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EAD - Psicologia e Necessidades Especiais

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Psicologia e Necessidade Especiais – EAD
Tópico 1 – Processo de construção social da deficiência e as políticas públicas voltadas
para inclusão
● Metade do século XX - Concepção e ateísta, ou seja, a deficiência era vista como
algo orgânico.
● Modelo social - Tira o foco do sujeito enquanto alguém que Padece de uma patologia
- como no modelo médico
● Declaração de Salamanca - Propõe a extinção de nomenclatura específicas para a
doença e substitui por termos genéricos como necessidades especiais.
● Processos de Gestalt - Ter incapacidade é um processo no qual há uma tendência de
Inferir imperfeições a partir de uma Imperfeição original, reduzindo o sujeito apenas a
sua limitação, inviabilizando o reconhecimento de suas capacidades.
Goffman (1980) irá chamar de processo de gestalt de incapacidade o processo no qual há
uma tendência de inferir imperfeições a partir da imperfeição original, reduzindo o sujeito
apenas a sua limitação, inviabilizado o reconhecimento de outras características, de suas
potências e qualidades. Está circunscrita ao processo de estigmatização, portanto, promove
exclusão.
Historicamente
Na Grécia Antiga, as crianças com deficiência eram abandonadas ou mortas, enquanto em
Roma, aos pais, era garantido o direito de eliminar o filho logo após o nascimento. Assim, na
concepção greco-romana, cidadãos considerados disformes/monstruosos deveriam ser
eliminados;
● Então, o paradigma da exclusão imperava na forma de eliminação, extermínio, mas
ainda hoje ele permeia as relações sociais apartando a pessoa com deficiência,
deixando-a “de fora” do convívio social.
Com o advento do cristianismo, a pessoa com deficiência passa a ser vista como portadora
de culpa ou pecadora, pois sua limitação está relacionada a um castigo de Deus por algum
pecado cometido, por ele mesmo ou por seus antepassados.
● Por outro lado, a visão cristã também traz a concepção da pessoa com deficiência
como “filha de Deus”, digna de caridade. Esse período, então, é propício para o
aparecimento do paradigma da segregação. Nessa perspectiva, a pessoa com
deficiência deve ser cuidada em uma instituição, separada da sociedade.
Barreiras
Não é incomum as pessoas não se perceberem enquanto protagonistas dessa exclusão,
que às vezes se evidencia na ausência de:
1) Rampa de acesso (barreira arquitetônica);
2) Intérprete de Libras (barreira na comunicação);
3) Elevador do transporte público que não funciona, impedindo o acesso da pessoa que
anda na cadeira de rodas (barreira no transporte).
4) As barreiras atitudinais alicerçam as demais barreiras, elas mantêm estigmas e
ações de marginalização em relação às pessoas com deficiência, estão presentes no
cotidiano e se enraízam nas relações sociais;
5) As barreiras urbanísticas são aquelas existentes nas vias e nos espaços públicos e
privados abertos ao público ou de uso coletivo. Essa categoria surgiu principalmente
devido ao crescimento desordenado das cidades. Muitas ruas, avenidas e áreas
urbanas tiveram que sofrer mudanças sem um projeto visando a acessibilidade,
transformando-as em ambientes que impõem um grande desafio às pessoas com
deficiência.
Leis
● Constituição Federal de 1988
Igualdade de direitos e proíbe qualquer forma de discriminação, incluindo a discriminação
com base na deficiência. Também estabelece a obrigação do Estado em garantir o acesso à
educação e ao trabalho para as pessoas com deficiência.
● Lei nº 7.853/1989 - Lei de Cotas
Estabelece a reserva de vagas para pessoas com deficiência em empresas com mais de
100 funcionários, determinando uma porcentagem mínima de contratação de pessoas com
deficiência.
● Lei nº 10.098/2000 Lei de Acessibilidade:
Estabelece normas gerais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade das
pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida, garantindo seu acesso a edifícios,
espaços públicos, mobiliário urbano, transportes, entre outros.
● Lei nº 10.436/2002 - Lei de Libras
Reconhece a Língua Brasileira de Sinais (Libras) como meio legal de comunicação e
expressão das comunidades surdas do Brasil.
● Lei nº 13.146/2015 - Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência
(Estatuto da Pessoa com Deficiência)
Esta lei abrange diversos aspectos da vida das pessoas com deficiência, incluindo
educação, saúde, trabalho, acessibilidade, entre outros. Ela reforça os direitos das pessoas
com deficiência e estabelece medidas para promover sua inclusão plena na sociedade.
● Declaração de Salamanca
A Declaração de Salamanca propõe a extinção de nomenclaturas específicas para as
deficiências, substituindo-as pelo termo genérico “necessidades especiais” ou,
“necessidades educacionais especiais”;
> Os serviços especializados passam a ser criticados por fomentarem a segregação e a
educação especial deixa se ser um campo de especialização e começa a fazer parte da
formação generalista, assim, à priori, todos os profissionais da educação têm condições de
atender ao público com deficiência.
Tópico 2 - A caracterização das D.I(s)
AAMR/AAIDD - Associação Americana de Deficiência Intelectual e Desenvolvimento
Os apoios são um conjunto de recursos e estratégias que visam promover o
desenvolvimento, educação, interesses e bem-estar pessoal de uma pessoa e aprimorar o
funcionamento individual.
Critérios
A. Déficit Intelectual (Q.I)
B. Prejuízo no Comportamento Adaptativo
Comp. Adaptativo= Habilidade conceitual; Habilidade social e Habilidade Prática.
C. Aparecimento antes dos 18 anos
Dimensão 2 - Comportamento adaptativo (habilidades conceituais, práticas e sociais oq são)
Teoria Bioecologica do Brifebrenner - Micro, meso, macro sistema
Sistemas de Apoio
Já a necessidade de apoio refere-se ao padrão e intensidade dos apoios necessários para
que uma pessoa participe em atividades ligadas ao funcionamento humano normativo.
O apoio tem por objetivo o funcionamento individual, a autonomia do sujeito.
● A AAIDD apresenta na dimensão “comportamento adaptativo” as habilidades sociais
que têm relação com a competência social, por exemplo, responsabilidade,
autoestima, credulidade (probabilidade de ser enganado ou vítima de manipulação,
abuso ou violência), ingenuidade, dentre outras.
Na pessoa com DI, há comprometimento nessa habilidade, o que as coloca em situação de
maior vulnerabilidade, aumentado o risco de sofrerem abuso sexual.
Apoios são identificados como mediadores entre o funcionamento do sujeito e as cinco
dimensões focalizadas no modelo teórico. Quando necessários e devidamente aplicados, os
apoios desempenham papel esssencial na forma como a pessoa responde as demandas
ambientais, além de propociarem estímulo ao desenvolvimento e a aprendizagem da pessoa
com deficiência intelectual ao longo da vida.
4 tipos de apoio
Importância do diagnóstico
Síndrome de down
Tópico 3 - Caracterização das altas habilidades/superlotação e inversão multidisciplinar
● A Educação Especial também contempla o público com Altas
Habilidades/Superdotação (AH/SD).
* Caracterização das altas habilidades/superdotação
→ Na perspectiva da depreciação, notamos que muitas vezes as pessoas com AH/SD são
vistas como problemáticas e antissociais, estereótipo de “gênio”, são constantemente
cobrados por sucesso em todas as áreas.
Como consequência, desse processo, observa-se outra crença, a de que o indivíduo
AH/SD não precisa de ajuda, é independente e pode conduzir seu processo de
aprendizagem sozinho. Elas também disfarçam sua condição a fim de se sentirem mais à
vontade.
Tópico 4 - Caracterização das deficiências sensoriais
● As deficiências sensoriais caracterizam-se por alterações: parcial ou total de um ou
mais órgãos do sentido, ou seja, audição, olfato, paladar, tato ou visão.
*Deficiência Visual
É a redução ou perda total da capacidade de enxergar com o melhor olho e após correção
ótica. Manifesta-se como cegueira ou baixa visão.
● Confederação Brasileira de Desportos de Deficientes Visuais (CBDV, 2018) -
Deficiência visual não significa total incapacidade de ver, mas sim prejuízo dessa
aptidãoem níveis incapacitantes para os exercícios de tarefas diárias.
*Caracterização da Deficiência Auditiva
Segundo a Confederação Brasileira de Desportos de Deficientes Visuais (CBDV, 2018), a
deficiência visual não significa total incapacidade de ver, mas sim prejuízo dessa aptidão em
níveis incapacitantes para os exercícios de tarefas diárias.
AEE
I.Prover condições de acesso, participação e aprendizagem no ensino regular e garantir
serviços de apoio especializados de acordo com as necessidades individuais dos
estudantes.
II.O dever do Estado com a educação das pessoas público-alvo da educação especial será
efetivado na garantia de um sistema educacional inclusivo em todos os níveis, sem
discriminação e com base na igualdade de oportunidades.
IV.Fomentar o desenvolvimento de recursos didáticos e pedagógicos que eliminem as
barreiras no processo de ensino e aprendizagem.
-
A educação especial é entendida como um processo educacional que visa assegurar
recursos e serviços educacionais para apoiar, complementar e suplementar os serviços
educacionais comuns de modo a promover o desenvolvimento das potencialidades dos
educandos com deficiência.
A educação inclusiva acolhe todas as pessoas sem exceção.
É para o estudante com deficiência física, para os que tem deficiência intelectual, para os
superdotados, para todas as minorias e para a criança que é discriminada por qualquer
outro motivo.
As legislações referentes à inclusão das pessoas com deficiência nas escolas são
recentes, começaram a surgir em 2010, por isso, há tantos entraves à inclusão nas escolas
brasileiras.
*Características
● Segundo Roeper
→ A pessoa com AH/SD possui cinco características extraordinárias: “habilidade específica
e inteligência geral, capacidade para fazer simultaneamente muitas atividades diferentes,
habilidade para modificar e adaptar o ambiente de modo que lhe seja adequado, habilidade
para solucionar problemas e para conceber relações incomuns”.
● Segundo Renzulli
→ Modelo dos Três Anéis, analisando a AH/SD a partir da combinação de três traços, a
saber: habilidade acima da média, envolvimento com a tarefa e criatividade.
Esses traços se aplicam a qualquer área potencialmente valorizada no desempenho
humano e estão presentes em determinados momentos, em certas circunstâncias.
● SegundoWinner
→ Superdotação também sofre influência da cultura, pois de acordo com o ambiente
cultural alguns domínios são valorizados em detrimento de outros, além disso, é provável
que os aspectos socioculturais também interfiram na identificação dos indivíduos com
AH/SD.
Modelo Social e Modelo Médico
Modelo Social:
1. Deficiência é vista como resultado da interação entre a pessoa e o ambiente.
2. Enfatiza as barreiras sociais, atitudinais e ambientais que impedem a participação plena
das pessoas com deficiência na sociedade.
3. Foco na remoção das barreiras e na promoção da inclusão e igualdade de oportunidades.
4. Valoriza a diversidade e a singularidade das experiências de vida das pessoas com
deficiência.
5. Enfatiza a necessidade de mudanças na sociedade para promover a inclusão e a
acessibilidade.
-
Modelo Médico:
1. Deficiência é vista como uma condição individual, uma disfunção ou incapacidade.
2. Enfatiza a correção ou tratamento da deficiência para tornar a pessoa mais
"normal" de acordo com os padrões médicos.
3. Foco na intervenção médica para corrigir ou minimizar as limitações físicas ou mentais da
pessoa.
4. Tende a estigmatizar as pessoas com deficiência, enfatizando suas diferenças em relação
à norma.
5. Valoriza a normalidade e a conformidade com os padrões de saúde e funcionamento.

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