulvar. ⭐O tipo 16 é o mais prevalente e o mais frequente entre os carcinomas de células escamosas. ⭐O tipo 18 é o responsável por 20% dos tumores e o mais comum entre os adenocarcinomas. ⭐ HPV de tipo 6 e 11, de baixo risco e encontrados na maioria dos condilomas genitais e papilomas laríngeos, parecem não oferecer nenhum risco de progressão para malignidade, estão mais relacionados às verrugas genitais, com baixo risco de progressão para câncer.⭐ tipos 16 e 18 são os mais associados a lesões anogenitais com transformação maligna (70% dos cânceres cervicais são associados a esses dois tipos – alto risco), juntamente com os tipos 45, 31, 33, 52 e 58. ⭐A transmissão da infecção pelo HPV ocorre por via sexual, presumidamente, através de abrasões microscópicas na mucosa ou na pele da região anogenital. Consequentemente, o uso de preservativos (camisinha), durante a relação sexual com penetração, protege parcialmente do contágio pelo HPV, que também pode ocorrer através do contato com a pele da vulva, região perineal, perianal e bolsa escrotal. ⭐quando o HPV infecta a célula ele vai provocar um efeito chamado coilocitose. Em algumas mulheres pode começar a causar uma displasia em algumas células, quando atingir 1/3 do epitélio é NIC I, 2/3 NIC II, 3/3 NIC III. Estão restritas ao epitélio. FATORES DE RISCO ⭐entre 20 e 40 anos, período de maior atividade sexual. ⭐Início Precoce da Atividade Sexual (Coitarca ou Sexarca Precoce) ⭐Número de Parceiros Sexuais ⭐ Parceiro Sexual: Há um risco quatro a cinco vezes maior de HPV em mulheres que tiveram parceiros com câncer de pênis. ⭐Deficiências Vitamínicas: No colo do útero, a vitamina A parece ser um importante fator na manutenção da integridade do epitélio escamoso. A MARC 9/ CLÍNICA INTEGRADA I/ ISABELLA AFONSO carência desta vitamina está associada ao aumento da incidência do HPV, e os níveis séricos de vitaminas A e C tendem a ser progressivamente mais baixos à medida que a doença se torna mais avançada. ⭐Tabagismo: diretamente relacionado com a carga tabágica (tempo de consumo e número de cigarros). O mecanismo de ação está relacionado com o efeito carcinogênico direto da nicotina e no muco cervical e com a redução da resposta imune a partir da menor atividade das células natural killer e da redução de IgG e IgA. ⭐ Imunidade: Pacientes HIV positivas, lúpicas, diabéticas, transplantadas em uso de corticoterapia ou quimioterapia e/ou radioterapia apresentam comprometimento da sua imunidade e estão sob maior risco de desenvolver câncer de colo uterino. ⭐Baixo Nível Socioeconômico: dificuldades de acesso aos meios de diagnóstico e tratamento precoce, confere a esta população uma alta incidência da doença. - ⭐Multiparidade; Desnutrição; Má Higiene Genital; COLO UTERINO o colo uterino durante a embriogênese temos a migração do epitélio escamoso estratificado do seio urogenital substituído o epitélio mulleriano> Termina próximo ao orifício externo da cérvix, formando a JEC congênita> A JEC (Junção escamocelular) é o ponto de encontro entre o epitélio escamoso da vagina com o epitélio colunar da região central interna do cérvix> Puberdade: Sofre influência do estrogênio> junção (JEC) sofre uma eversão para a ectocérvice na adolescência, gravidez ou uso de ACO’s combinados> aumento dos níveis de estrogênio aumenta as reservas de glicogênio no epitélio escamoso não queratinizado, que leva a um aumento no pH, tornando-o mais ácido e mais propício a uma metaplasia escamosa> Metaplasia escamosa: Substituição do epitélio colunar por epitélio escamoso HPV tem preferência por células metaplásicas, sendo, portanto mais vulneráveis à oncogenicidade desse vírus A classificação das lesões pré-cancerosas induzidas por HPV serão classificadas em diferentes graus a depender do quanto MARC 9/ CLÍNICA INTEGRADA I/ ISABELLA AFONSO esse vírus está atuando ao longo do epitélio escamoso ⭐Duas vacinas contra o HPV estão disponíveis: uma vacina bivalente contra o HPV de alto risco dos tipos 16 e 18 e uma vacina quadrivalente contra os tipos 6, 11, 16 e 18. ⭐A administração é recomendada antes do início da vida sexual. ⭐ As duas vacinas pretendem proteger contra o câncer cervical e a neoplasia intraepitelial cervical (NIC) de alto grau causada pelo HPV 16 e pelo HPV 18. ⭐Apenas a vacina quadrivalente é projetada para prevenir o condiloma acuminado e a NIC de baixo grau causada pelo HPV 6 e HPV 11. QUADRO CLÍNICO ⭐Caracterizam-se por infecções assintomáticas ou latentes, subclínicas e infecções com sintomas clínicos. ⭐Verrugas conjuntivais, laríngeas, vulvares ou perianais ao nascimento ou que surjam no período de 1-3 anos pósnascimento possivelmente seja exposição perinatal ao HPV. ⭐Verrugas genitais em crianças após a primeira infância devemos suspeitar de abuso. ⭐As verrugas, por sua vez, são caracterizadas por lesões elevadas, irregulares, rosadas a esbranquiçadas, que frequentemente ocorrem em conjunto. Várias lesões agrupadas ou espalhadas Assintomático ou gera prurido ⭐CONDILOMA ACUMINADO São lesões exofíticas, dolorosas e/ou pruriginosas. Na mulher, localizam-se na vulva, períneo, região perianal, vagina e colo. Menos frequentemente se desenvolvem em áreas extragenitais, como mucosa nasal e oral Tratamentos autoadministrados: - Imiquimode creme 5% - Podofilotoxina creme 0,15%: possui ação antimitótica. - 5-fluorouracil 5%: Tratamentos ambulatoriais -Ácido tricloroacético (ATA) a 80%-90% -Podofilina 10% a 25%, solução -Crioterapia: - Exérese: as lesões podem ser removidas com bisturi, tesoura ou mesmo com eletrocautério. Há risco de cicatriz e retração. MARC 9/ CLÍNICA INTEGRADA I/ ISABELLA AFONSO População-alvo para o rastreio ⭐Segundo as Diretrizes Brasileiras para o Rastreamento do Câncer do Colo uterino (Ministério da Saúde – MS) ⭐ a partir dos 25 anos de idade para as mulheres que já iniciaram vida sexual e devem seguir até os 64 anos de idade ⭐as mulheres sem história prévia de doença pré-neoplásica, eles devem ser interrompidos quando elas apresentarem pelo menos dois exames negativos nos últimos cinco anos. ⭐mulheres com mais 64 anos de idade e que nunca se submeteram ao exame, devem-se realizar dois exames com intervalo de um a três anos. Se ambos os exames forem negativos, essas mulheres podem ser dispensadas do rastreio. ⭐A periodicidade recomendada é trienal após dois exames negativos com intervalo de um ano. ⭐Nas mulheres imunossuprimidas, devem ser realizadas após o início da atividade sexual com intervalos semestrais no primeiro ano, sendo mantido seguimento anual. ⭐ mulheres HIV+ com contagem de linfócitos TCD4+ abaixo de 200 células/mm3 , deve-se manter o rastreamento semestral. diagnóstico ⭐ocorre por meio da detecção do DNA do HPV, sendo a captura híbrida o exame mais utilizado para tal ⭐Quais os tipos de células foram encontradas na amostra. - Células escamosas; -Células glandulares - Célulasmetaplásicas. ⭐A presença de células metaplásicas ou endocervicais, representativas da junção escamocelular (JEC) indicam maior qualidade da coleta, por conter elementos da região onde neoplasias e lesões precursoras geralmente aparecem. LESÕES INTRAEPITELIAIS Lesão intraepitelial escamosa de baixo grau (LSIL) ⭐podem progredir para HSIL e câncer invasivo ou podem regredir para um estado normal. ⭐ A LSIL corresponde à manifestação citológica da infecção pelo HPV, com elevado potencial de regressão. ⭐Células escamosas atípicas de significado indeterminado possivelmente não neoplásicas as (ASC-US) caracterizam-se pela presença de alterações celulares insuficientes para o MARC 9/ CLÍNICA INTEGRADA I/ ISABELLA AFONSO diagnóstico de lesão intraepitelial, porém são mais significativas do que as encontradas em processos inflamatórios. O teste de DNA-HPV permite a estratificação de risco em pacientes com LSIL/ASC-US.A detecção do DNA-HPV de alto risco em LSIL está associada a maior risco de progressão para lesão de alto grau (HSIL). Como devemos conduzir a LSIL? ⭐As recomendações para pacientes com diagnóstico citopatológico de LSIL/ASC-US variam entre o encaminhamento imediato para a colposcopia, a repetição da citologia ou a realização do teste de detecção de DNA-HPV, com encaminhamento para colposcopia caso o resultado seja positivo. ⭐Caracteriza-se pela substituição de menos de 1 terço da espessura do epitélio por células imaturas e atípicas. • <25 anos de idade: repetir a citologia em três anos; • Entre 25 e 29 anos de idade: repetir a citologia em 12 meses; • ≥30 anos de idade: repetir a citologia em seis meses; • Tratar processos infecciosos ou atrofia; • Se a citologia de repetição for negativa em dois exames consecutivos, retornar à rotina de rastreamento; • Se uma das citologias subsequentes for positiva, realizar colposcopia; • Indicar colposcopia para mulheres imunodeprimidas com exame citopatológico mostrando LSIL. ⭐A ASCCP (American Society for Colposcopy and Cervical Pathology), em recente protocolo (2019), preconiza que pacientes com menos de 25 anos de idade apresentando citologia de LSIL, ASC-US HPV-positivo ou ASC-US sem teste de DNA-HPV devem repetir a citologia isolada em um e dois anos após o resultado inicial anormal. ⭐ Em pacientes com ASC-US e teste de DNA-HPV negativo, repetir a citologia em três anos. Depois de dois exames citológicos negativos, retornar à triagem de rotina com base na idade. ⭐ Para pacientes ≥ 25 anos de idade, se a colposcopia inicial for compatível com baixo grau (LSIL histológico/ ASC-US/LSIL citológico), repetir a citologia e a colposcopia em um ano. Lesão intraepitelial escamosa de alto grau (HSIL) ⭐A importância do diagnóstico da HSIL tem por base o fato de que 70% a 75% das MARC 9/ CLÍNICA INTEGRADA I/ ISABELLA AFONSO mulheres com esse resultado terão confirmação diagnóstica na histopatologia de 1% a 2% de carcinoma invasor. ⭐O termo HSIL engloba as neoplasias intraepiteliais cervicais de graus 2 e 3 (NIC 2 e NIC 3) ⭐poderá ser estratificada utilizando o estudo imuno-histoquímico da p16, principalmente nos casos de NIC 2 abaixo dos 30 anos de idade. ⭐ O diagnóstico de HSIL é feito por meio da citologia, sendo o encaminhamento para colposcopia obrigatório, não devendo repetir o exame citológico. ⭐ A biópsia está indicada na presença de achados colposcópicos maiores ou discrepantes. ⭐Quando existir concordância citocolposcópica (citologia de HSIL e achados maiores) em pacientes acima de 25 anos de idade e não grávidas, com zona de transformação visível (tipos 1 ou 2), sem suspeita de invasão ou doença glandular, o procedimento “Ver e Tratar” está indicado.⭐ Quando a lesão não for totalmente visível, deve-se procurar expor a JEC com um bom exame da vagina para excluir a presença de lesões e indicar exérese da zona de transformação (EZT) do tipo 3 com comprimento de 1,5- 2,5 cm. ⭐O objetivo principal do tratamento excisional é descartar invasão estromal e avaliar o estado das margens cirúrgicas. Por isso, deve-se preferir excisão à ablação. O tratamento impede a progressão para o câncer. O tratamento destrutivo é aceito em casos selecionados de pacientes jovens, com lesão pequena, totalmente visualizada ectocervicalmente e sem suspeita de doença invasora. ⭐As gestantes com HSIL deverão ser encaminhadas para colposcopia para afastar invasão e refazer os exames três meses após o parto. ⭐O seguimento pós-tratamento deverá ser feito com o teste baseado em HPV (DNA-HPV ou coteste) seis meses após o procedimento e depois anualmente, até haver três exames consecutivos negativos. ⭐Se um dos testes for positivo, a colposcopia está indicada. Se as margens são positivas com HSIL (NIC 2+), mais de 25 anos e prole formada, a excisão repetida ou a observação são aceitáveis. Se identificada HSIL (NIC 2+) histológica recorrente e outra EZT não apresentar condições técnicas ou não for desejada, recomenda-se histerectomia.(20) ⭐Outra opção é o acompanhamento com citologia e colposcopia semestrais por dois anos e citologia anual por cinco anos no caso de margens comprometidas, quando o teste de DNA-HPV não estiver disponível. ⭐ A vigilância continuada trienal deverá ser recomendada por 25 anos, mesmo que se ultrapassem os 65 anos de idade, pois o risco de câncer permanece duas vezes maior e parece aumentar após os 50 anos de idade. ⭐As mulheres imunossuprimidas são conduzidas como as imunocompetentes, com seguimento pós-tratamento anual por toda a vida, pelo maior risco de recidivas. MARC 9/ CLÍNICA INTEGRADA I/ ISABELLA AFONSO colposcopia ⭐A colposcopia é um exame ginecológico realizado quando se dispõe de um colposcópio (um instrumento com lente de aumento) e um colposcopista treinado. ⭐A indicação mais comum para a colposcopia é a presença de um resultado positivo no exame de triagem cervical, que pode ser uma citologia cervical anormal. ⭐As anomalias de alto grau na citologia são frequentemente referidas como neoplasia intra-epitelial cervical de alto grau (NIC 2 e NIC 3). Essas anomalias de alto grau podem estar associadas a um risco aumentado de câncer cervical invasivo, seja de células escamosas e adenocarcinoma. O diagnóstico colposcópico da neoplasia cervical depende do reconhecimento de quatro características principais: intensidade (tonalidade da cor) do acetobranqueamento, margens e contorno superficial das áreas acetobrancas, características vasculares e alterações cromáticas depois da aplicação de iodo. A NIC de baixo grau :lesões acetobrancas finas, planas, de margens bem delimitadas, mas irregulares, em forma de pena, angulares ou digitiformes. ⭐As características vasculares, como os pontilhados e/ou mosaicos finos nas áreas acetobrancas podem estar associadas a NIC de baixo grau. A NIC de alto grau são associadas a áreas acetobrancas, branco-acinzentadas, espessas, densas, de aspecto fosco, com margens bem demmilitadas. O contorno superficial das áreas acetobrancas associadas com lesões de NIC de alto grau costumam ser menos lisas, ou irregulares e nodulares. ⭐Os pontilhados e/ou mosaicos grosseiros nas áreas acetobrancas costumam aparecer em lesões de alto grau. ⭐As lesões de NIC não contêm glicogênio e, portanto, não se coram com iodo e permanecem com uma coloração amarelo-mostarda ou cor de açafrão. MARC 9/ CLÍNICA INTEGRADA I/ ISABELLA AFONSO indicações para biopsia ⭐Quando os resultados de exames de triagem, como o Papanicolau, indicam anormalidades, especialmente se forem indicativos de neoplasia intraepitelial cervical (NIC) de alto grau ou suspeita de câncer cervical. ⭐Quando os achados colposcópicos durante o exame clínico do colo uterino, como áreas acetobrancas anormais,sugerem a presença de lesões cervicais pré-cancerosas ou câncer cervical. ⭐Para monitorar a progressão ou regressão de lesões cervicais identificadas anteriormente, como NIC. ⭐Quando uma mulher apresentasintomas persistentes, como sangramento vaginal anormal, secreção anormal, dor pélvica ou outros sintomas relacionados ao colo do útero, e não se identificam causas óbvias. ⭐ lesões suspeitas na vulva ou vagina podem indicar a necessidade de uma biópsia cervical para avaliar possíveis extensões da doença. ⭐ infecções ou inflamações crônicas ou recorrentes do colo uterino, uma biópsia pode ser necessária para descartar outras condições, como NIC ou câncer. ⭐Mulheres com fatores de risco conhecidos para câncer cervical, como infecção pelo vírus do papiloma humano (HPV) de alto risco, história de NIC anterior, tabagismo ou imunossupressão, podem ser encaminhadas para biópsia com maior frequência. ⭐Quando massas ou tumores cervicais são detectados durante exames clínicos, como durante uma colposcopia, é essencial realizar uma biópsia para determinar a natureza da lesão. ⭐Em situações em que não está claro se uma lesão é benigna ou maligna com base em outros exames, a biópsia pode fornecer informações conclusivas. ⭐Após tratamento de lesões cervicais pré-cancerosas, como a remoção de parte do colo uterino por procedimentos como a conização, a biópsia pode ser realizada para garantir que todas as células anormais tenham sido removidas ou para detectar recorrências precocemente. câncer de colo uterino invasor: presença de vasos sanguíneos atípicos, diversos formatos alterados, como em grampo, saca-rolha ou outros, de formação bizarra e calibre irregular+ lesões de contorno irregular com perda de epitélio MARC 9/ CLÍNICA INTEGRADA I/ ISABELLA AFONSO superficial +alteração da coloração do colo uterino Para mulheres que possuem desejo reprodutivo e com estágio menor que IIb, as seguintes condutas são indicadas: ⭐Estádio 1A1 ou carcinoma in situ (NIC 3): Conização. ⭐Estádio 1A2 ou 1B1: Traquelectomia (retirada do colo do útero, preservando corpo). Para mulheres que não possuem mais desejo reprodutivo e com estágio menor que IIb, as seguintes condutas são indicadas: Estádio 1A1 sem invasão do espaço linfovascular (IELV) ou paramétrios: Histerectomia simples ou Piver 1 IA1 com IELV e IA2: Histerectomia radical ou Piver 2 IB1, IB2 e IIA1: Histerectomia radical ou cirurgia de Werthein-Meigs (queridinhas das provas). Quando tumor com mais de 4 cm (IB3 ou IIA2), estágio maior ou igual a IIb ou condições que impeçam a cirurgia, é necessário quimiorradiação adjuvante. REFERÊNCIAS Oliveira AK, Jacyntho CM, Tso FK, Boldrini NA, Speck NM, Peixoto RA, et al. Infecção pelo HPV – Rastreamento, diagnóstico e conduta nas lesões HPV-induzidas . FEBRASGO. Número 3 – Março 2021
Compartilhar