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Título do Tema Sempre Dentro do Triângulo Verde (máximo 4 linhas) NOME DO AUTOR NO TRIÂNGULO INTRODUÇÃO AO DIREITO MARÍLIA RODRIGUES MAZZOLA Unidade 4 – Contratos e Obrigações 2 Introdução Todos aqueles que participam de uma sociedade, tornam-se sujeitos de direitos e obrigações. É por meio de atos de declarações de vontade, assinatura de contratos ou até mesmo com a prática de atos ilícitos, dolosos e culposos que a sociedade e a lei entendem que o sujeito deve cumprir determinada obrigação, seja ela contraída por força de lei ou por ato do próprio indivíduo. Nesta unidade, trataremos as obrigações e os contratos no âmbito jurídico, principalmente as espécies, formação, classificação e formas de extinção dos contratos no direito civil. Objetivos da Aprendizagem Ao final do conteúdo, esperamos que você possa: • Apresentar os conceitos gerais das obrigações. • Apresentar os conceitos gerais das relações contratuais. • Abordar as espécies, as formas e os requisitos para validade dos contratos. 3 Das Obrigações As situações corriqueiras da vida civil geram muitos vínculos entre os membros da sociedade e, se esses vínculos apresentarem certos requisitos, o direito os interpretará como o nascimento de uma relação jurídica. O compromisso de pessoas físicas ou jurídicas, de dar, fazer ou não fazer alguma coisa, é classificado pela doutrina como uma obrigação, que advém da manifestação de vontade do indivíduo ou em decorrência de determinação legal (descrito em lei). A pessoa jurídica, dotada de personalidade jurídica própria, é classificada como de direito público, interno e externo, e de direito privado, nos termos das definições apresentadas nos artigos 41 e seguintes, do Código Civil (BRASIL, 2002). Pessoas jurídicas – empresas são exemplos de pessoas jurídicas Fonte: Freepik (2023). #pratodosverem: a figura apresenta 12 ícones que representam estabeleci- mentos, como prédios e indústrias, simbolizando pessoas jurídicas. Para que o objeto (prestação) daquela obrigação seja considerado válido, o ordenamento jurídico brasileiro determinou que o objeto deve ser lícito, possível, determinado e determinável, conforme interpretação do artigo 166, II, do Código Civil. 4 Nesses termos, entende-se que o objeto de uma obrigação é lícito quando não é proibido por lei, ou que não se apresenta como imoral ou contra os bons costumes empregados pela sociedade. Além da licitude, o objeto de uma obrigação deve ser possível de ser cumprido, portanto, o impossível não será considerado como objeto válido de uma obrigação, como no cenário de uma obrigação de se teletransportar ou de herdar bens de pessoa que não morreu (conforme determina o artigo 426, do Código Civil (BRASIL, 2002)). Dos Contratos No cenário de todas as obrigações que um indivíduo pode contrair ao longo de sua vida civil, existe a celebração de contratos. Os contratos estão presentes em diversos ramos do direito, seja na relação trabalhista, consumerista, de família, empresarial, ou qualquer outra passível de ser firmada por meio desse instrumento. O instrumento contratual tem função social, derivado da observância aos princípios da probidade e boa-fé dos contratos, conforme determinado no artigo 422, do Código Civil (BRASIL, 2002). Para firmar um contrato o agente precisa ter capacidade ou ser representado ou assistido por pessoa capaz, sob pena de ser considerado nulo ou anulável, conforme determinam os artigos 166, I e 171, I, do Código Civil (BRASIL, 2002). O objeto do contrato será considerado válido, se for lícito, possível, determinado e determinável, da mesma forma que o objeto de uma obrigação, como elucidado anteriormente, conforme art. 104, II, do Código Civil (BRASIL, 2002). Atenção Os sujeitos de direito podem firmar contratos verbais (informais) ou escritos (formais). Contudo, é importante nos atentarmos que as leis brasileiras podem prever a obrigatoriedade de determinado contrato ser firmado de forma escrita, o que emana maior segurança às partes que compõem aquela relação. 5 A formação dos contratos O Código Civil entende que o contrato é formado pela proposta e pela aceitação. Em alguns casos a própria legislação desobriga às partes de disporem de proposta, como nos determinados no artigo 428, do Código Civil (BRASIL, 2002). Ofertas também são formas de contratos Fonte: Freepik (2023). #pratodosverem: a imagem mostra uma propaganda de mega promoção, de desconto de itens, simbolizando uma proposta de contrato. No ato da proposta, o proponente (quem propõe) se vincula ao que foi ofertado, conforme determina o artigo 427, do Código Civil (BRASIL, 2002), o que, na prática, leva o proponente a realizar um extenso planejamento sobre o que efetivamente será ofertado e todas as suas regras e condições, inclusive para ofertas públicas, como nos casos de ofertas em veículos de comunicação. Nosso ordenamento jurídico considera que a oferta ao público é uma proposta (artigo 429 do Código Civil, BRASIL, 2002). Curiosidade 6 A aceitação é a manifestação de vontade da outra parte, aceitante, que concorda com os termos propostos pelo proponente. O aceitante pode manifestar sua vontade de forma expressa ou tácita, conforme demonstrado no artigo 432 do Código Civil. Da Classificação dos Contratos A classificação dos contratos é utilizada para facilitar o seu estudo. Apesar de existirem diversos tipos de contratos típicos, ou seja, com formas definidas, é importante ressaltar que as partes negociantes, podem estabelecer o contrato da forma que melhor entenderem, a não ser que a lei exija que o contrato possua uma forma típica. Por meio da classificação dos contratos, podemos entender algumas de suas singularidades e características identificadoras. Assim, conseguimos entender quais efeitos os contratos gerarão, se eles têm efeitos econômicos, qual o tipo de vínculo geram etc. A doutrina adota diversas classificações para os contratos. Apontamos aqui algumas delas, segundo as seguintes particularidades podemos classificar os contratos. Elementos para a classificação dos contratos Particulari- dade Efeito Onerosi- dade Forma- ção Momen- to Agente Modo Objeto Forma Classificação Unilate-rais Gratuitos Paritários Instantâ- neos Personalís- simo Principais Prelimi-nares Solene Classificação Bilaterais Onerosos Adesão Diferidos Impessoais Acessó-rios Definiti- vos Não Solene Classificação Plurilate-rais Contratos- -Tipo Trato Su- cessivo Individuais Derivados Classificação Coletivos Fonte: adaptado de Gonçalves (2011). Quanto aos Efeitos: Contratos Unilaterais, Bilaterais e Plurilaterais Nos contratos unilaterais, somente uma das partes está obrigada a cumprir seus termos, como nos casos de doação, em que somente o doador é o responsável por cumprir com as obrigações oriundas do contrato. Os contratos classificados como bilaterais obrigam todos os sujeitos contratantes ao cumprimento das obrigações dispostas no instrumento, como nos contratos de compra e venda e locação. 7 Os contratos plurilaterais são constituídos pela possibilidade de vinculação de mais partes, como nos contratos de constituição de sociedade, em que há possibilidade de outros sócios comporem o quadro societário da empresa agregando/agrupando diversas partes. Os contratos plurilaterais são caracterizados como aqueles que possuem prestações/ obrigações separadas, ou seja, uma não depende da outra, como no cenário da constituição de uma sociedade empresarial, em que um dos sócios não realiza a integralização do capital social e o outro sócio decide fazer a mesma coisa só porque o outro não integralizou, como a sociedade possui personalidade jurídica própria, as obrigações dos sócios continuam individualmente. Quanto à Onerosidade: Gratuitos e Onerosos Os contratos gratuitos são aqueles em que o benefício ou a vantagem, objeto do contrato, são usufruídos por somente uma das partes, sem que haja a obrigação de prestar algumaprestação pelos proveitos recebidos, como no contrato de doação, em que o donatário (que recebe a doação) usufrui dos proveitos, enquanto o doador figura como o sujeito que cumprirá com as obrigações firmadas no referido contrato. Nos contratos onerosos, as obrigações, benefícios ou vantagens são usufruídos e devem ser cumpridos por todas as partes. Quanto à Formação: Paritários, de Adesão e Contratos-Tipo Os contratos paritários são caracterizados pela igualdade das partes, onde todos os partícipes têm condições de compreender, discutir e alterar os termos apresentados no contrato. Os contratos civis e empresariais presumem-se paritários e simétricos, nos termos do artigo 421-A, do Código Civil. Os contratos de adesão são aqueles em que uma das partes elabora os termos e a outra adere, sem a possibilidade de que seus termos sejam discutidos, como acontece, por exemplo, nos contratos de seguros e bancários. 8 Contratos de adesão são comumente utilizados por bancos Fonte: Plataforma Freepik (2023). #pratodosverem: ilustração de um banco. O Código de Defesa do Consumidor prevê no artigo 54 que o contrato de adesão é aquele estabelecido unilateralmente pelo fornecedor de produtos ou serviços ou, ainda, aprovado pela autoridade competente, sem que tenha sido dada ao consumidor a liberdade de discutir ou modificar seu conteúdo. Já os contratos-tipo são caracterizados pela liberdade das partes em discutir seus termos, não existindo unilateralidade no estabelecimento de suas condições. Apesar de se apresentar de forma já redigida, as partes podem discutir e concordar ou não com as cláusulas, não existindo hipossuficiência entre as partes. Quanto ao Momento de sua Execução: Execução Instantânea, Diferida e de Trato Sucessivo Os contratos de execução instantânea são caracterizados pela consumação num só ato, em que seu cumprimento se dá de forma imediata, logo após sua celebração, como quando uma pessoa realiza uma compra, paga à vista e recebe seu bem. Os contratos de execução diferida também são consumados por um só ato, contudo sua execução será futura, ou seja, o adimplemento da obrigação se dará com o cumprimento de determinada condição, que será cumprida futuramente, já prevista 9 no instrumento contratual, como na compra e venda de um imóvel onde a propriedade só será transferida com a quitação de todos os valores devidos. Já o de trato sucessivo é caracterizado pela prestação continuada, sua execução e obrigações se estendem no tempo, como no contrato de locação, em que o inquilino se obriga a cumprir com seus deveres e obrigações previstos no instrumento contratual. Quanto ao Agente: Personalíssimo, Impessoais, Individuais e Cole- tivos Nos contratos personalíssimos o agente participante não pode ser substituído por outro. Nesses contratos o agente foi determinante para a contratação, como na contratação da influencer digital x para participar de ação de publicidade de uma marca, em que a profissional é determinante para o cumprimento do contrato, que não poderá ser cumprido por outra pessoa. Já nos contratos impessoais, a prestação pode ser cumprida por um terceiro, como quando uma pessoa contrata um escritório de advocacia, que nomeará um de seus advogados para defender os interesses do contratante. Os contratos coletivos são aqueles que se identificam pelas vontades de duas ou mais pessoas jurídicas, como as convenções coletivas de trabalho, que são firmadas por representantes dos empregados e das empresas empregadoras, ou na contratação de plano de saúde para os empregados, em que a empresa firma o contrato com a operadora em decorrência da relação de emprego que tem com os seus empregados. Os contratos individuais são identificados pela livre estipulação dos seus termos pelas partes, como nos contratos individuais de trabalho. Quanto ao Modo por que Existem: Principais, Acessórios e Deriva- dos O contrato principal é um instrumento autônomo, do qual sua execução é independente. Por consequência, o contrato acessório é verificado quando já existe o principal, visando dar cumprimento ao objeto inicial. 10 Na prática, um contrato de locação de imóvel que possibilite a sublocação desse bem demonstra que o contrato principal é o de locação e o derivado o de sublocação, já que transferem direitos e obrigações ao terceiro sublocatário, nos termos do artigo 13 da Lei no. 8.245/1991 (Lei do Inquilinato). Atenção Os contratos derivados decorrem da transferência de direitos e obrigações estabelecidos no contrato principal, ao terceiro que não participou da contratação inicial. Quanto ao Objeto: Preliminares e Definitivos O contrato preliminar, regulamentado nos artigos 462 e seguintes, do Código Civil, efetiva-se com a celebração de um contrato posterior, que é denominado pela doutrina como contrato definitivo, como são os casos da celebração de contratos preliminares de promessa de compra e venda e, em momento posterior, o definitivo. Quanto à Forma: Solene e não Solene Quando a lei determina que o contrato deve ser celebrado de uma determinada forma, esse instrumento será classificado como um contrato solene, como o pacto antenupcial que deve ser lavrado por escritura pública, sob pena de nulidade do ato, por determinação do artigo 1.653, do Código Civil, e, ainda, nos casos de doação, em que a lei determina que deverá ser feita por escritura pública ou instrumento particular, nos moldes do artigo 541, do Código Civil. Os contratos não solenes não dependem de forma prescrita em lei para ter eficácia e validade jurídica, assim, se não houver lei que disponha a forma que o contrato deve ser firmado (escritura pública, instrumento particular etc.), esse instrumento será classificado como não solene, como nos contratos de locação em que a lei não exige forma específica para que seja considerado válido. 11 Exemplos de contratos Compra e venda Transporte Locação Comodato Empreitada Depósito Mútuo Fiança Corretagem Doação Fonte: adaptado de Brasil (2002). Não podemos esquecer que apesar da existência de diversos contratos típicos, as partes contratantes são livres para realizar negócios jurídicos (contratos) da forma que quiserem, desde que esses não sejam contrários à lei. Vícios Redibitórios Os vícios ou defeitos ocultos que prejudicam a utilidade de uma prestação (coisa), objeto de contrato, são denominados como vícios redibitórios, assim, nos contratos que versem sobre a entrega e recebimento de coisa, os vícios redibitórios ensejam direitos e obrigações ao alienante e ao adquirente. O vício redibitório deve ser desconhecido pelo recebedor e, ainda, tornar a coisa inútil, acarretando um prejuízo relevante para sua utilidade. Os vícios redibitórios são caracterizados por diminuírem o valor da coisa ou torná-la imprópria ao uso a que se destina, nos termos do artigo 441, do Código Civil. O Código de Defesa do Consumidor prevê, nos artigos 18 e seguintes, as responsabilidades e obrigações de fornecedores de produtos ou serviços quando da verificação de vícios de qualidade e quantidade, prevendo, ainda, os direitos dos consumidores de substituição, complementação, reexecução do serviço, restituição e abatimento do valor da coisa. 12 Evicção A evicção é a perda, em parte ou integral, da coisa, em favor de um terceiro que não participa da relação jurídica entre o alienante e o adquirente. É uma forma do ordenamento jurídico obrigar o alienante, nos contratos onerosos, a garantir que a coisa está livre de ônus e pode ser transmitida legalmente. É por meio de uma decisão judicial que a evicção será configurada, portanto, a sentença judicial definitiva é requisito básico ao reconhecimento da evicção. O artigo 450 do Código Civil (Lei no 10.406/2002) aufere direitos ao evicto (adquirente) prejudicado. São eles: Indenização dos frutos que tiver sido obrigado a restituir Fonte: Freepik (2023). #pratodosverem: sobre várias cédulas de dinheiro, umacasa e um carro, ambos de brinquedo. Indenização pelas despesas dos contratos e prejuízos. Fonte: Freepik (2023). #pratodosverem: em primeiro plano, dois carros. Um está capotado e o outro está com a dianteira sobre o capota- do. Ao fundo, pilhas de moeda. 13 Pagamento das custas judiciais e honorários advocatícios. Fonte: Freepik (2023). #pratodosverem: debaixo de um martelo de juiz, várias cédulas de dinheiro. Da Extinção dos Contratos Os contratos regulamentam a relação jurídica de seus participantes. As partes ou o próprio ordenamento jurídico, a lei, preveem a existência de um ciclo de vida desse instrumento, identificando, inclusive, o seu fim. A extinção dos contratos pode ocorrer de quatro formas distintas, que estão previstas no Código Civil: (i) a extinção por vias normais; (ii) a extinção por causas anteriores; (iii) a extinção por causas supervenientes; e (iv) a extinção pela morte de um dos contratantes. Quando a prestação de um contrato é cumprida ou executada, entende-se que a extinção se deu por vias normais, como em um contrato de compra e venda de um celular, com a efetiva entrega do bem móvel, o contrato será extinto. As partes poderão ser responsabilizadas civilmente pelas perdas e danos decorrentes do contrato, mesmo após a sua extinção, por esse motivo, os sujeitos devem zelar pelos princípios de probidade e boa-fé nos termos do artigo 422, do Código Civil (BRASIL, 2002). Reflita 14 A extinção por causas anteriores à sua celebração ocorre quando o contrato for considerado nulo, inválido ou quando há previsão de cláusula de arrependimento ou resolutiva expressa. Os contratos personalíssimos, em que o agente não pode ser substituído por outro (item 2.2.5. deste material), podem ser extintos caso uma das partes contratantes morra, já que o objeto só pode ser executado por determinada pessoa, como nos casos de contrato de trabalho, ou seja, se o trabalhador morrer durante a vigência do contrato, este será considerado extinto. 15 Conclusão O sujeito dotado de personalidade jurídica contrai obrigações e é tutelado por direitos previstos no ordenamento jurídico. O Código Civil e o Código de Defesa do Consumidor são legislações que preveem a forma como determinados contratos devem estar presentes para que tenham validade e eficácia jurídica. Entre os atos da vida civil, os contratos são instrumentos que emanam maior segurança para todas as partes que serão impactadas por seus termos. As regras e leis que fundamentam os contratos nascem para equilibrar a relação entre as pessoas que vivem em sociedade, respeitando sua liberdade de escolha e, ao mesmo tempo, protegendo os indivíduos dos desdobramentos que podem ocorrer por força daquela obrigação, o que é feito por meio das legislações em vigor. 16 Referências BRASIL. [Constituição (1988)]. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Brasília, DF: Presidência da República, [2020]. Disponível em: http://www. planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm. Acesso em: 16 dez. 2022. BRASIL. Lei no 10.406, de 10 de janeiro de 2002. Institui o Código Civil. Brasília, DF: Presidência da República, 2002. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/ LEIS/2002/L10406compilada.htm. Acesso em: 6 jan. 2023. BRASIL. Lei no 8.078, de 11 de setembro de 1990. Dispõe sobre a proteção do consumidor e dá outras providências. Brasília, DF: Presidência da República, 1990. Disponível Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/ L8078compilado.htm. Acesso em: 6 jan. 2023. GONÇALVES, Carlos Roberto. Direito das obrigações, parte especial: tomo I, contratos. 13. ed. São Paulo: Saraiva, 2011. (Coleção sinopses jurídicas). TARTUCE, Flávio. Direito Civil. Teoria Geral dos Contratos e Contratos em Espécie. 17. ed. São Paulo: Forense, 2021. VENOSA, Silvio de Salvo. Direito Civil – Obrigações e Responsabilidade Civil. 22. ed. São Paulo: Atlas, 2022.
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