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04 pdf APOSTILA POLÍCIA COMUNITÁRIA

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POLÍCIA COMUNITÁRIA 
 
 
 
 
2 
 
Faculdade de Minas 
2 
SUMÁRIO 
 
NOSSA HISTÓRIA .......................................................................................... 3 
Polícia, sociedade e controle social ................................................................. 5 
Origem do Policiamento Comunitário .............................................................. 8 
Polícia Comunitária no Mundo ......................................................................... 8 
POLICIAMENTO COMUNITÁRIO .............................................................. 10 
Polícia Comunitária no Brasil ......................................................................... 10 
Conceitos de Polícia Comunitária .................................................................. 11 
Princípios e Benefícios do Policiamento Comunitário .................................... 13 
Relação entre o Policial e o Policiamento Comunitário ................................. 20 
Principais Diferenças entre Polícia Comunitária e a Polícia Tradicional ........ 21 
InterRelacionamento entre a Polícia Comunitária e Moradores .................... 23 
Elementos do Policiamento Comunitário ....................................................... 25 
Importância e Qualidade para a Polícia Comunitária ..................................... 28 
Partícipes da Polícia Comunitária .................................................................. 31 
Vantagens, Benefícios e Dificuldades do Policiamento Comunitário ............. 32 
POLICIAMENTO COMUNITÁRIO .............................................................. 38 
REFERÊNCIAS ............................................................................................. 40 
 
 
 
 
 
3 
 
Faculdade de Minas 
3 
NOSSA HISTÓRIA 
 
 
A nossa história inicia com a realização do sonho de um grupo de empresários, 
em atender à crescente demanda de alunos para cursos de Graduação e Pós-
Graduação. Com isso foi criado a nossa instituição, como entidade oferecendo 
serviços educacionais em nível superior. 
A instituição tem por objetivo formar diplomados nas diferentes áreas de 
conhecimento, aptos para a inserção em setores profissionais e para a participação 
no desenvolvimento da sociedade brasileira, e colaborar na sua formação contínua. 
Além de promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e técnicos que 
constituem patrimônio da humanidade e comunicar o saber através do ensino, de 
publicação ou outras normas de comunicação. 
A nossa missão é oferecer qualidade em conhecimento e cultura de forma 
confiável e eficiente para que o aluno tenha oportunidade de construir uma base 
profissional e ética. Dessa forma, conquistando o espaço de uma das instituições 
modelo no país na oferta de cursos, primando sempre pela inovação tecnológica, 
excelência no atendimento e valor do serviço oferecido. 
 
 
 
 
 
 
 
4 
 
Faculdade de Minas 
4 
 
SEGURANÇA PÚBLICA 
 
Segurança Pública é o conjunto de medidas tomadas para assegurar à 
população princípios básicos, como o direito a vida, ao patrimônio ao bem estar. Tais 
medidas têm que visar que os delitos, este em sentido amplo, fiquem em limites 
aceitáveis, pois a necessidade de segurança, segundo Chiavenato (2000) constituem 
o segundo nível das necessidades humanas, ou seja, são as necessidades de 
segurança, de estabilidade, a busca de proteção contra a ameaça ou privação, a fuga 
ao perigo. Tal teoria das necessidades explica porque a sociedade necessita de 
segurança, é nesse contexto que viram a necessidade de se agruparem para juntos 
fortalecerem, para que assim possam galgar outros níveis de realização humana, 
conforme Figura 01. 
 
 
 
 
5 
 
Faculdade de Minas 
5 
1* - Necessidades secundárias; 
2* - Necessidades primárias. 
Fonte: Chiavenato (2000) 
Na idade média onde as sociedades surgiram aos redores dos Castelos ou 
dentro de muralhas, e os Reis os defendiam de agressões externas. Com as 
evoluções sociais apareceram as agressões internas e nesse contexto surge a 
necessidade de criar regras internas para garantir a segurança na comunidade como 
salienta Lima (1973). 
Recentemente em nossa história a sociedade entrou e saiu de Estados 
Autoritários e Democráticos, e no Brasil a transição para o Estado democrático de 
direito, teve como pilar a Constituição Federal de 1988 que definiu regras, seja em 
direitos e garantias, e distribuiu competências a diversos órgãos e dentro dessa 
distribuição trouxe claramente em seu artigo 144 caput quais são os órgãos que 
integram o sistema de segurança pública, tornou claro também que é um dever do 
Estado, direito e responsabilidade de todos, cabendo a toda a sociedade contribuir 
para a sua melhoria. 
 
POLÍCIA, SOCIEDADE E CONTROLE SOCIAL 
 
Antes de qualquer elucidação a respeito da filosofia de polícia comunitária e 
direitos humanos, faz-se necessária uma abordagem acerca da Polícia e seu contexto 
perante a sociedade, face à criminologia, no Estado/Administração e, 
consequentemente, na segurança pública. 
 
 
 
6 
 
Faculdade de Minas 
6 
Inicialmente cumpre destacar que o crime é um fenômeno social que sempre 
esteve presente na história da humanidade, independente da forma de se “fazer 
polícia”. A perspectiva de concepção deste fenômeno e as estratégias de enfrentá-lo 
se alteraram de acordo com os costumes, cultura e acontecimentos sociais de cada 
período histórico. 
A convivência social é um requisito da existência humana, onde o homem no 
decurso de sua história, sempre se reuniu dentro de grupos, permanentes ou 
temporários, interagindo de maneira direta com seus iguais, num estreito 
relacionamento interpessoal, organizando-se socialmente. Segundo o professor 
Tourinho Filho (2006, p. 1) as sociedades podem ser definidas como “organizações 
de pessoas para a obtenção de fins comuns, em benefício de cada qual”. 
No âmbito desses grupos, os interesses podem ser coincidentes ou 
antagônicos, surgindo, inevitavelmente os conflitos. Assim, do convívio em sociedade 
surgiu a necessidade da criação de instrumentos que mantivessem a ordem, a paz e 
o equilíbrio entre os homens. Objetivando a promoção de uma convivência 
harmoniosa às pessoas, foram estabelecidas normas que disciplinavam o convívio 
nos diversos ambientes de interação social, normas estas que regulamentam e 
dirigem o comportamento humano. 
Deste modo, percebe-se o surgimento do Direito como um sistema de regras 
concebidas pela sociedade para a sociedade, destinadas a possibilitar a convivência 
humana, através do controle social. É este o contexto de emergência das instituições 
policiais, com o objetivo precípuo de assegurar o cumprimento da Lei. De acordo com 
REGO (1860, p. 77) a polícia surge como instituição encarregada de manter a ordem 
 
 
 
7 
 
Faculdade de Minas 
7 
pública, a liberdade, a propriedade e a segurança dos cidadãos, sendo a vigilância o 
caráter principal da polícia, e o objeto da sua solicitude é toda a sociedade. 
Silva (2015) destaca que a polícia se divide em dois ramos principais: a polícia 
administrativa e a polícia judiciária, embora ambas componham à função 
administrativa do Estado. A polícia administrativa é também denominada de polícia 
preventiva, porque exerce sua atividade, a priori, antes do ilícito ocorrer, procurando 
evitar que eles se verifiquem (CRETELLA JÚNIOR, 1961, p. 39-40). Já a Polícia 
Judiciária tem natureza predominantemente repressiva, eis que se destina à 
responsabilização penal do indivíduo (CARVALHO FILHO, 2011, p. 120). No entanto, 
adverte Cretella Júnior (1961, p. 41) que o termo “repressivo” merece reparos porque 
não reprime delitos, mas funciona como auxiliar do Poder Judiciário nessa função. 
As polícias inserem-se na perspectiva do controle social, cujas estratégias são 
diversas e exercidas por variados órgãos. Nesse sentido, Zaffaroni e Pierangeli 
preceituam que:O controle social se vale, pois, desde meios mais ou menos “difusos” 
e encobertos, até meios específicos e explícitos, como é o sistema penal (polícia, 
juízes, agentes penitenciários, etc). A enorme extensão e do fenômeno do controle 
social demonstra que uma sociedade é mais ou menos autoritária ou mais ou menos 
democrática, segundo se oriente em um ou outro sentido a totalidade do fenômeno e 
não unicamente a parte do controle social Institucionalizado ou explícito. 
(ZAFFARONI e PIERANGELI, 2006, p. 61) 
Esse controle social, de acordo com seu direcionamento e sistematização, 
pode amparar a emergência de um regime autoritário ou democrático, com ou sem 
direitos civis. Convém ponderar que controle social pode ser compreendido como o 
conjunto de sistemas normativos – religião, ética, costumes, usos, terapêutica e 
 
 
 
8 
 
Faculdade de Minas 
8 
direito (todos os seus ramos, mas especialmente o campo penal), cujos portadores, 
através de processos seletivos, seja a estereotipia, criminalização e estratégias de 
socialização, estabelecem uma rede de contenções que garantem a fidelidade (ou 
submissão) das massas aos valores do sistema de dominação (CASTRO, 2005). 
 
ORIGEM DO POLICIAMENTO COMUNITÁRIO 
 
O conceito de policiamento comunitário vem como uma proposta inovadora 
com a visão de uma nova proposta, muitos governantes apostam nessa ferramenta e 
nos seus projetos, com o intuito de resgatar a credibilidade da polícia e de sua própria 
imagem perante a sociedade. A premissa básica da polícia comunitária é que tanto a 
comunidade como a polícia são co-produtoras da segurança pública, como bem 
preconiza SENASP (2007). 
A origem da existência da polícia comunitária tem como iniciativa a 
preocupação em aproximar polícia e comunidade, tendo como pano de fundo a 
percepção das questões sociais, enfoque este que se faz presente nos princípios da 
polícia comunitária, abaixo seguem informações sobre a implementação desse 
trabalho em um contexto mundial, a ação no Brasil e no local de pesquisa. 
 
 
POLÍCIA COMUNITÁRIA NO MUNDO 
 
 
 
 
9 
 
Faculdade de Minas 
9 
Com a busca de melhoria na segurança pública brasileira o Ministério da 
Justiça por intermédio da Secretária Nacional de Segurança Pública começou a 
desenvolver estudos na busca de um sistema onde envolvesse todos na construção 
de uma sociedade mais segura. Tal necessidade levou a busca pelo mundo, onde foi 
observado o modelo de policiamento do Japão que consiste num sistema de 
policiamento fardado. Desenvolve um dos processos mais antigos de Policiamento 
Comunitário no mundo (criado em 1879), montado numa ampla rede de postos, num 
total de 15.000 em todo o país, denominados KOBANS E CHUZAISCHOS, conforme 
salienta (SENASP, 2007). 
O Chuzaischo, segundo SENASP (2007), é um posto policial instalado em uma 
casa fornecida pela prefeitura onde o policial reside com sua família, existindo mais 
de 8.500 em todo o Japão; o policial executa sua ronda, fardado, nos horários de 
expediente e sua esposa o auxilia quando ele está ausente do posto, atendendo 
telefone, rádio e as pessoas que comparecem ali, no entanto, ela não é considerada 
funcionária do Estado, mas seu marido recebe uma vantagem a mais por isso. 
Os Kobans são instalados em áreas de maior necessidade policial, próximo a 
lugares de alta concentração de pessoas e de comércios, são construídos em 
dimensões racionais contendo uma sala para atendimento ao público e local para 
alojamento (com camas e armários), nesse local trabalham de 3 (três) a 4 (quatro) 
policiais durante 24 horas do dia. Eles trabalham desenvolvendo atividades de 
patrulhamento a pé, de bicicletas ou motorizado, e são responsáveis por uma 
pequena área de atuação, cabendo então fazer visitas a residências, comércios, 
conseguindo assim um controle detalhado daquela área. (SENASP, 2007). 
 
 
 
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O Policiamento Comunitário no Japão é o centro das atividades policiais 
contando com 40% do efetivo. Outro grande programa de Policiamento Comunitário 
está nos Estados Unidos da América, onde, observou-se que por mais que se 
investisse em contratação de policial, mais tecnologia e aparelhamento policial os 
índices de criminalidade continuavam aumentando, isso fez com que a polícia norte-
americana revisse alguns conceitos. Foi observado que com a modernização a polícia 
deixou de fazer sua ronda a pé ou a cavalo passando a utilizar automóvel, e com isso 
passou a se distanciar da comunidade. 
Surgiram então programas tentando aproximar a polícia com a comunidade, e 
um desses é o Policiamento Orientado ao Problema que se baseia no conceito de 
que a polícia de reagir ao crime e passa a mobilizar os seus recursos e esforços na 
busca de respostas preventivas para os problemas locais, conforme SENASP (2007). 
Assim contribui para o encaminhamento de soluções aos problemas, a polícia atrairá 
a cooperação dos cidadãos, além de contribuir para eliminar condições propiciadoras 
de sensação de insegurança. 
POLICIAMENTO COMUNITÁRIO 
 
POLÍCIA COMUNITÁRIA NO BRASIL 
 
O modelo de Policiamento Comunitário foi introduzido no Brasil a partir da 
década de 80 quando as polícias militares estaduais buscavam a reestruturação de 
seus processos com base na Constituição Federal de 1988. SENASP (2007) relata 
que começaram a aparecer modelos de policiamento comunitário após o I Congresso 
 
 
 
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Faculdade de Minas 
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de Polícia e Comunidade, promovido pela Polícia Militar do Estado de São Paulo no 
ano de 1991, considerado para muitos como o marco inicial sobre o tema no Brasil. 
Nesse mesmo ano deram início o programa de Policiamento Comunitário no bairro 
de Copacabana no Estado do Rio de Janeiro, e em São Paulo teve como marco a 
cidade de Ribeirão Preto. 
Logo a filosofia de Policiamento Comunitário foi se alastrando pelo país e 
outros Estados aderiram também. Em 1985 criou-se o projeto Polícia Interativa na 
Cidade de Guaçui no Estado do Espírito Santo, dando um passo importante para a 
fixação no Estado. Costa (1995, p. 88), afirma que: 
 
Tal iniciativa diminuiu a criminalidade na cidade em 25,4 % em 1993, e 
aumento a credibilidade da Polícia perante a sociedade e proporcionou uma maior 
sensação de segurança na comunidade. 
 
CONCEITOS DE POLÍCIA COMUNITÁRIA 
 
O conceito de polícia comunitária é amplo abrangendo toda a sociedade na 
busca de uma melhoria. Segundo Trajanowicz (1994, p. 4): 
 
 
 
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Outro importante conceito é o de Ferreira (1995, p. 56), pois relata que “Polícia 
Comunitária é uma atitude, na qual o policial, como cidadão, aparece a serviço da 
comunidade e não como uma força. É um serviço público, antes de ser uma força 
pública”. Partindo desse pondo tem-se que Polícia Comunitária é a interação entre 
polícia e comunidade com o objetivo comum que é a melhoria da qualidade de vida, 
interação que acontece através do diálogo e da ação de ambas as partes. 
Segundo Wadman (1994), é uma maneira inovadora e mais poderosa de 
concentrar as energias e os talentos do departamento policial na direção das 
condições que frequentemente dão origem ao crime e a repetidas chamadas por 
auxílio local. Inovadora porque revê os conceitos e direciona os esforços em uma 
ação mais preventiva, atacando o crime em sua raiz. Direciona um serviço prestado 
com qualidade e eficiência a comunidade. 
Argumenta Murphy apud Secretaria Nacional de Segurança Pública - SENASP 
(2007) numa sociedade democrática, a responsabilidade pela manutenção da paz e 
a observância das leis e da comunidade, não é somente da Polícia. É necessária uma 
polícia bem treinada, mas o seu papel é o de complementar e ajudar os esforços da 
comunidade, não de substituí-los. A ideia é que a comunidade deve ser mais 
participativa nas decisões sobre o que ocorre no bairro. Ela deixa de ser a plateia e 
passa a fazer parte do elencode atores, com isso ela se torna cada vez mais 
responsável pelo que acontece ao seu redor. 
 
 
 
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Outro ponto importante a salientar é o conceito de policiamento comunitário, 
segundo Trajanowicz (1994, p. 7) “o Policiamento Comunitário, portanto, é uma 
filosofia de patrulhamento personalizado de serviço completo, onde o mesmo policial 
trabalha na mesma área, agindo numa parceria preventiva com os cidadãos, para 
identificar e resolver problemas”. Então o policiamento comunitário diz respeito às 
ações desenvolvidas pela polícia, seja no planejamento realizado ou através de 
diretrizes que focam as melhorias e também no próprio comprometimento do policial 
com a comunidade. 
 
PRINCÍPIOS E BENEFÍCIOS DO POLICIAMENTO COMUNITÁRIO 
 
A polícia comunitária tem como pilar dez princípios que servem para sua 
sustentação, toda instituição ligada aos princípios tem que se orientar por eles, 
conforme vários grupos de estudos salientam e a SENASP (2007, p. 46-47), traz a 
seguinte ordem: 
I - Filosofia e estratégia organizacional – tem como base a comunidade 
que orienta as novas ações direcionando quais ideias têm que ser 
implementadas, deixando de lado ideias pré-concebidas sobre 
policiamento. 
II - Comprometimento da organização com a concessão de poder a 
comunidade – todo cidadão deve participar como parceiro na busca de 
soluções dos problemas sociais, dividindo assim direitos e 
responsabilidade. 
 
 
 
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III - Policiamento descentralizado e personalizado – o policial deve 
conhecer a realidade do local onde trabalha, assim ele deve ser um 
policial plenamente envolvido com a comunidade. 
IV - Resolução preventiva de problema a curto e a longo prazo - o policial 
deve prever futuras ocorrências, evitando assim que ele seja somente 
acionado por rádio, com isso diminui o número de chamadas do 
COPOM. 
V - Ética, legalidade, responsabilidade e confiança – o policiamento 
comunitário prevê um novo contrato entre sociedade e polícia com base 
nesses. 
VI - Extensão do mandato policial - maior autonomia ao policial que atua 
no local, dando a ele liberdade na tomada de iniciativas dentro dos 
parâmetros rígidos de responsabilidade. 
VII - Ajuda às pessoas com necessidades específicas – valorizar as 
pessoas mais vulneráveis da comunidade, como criação, idosos, 
deficientes, sem teto, etc. 
VIII - Criatividade e apoio básico – ter confiança nas pessoas que estão 
em linha de frente do policiamento comunitário, confiar em seu 
discernimento, sabedoria e experiências. Isso propiciará abordagens 
mais criativas na resolução dos problemas da comunidade. 
IX - Mudança interna – exige um comprometimento de toda a 
organização. É fundamental uma reciclagem no seu quadro de pessoal. 
É uma mudança que se projeta para 10 ou 15 anos. 
 
 
 
15 
 
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X - Construção do futuro – deve-se oferecer à comunidade um serviço 
personalizado e descentralizado. A ordem não deve ser imposta de fora 
par dentro, mas as pessoas devem ser encorajadas a pensar na polícia 
com um recurso a ser utilizado na resolução de seus problemas atuais. 
Para a implantação de policiamento comunitário na sociedade brasileira 
orienta-se de acordo com esses princípios e determinações adotados pela filosofia de 
policiamento comunitário. Portanto, polícia e comunidade buscam juntas identificar os 
principais pontos que afligem a comunidade e, a partir de então, apresentar soluções 
viáveis para a melhoria da qualidade de vida dos cidadãos, criando uma cultura 
participativa em um novo jeito de fazer segurança pública. 
Assim, a análise dos princípios que regem a Polícia Comunitária deixa claro 
que o maior objetivo dessa filosofia de trabalho é a participação da comunidade, de 
forma organizada e estruturada, visando à melhoria da qualidade de vida. 
Os benefícios do policiamento comunitário são a redução da criminalidade 
através de medidas preventivas, uma sociedade confiante no sistema de segurança 
pública, melhoria na qualidade de vida sabendo que o setor público tem uma atenção 
especial voltada com políticas claras de combate a violência. Os agentes da lei 
também conquistam com a aproximação das pessoas a quem prestam seus serviços. 
Bayley e Skolnick (2002, p. 45), enumeram os benefícios do Policiamento 
Comunitário: 
I – Benefícios Políticos - O Policiamento Comunitário é um jogo em que 
a polícia sempre ganha. Caso o programa seja bem sucedido a polícia 
fica com os créditos. Na hipótese de um fracasso total, poderá 
 
 
 
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Faculdade de Minas 
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argumentar que a redução da violência requer a intensificação dos 
métodos tradicionais. 
II – Apoio Popular - O Policiamento Comunitário é uma oportunidade, 
para que a polícia penetre na comunidade conquistando seu apoio para 
as atividades de segurança. Desse modo, a polícia tem aberto um canal 
para falar e ser ouvida, no qual pode explicar seus métodos e associar-
se às iniciativas da comunidade. 
III – Construindo o Consenso - O Policiamento Comunitário é um meio 
de desenvolver o consenso, entre polícia e público, sobre o uso 
apropriado da lei e da força. As forças policiais têm obrigação não 
apenas de capturar os criminosos, mas também de manter a ordem nas 
locais públicos. 
IV – Moral Policial - Contatos positivos são estabelecidos por meio do 
programa, assim, o policial recebe apoio do público, que necessita de 
seu auxílio, para o exercício de sua atividade, sendo sua presença 
aceita e desejável, mudando o ânimo do agente de trabalhar sob o olhar 
de hostilidade e desconfiança. 
V – Estatura Profissional - O Policiamento requer um novo tipo de 
profissional que tenha iniciativa e saiba lidar com as novas dinâmicas 
estratégicas do serviço. Não basta, agora, ser grande e forte, outros 
atributos são necessários: empatia, flexibilidade, capacidade analítica e 
de comunicação. 
VI – Desenvolvimento de Carreira - Considerando-se esses novos 
atributos, surgem novas formas de avaliação interna do trabalho policial, 
 
 
 
17 
 
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ao mesmo tempo, novas oportunidades de carreira para os policiais 
mais diversificados. 
 
Esses benefícios permitem que o policial tenha atitudes mais ativas 
possibilitando maior flexibilidade na desenvoltura de seu trabalho, ganhando com isso 
maior prestígio pessoal e reconhecimento da sociedade. No âmbito da corporação 
cria uma visão de polícia cidadã, quebrando paradigmas de uma visão oriunda do 
regime militar, de uma polícia autoritária que não respeita os Direitos Humanos, que 
grande parte da população nos dias atuais ainda a interpreta assim. 
Segundo SENASP - Secretaria Nacional de Segurança Pública (2007) os 
princípios da policia comunitária são filosofia e estratégia organizacional, 
comprometimento da organização com a concessão de poder a comunidade, 
comprometimento da organização com a concessão de poder a comunidade, 
policiamento descentralizado e personalizado, resolução preventiva de problemas a 
curta e em longo prazo, ética, legalidade, responsabilidade e confiança, extensão do 
mandato policial, ajuda as pessoas com necessidades especificas, criatividade e 
apoio básico, mudança interna, construção do futuro. A seguir serão apresentados 
todos os princípios, segundo a SENASP (2007): 
a) Filosofia e Estratégia Organizacional: o policiamento comunitário 
permite a polícia militar e as pessoas da comunidade trabalhar juntas 
em buscar de uma maneira criativa através de opiniões e novas 
maneiras de resolver os problemas e enfrentá-los conjuntamente pela 
comunidade de forma ampla além das situações criminais; 
 
 
 
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Faculdade de Minas 
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b) Comprometimento da Organização com a concessão de poder a 
comunidade: essa estratégia organizacional exige a participação de 
todos, incluindo a comunidade, devem buscar formas de trazer para 
pratica mudançasvoltadas para resolução de problemas da 
comunidade, ou seja, concedendo autonomia aos policiais para tomada 
de decisões e resolução do problema onde os cidadãos devem 
participar na identificação, priorização e solução do problema; 
c) Policiamento descentralizado e personalizado: é necessário que a 
polícia militar desenvolva um novo tipo de polícia operacional, passando 
a manter contato direto com as pessoas da comunidade a que sevem 
em áreas bem definidas de patrulhamento na tentativa de diminuir a 
criminalização e aumentar a sensação de segurança que todos 
almejam; 
d) Resolução preventiva de problemas a curto e à longo prazo: os 
policiais comunitários atuam de modo mais amplo na medida em que 
desenvolvem práticas criativas de modo a desenvolver iniciativas mais 
abrangentes além de atenderem chamados e efetuar prisões. Essas 
novas práticas têm efeito de longo prazo e podem envolver todos os 
segmentos da comunidade para melhorar a qualidade de vida. Também, 
o policial comunitário atua como um elo entre comunidades e outras 
instituições públicas e privadas que possam ser úteis em uma dada 
situação; 
e) Ética, legalidade, responsabilidade e confiança: este novo 
relacionamento entre o policial militar e as pessoas da comunidade, 
 
 
 
19 
 
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baseados na confiança sugerem que a polícia militar seja responsável 
pela qualidade de vida da comunidade e os cidadãos a que ele atende 
em uma forma de contrato com o policiamento militar acarretará maior 
liberdade a polícia para trabalhar o desenvolvimento e trazer soluções 
para os problemas através de métodos que incentivam da 
responsabilidade e da confiança mutua que deve existir; 
f) Extensão do mandato policial: a polícia militar é uma instituição que 
trabalha 24 horas por dia, 7 dias da semana, desse modo o policiamento 
comunitário responde imediatamente as situações criminais, além de 
trabalhar com a prevenção e repressão tradicional da polícia, atua de 
modo a produzir impacto na prática de transformações que venham 
coincidir com os anseios da comunidade de viver em um lugar mais 
seguro e com tranquilidade; 
g) Ajuda as pessoas com necessidades especificas: a polícia 
comunitária possui estratégias de prevenção e enfatiza novos caminhos 
para proteger e valorizar a vida de pessoas mais vulneráveis - crianças, 
adolescentes, idosos, deficientes, minorias, pobres; 
h) Criatividade e apoio básico: a polícia comunitária, apesar do uso de 
tecnologias, inocula confiança nas pessoas, ou seja, acredita que os 
resultados são mais satisfatórios trocando experiência e trabalhando 
juntos. Isto propiciara abordagens mais criativas para os problemas 
contemporâneos da comunidade; 
i) Mudança interna: o policiamento comunitário deve ser uma 
abordagem plenamente integrada, envolvendo toda a polícia militar, 
 
 
 
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servindo os policiais comunitários como uma ponte entre a polícia e a 
população atendida.O policiamento comunitário exerce um papel 
importante no esclarecimento sobre os problemas da comunidade e 
como estratégia de curto e médio prazo, onde os policiais militares 
devem praticá-lo para melhorar o dia-a-dia de atuação; 
j) Construção do futuro: o policiamento comunitário deve oferecer a 
comunidade um serviço policial descentralizado e personalizado, no 
qual as pessoas devem ser encorajadas a pensar na polícia como um 
recurso que possa ajudá-las a resolver os problemas da comunidade. 
 
RELAÇÃO ENTRE O POLICIAL E O POLICIAMENTO COMUNITÁRIO 
 
A relação criada entre o policiamento comunitário e o policial militar são as 
mais diversas, tanto no âmbito interno quanto no âmbito externo. Os fatores internos 
interferem nessa relação criando barreiras preconceituosas, pelo fato de desenvolver 
atividades novas em relação ao trabalho tradicional, muitos policiais acabam taxando 
essa atividade como atípica da função. Segundo SENASP (2007) essa barreira chega 
a muitas vezes a taxar o policial que desenvolve um trabalho de proximidade com a 
comunidade local visto como “vagabundo ou protetor de civis”. 
Os fatores externos não são muitos diferentes dos internos, a sociedade cobra 
uma polícia atuante e eficaz contra o crime, mas quando essa atuação vem em forma 
de medidas preventivas sociais muitos taxam como policiais fora de suas funções 
principais. A comunidade não sabe qual é a sua relação com a polícia, exige apenas 
 
 
 
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policiamento, mas não toma atitudes preventivas e de reeducação e muito menos 
exige providências de outros órgãos públicos. 
Tanto fatores internos como externos e mais as visões pessoais dos policiais 
militares sobre como um policial deve ser acaba criando barreiras que os tornam 
inflexíveis a essa nova filosofia. 
 
PRINCIPAIS DIFERENÇAS ENTRE POLÍCIA COMUNITÁRIA E A 
POLÍCIA TRADICIONAL 
 
Em sentido amplo, a polícia comunitária, ou ainda a polícia voltada à solução 
de problemas criminais, pode ser definida como “uma filosofia e uma estratégia 
organizacional que proporciona uma nova parceria entre a população e a polícia. 
Baseia-se na premissa de que tanto a polícia quanto a comunidade devem trabalhar 
juntas para identificar, priorizar, e resolver problemas contemporâneos tais como 
crime, drogas, medo do crime, e desordens fiscais e morais” (TROJAJOWICZ e 
BUCQUEROUX, 1994, p.5). Para aclarar mais a distinção marcante que existe entre 
o policiamento tradicional e o comunitário, apresenta-se a seguir uma pequena 
comparação ilustrativa entre estas formas de atuação. 
Quadro 1: Polícia Comunitária X Polícia Tradicional 
 
 
 
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Fonte: SENASP (2007) 
O policiamento comunitário baseia-se também no estabelecimento dos 
policiais como “mini-chefes” de polícias descentralizados em patrulhas constantes, 
onde eles gozam da autonomia e liberdade de trabalhar como solucionadores locais 
do problema da comunidade, trabalhando em contato permanente com a 
comunidade, visando à resolução do problema antes que eles ocorram ou tornem 
mais graves. Ou seja, as estratégias da filosofia de polícia comunitária têm um caráter 
preferencialmente preventivo e visam não apenas reduzir o número de crimes a sua 
metodologia implica numa mudança de paradigma no modo de ser e estar a serviço 
da comunidade. 
Portanto, é possível identificar os principais pontos entre os dois modelos 
distintos de polícia. Na concepção tradicional, o povo é objeto de intervenção policial 
e na concepção da polícia comunitária, o povo permite avaliar as mudanças nos 
padrões tradicionais com maior interação. 
 
INTERRELACIONAMENTO ENTRE A POLÍCIA COMUNITÁRIA E 
MORADORES 
 
Segundo Moscovici (2002), o relacionamento interpessoal pode tornar-se e 
manter-se harmonioso e prazeroso, permitindo trabalho cooperativo em equipe, com 
integração de esforços conjugando as energias, ou seja, a habilidade de lidar com 
situações interpessoais exigem varias habilidades onde, ver vários ângulos ou 
aspectos da mesma situação tendo uma conduta que varia de acordo com as 
 
 
 
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exigências da situação e as necessidades de cada pessoa. As ações de polícia 
comunitária exigem aos que desenvolvem a tarefa, a necessidade de trabalhar em 
equipe, com lideres, com culturas, climas de grupos variados e ate com conflitos. 
A eficácia do relacionamento interpessoal, o processo de percepção ao outro 
exige um processo de crescimento pessoal que envolve a alta percepção, alto 
conscientização e auto aceitação para possibilitar a percepção dos outros e da 
situação interpessoal. A redução da criminalidade e também o aumento da confiança 
da comunidade na polícia como as principais evidências da eficácia do policiamento 
comunitário, e acreditam que a efetiva implantação do policiamento comunitário 
contribui para a prevenção docrime e o aumento da sensação de segurança da 
população. 
Para Gardner (1999) no relacionamento interpessoal será a comunicação à 
habilidade que colocara em evidencia. Através da comunicação, verbal ou não, é 
possível identificar as alterações de humor e de temperamento, os desejos e as 
intenções do outro. Em que os vínculos de respeito e solidariedade só podem 
constituir uma boa base de auto-estima. No relacionamento é comum que tenha 
divergências de percepções e idéias, transformando muitas vezes em situações 
conflitivas podem ser leve ou grave, inevitável e necessário na existência de um 
grupo. 
Assim o conflito é tratado, a intensidade, o cenário e sua evolução, com isso 
ele pode trazer conseqüência positivas, como a busca de novas soluções para um 
problema, o estimo e a curiosidade para vencer desafios, onde pode provocar 
mudanças nas pessoas, nos grupos e na sociedade. 
 
 
 
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ELEMENTOS DO POLICIAMENTO COMUNITÁRIO 
 
Observar-se-á que os elementos do policiamento comunitário talvez se 
confundam um pouco com alguns princípios, por tratar de itens inerentes ao bom 
desenvolvimento do mesmo sistema. Entretanto, aqui, a abordagem dar-se-á de 
forma diferenciada. 
Em virtude de ser o policiamento comunitário uma filosofia de policiamento 
personalizado de serviço completo, onde o mesmo policial patrulha e trabalha na 
mesma área numa base permanente, a partir de um local descentralizado, 
trabalhando numa parceria preventiva com os cidadãos para identificar e resolver os 
problemas. 
Faz-se necessário analisarmos cada elemento, destacado acima, para que aja 
uma melhor compreensão e entendimento do policiamento comunitário, conforme 
será descrito. A filosofia, conforme visto anteriormente, baseia-se na idéia de que a 
polícia atue de uma forma mais abrangente, realizando desde o trabalho preventivo 
e até o repressivo, além de contar com a ajuda da comunidade na identificação, 
priorização e solução dos problemas da comunidade. Então, para que esta nova 
filosofia seja aplicada, é necessário haver um novo entendimento para o 
desenvolvimento do papel e da função policial, já que este terá que atuar sobre o 
controle do crime e na manutenção da ordem pública. Em virtude desta nova filosofia 
a polícia deverá investir em novas estratégias em conjunto com a comunidade, na 
adoção de novas políticas e procedimentos para a consecução dos objetivos 
emanados da filosofia do policiamento comunitário. 
 
 
 
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Theodomiro Dias Neto, traz a filosofia como sendo uma nova filosofia 
operacional possibilitando ao policial uma maior compreensão dos problemas 
vivenciados pelos cidadãos, através de três características 
(1) uma concepção mais ampla da função policial que abrange a variedade de 
situações não-criminais que levam o público a invocar a presença da polícia; (2) 
descentralização dos procedimentos de planejamento e prestação de serviços para 
que as prioridades e estratégias policiais sejam definidas de acordo com as 
especificidades de cada localidade; (3) maior interação entre policiais e cidadãos 
visando ao estabelecimento de uma relação de confiança e cooperação mútua. 
Em razão destas considerações, percebe-se que a filosofia está diretamente 
ligada a mudanças na forma de pensar e agir da polícia em relação a comunidade, 
haja vista que além de contar com a participação da população, a polícia deverá atuar 
de maneira diferenciada do modelo de polícia tradicional, se preocupando em 
possibilitar maior autonomia aos policiais comunitários, além destes atuarem de 
maneira preventiva e não somente repressiva. 
Outro elemento é a personalização, onde o policial comunitário conhece as 
pessoas da comunidade em que atua, quebrando o anonimato de ambos os lados, a 
ponto de se conhecerem pelo nome. 
O policiamento comunitário se preocupa em solucionar os problemas 
preventivamente da comunidade, porém, não abandona o papel de policial repressivo 
quando precisa atender as chamadas locais e até mesmo efetuar prisões. A resolução 
dos problemas se dará através da identificação das preocupações específicas da 
comunidade, para então, polícia e comunidade buscarem os instrumentos mais 
apropriados para a solução destes problemas. 
 
 
 
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Quanto ao patrulhamento, este deve ser feito de forma mais próxima do 
cidadão, ou seja, o policial deve deixar de lado o uso da rádio-patrulha ou outro meio 
de transporte, para frequentemente fazer a ronda a pé, possibilitando uma 
aproximação maior entre policial comunitário e cidadão. 
 
 
 
 
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IMPORTÂNCIA E QUALIDADE PARA A POLÍCIA COMUNITÁRIA 
 
As profundas mudanças ocorridas nas ultimas décadas alteraram o 
comportamento humano aumentando o nível de exigência da população. Atualmente 
o cidadão tem exigido serviços públicos de ótima qualidade, sendo necessário 
superar e melhorar-los continuamente. Para Fitzsimmons e Fitzsimmons (2000, p. 
240) “a satisfação do cliente com a qualidade do serviço pode ser definida pela 
comparação da percepção do serviço prestado com a expectativa do serviço 
desejado”. 
O movimento da qualidade surge a partir da década de 80 no Brasil como forma 
de adequação da pratica de gestão as necessidades de um mercado ávido por 
produtos e serviços de qualidade que envolve transformações no processo produtivo 
e de gerenciamento nas organizações. Assim, o atual desafio da gestão pública exige 
formas flexíveis de ação onde a qualidade e um dos preceitos básicos. A qualidade 
implica estabelecer um sistema eficaz de liderança, que garante coesão e 
uniformidade a atividades da organização, estimulando e desenvolvendo todos os 
servidores dentro do compromisso de satisfazer o usuário do serviço público. 
Para Trojanowicz e Bucqueroux (1999) identificar, priorizar e resolver 
problemas são uma das grandes demandas da segurança pública em que toda a 
organização pública se dota de estrutura que propicia prestar serviço de qualidade. A 
implementação da polícia comunitária vem sendo intensivamente utilizando como 
policiamento a pé, ciclo patrulha ou posto de policiamento comunitário como uma 
estratégia policial para de apresentar à comunidade e solucionar problemas do bairro. 
A filosofia comunitária pede que os policiais escapem da lógica, em que há mudanças 
 
 
 
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na seleção, recrutamento, formação e treinamento e sim busca uma solução criativa 
para solucionar o problema, o crime ou a desordem no momento. 
E este novo modelo de policiamento comunitário, procurando através do 
contato direto com a população analisar os problemas e restaurar a segurança, ou 
seja, um avanço no serviço público. A qualidade em serviço é uma disciplina recente 
e fundamental no atual cenário da sociedade, pela necessidade de melhoria na 
prestação dos serviços de segurança ao cidadão quanto da melhoria dos processos 
para se atingir tais resultados. 
Os policiais comunitários devem permanecer numa mesma área de ronda afim 
de que conheça os moradores da região e também, se torne mais conhecido pela 
comunidade. Por isso não deve acontecer uma rotatividade entre os policiais 
comunitários e, muito menos serem deslocados de sua área de atuação para cobrir a 
ausência de policiais que faltaram ao serviço ou estão de férias. 
A área de atuação do policial deve ser restrita e bem definida, sendo ela 
subdividida em bairros ou vizinhanças. “O policiamento comunitário descentraliza os 
policiais, fazendo com que eles possam ser “donos” das rondas da sua vizinhança, 
atuando como se fossem “mini chefes” de polícia adequando a resposta às 
necessidades específicas da área que estão patrulhando”. Outrossim, essa 
descentralização do policiamento comunitário proporciona maior autonomia e poder 
na atuação do policial comunitário, visando a resolução de problemas com baseno 
policiamento comunitário. 
Ainda, como outro forte elemento, a prevenção aparece “no intuito de 
proporcionar um serviço completo à comunidade, o policiamento comunitário equilibra 
 
 
 
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as respostas aos incidentes criminais e às emergências, com uma atenção especial 
na prevenção dos problemas antes que eles ocorram ou se agravem”. 
Estas formas de prevenção se dividem em Programação de Prevenção e 
Programa de Integração, onde o primeiro consiste na implantação de programas que 
visam a adoção de medidas de prevenção, como: prevenção de delitos e segurança 
pessoal, prevenção de acidentes de trânsito e prevenção de combate às drogas. 
Estes programas de prevenção tem a finalidade de reduzir a delinquência e limitar as 
oportunidades para o cometimento do delito. O segundo, tem como objetivo principal 
incutir nos cidadãos que a polícia é parte da comunidade. Este programas de 
integração se concretizam a partir de programas de orientação e esclarecimento à 
comunidade, programas de encontro com as lideranças da comunidade, programas 
de pesquisas com coleta de informações e, programas de vigilância de bairros. 
O elemento central da polícia comunitária, conforme já se sabe, é a parceria 
da polícia com a comunidade para a identificação, prioridade e resolução de 
problemas, visando a redução desses problemas. “A consequência dessa parceria é 
a melhoria na qualidade de vida da comunidade e o benefício à polícia, por não ter 
que enfrentar sempre os mesmos problemas”. 
Outro elemento que já foi mencionado anteriormente é a responsabilidade dos 
cidadãos na busca da segurança pública, não sendo esta tarefa exclusiva do Estado 
à proteção da sociedade em geral. 
Os policiais recebem orientação para a prestação de serviço, através de 
“treinamento sistemático, pois o policial deve ser um planejador, um solucionador de 
problemas, um mediador de conflitos, um coordenador e sobretudo um agente de 
relações públicas”. 
 
 
 
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Diante desses elementos, não restam dúvidas da importância exercida desta 
nova filosofia e estratégia utilizada pela polícia como um novo caminho a ser 
percorrido à busca incessante de segurança pública para as comunidades, sendo 
estas corresponsáveis à sua própria segurança. 
 
PARTÍCIPES DA POLÍCIA COMUNITÁRIA 
 
Para que se obtenha êxito no policiamento comunitário, é necessário a 
participação ativa não somente da polícia e da comunidade, mas de outros setores 
que contribuirão para o bom desenvolvimento desta nova filosofia e estratégia. 
O primeiro envolvido é o departamento de polícia, que inclui desde o chefe de 
polícia até os policiais e funcionários civis. Como outro partícipe, cita-se a 
comunidade, onde são inserido os líderes comunitários, os presidentes de 
associações cívicas, sacerdotes, educadores, organizadores de atividades 
comunitárias e os cidadãos comuns. 
Além desses dois, são considerados partícipes as autoridades - cívicas eleitas, 
incluindo o prefeito, vereadores, além dos funcionários federais ou estaduais; a 
comunidade de negócios, incluindo os estabelecimentos comerciais, sejam elas 
grandes ou pequenas empresas; outras instituições, abrangendo instituições públicas 
– justiça, serviços públicos, serviços de saúde - e instituições sem fins lucrativos, 
como grupos de caridade e grupos de voluntariado; e, por último partícipe tem-se a 
mídia, seja ela escrita ou eletrônica 
 
 
 
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Portanto, como se vê, somente polícia e comunidade não sejam capazes de 
alcançar os objetivos sugeridos e almejados no policiamento comunitário. Sabe-se 
que se cada um fizer a sua parte e em conjunto, melhor e mais rápido serão colhidos 
os louros deste novo modelo de polícia. 
 
VANTAGENS, BENEFÍCIOS E DIFICULDADES DO POLICIAMENTO 
COMUNITÁRIO 
Para constatar quais são as vantagens, benefícios e dificuldades desta nova 
filosofia aplicada pela polícia, interessa averiguar quais são seus objetivos, conforme 
será visto a seguir. Ressalte-se que como principal objetivo do policiamento 
comunitário a parceria entre polícia e comunidade, para que juntas encontrem 
soluções para os problemas de segurança em sua própria comunidade, mas que além 
desse apresenta outros que contribuirão para a consecução da segurança pública em 
sua localidade. 
Por isso, podem ser citados para este fim os seguintes objetivos: 
a) Coordenação de estratégias para a solução de problemas específicos 
da comunidade; 
b) Produzir programas de segurança pública comunitária; 
c) Intensificar a participação comunitária em atividades de policiamento; 
d) Proteger as pessoas, seus bens e atividades, fazendo cumprir a lei 
com imparcialidade; e, 
e) Combater o crime tanto prevenindo como reprimindo os infratores. 
 
 
 
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Esses objetivos serão alcançados se tanto a polícia como a comunidade 
adotarem a filosofia e as estratégias oferecidas pelo modelo de policiamento 
comunitário. E após sua implementação ter-se-á quais suas vantagens, benefícios e 
dificuldades, de acordo com o que se verá adiante. 
Julio César Araujo Peres considera que este sistema de policiamento 
comunitário traz vantagens, mas quando se pensa num sistema que apresenta 
vantagens ela também deverá trazer desvantagens, porém não é isso que ocorre com 
a polícia comunitária, que conforme o pensamento do autor ela traz dificuldades e 
não desvantagens, de acordo com o que será visto a seguir. 
As vantagens são elencadas conforme cita Julio César Araujo Peres: 
a) Inclusão da comunidade no planejamento; 
b) Predominância do policiamento a pé; 
c) Estimula o contato do policial com o cidadão; 
d) Os policiais são solucionadores de problemas; 
e) Controle de corrupção com o apoio da população; 
f) Maior visibilidade dos policiais; 
g) Necessidade de mudanças no sistema de avaliação, recompensando 
o espírito comunitário; 
h) Redução do uso do telefone de emergência, ficando só para 
emergências reais. A população tem outros canais de comunicação com 
a polícia. 
 
 
 
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i) Aumenta a eficácia das ações desenvolvidas. 
Diante dessas vantagens, observa-se que inúmeros são os benefícios, e estes 
ocorrem para ambos os lados, isto é, tanto os policiais como os cidadãos são 
beneficiados com a implantação deste novo modelo de polícia. Portanto, os benefícios 
ao policial são os que seguem: 
a) Aumento da responsabilidade; 
b) Liberdade para explorar novas ideias; 
c) Solução de problemas da comunidade; 
d) Profissionalismo; 
e) Retorno positivo da comunidade; 
 f) Assistência comunitária; 
g) Redução de estresse; 
 h) Senso de realização; 
i) Redução de cinismo; 
j) Trabalho com orgulho; 
k) Aumento da segurança 
 
Embora haja alguma semelhança entre alguns benefícios apresentados e os 
que serão agora citados, vale a pena trazer os benefícios descritos por Skolnick e 
 
 
 
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Bayley, que são “benefícios políticos, apoio popular, construindo o consenso, moral 
policial, satisfação, estatura profissional e desenvolvimento de carreira”. 
Como se vê, os benefícios aos policiais que atuam neste novo sistema 
proporcionam ao policial um trabalho mais prazeroso, já que observa de perto o que 
realmente está acontecendo, além de ter um retorno mesmo que não seja imediato, 
da evolução da segurança na comunidade em que atua. 
Também, a comunidade é beneficiada com esta nova filosofia adotada pela 
polícia já que terá resultados que contribuem para a melhoria da qualidade de vida 
em sua comunidade. Então, os benefícios apresentados são: 
a) Sensação de segurança (redução do medo do crime); 
b) Canal direto de comunicação da polícia com a comunidade em 
relação ao crime; 
c) Mútuo respeito e confiança; 
d) Indicação das necessidades e prioridades da comunidade à polícia; 
e) Interação comunitáriacom a polícia; 
f) Eliminação da mentalidade “Nós X eles”); 
g) Envolvimento na solução dos próprios problemas; 
h) Tratamento individualizado; 
i) Redução das tensões com a polícia; 
 j) Contato com a polícia face a face; 
 
 
 
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k) Prevenção do crime; 
l) Movimento das forças do bairro. 
Além desses benefícios mencionados, Skolnick e Bayley apresentam outros, 
que são “a possibilidade de melhorar a prevenção do crime, maior atenção com o 
público por parte da autoridade policial, maior responsabilização da polícia frente à 
comunidade, e o encorajamento de esforços para recrutar mulheres e minorias para 
o trabalho policial”. 
Por estar o cidadão diretamente envolvido nas questões de segurança de sua 
comunidade, ele se sente mais seguro além de útil, por estar contribuindo para ter 
uma localidade melhor para morar. O policiamento comunitário apresenta algumas 
dificuldades por ser um sistema novo que está sendo implantado aos poucos nas 
comunidades, e, a maior dificuldade é a resistência que existe por parte dos 
departamentos de polícia, conforme seguem: 
a) Desconhecimento por parte do policial, do que seja policiamento 
comunitário; 
b) Falta de doutrina sobre o policiamento comunitário; 
c) Nível de instrução do Policial Militar; 
d) desinteresse do Policial Militar pela profissão; 
e) Deficiência na formação e no treinamento; 
f) Centralização excessiva. 
Talvez um outro ponto que possa ser citado como dificuldade, é de que as 
pessoas pensam que o policiamento comunitário seja uma panacéia, isto é, que seja 
 
 
 
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o remédio para todos os males que ocorrem na sociedade. Entretanto, não é somente 
o trabalho do policiamento comunitário que irá resolver todos os problemas de 
segurança, são necessárias outras medidas para que se obtenha tal fim, que é a paz 
e segurança nas comunidades. 
 
 A polícia comunitária é o final de um movimento contínuo de reformas operacionais, 
que começaram nos anos 60 com o team policing (policiamento de grupo) e o 
neighborhood watch (vigilantes de bairro). A premissa é que a polícia não pode lidar 
sozinha com o problema do crime. Para construção de uma estratégia de polícia 
comunitária devem ser buscados como objetivos: parceria, fortalecimento, solução de 
problemas, prestação de contas e orientação para o cliente. A polícia deve trabalhar 
em parceria com a comunidade, com o governo, outras agências de serviço e com o 
sistema de justiça criminal. A palavra de ordem deve ser: “Como podemos trabalhar 
juntos para resolver este problema?” Portanto, as lideranças da comunidade devem 
estar envolvidas em todas as fases do planejamento do policiamento comunitário. 
 Basicamente, existem dois tipos de fortalecimento os dos policiais e o da própria 
comunidade. O policiamento comunitário valoriza a capacidade dos cidadãos em 
participar das decisões sobre o policiamento e de outras agências de serviço para 
prover maior impacto nos problemas de segurança. Poder de decisão, criatividade e 
inovação são atitudes que devem ser encorajadas em todos os níveis da polícia. 
 É uma estratégia que representa um renascimento da abordagem do policiamento 
pela solução de problemas. A meta da solução de problemas é realçar a participação 
da comunidade através de abordagens para reduzir as taxas de ocorrências e o medo 
do crime com planejamentos a curto, médio e longo prazo. 
 
 
 
 
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POLICIAMENTO COMUNITÁRIO 
POLÍCIA COMUNITÁRIA 
(https://www.policiamilitar.mg.gov.br/portal-
pm/52bpm/conteudo.action?conteudo=1886&tipoConteudo=itemMenu) 
 A polícia comunitária como estratégia institucional muda os fins, os meios, o estilo 
administrativo e o relacionamento da polícia com a comunidade. O objetivo é para 
além do combate ao crime, pois permite a inclusão da redução do medo do crime, da 
manutenção da ordem e de alguns tipos de serviços sociais de emergência. Os meios 
englobam toda a sabedoria acumulada pela resolução de problemas (método IARA). 
O estilo administrativo muda de concentrado para desconcentrado, de policiais 
especialistas para generalistas.. O papel da comunidade evolui de meramente 
informar ou alertar a polícia, para participante do controle do crime e na criação de 
comunidades ordeiras”. 
Fonte: Diretriz para a produção de serviços de segurança pública nº 3.01.06/2011 – 
CG 
 No 52º Batalhão da Polícia Militar são desenvolvidas diversas ações que buscam 
a interação com a comunidade da região visando estreitar o relacionamento e 
aprimorar as atividades relativas a segurança pública objetivando a promoção da paz 
social. 
 Entre os programas e ações comunitárias o 52º BPM implementou o PROERD 
(Programa de Resistência a Drogas e a Violência) onde professores policiais militares 
ministram aulas para alunos de diversas escolas visando prevenir a violência entre as 
crianças e jovens. 
 
 
 
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 Outro Projeto realizado é o POLÍCIA E FAMÍLIA, sendo que uma equipe de Policiais 
Militares são lançados diariamente, visando atender as demandas relativas às 
relações de famílias buscando assim a resolução de problemas de uma forma 
alternativa e amigável prevenindo a incidência de violência doméstica. 
Várias ações comunitárias são desenvolvidas pelos policiais militares do 52º 
BPM sendo que todos os policiais são preparados e instruídos para desenvolver 
técnicas de policiamento comunitário e assim prestar um serviço mais qualificado e 
aprimorar o aspecto preventivo por meio da participação comunitária. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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