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CRIMINALIDADE FEMININA: A MULHER E O TRÁFICO DE DROGAS Willyam Victor Lima Souza – Discente do 7º Semestre do Curso de Direito da Universidade Da Amazônia – UNAMA William Azevedo de Oliveira - Discente do 7º Semestre do Curso de Direito da Universidade Da Amazônia – UNAMA Alexandra Fonseca Rodrigues – Orientadora e Professora do Curso de Direito da Universidade da Amazônia – UNAMA Local da Pesquisa: Sistema Penitenciário Brasileiro. Linha de Pesquisa: Direito Penal, Processo Penal e Novas Tecnologias Resultados da Pesquisa - A história das mulheres vai muito além da luta por direitos, trata-se da luta pela sobrevivência em um mundo quase sempre dominado por homens. Muitas vezes, na tentativa exasperada de fazer-se ouvir ou de sair de um vida cativa, as mulheres acabam por cometer crimes. - Ao realizar uma análise acerca do ambiente que circunda a mulher, atendo-se as justificativas dadas pelas criminosas para seus atos delituosos, percebe-se que, na maioria dos casos, a mulher delinque buscando livrar-se de situações de opressão, como um companheiro que a trai, humilha ou agride fisicamente, ou mesmo objetivando alcançar melhores patamares de vida, envolvendo-se com o tráfico de drogas e outros delitos de natureza patrimonial. Situação Carcerária da Mulher no Sistema Penitenciário - Observa-se que cerca de 50,67% das mulheres no Sistema Penitenciário Brasileiro cumprem pena privativa de liberdade pelo cometimento do crime de Tráfico de Drogas. Essas mulheres, majoritariamente jovens negras de periferia, apresentam motivações distintas para envolverem-se no tráfico. - Em sua maioria, as mulheres envolvem-se com o tráfico devido a um laço familiar com um envolvido no tráfico (pai, irmão ou companheiro), ou por buscarem uma forma de se autoafirmar perante o seu meio social. Conclusão - O sentimento de poder, a facilidade de auferir altos ganhos, a possibilidade de alcançarem altas posições dentro da hierarquia do tráfico - ocupadas majoritariamente por homens, atraem essas mulheres, que veem no tráfico uma possibilidade de “mudar de vida”. - Contudo, a realidade é que elas acabam ocupando posições inferiores na estrutura das facções, expondo-as a riscos maiores de prisão, com o intuito de blindar os traficantes homens, que , quando presas, as abandonam no cárcere. Aprisionamento Feminino – 27.375 mulheres em PPL. Total de mulheres privadas de liberdade por Tráfico de Drogas – 13.871. Introdução - O presente estudo visa analisar os motivos determinantes que levam a mulher a cometer crimes, especificamente o Tráfico de Drogas, a atual condição carcerária da mulher no Sistema Penitenciário Brasileiro e o principal crime imputado a elas. Problema de Pesquisa - Quais os motivos determinantes que levem às mulheres à serem recolhidas a estabelecimentos prisionais, em sua maioria, pelo cometimento do Tráfico de Drogas e de crimes conexos a ele? Objetivo - Identificar os motivos que atraem as mulheres ao Tráfico de Drogas. - Demonstrar a incidência do Crime de Tráfico de Drogas pela mulher privada de liberdade; Método de Estudo - Análise da doutrina jurídica, psicológica, sociológica e antropológica, pontuando e avaliando os fatores sociais e culturais que dão ensejo à criminalidade feminina, bem como suas características mais relevantes, relacionando com os dados oficiais coletados no Sistema de Informações Penitenciárias - SISDEPEN, entre os meses de junho a janeiro de 2023. Referências - SENNAPEN. Dados Estatísticos do Sistema Penitenciário – SISDEPEN, do período de Janeiro a Junho de 2023; Disponível em https://www.gov.br/senappen/pt-br/servicos/sisdepen. Acesso em 20/10/23. - BARCINSKI, Mariana. Mulheres no tráfico de drogas: a criminalidade como estratégia de saída da invisibilidade social feminina. Contextos Clínic, São Leopoldo, jul/2012.Disponível em http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1983-34822012000100007. Acesso em 18/18/2023. - ALMEIDA, Rosemary de Oliveira. Mulheres que matam: universo imaginário do crime no feminino. Rio de Janeiro: Relume Dumará, 2001. - BARCELLOS, Mardjele da Silva de; FORMENTINI, Francieli. Mulheres no cárcere: reflexões sobre as condições de vida e efetivação de direitos no âmbito da prisão. In: Salão do Conhecimento –UNIJUÍ, 2014. - BRAUNSTEIN, Hélio Roberto. Mulher encarcerada, trajetória entre a indignação e o sofrimento por atos de humilhação e violência. São Paulo, SP, 2007. Dissertação (Mestrado na área temática Estado, Sociedade e Educação) Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo, 2007. https://www.gov.br/senappen/pt-br/servicos/sisdepen http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1983-34822012000100007 Slide 1: CRIMINALIDADE FEMININA: A MULHER E O TRÁFICO DE DROGAS Willyam Victor Lima Souza – Discente do 7º Semestre do Curso de Direito da Universidade Da Amazônia – UNAMA William Azevedo de Oliveira - Discente do 7º Semestre do Curso de Direito da Unive
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