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Semiologia - Sistema Respiratorio

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Semiologia do Siema Rpiratório
Funções: 
• troca gasosa (hematose) - oxigenação sanguínea 
e eliminação do gás carbônico 
• Equilibro acido basico (filtrar e metabolica 
substancias) 
• Termorregulação - auxilia na manutenção da 
temperatura 
• Metabolização - metaboliza substâncias como a 
serotonina, prostaglandina, corticosteróides e 
leucotrienos, além de ativar outras substâncias 
como a angioten-sina. 
CONSTITUINTES DO SISTEMA RESPIRATÓRIO 
• Narinas 
• Canas ou fossas nasais 
• Seios parafusais 
• Laringe 
• Traqueia 
• Brônquios principais 
• Brônquios segmentares 
• Bronquiolos 
• Alveolos 
VIAS DA CONDUÇÃO DO AR 
São as Vias aéreas: divididas em vias aéreas 
anteriores e posteriores - a partir da Borda caudal 
da cartilagem cricóidea. 
O ar inalado entra pelas duas narinas, é aquecido e 
umi-dificado nas coanas e nos seios paranasais, vai à 
laringe, daí à traquéia. Essas estruturas se situam 
fora do tórax. A porção final da traquéia, já no tórax, 
divide-se em dois brônquios principais que dão 
origem aos brônquios lobares ou principais que, por 
sua vez, originam várias gerações de brônquios 
segmentares. Esses brônquios, próximos ao hilo 
pulmonar, são chamados de grandes brônquios, pois 
são visíveis em qualquer corte transversal do 
pulmão e possuem cartilagem espessa em suas 
paredes. 
Os brônquios dividem-se continuamente em vários 
segmentos cada vez mais finos até os pequenos 
brônquios, que apresentam diâmetro de l a 2cm. 
Desses brônquios saem os bronquíolos (não 
apresentam cartilagem nas paredes) finalizando em 
bronquíolos terminais, que são as menores vias 
aéreas condutoras de ar. 
Os bronquíolos respiratórios são as últimas divisões 
bronquiais e são assim chamados porque alvéolos 
emergem de suas paredes. 
Dessa maneira , e les apresentam funções 
respiratórias e condutoras de ar. A unidade funcional 
respiratória pulmonar, chamada de ácino, é suprida 
por um bronquíolo terminal e é constituída de 
bronquíolos respiratórios, duetos alveolares e 
alvéolos. 
Os pulmões são divididos anatomicamente: 
- divisão: lobos, segmentos, lóbulos, ácinos 
- Irrigação: arteria pulmonar 
- Inervação: fibras parassinpáticas e simpáticas 
(controle da resp. Defesa do sist respiratório, tons 
da musculatura lisa e funções secretórias) 
- Drenagem linfatica 
MECANISMOS DE DEFESA DO SIST. RESPIRATÓRIO 
Função - inativar partículas e microorganismos 
inalados 
Estimulação do mec de defesa: dependente do 
tamanho, conteúdo e localização e composição do 
material estranho 
Mecanismo de defesa mucociliar 
Muco - deposita-se sobre os cilios 
Cílios - movimentos em sentido rostral (oral - para 
que haja eliminação das partículas pela tosse, espirro 
ou deglutição) 
As partículas depositadas na zona coberta pelos 
cílios são removidas pelo mecanismo de limpeza 
mucociliar 
Macrofagos alveolares - fagocitose de partículas 
estranhas. Os macrófagos, contendo material 
fagocitado no espaço alveolar, caminham para o 
bronquíolo terminal, sendo levados para fora do 
trato respiratório pelo sistema mucociliar. Outros 
macrófagos são levados pelos linfáticos até os 
linfonodos. 
O sistema fagocitário pode estar deprimido por 
drogas imunossupressoras, citotóxicas e por 
radiações que provocam depleção da medula óssea, 
fonte de macrófagos e neutrófilos. 
Anticorpos iga via superior / ige via aerea posterior 
Os anticorpos também representam forte barreira à 
penetração de microrganismos no pulmão, existindo 
grandes secreções de imunoglo-bulinas A (IgA) no 
trato aéreo anterior. Nos pulmões, é maior a 
quantidade de imunoglobulinas do Tipo G (IgG). 
Importância - diagnostico e tratamento de 
enfermidades respiratórias / importante o diag ser 
precoce 
Origem das manifestações respiratorias: 
- Vias aéreas anteriores e posteriores 
- Origem circulatoria - anemia intensa 
Anamnese - informações sobre a gravidade, 
patogenicidade transmissão do agente (SE FOR O 
CASO) 
MANIFESTAÇÕES 
Tosse, secreções, intolerlante a exercícios, ruÍdos 
respiratorios e alteração da ata respiratória 
Anamnese: 
Problema individual ou coletivo? 
Local onde o animal permance - tempo, umidade, 
ventilação, tipo de cama. 
EXAME FISICO GERAL 
Especifico: começa-se pelo tórax: observação 
obliqua 
(Equinos observar as narinas) 
Inspeção: FR, ritmo respiratório, atividade respiratória, 
amplitude reso, tipo respiratório. 
Descartar alterações respiratorias fisiológicas - 
causadas por exercícios, gestação, ambientes 
úmidos e quentes, stress, idade. 
Oscilações patológicas: taquipneia (dor, febre, 
diminuição da oxigenação do sangue) 
Deve-se observar o animal, preferencialmente sem 
tocá-lo e sem excitá-lo, pois isso poderá provocar 
modificações na frequência respiratória e até no tipo 
de respiração. 
Deve-se contar a frequência respiratória (FR) 
em um minuto e verificar o tipo e o ritmo 
respiratórios. 
→Taquipnéia: é o aumento da FR. Ocorre em 
situações de febre, dor ou diminuição da 
oxigenação sanguínea. 
→Bradipnéia: é a diminuição da FR. Pode ocorrernas 
depressões do sistema nervoso central ou próximo 
à morte do animal. 
→Apnéia: é a ausência total de respiração 
Ritmo respiratório adequado → O ritmo normal é 
observado como uma inspiração, uma pequena 
pausa, expiração e uma pausa maior, voltando, em 
seguida, a uma inspiração. Qualquer alteração no 
ritmo respiratório é denominada de arritmia 
respiratória. 
→ O tipo respiratório normal nos animais 
domésticos é o costoabdominal, que pode sofrer 
alterações para os tipos costal e abdominal. 
→A Inspeção nasal é de grande importância no 
exame do sistema respiratório. Deve-se observar 
alterações do espelho nasal, se há ressecamento, 
como nos casos de febre, desidratações ou 
hipovolemias, erosões, como na febre catarral 
maligna, ou ainda quaisquer outros tipos de lesões 
que possam indicar ou levar a alterações da 
respiração. 
No conduto, também chamado de fossa nasal, deve-
se verificar modificações na coloração e umidade da 
mucosa e procurar lesões como úlceras, erosões, 
pólipos, tumores e corpos estranhos, que podem 
ser vistos na inspeção direta da cavidade nasal. 
→ Deve-se atentar para o odor da respiração e 
para o fluxo do ar exalado: O odor pútrido da 
respiração está relacionado a lesões nas quais há 
destruição teci-dual, tais como na laringite necrótica, 
em abscessos pulmonares ou na pneumonia por 
aspiração. Fluxo de ar desigual nas narinas implica 
em diminuição de calibre de uma delas, que pode 
ser encontrado em obstruções por corpos 
estranhos, tumores ou quaisquer outros problemas 
que provoquem estenoses no lúmen da narina com 
menor fluxo de ar. 
→ A mucosa nasal sadia é de cor rósea, úmida e 
não tem lesões visíveis. 
TOSSE 
A tosse é um dos mecanismos de limpeza do 
sistema respiratório e ocorre quando há irritação 
das terminações nervosas da laringe e traquéia 
provocada pela inflamação da mucosa, seja por 
ação direta do agente agressor sobre a mucosa ou 
pela produção excessiva de muco. 
→ Tosse seca e constante geralmente indica 
alteração inflamatória nas vias aéreas superiores, 
como na faringite e na laringite, podendo estar 
presente também nas traqueítes. 
→ Tosse úmida ou produtiva, relacionada ao 
aumento de exsudato broncopulmonar, como nas 
broncopneumonias, pois o líquido inflamatório se 
movimenta nas vias aéreas com a respiração, 
estimulando a tosse. 
Palpação → A palpação do tórax deve ser feita 
com a mão espalmada e com as pontas dos dedos 
apoiadas nos espaços intercostais. Aumenta-se 
gradativamente a pressão dos dedos e observa-se a 
reação do animal; com essa manobra, evita-se 
confundir a reação própria do animal a uma pressão 
brusca sobre o costado. 
À palpação pode-se sentir vibração na altura da 
laringe ou traquéia, que se chama frémito laríngeo 
ou traqueal e c/ indicativo de líquido em quantidade 
excessiva ou membranas que vibram à passagem 
do ar. Da mesma maneira, pode-se sentir o frémito 
torácico que tem como significadoclínico a 
presença de líquido (inflamatório ou não). 
PERCUSSÃO 
A resposta sonora à percussão do tórax pode variar 
desde o som normal (claro) até as alterações 
sonoras com significado clínico. Áreas de sons 
submac i ços ou mac i ços podem i nd i c a r 
preenchimento do parenquima pulmonar por tecidos 
sólidos ou que, pelo menos, diminuam a quantidade 
de ar no órgão, como nos casos de pneumonia, 
abscessos ou tumores pulmonares. Áreas de som 
timpânico indicam maior preenchimento do pulmão 
por ar e podem se relacionar a enfísema pulmonar 
ou pneumotórax. 
→ Deve ser feita com o animal em posição 
quadrupedal ou sentado (pequenos animais), em 
ambiente silencioso. Pode ser dígito-digital ou 
martelo-plexímétrica. Deve ser feita dorsoventral e 
craniocaudalmente, em toda a área torácica, 
deslocando-se o plexímetro nos espaços intercostais. 
→ O som na região mais central do tórax é 
chamado claro. Avançando para trás, no limite 
posterior, passa a ser timpânico ou submaciço (na 
dependência de haver mais ou menos conteúdo de 
gás nas estruturas abdominais). Na região inferior do 
tórax o som é submaciço. 
AUSCULTAÇÃO 
A ausculta dá maiores informações a respeito do 
funcionamento do sistema respiratório. 
Deve-se auscultar as vias aéreas superiores e a 
região torácica separadamente. 
→ O animal deve ser auscultado preferencialmente 
em posição quadrupedal e em repouso. A ausculta 
pode ser feita diretamente, com o ouvido sobre 
uma toalha no tórax, ou indiretamente, com 
estetoscópio. 
→ Deve-se auscultar em cada local, no mínimo, dois 
movimentos respiratórios 
Para um diagnóstico mais preciso, pode ser 
necessária a aplicação de exercício leve (caminhada) 
ou a inibição temporária da respiração do animal, 
manobras que intensificam os sons respiratórios. 
Ainda, pode-se adaptar um saco plástico no focinho, 
chamado de saco respiratório sem, no entanto, 
obliterar as narinas, mas simplesmente aumentando 
o teor de CO2 no ar inalado. 
Os ruídos que podem ser auscultados são 
divididos em duas categorias: os ruídos normais, 
com suas variações patológicas, e os ruídos 
patológicos, também chamados de ruídos 
adventícios respiratórios. 
PERCUSSÃO AUSCULTATÓRIA 
é a associação da auscultação com a percussão. 
Faz-se a percussão traqueal com o dedo ou com o 
cabo do martelo (em grandes animais) e a 
auscultação pulmonar conjuntamen-te - produzimos 
um som e o escutamos na área pulmonar. 
EXAMES COMPLEMENTARES DO SIST. 
RESPIRATÓRIO 
O hemograma fornece informações esclarecedoras, 
principalmente no sentido de indicar se a alteração 
respiratória é infecciosa ou não. 
→ O encontro de leucocitose com neutrofilia indica 
um processo bacteriano e a leucopenia com 
linfocitopenia sugere um processo virai. 
→ Os processos inflamatórios do sistema 
respiratório provocam, na maioria das vezes, 
aumento de fíbrinogênio, que pode ser aferido 
quando se faz o hemograma. 
→ O exame parasitológico de fezes é indicado no 
diagnóstico de verminose pulmonar, utilizando-se, 
especialmente, técnicas para detecção de larvas dos 
parasitas. 
→ O exame radiográfico é um exame não invasivo 
do tórax, estruturas intratorácicas e seios paranasais, 
que ajuda na identificação e definição das doenças 
intratorácicas e do trato respiratório anterior. 
→ O exame radiográfico do trato respiratório 
anterior é importante na avaliação das áreas e 
estruturas inacessíveis pelo exame físico ou 
endos-cópico. Podem ser obtidas informações 
sobre os seios paranasais, septo nasal, bolsa 
gutural, faringe e laringe. É indicado nos casos de 
secreção nasal uni ou bilateral, epistaxe, 
deformidades faciais e orofaciais, desvios de 
septo, fraturas, neoplasias, hematomas, 
abscessos e sinusite. 
→ A faringe e a traquéia cervical também podem 
ser analisadas por radiografia lateral. 
→ As radiografias torácicas possibilitam a 
visualização de estruturas densas e líquidas, em 
contraste com ar pulmonar.

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