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TECNOLOGIA NA EDUCAÇÃO CAPÍTULO 4 - COMO UTILIZAR AS FERRAMENTAS TECNOLÓGICAS EM SALA DE AULA? Tatiana Gomes dos Santos Peterle INICIAR Introdução Lidamos com ferramentas tecnológicas todos os dias, e é cada vez mais comum, utilizá-las em sala de aula. Mas, o que você entende quando ouve o termo “ferramenta tecnológica”? Qual seria a participação do professor na introdução dessas ferramentas? Essas ferramentas influenciam o aprendizado? Percebemos que os recursos tecnológicos vêm crescendo e modificando a rotina da sociedade, e a introdução dessas ferramentas em sala de aula seria um processo bem natural. Mas, até que ponto essas ferramentas tecnológicas são positivas para o aprendizado em sala de aula? Nossos professores estão aptos para introduzir esse tipo de ferramenta? Refletindo sobre esses pontos, podemos definir que as ferramentas tecnológicas não são uma tendência, ou algo para o futuro e, sim, uma realidade. E encontrar uma forma para a introdução dessas ferramentas é tarefa dos educadores. Essas mudanças na maneira de ensinar, vêm alcançando cada vez mais escolas. As ferramentas tecnológicas na sociedade do conhecimento, se tornaram fundamentais para o desenvolvimento de um ensino dinâmico e construtivo. Mas analisar as ferramentas tecnológicas e seu uso em cada tipo de realidade, para trazê- las para o nosso cotidiano, é um desafio, pois a escola e os educadores devem estar preparados para o processo de desenvolvimento da aprendizagem. Acompanhe com atenção e bons estudos! 4.1 Atividade de campo Com as mudanças que estamos enfrentando a cada dia, a sala de aula tem que se tornar um espaço estimulador do saber e de aprendizagem significativa. É essa perspectiva que o docente deve ter, para elaborar suas aulas. Sabemos que o grande objetivo das escolas é a aprendizagem dos alunos e o professor é primordial nisso. E para que essa aprendizagem se torne atrativa, o professor deve buscar caminhos que transformem e agucem os alunos, para, assim, tomar a sala de aula um ambiente a ser explorado, desenvolvendo atividades de campo, para dinamizar os estudos. Mas, como criar atividades de campo? O professor tem papel de facilitador da construção do conhecimento e não só o de transmitir informações e existem várias ferramentas que podem ser utilizadas no processo de aprendizagem. Assim, é possível utilizar a sala de aula como um campo de pesquisa e observação, pois o “registro de múltiplos ângulos dos acontecimentos da aula e a possibilidade de rever infinitamente esses registros permite ao pesquisador estranhar algo que a familiaridade tornaria impossível de reflexão quando visto de um único ângulo ou apenas uma vez” (CARDOSO; PENIN, 2009, p. 126). Mas por que os professores devem usar essas ferramentas? Porque elas tem o potencial de ampliar a participação dos alunos, melhorar a interação nas atividades em sala de aula, facilitar a aprendizagem e facilitar a familiarização com as tecnologias. E para que o professor consiga introduzir essas ferramentas, ele precisa investigar e observar práticas, com o uso de ferramentas tecnológicas, que o auxiliem na transmissão do conhecimento. 4.1.1 Observação participativa Ser professor é ser um contínuo estudante. Essa abertura para o aprendizado é importante, para gerar o interesse de buscar novas ferramentas tecnológicas. Durante todo o processo de ensino e aprendizagem, a observação participativa permite ao docente, identificar quais as tecnologias que atendem às necessidades da turma e do conteúdo a ser estudado. A observação, segundo Silva (2001), é um recurso básico de pesquisa, que leva o professor a buscar novos conhecimentos e aprimorar-se para desempenhar suas funções. A observação pode ser estruturada (elaborada a partir da necessidade específica de um determinado conteúdo) e utilizada para o trabalho docente intencional; ou não estruturada, quando ocorre durante todo o processo de ensino, podendo ser utilizada a qualquer momento, como uma possibilidade de avaliação da prática docente. A observação, nada mais é, que uma forma de investigação de novas técnicas, para a introdução das ferramentas tecnológicas. Pelas observações, o professor pode refletir sobre os trabalhos existentes, elaborar diagnósticos, desenvolver o plano de aula, dentre outras coisas. A observação não estruturada, por exemplo, direciona o pesquisador para a função de simples expectador e ajuda no conhecimento de certa situação estudada. Já a observação estruturada, caracteriza-se numa ação mais bem planejada, minuciosa, na qual o professor traça objetivos específicos para atender ao conhecimento que pretende ensinar. Figura 1 - A observação participativa é uma prática que pode ser desenvolvida pelo professor, para o A observação pode ser um processo longo, no qual se espera uma interação entre pesquisador e pesquisado. O observador deve ouvir, escutar, ver, fazer uso de todos os seus sentidos. Para que a observação tenha sucesso, é necessário ter uma preparação cuidadosa, é importante fazer a observação em diferentes situações e em dias diferentes. Sobre a importância da observação, Reis (2011, p. 10) afirma que estabelecer as bases para uma tomada de decisão fundamentada sobre o processo de ensino aprendizagem, avaliar a adequação das decisões curriculares efetuadas pelos professores e eventualmente, suscitar abordagens ou percursos alternativos, proporcionar o contato e a reflexão sobre as potencialidades e limitações de diferentes abordagens, estratégias, metodologias e atividades, desenvolver diferentes dimensões do conhecimento profissional dos professores. Desse modo, ser professor, ou professora, é trabalhar sempre com a observação participativa, pois é por meio dela que se identifica as dificuldades, para criar métodos que ajudem a superá-los, na elaboração de novos caminhos para o ensino. Para a introdução das informações tecnológicas, essa observação abre um leque de alternativas, novas perspectivas e modelos para se trabalhar. Pela observação, o educador consegue balancear o que existe de positivo e negativo, em cada tecnologia, e o que pode ser interessante para suas aulas. 4.1.2 Investigação Quando pensamos a respeito da introdução de novas tecnologias em sala de aula, devemos, primeiro, ver a realidade na qual ao estudantes, a comunidade e a escola se inserem. O professor não deve introduzir certa ferramenta tecnológica, se seu uso não condiz com a realidade que se quer abordar. Por isso é muito importante fazer uma investigação, para averiguar o que é apresentado e oferecido ao profissional da educação. Muitas vezes, o aluno fica em uma situação conflituosa, por falta de orientação, ou, até mesmo, sem saber o que fazer e sem encontrar o material solicitado pelo educador, o que gera certo desconforto e desmotivação. A investigação sobre a aprimoramento constante. Fonte: jannoon028, Shutterstock, 2018. introdução de novas tecnologias torna-se uma grande aliada no processo de ensino e aprendizagem. Quando bem utilizadas, as novas tecnologias aguçam a curiosidade, tornam a aula mais atrativa, motivam o aluno e transformam a realidade. Ao investigar a realidade escolar, o profissional da educação elabora seu plano de aula com os recursos disponíveis. Por exemplo, não é possível pedir para o aluno fazer uma experiência científica, como a construção de um destilador, ou de um reagente químico, se a escola não tem laboratório, ou espaços em que seja possível desenvolver o experimento. Vale ressaltar que a própria sala de aula pode ser esse laboratório, desde que o espaço seja organizado para a atividade proposta. Outro exemplo é marcar uma apresentação de trabalho no data show, sem que a escola tenha o aparelho. Cabe ao professor ter esse cuidado, de averiguar que tipo de estrutura a escola dispõe, ao planejar sua aula. Figura 2 - O professor deve se adaptar à realidade disponível, para estimular o aprendizado dos estudantes, de forma criativa. Fonte: Hasan Shaheed, Shutterstock, 2018. Para que se desenvolva o conhecimentoe a abordagem de novas tecnologias, na sala de aula, é necessário repensar a prática docente, para adotar ações que estimulem uma educação mais integrada. Ao fazer a investigação, o professor pode fazer um questionário, para conhecer a realidade de seus alunos. Dentre as questões a serem levantadas, é importante saber se os estudantes possuem computador em casa, o que sabem sobre novas tecnologias, se a escola tem algum suporte para adoção de tecnologia digital no ensino, por exemplo. Com essa investigação pronta, é possível elaborar um diagnóstico e fazer o planejamento de aula, de forma coerente. Muitas vezes, é necessário usar a criatividade, para adotar tecnologia, mas também há lugares bem equipados, que permitem um contato mais facilitado com ferramentas atuais. Quando observamos a educação em outros países, verificamos novidades nesse sentido. Em Buenos Aires, Argentina, por exemplo, o uso de tablets no lugar de cadernos e lápis, está sendo introduzido, aos poucos. Figura 3 - Aprendizagem significativa: práticas investigativas e o uso das tecnologias da informação no processo de ensino. Fonte: Monkey Business Images, Shutterstock, 2018. No Brasil, pelo menos no ensino público, ainda existem obstáculos que exigem dos professores, criatividade e motivação. E observamos, aqui, que a tarefa do educador vai além da simples transmissão do conteúdo, mas também na sua capacidade de lidar com os problemas diários da educação brasileira e, ainda, conseguir produzir conhecimento e manter uma interação produtiva com seus alunos. 4.1.3 Planejando um projeto de trabalho Após investigar e observar sua pesquisa, o professor está apto a planejar um projeto de trabalho. Mas o que seria um projeto de trabalho? O projeto de trabalho tem por obrigação trazer uma visão diferenciada do conhecimento. Permite uma aproximação ao aluno, de sua identidade. Com o planejamento de um projeto de trabalho, é definida a forma pela qual os alunos vão agir em relação ao seu trabalho, aula, ou atividade. Existem vários elementos que compõem um projeto de trabalho. São perguntas que você deve fazer para começar a escrever seu projeto, como: quais habilidades? Quais tarefas? Quem mais? Como se relaciona com as instalações? Quais condições ambientais? Quanta autonomia? Qual sequência? Onde localizar? Por meio de perguntas simples, você conseguirá produzir seu próprio projeto de trabalho na inserção das novas tecnologias na sala de aula. Com um projeto, o trabalho fica mais organizado, o que facilita alcançar objetivos e identificar aquilo que tanto almeja. Primeiro, identifique o propósito do plano de trabalho, ponha no papel a introdução e resumo de seu trabalho de pesquisa, estabeleça metas e objetivos, organize seu plano de trabalho, para que seja mais fácil praticá-lo, anote quais são os recursos disponíveis, identifique qualquer impedimento ao seu plano de aula, quem será o responsável pela sua pesquisa e escreva sua estratégia. Desse modo, você pode compreender as relações complexas entre o meio, o saber e as pessoas, em busca de novas possibilidades de enxergar sua sala de aula. Ao planejar o projeto de trabalho, voltado para as novas tecnologias em sala de aula, cada professor deve fazer sua problematização, seu desenvolvimento e sua síntese. O aluno deve ser estimulado a trabalhar com autonomia, para criar situações e trabalhar de forma independente, e o projeto de trabalho auxilia nessas questões. Ao se introduzir e reforçar a inserção de tecnologias em sala de aula, o aluno tem um aprendizado mais motivador, o que o estimula a querer saber cada vez mais, e estudar por conta própria. Esse autoaprendizado é uma característica da sociedade do conhecimento, na qual estamos atualmente inseridos. Segundo Nogueira (2008, p. 53): “se pretendermos que os alunos continuem sendo eternos aprendizes, precisamos instrumentalizá-los com procedimentos que coloquem à prova e desenvolvam sua capacidade de autonomia, e os projetos parecem também ser meios para isso”. Porém a característica mais importante de um projeto de trabalho é a autonomia. Quando o projeto surge dentro de uma necessidade da sala de aula, a qualidade do projeto, com certeza será superior e obterá maiores resultados. Quando o professor tem vontade, ele consegue introduzir novas tecnologias e motiva o aluno na busca de novas possibilidades, inserindo seu projeto na vida real do aluno. 4.2 Socialização e montagem dos materiais No cotidiano escolar, os professores, muitas vezes, não interagem entre si, e não têm uma inclinação natural para a interdisciplinaridade. Isso se deve a alguns fatores como a própria organização curricular, que fragmenta o ensino em disciplinas, ou ainda, a limitação do tempo de cada professor em sala de aula, sem contar a formação docente, que, muitas vezes, não orienta ou oportuniza estudos sobre a importância do trabalho interdisciplinar. Os seres humanos têm a necessidade de socializar, e na socialização e interação entre professores, são construídas pontes, que permitem a busca de soluções para uma educação melhor. Para alcançar um crescimento, é necessário perceber o que ocorre na comunidade escolar. Para se trabalhar a socialização adequadamente, é necessário que ela seja incluída no planejamento das aulas, junto à organização, estruturação e montagem dos materiais. Ao planejar, é necessário considerar elementos que contemplem outras possibilidades de construção do conhecimento e dos saberes que, mesmo estando divididos por área de conhecimentos (ciências humanas, linguagens e códigos e suas tecnologias, matemática e ciências da natureza) se façam relevantes para o cotidiano e a vida prática do aluno. Mas, como o professor pode socializar com seu colega de profissão e mostrar seu planejamento, tendo em vista a socialização e montagem de material? É possível facilitar a integração de projetos em grupo, organizar um momento de integração, para ampliar seu círculo e, inclusive discutir alternativas e propostas com seus colegas. Para isso, compartilhar conhecimentos e mostrar que a montagem do material, que está sendo desenvolvido em sala de aula, dialoga diretamente com outras disciplinas, o que favorece o ensino, não só na sua disciplina, mas em todas que abordem o objetivo e tema selecionado. Figura 4 - A relação professor/aluno é determinante para o desenvolvimento do estudante e para todo o processo de ensino e aprendizagem. Fonte: Darko Zeljkovic, Shutterstock, 2018. As ações de integração e socialização não costumam ser fáceis, mas são muito proveitosas e, por isso, vale a pena ser persistente. 4.2.1 Montagem dos materiais Após investigar a realidade da escola e dos alunos, é o momento de introduzir tecnologia na montagem dos materiais a serem utilizados, conforme o plano de aula. Aqui, devemos nos questionar se a tecnologia adotada é realmente proveitosa para cada momento assinalado no plano de ensino, ou seja, apenas estimular o uso da tecnologia que venha a acrescentar valor àquela aula, para que se mantenha o objetivo de aprendizagem. Entretanto, qualquer estratégia deve considerar o conhecimento e a motivação do professor, em relação ao material a ser utilizado, pois “as novas tecnologias modificam significativamente o papel do professor no processo de aprendizagem e as pesquisas disponíveis não indicam caminhos claros para enfrentar o desafio da formação e do desempenho docente nesse novo contexto” (TEDESCO, 2004, p. 11). Figura 5 - Aprendizagem e tecnologias: alunos e professores são agentes do processo de ensinar e aprender. Fonte: Pressmaster, Shutterstock, 2018. É por esses motivos que os recursos tecnológicos, na educação básica, têm sido pouco explorados pedagogicamente, mesmo quando a escola fornece essa estrutura. Segundo Ribeiro, Castro e Regattieri (2007, p. 12), a falta, a inconstância de processos de capacitação e a resistência que muitos professores têm ao novo, os faz preferir as práticas tradicionais de ensino. Também ocorre que os gestores da escola, por sua vez, nem sempreconhecem as tecnologias e seu grande potencial de apoio às atividades pedagógicas. VOCÊ SABIA? A educação infantil também pode se beneficiar das tecnologias, como por exemplo, quando se usa um dicionário virtual, para estimular os estudantes a fazerem pesquisas no Google, considerando a ordem alfabética das palavras (TEIXEIRA, 2017). Leia mais sobre essa prática na matéria da revista Nova Escola: <https://novaescola.org.br/conteudo/9145/veja-5-exemplos-de-como-inserir-a- tecnologia-na-escola (https://novaescola.org.br/conteudo/9145/veja-5-exemplos-de-como-inserir-a- tecnologia-na-escola)>. Na globalização, a tecnologia e a informação circulam de forma dinâmica e, nesse contexto, a abordagem em sala de aula dispõe de uma variedade ampla de recursos, que proporcionam uma inserção do estudante como cidadão apto a transitar com facilidade por esse mundo. Nessa perspectiva, o trabalho coletivo e integrado entre as disciplinas e áreas do conhecimento, auxiliam na execução e montagem de materiais, considerando a sala de aula como um espaço de construção do saber científico e, portanto, um campo de atividades a serem desenvolvidas que favorecem a emancipação dos sujeitos. A interdisciplinaridade como método, é, segundo Libâneo (2011), peça chave para se colocar em prática todos os conhecimentos, pois na integração entre as disciplinas, o currículo escolar se torna mais dinâmico e capaz de proporcionar, ao aluno, um conhecimento abrangente e holístico. 4.2.2. Elaborando o plano de aula O professor deve estar sempre com seu plano de aula em mãos, para conduzir suas tarefas corretamente. E como montar um plano de aula incluindo as novas tecnologias em sala de aula? Vamos começar pelos critérios obrigatórios, como: https://novaescola.org.br/conteudo/9145/veja-5-exemplos-de-como-inserir-a-tecnologia-na-escola https://novaescola.org.br/conteudo/9145/veja-5-exemplos-de-como-inserir-a-tecnologia-na-escola https://novaescola.org.br/conteudo/9145/veja-5-exemplos-de-como-inserir-a-tecnologia-na-escola https://novaescola.org.br/conteudo/9145/veja-5-exemplos-de-como-inserir-a-tecnologia-na-escola conteúdo, objetivo, metodologia, recursos e avaliação. Um plano de aula é a organização do conteúdo a ser trabalhado e é diferente, de acordo com a disciplina, a etapa da educação básica, série, ou ano, em que o aluno está matriculado. Para a elaboração do conteúdo, o professor deve contar com os documentos legais direcionadores, como as Diretrizes Curriculares Nacionais ou a Base Nacional Comum Curricular. Para cada conteúdo, o professor precisa elaborar objetivos de aprendizagem. Por exemplo, se a disciplina for Língua Portuguesa e o conteúdo for Leitura e Interpretação, o professor poderá propor, como objetivo de aprendizagem, fazer com que o aluno consiga inferir conhecimentos implícitos e explícitos no texto. Portanto, o objetivo está vinculado àquilo que o professor espera que o aluno consiga realizar ao final do trabalho do conteúdo selecionado. Logo, a metodologia é como o professor explorará o conteúdo selecionado, ou seja, seu método de trabalho, como a pesquisa de campo, a roda de leitura, a análise de documentos, dentre outros. Cada um deles exige recursos que são os objetos, que são instrumentos de auxílio para o desenvolvimento da aula em si, que pode ser meio de slides, livros, notebooks, redes sociais, e outros. E para finalizar o plano, o professor deve descrever como pretende avaliar aquela aula, se por meio de discussão, participação ou até mesmo uma atividade avaliativa. Observe que o plano de aula é uma necessidade da educação, como uma extensão do planejamento docente, para otimizar o ensino aprendizagem. No planejamento, fica descrito o que se pretende realizar em sala de aula, para um conteúdo específico, e isso faz parte de toda a organização do professor para o desempenho de sua função e as expectativas de aprendizagem para o ano letivo. O plano de aula funciona como um roteiro, que faz com que o professor busque maiores conhecimentos e novas tecnologias para se aplicar em sala de aula. Ao planejar suas aulas, o professor evita improvisos e assim, torna a aula mais objetiva. Mesmo assim, é importante que um plano seja flexível, pois ele deve “permitir algumas alterações, de acordo com a variação do interesse dos alunos e, consequentemente, da sua motivação, sem maiores prejuízos para a aprendizagem” (VASCONCELLOS, 1995, p. 89). Existem algumas dificuldades, quando elaboramos um plano de aula, como o tempo disponível para elaborá-lo, falta de criatividade, falta de apoio pedagógico, nem sempre os recursos didáticos estão disponíveis, ou existem. Essas dificuldades, nem sempre podem ser vencidas individualmente e, por isso, deve-se envolver toda a comunidade escolar, em busca de soluções. Quando o setor pedagógico da escola auxilia o professor a fazer o plano de aula, o trabalho é otimizado e se abre caminho para que outros professores os procurem, sendo que, no final dessa interação, todos ganham, principalmente o aluno. Portanto, os planos de aula estão ligados ao planejamento, enquanto prática social, e são ferramentas importantes para que, em sala de aula, o docente consiga resolver as mais diversas situações que podem ocorrer no cotidiano escolar. Segundo Luckesi (1994), o professor vive situações inesperadas todos os dias e precisa estar preparado, por isso, planejar deve ser uma atividade constante em todo o processo educativo. Nesse processo, há o momento de ouvir o que os alunos acham a respeito do conteúdo, da aula, e o que conhecem previamente sobre o que será abordado, para observar o que pode ser feito para melhorar o ensino e a aprendizagem. Esse deve ser um instrumento de trabalho da escola, pois “para planejar torna-se necessário ter presentes todos os princípios pedagógicos a serem operacionalizados, de tal forma que sejam dimensionados para que se efetivem na realidade educativa” (LUCKESI, 1994, p. 168). 4.3 Atividade de campo: jogos e tecnologia Como podemos pensar em educação sem a introdução de uma atividade de campo? Sabemos que a prática de atividades de campo auxilia no processo de desenvolvimento do raciocínio lógico do aluno, assim como em todo seu desempenho escolar. A atividade de campo pode conectar o aluno a outros espaços, além da sala de aula. Esse contato permite aos alunos, o desenvolvimento de senso crítico, principalmente, quando a prática mostra aspectos do que se aprende na teoria, o que motiva o aprendizado (ANDRÉ, 2005). Quando contempla o uso de tecnologias, o planejamento pode assegurar uma aprendizagem mais significativa. Na matéria do Jornal Futura (2014), podemos ver como os professores abordam o uso de tecnologias como atividades de campo. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch? VOCÊ QUER VER? https://www.youtube.com/watch?v=3qcm8e2o7O0 v=3qcm8e2o7O0 (https://www.youtube.com/watch?v=3qcm8e2o7O0)>. Ter um planejamento claro, com objetivos bem definidos, faz parte de uma metodologia que aproxima alunos e professores e melhora o desempenho de ambos. Isso nos ajuda a pensar a educação como um processo reflexivo, que envolve alunos e professores, em uma dinâmica de reconstrução constante do conhecimento, na qual, o aprender e o ensinar são a chave da qualidade da educação. Ao participar de uma aula de campo, o aluno vivencia uma experiência ímpar, pois o ambiente facilita a integração com o conteúdo estudado. 4.3.1 Jogos educativos Quando você pensa em uma sala de aula, o que vem à sua mente? Alunos, mesas, quadro e giz? Como você compreende o uso das tecnologias, enquanto recursos e práticas pedagógicas? Muitas vezes, as pessoas julgam o uso de jogos na sala de aula como uma forma de passar o tempo, de brincar, de diversão, e assim, não dão o devido valor que os jogos educativos merecem. Mas, a educação na sociedade pós- moderna exige mais recursos que apenas quadro e giz, para desenvolver os aspectos cognoscitivos, dentre os quais, Libâneo (2011) aponta o lúdico como aspecto fundamental, para o desenvolvimento emocionaldos estudantes. https://www.youtube.com/watch?v=3qcm8e2o7O0 https://www.youtube.com/watch?v=3qcm8e2o7O0 Com as tecnologias da informação e da comunicação a socialização se tornou muito mais facilitada. Mas, nem sempre os professores têm habilidades e competências para o uso desses recursos, e dessa forma, não conseguem promover a socialização que os alunos veem com muita naturalidade, em sua realidade. Nisso, vemos a necessidade de aprimoramento constante, de cultivar interesse pelas novidades, e por novas estratégias de ensino. CASO Existem vários tipos de jogos educativos, para serem utilizados. Os jogos de construção, por exemplo, são utilizados para se introduzir algo, uma explicação, ou um exemplo de algo. Já os jogos de computador e online, são cada vez mais populares, podem ser jogados em qualquer lugar, e estimulam o desenvolvimento do raciocínio, memorização, leitura dinâmica e rapidez. Figura 6 - O uso dos jogos educativos estimulam a aprendizagem significativa e facilitam o trabalho docente. Fonte: Syda Productions, Shutterstock, 2018. Já o jogo de treinamento, assim, como os de perguntas e respostas, são excelentes para memorização, contribuem para desenvolver agilidade e raciocínio. Os jogos educativos computadorizados são os que mais apresentam conteúdo e atividades práticas, com objetivos educacionais. Nesses jogos, há uma linha pedagógica de exploração livre. Os jogos digitais ajudam na construção da autoconfiança e podem aumentar a motivação da aprendizagem. A atividade de jogar possibilita a aprendizagem de comportamentos adequados e adaptativos. O professor que inclui jogos educativos em seu plano, pode introduzir a tecnologia de uma forma descontraída e lúdica. Nisso, o ensinar e o aprender podem ser identificados com o uso das tecnologias, também em momentos de debate, seminários e pesquisas. Nesses momentos, o aluno pode expressar sua opinião e demonstrar o que aprendeu do conteúdo proposto. Para fazer um bom uso de jogos educativos, o professor precisa conhecer as opções que existem, se interessar em aprender como eles funcionam e quais suas possibilidades de interação com o conteúdo e conhecer os níveis de dificuldade, para que sejam coerentes com a faixa etária e os interesses da classe. Com isso, a escolha dos jogos que mais se adaptam às propostas de aprendizagem, é mais assertiva, o que facilita a adesão dos alunos e os motiva a aprender dessa forma. VOCÊ SABIA? A falta de motivação para os estudos é um dos principais motivos de desinteresse do alunos no cotidiano escolar, o que interfere negativamente no processo de ensino-aprendizagem (PINTO et al., 2012). Uma das soluções é desenvolver o lúdico, para motivar os estudantes e despertar a curiosidade, favorecendo aspectos que contribuem para a aprendizagem, pois os brinquedos estimulam o pensamento de forma divertida (ALVES, 2000). Assim, percebemos que o uso equivocado das tecnologias pode prejudicar o processo de ensino, se não enxergarmos o potencial delas, enquanto mediadoras da aprendizagem, ou seja, um canal de comunicação entre professor e alunos. Por esse motivo, Moran e Almeida (2005) aponta a necessidade de traçar uma relação entre a tecnologia e a educação, com a vida cotidiana, para se manter a qualidade da aprendizagem e criar condições de minimização da dispersão, desinteresse e indisciplina em sala de aula. 4.3.2 Tecnologias educacionais Sabemos que tecnologias educacionais são os recursos tecnológicos utilizados para auxiliar e aperfeiçoar o ensino e que, no Brasil, muitas escolas usam as tecnologias educacionais, apesar de existirem, ainda, muitos obstáculos a serem enfrentados. A realidade da sociedade e, consequentemente, dos alunos, é de inserção, cada vez mais rápida, da tecnologia e do uso da internet, e a sala de aula vem refletindo essa tendência. Para aproveitar essa onda, é importante que a escola busque “tornar viável o acesso frequente e personalizado de professores e alunos às novas tecnologias [...]. É imprescindível que hajam salas de aulas conectadas, salas adequadas para pesquisa, laboratórios bem equipados” (MORAN, 2000, p. 50). Nesse aspecto, percebemos que grande parte da inserção das tecnologias educacionais independe do professor, pois é uma questão estrutural, que além da destinação de recursos, envolve mudança de comportamento e conscientização de toda a comunidade escolar. É importante observar que alguns dos desafios criados pelas novas tecnologias estão fora do alcance do professor, como possibilitar a inclusão tecnológica dos alunos, conservar o ambiente tecnológico em funcionamento e manter o investimento em tecnologias. Esse é um papel que cabe ao Estado e às instituições de ensino (CARVALHO; IVANOFF, 2010, p. 117). Mais uma vez, aqui, enfatizamos a importância de um planejamento objetivo, para o uso coerente das tecnologias, de acordo com a disponibilidade estrutural da escola. Uma possibilidade de uso das tecnologias é partir de atividades, como seminários e debates, iniciados em sala de aula, para que os alunos possam dar continuidade ao aprendizado, fazendo pesquisas online em casa. Desse modo, de acordo com Eliane Jesus (2013), o estudante adquire autonomia, pois esses recursos são como ferramentas auxiliares na promoção do aprendizado. Observe como, assim, a tecnologia pode ser utilizada para favorecer o acesso à informação e estimular o interesse nos estudos, de forma independente. Nas transformações que a sociedade atual vem acompanhando, alguns hábitos se modificam rapidamente. Assistir filmes, por exemplo, deixou de ser uma atividade que exige a ida ao cinema, ou a locação de um DVD. As pessoas, agora, dão preferência a assistir filmes em casa, pela internet. É interessante observar que essa mudança de hábitos influencia, também, o interesse dos alunos com relação aos estudos, que percebem que podem também aprender pela internet. Veja que não é necessário que se modifique radicalmente o método de ensino nas salas de aulas, de modo que tudo seja feito à distância, pois há outros aspectos da educação presencial que precisam ser valorizados. O importante é encontrar uma forma de mediar e equilibrar o aprendizado virtual e o presencial, considerando que o computador e a internet não substituem o professor (JESUS, 2013). Figura 7 - A tecnologia como recurso e método de ensino é um caminho que pode ser explorado, tanto por alunos, quanto por professores. Fonte: ESB Professional, Shutterstock, 2018. 4.4 Partilha da prática Sabemos que, para se alcançar êxito na introdução de tecnologias na sala de aula é preciso compartilhar e conhecer vários outros trabalhos e projetos, voltados para esse tema. A pesquisa, investigação e estudo sobre o assunto que se quer abordar, fazem parte da rotina do professor e é nela que se encontra novas possibilidades de abordagem de conteúdo. Quando experimentamos novas abordagens, criamos uma abertura para aprender com os experimentos realizados por nós e por outros professores. Assim, acumulamos experiência, ao analisar essas práticas. Você já parou para pensar por que certa experiência deu certo? Como tornar eficaz a introdução de tecnologias em sala de aula? Elas, realmente, influenciam mudanças? Esses questionamentos nos levam a pensar sobre como o aluno recebe essas novidades, pois só assim, sabemos que foram efetivas. Vamos, agora, aprender um pouco mais sobre como avaliar o aluno, nesse cenário tecnológico. Como ponto de partida, consideramos que o professor também deve mudar sua forma de avaliar, pois as tecnologias aplicadas ampliam suas possibilidades. Vamos explorá-las! 4.4.1 Avaliação A adoção de um método de avaliação da aprendizagem dos alunos é particular a cada professor. No contexto atual, a avaliação não pode ser mais fria e conservadora, mantida apenas por um instrumento avaliativo como a prova, na qual, o aluno não tem uma análise particular sobre sua evolução. Por isso, precisamos pensar em como melhorar a avaliação, diante de um cenário de aprendizagem colaborativa, com auxíliode tecnologias. Dentre os métodos mais conhecidos, o professor avalia o estudante de diferentes formas como: observar durante a aula; verificar suas anotações, cadernos e atividades propostas; aplicar provas, se possível mais de uma; fazer testes com seus alunos; avaliar sua participação e capacidade de interação. O professor Cipriano Carlos Luckesi é uma das maiores referências sobre avaliação da aprendizagem escolar na atualidade, atualmente, integrante do Grupo de Pesquisa em Educação e Ludicidade da Universidade Federal da Bahia. Em seus estudos, dedicou-se a entender as implicações políticas da avaliação e em como o planejamento e prática docente dialogam com elas. Segundo Luckesi (2014), a cultura escolar sobre aprovação e reprovação, precisa se desvencilhar do processo avaliativo, para se obter avanços na aprendizagem. A transparência nos métodos de avaliação, contribuem para assegurar que o aluno participem das atividades propostas em sala de aula. Nesse processo, é importante estimular as considerações do aluno a respeito do que foi ensinado. Diante disso, o professor pode fazer, por exemplo, uma lista com critérios de avaliação e, no momento das atividades, debates e outros, expor para os alunos o que realmente será avaliado e como. O livro “Avaliação da aprendizagem escolar”, de Cipriano Carlos Luckesi (2014), aborda o estudo e preposições de como se avaliar. No livro, o educador aborda a avaliação como um recurso de caráter seletivo e inclusivo, pois ela possibilita o questionamento de ações já efetuadas e geram ações futuras. Para o autor, a avaliação é um instrumento valioso, para que escolas, professores e alunos possam rever suas práticas, tendo em vista a busca por transformações qualitativas que os processos de autoconhecimento podem promover. Trabalhar em equipe é elementar para o exercício de qualquer profissão e a escola tem o papel de proporcionar aos alunos, atividades que desenvolvam habilidades socioemocionais, que os preparem para o trabalho em equipe e, ao mesmo tempo, acentuem a capacidade de liderança. VOCÊ O CONHECE? VOCÊ QUER LER? 4.4.2 Autoavaliação A autoavaliação é um rico instrumento para o ensino, o professor deve oportunizar ao aluno, momentos de autoavaliação durante todo seu processo de aprendizagem, de modo que ele identifique o que pode melhorar, os pontos positivos e negativos, que merecem maior atenção. E assim, como a autoavaliação do aluno é importante, o professor precisa se autoavaliar também. A prática da autoavaliação pode ajudar o professor em várias situações. Por mais difícil que possa parecer, é por meio da autoavaliação que a prática em sala de aula ganha novos horizontes e pode melhorar o desempenho dos alunos. O professor pode começar por alguns questionamentos, como, por exemplo: como é sua atitude frente aos trabalhos? Qual sua relação com os alunos? Como a organização está sendo feita? (ANDRÉ, 2005). Então como se autoavaliar? A seguir, listamos algumas dicas pautadas nas contribuições de Luckesi (2014) sobre avaliação, que devem ser consideradas na avaliação: avaliar a utilidade da avaliação para o processo de ensino; estabelecer critérios de autoavaliação que sejam simples e claros, garantindo que o aluno se sinta agente de sua formação; conhecer com clareza o que está sendo avaliado; apresentar objetivos claros e em consonância com o que foi desenvolvido em sala de aula; estabelecer um processo, tendo em vista que se deve avaliar não só o produto final da aprendizagem, mas todo o processo de desenvolvimento e construção do conhecimento do aluno. A autoavaliação não pode caminhar sozinha, ela deve ter uma relação com a escola, comunidade, alunos e sociedade. Educadores sugerem que essa autoavaliação deve ser feita por área. Para se autoavaliar, o docente deve questionar-se sobre: o planejamento das atividades; a organização dos materiais em sala de aula; como é a postura em sala de aula; como é o relacionamento com os colegas de trabalho; como aplica a criatividade. No livro “Auto-avaliação um caminho para a excelência”, Fernando Mattos (1995) busca entender a autoavaliação como um todo, considerando a importância desse mecanismo para a excelência do profissional. Nesse sentido, o livro é uma referência obrigatória para pesquisadores e professores da educação. Vemos então que a autoavaliação, além de ser uma prática que favorece a relação entre professor e aluno e o ensino no contexto da sala de aula, também transforma a escola e todo o processo de escolarização, a partir do momento em que permite que todos se sintam agentes do conhecimento. Assim, percebemos que há vários caminhos para a utilização de ferramentas tecnológicas na educação. O que vai determinar o sucesso do professor é a abertura ao aprendizado constante, seja com boas práticas, compartilhadas por outros professores, seja pelo interesse em se autoaprimorar constantemente. VOCÊ QUER LER? Síntese Chegamos ao final do capítulo! Abordamos aqui, várias formas de utilizar ferramentas tecnológicas da informação e da comunicação na educação, compreendendo as possibilidades, enquanto recursos que favorecem o ensino e a aprendizagem, como as atividades de campo, os jogos educativos online, as tecnologias educacionais, de modo geral, e a importância da autoavaliação, como prática formativa. Neste capítulo, você teve a oportunidade de: compreender a sala de aula como um espaço de atividade de campo e pesquisa; refletir sobre a observação e investigação como mecanismos, para auxiliar no plano de aula; entender como é a caracterização e planejamento de um projeto de trabalho; entender como deve ser feita a montagem de materiais; analisar como deve ser a elaboração de plano de aula; analisar as diferentes formas de avaliação dos alunos; refletir sobre a autoavaliação, tanto para o aluno, quanto para o docente. Bibliografia ALVES, R. É brincando que se aprende. In: Fazendo Escola. Alvorada-RS: Secretaria Municipal da Educação. Vol 1, p. 22-23. 2000. ANDRÉ, M. E. D. A. Estudo de caso em pesquisa e avaliação educacional. Série Educacional. Vol. 13. Brasília: Líber Livro, 2005. CARDOSO, O.; PENIN, S. T. S. A sala de aula como campo de pesquisa: aproximações e a utilização de equipamentos digitais. Educação e Pesquisa, São Paulo, v.35, n.1, p. 113-128, jan./abr. 2009. 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