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Federalismo Fiscal III
FINANÇAS PÚBLICAS
FEDERALISMO FISCAL III
De acordo com Tiebout, havendo uma grande descentralização, haverá uma grande con-
corrência, que resultará em benefícios para os agentes que realizarão as escolhas entre as 
regiões que entregam uma melhor quantidade de bens públicos.
Por outro lado, Oates dispõe que o federalismo fiscal é muito bom, pois une todos os 
pontos positivos do regime centralizado e do regime descentralizado, possuindo o melhor 
dos dois mundos.
Já o modelo de Gordon estabelece que, se houver uma descentralização extrema, exis-
tirá uma grande sequência de externalidades, por isso, algumas operações devem ser feitas 
pelo governo central e outras pelo governo local, resultando na redução das externalidades.
Por fim, qual seria então o modelo “ótimo” de federalismo fiscal?
Esse modelo ótimo procura maximizar os benefícios da:
• Concorrência (Tiebout);
• Da divisão de tarefas entre níveis do governo (Oates) e
• Minimizar as externalidades negativas (Gordon)
Além disso, um modelo adequado de federalismo fiscal passa pela definição das compe-
tências tributárias (quem tributa o quê) e as responsabilidades na provisão de bens públicos 
(quem provê o quê).
RELEMBRANDO
É interessante lembrar dos seis elementos para distribuição de receitas e encargos, que 
irão auxiliar a direcionar quem deve ser responsável por qual tributação:
• Facilidade de se exportar o tributo (ICMS): quanto maior a facilidade de se exportar um 
tributo, mais forte é o argumento para que ele seja cobrado pelo governo central.
• Mobilidade da base tributária (IRPF – Governo Federal; IPTU – Município) 
• Economia de escala da administração do tributo (amplitude e complexidade – Gover-
no Central)
• Não induzir à alocação ineficiente de recursos econômicos
• Associação do tributo pago a benefícios providos pelo governo local;
• Viabilidade administrativa para cobrança do tributo.
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Federalismo Fiscal III
FINANÇAS PÚBLICAS
DISTRIBUIÇÃO DAS RESPONSABILIDADES DE GASTOS
Cada bem público deve ser provido pelo nível de governo que represente de forma mais 
próxima à área geográfica que se beneficia daquele bem.
• Economias de escala;
• Quão heterogêneas são as preferências locais (governo local);
• Diversos tipos de externalidades envolvidas;
• Amplitude geográfica das externalidades;
• Capacidade financeira de cada nível de governo.
No que tange à distribuição de encargos, a mais importante de todas é que a escala 
econômica deve ser obedecida. Ou seja, o bem público será ofertado pela União, estado ou 
município, segundo uma lógica do melhor custo/benefício possível. Essa lógica obedece a 
critérios econômicos. (Natale, 2022). 
Se houver grande dispersão geográfica, gastos a serem feitos com ampla dispersão (por 
exemplo, com vacinas da Covid-19), espera-se que isso seja realizado pelo governo central.
À medida que se observa a natureza dos gastos, é necessário identificar quem irá reali-
zá-los. Um exemplo é a educação básica: Ela é definida pela compreensão da dinâmica, ali-
mentação e hábitos culturais locais. Contudo, a base curricular é estabelecida pelo Governo 
Federal, portanto, existe a união dos recursos, tanto municipais quanto federais.
EQUALIZAÇÃO FISCAL: DESEQUILÍBRIOS (VERTICAIS/HORIZONTAIS) E 
TRANSFERÊNCIAS INTERGOVERNAMENTAIS
Serviços públicos descentralizados + Tributos Centralizados = desequilíbrio vertical
Serviços públicos – que são extremamente descentralizados – somados a tributos cen-
tralizados resultam em um desequilíbrio vertical.
Desequilíbrio vertical: existe quando ocorrem consideráveis disparidades entre as fontes 
de receitas e obrigações de despesas funcionais entre os governos de uma Federação. O 
desequilíbrio vertical normalmente acontece devido às diferenças na elasticidade-renda da 
base tributária e dos gastos.
A elasticidade-renda da base tributária mede uma sensibilidade. Assim, a arrecadação é 
alterada à medida que existem alterações na renda. 
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Federalismo Fiscal III
FINANÇAS PÚBLICAS
Desequilíbrio horizontal: ocorre quando há disparidades de receitas e despesas analisa-
das entre unidades federativas do mesmo nível (estados x estados; municípios x municípios).
Exemplo: Quando um gasto é realizado fundamentalmente pelos municípios, mas a 
receita está concentrada na união, ocorre um desequilíbrio.
Solução: Equalização fiscal ou equalização vertical.
Transferências intergovernamentais:
• Incondicional e sem contrapartida (transferência de dinheiro das regiões mais ricas 
para as mais pobres, reduzindo o hiato da capacidade fiscal, como o FPE – Fundo de 
Participação dos Estados); 
• Condicional e sem contrapartida (entrega do nível mínimo de oferta, condicionando 
a transferência para a aplicação em uma determinada área, como investimentos em 
educação);
• Condicional com contrapartida e ilimitada (aplicação em uma área determinada, condi-
cionando uma contrapartida adicional). 
ANÁLISE ALOCATIVA DO FEDERALISMO FISCAL
Classificação das competências alocativas:
• Exclusivas – quando só pode ser feito por determinada esfera de poder, sendo proibido 
que outros governos subnacionais façam, como a Defesa Nacional;
• Concorrentes – podem ser exercidas em diversos níveis de governo, como a saúde, 
que pode ser em nível municipal, estadual ou federal.
• Supletivas – quando um nível de governo completa a atuação do outro, ocorrência fre-
quente no tráfego de estradas. 
Critério de divisão dos trabalhos:
• Escala geográfica-espacial (ex.: vacinação, realizada pelo Governo Federal).
• Escala econômico-financeira – ampla escala financeira, governo central. Menor escala, 
governo local.
20m
25m
30m
��Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Concursos, de acordo com a aula pre-
parada e ministrada pela professora Amanda Aires Vieira. 
A presente degravação tem como objetivo auxiliar no acompanhamento e na revisão do conteúdo 
ministrado na videoaula. Não recomendamos a substituição do estudo em vídeo pela leitura exclu-
siva deste material.
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