Logo Passei Direto
Buscar
Material
páginas com resultados encontrados.
páginas com resultados encontrados.
left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

Prévia do material em texto

ent
CULTURA 
Ronald Honório de Santana
 CULTURA NO ENEM.
CULTURA NO ENEM.
A cultura é a criação coletiva de ideias, símbolos e valores pelos quais uma sociedade define para si mesma o bom e o mau, o belo e o feio, o justo e o injusto, o verdadeiro e o falso, o puro e o impuro, o possível e o impossível, o inevitável e o casual, o sagrado e o profano, o espaço e o tempo. A cultura se realiza porque os [seres] humanos são capazes de linguagem, trabalho e relação com o tempo. A cultura se manifesta como vida social, como criação das obras de pensamento e de arte, como vida religiosa e vida política.
O que é cultura?
CHAUI, Marilena. Convite à filosofia. São Paulo: Ática, 2000. p. 45.
CULTURA NO ENEM.
Cultura e cobrado no ENEM tendo como base a competência um e suas cinco primeiras Habilidades.
CULTURA NO ENEM.
Desde 1998 as questões sobre cultura já foi abordadas de diversas formas atentando-se a:
Hábitos e diferenças culturais.
Festas e culinária.
Características Regionais.
Manifestações artísticas .
Estilos musicais.
Heranças culturais.
Extração Primitiva.
Patrimônio Cultural material e imaterial.
Cultura indígena e dos negros africanos.
Meios de comunicação.
Ditos populares.
Ritos funerais.
Identidade.
Cultura das civilizações : Mesopotâmia, Egito, Hebreus, Persa, Fenícios, Gregos, Romanos, Chineses, Japoneses, Indianos.
CULTURA NO ENEM.
Cultura também pode ser cobrado também com Características dos períodos Históricos como: Período Medieval, Renascimento Cultural, Brasil Colonial, Brasil Império e Ditadura Militar.
No ENEM se trabalha com abordagens Transversais onde as diferentes matérias se entrelaçam na perspectiva de entender os fenômenos sociais e naturais do mundo, permitindo que outras áreas possam contribuir para a compreensão do assunto cobrado. 
Em Geografias pode tratar: Economia; Sistema agrícola, regionalização, cartografia, representação dos aspectos físicos e humanos
CULTURA NO ENEM.
Em Filosofia Cultura atenta-se na Escola de Frankfurt com alguns dos aspectos centrais dessa dominação da técnica seriam a indústria cultural e a massificação do conhecimento, da arte e da cultura que se produzia naquele contexto diluindo-se assim a força expressiva de cada um, seus significados próprios, transformando tudo em objeto de consumo.
Cultura, às vezes, é confundida com aquisição de conhecimento, com educação, com erudição. A cultura é informação, é a reunião de conhecimentos aprendidos teoricamente e também na pratica que se passa aos semelhantes. 
A cultura é tudo que aprendemos e compartilhamos com nossos semelhantes. Ela é relativa, não existe cultura boa ou ruim, superior ou inferior. 
CULTURA NO ENEM.
Todos possuem cultura, em qualquer tempo e em qualquer lugar; a única exceção é os recém-nascidos, pois ainda não teve tempo suficiente para recebê-la. 
Para os antropólogos, a cultura tem significado amplo: engloba os modos comuns e aprendidos da vida, transmitidos pelos indivíduos e grupos, em sociedade.
CULTURA NO ENEM.
A cultura, portanto pode ser analisada, ao mesmo tempo, sob vários enfoques: 
ideias (conhecimento e filosofia); 
crença (religião e superstição);
valores( ideologia e moral); 
atitudes (preconceito e respeito ao próximo); 
padrões de conduta (monogamia, tabu);
abstração do comportamento(símbolos e compromissos); 
normas (costumes e leis); 
e artefatos (machado de pedra, telefone). 
instituições( família e sistema econômicos); técnicas (arte e habilidades)
CULTURA NO ENEM.
Cultura na Filosofia: 
De acordo com a filosofia a cultura é o conjunto de manifestações humanas que contrastam com a natureza ou o comportamento natural.
Além dessa condição pessoal, cultura envolve sempre uma exigência global e uma justificação satisfatória, sobretudo para o próprio. 
É uma atitude de interpretação pessoal e coerente da realidade, destinada a posições suscetíveis de valor íntimo, argumentação e aperfeiçoamento. 
Podemos dizer que há cultura quando essa interpretação pessoal e global se liga a um esforço de informação no sentido de aprofundar a posição adotada de modo a poder intervir em debates. Essa dimensão pessoal da cultura, como síntese ou atitude interior, é indispensável.
1. (Enem (Libras) 2017) TEXTO I: Aquele que não é capaz de pertencer a uma comunidade ou que dela não tem necessidade, porque se basta a si mesmo, não é em nada parte da cidade, embora seja quer um animal, quer um deus.
ARISTÓTELES. A política. São Paulo: Martins Fontes, 2002.
TEXTO II: Nenhuma vida humana, nem mesmo a vida de um eremita em meio à natureza selvagem, é possível sem um mundo que, direta ou indiretamente, testemunhe a presença de outros seres humanos.
ARENDT, H. A condição humana. Rio de Janeiro: Forense, 1995.
Associados a contextos históricos distintos, os fragmentos convergem para uma particularidade do ser humano, caracterizada por uma condição naturalmente propensa à:
a) atividade contemplativa. 
b) produção econômica. 
c) articulação coletiva. 
d) criação artística. 
e) crença religiosa. 
Retomando a reflexão clássica em relação ao espaço público e à política, Hannah Arendt desenvolve a ideia de mundo comum, que corresponde ao espaço em que estamos em companhia dos outros e onde há um interesse comum, ou seja, onde há um articulação coletiva. 
COMENTÁRIO DA QUESTÃO
1. (Enem (Libras) 2017) TEXTO I: Aquele que não é capaz de pertencer a uma comunidade ou que dela não tem necessidade, porque se basta a si mesmo, não é em nada parte da cidade, embora seja quer um animal, quer um deus.
ARISTÓTELES. A política. São Paulo: Martins Fontes, 2002.
TEXTO II: Nenhuma vida humana, nem mesmo a vida de um eremita em meio à natureza selvagem, é possível sem um mundo que, direta ou indiretamente, testemunhe a presença de outros seres humanos.
ARENDT, H. A condição humana. Rio de Janeiro: Forense, 1995.
Associados a contextos históricos distintos, os fragmentos convergem para uma particularidade do ser humano, caracterizada por uma condição naturalmente propensa à:
a) atividade contemplativa. 
b) produção econômica. 
c) articulação coletiva. 
d) criação artística. 
e) crença religiosa. 
2. (Enem (Libras) 2017) Galileu, que detinha uma verdade científica importante, abjurou-a com a maior facilidade, quando ela lhe pôs a vida em perigo. Em um certo sentido, ele fez bem. Essa verdade valia-lhe a fogueira. Se for a Terra ou o Sol que gira em torno um do outro é algo profundamente irrelevante. Resumindo as coisas, é um problema fútil. Em compensação, vejo que muitas pessoas morrem por achar que a vida não vale a pena ser vivida. Vejo outras que se fazem matar pelas ideias ou ilusões que lhes proporcionam uma razão de viver (o que se chama de razão de viver é, ao mesmo tempo, uma excelente razão de morrer). Julgo, portanto, que o sentido da vida é a questão mais decisiva de todas. E como responder a isso?
CAMUS, A. O mito de Sísifo: ensaio sobre o absurdo. Rio de Janeiro: Record, 2004 (adaptado).
O texto apresenta uma questão fundamental, na perspectiva da filosofia contemporânea, que consiste na reflexão sobre os vínculos entre a realidade concreta e a: 
a) condição da existência no mundo. 
b) abrangência dos valores religiosos. 
c) percepção da experiência no tempo. 
d) transitoriedade das paixões humanas. 
e) insuficiência do conhecimento empírico. 
O texto propõe uma reflexão filosófica que transcende a questão da vida em si mesma, passando a considerar a questão das condições em que a vida se dá, a partir das razões que atribuem sentido à ela. 
COMENTÁRIO DA QUESTÃO
2. (Enem (Libras) 2017) Galileu, que detinha uma verdade científica importante, abjurou-a com a maior facilidade, quando ela lhe pôs a vida em perigo. Em um certo sentido, ele fez bem. Essa verdade valia-lhe a fogueira. Se for a Terra ou o Sol que gira em torno um do outro é algo profundamente irrelevante. Resumindo as coisas, é um problema fútil. Em compensação, vejo que muitas pessoas morrem por achar que a vida não vale a pena ser vivida. Vejo outrasque se fazem matar pelas ideias ou ilusões que lhes proporcionam uma razão de viver (o que se chama de razão de viver é, ao mesmo tempo, uma excelente razão de morrer). Julgo, portanto, que o sentido da vida é a questão mais decisiva de todas. E como responder a isso?
CAMUS, A. O mito de Sísifo: ensaio sobre o absurdo. Rio de Janeiro: Record, 2004 (adaptado).
O texto apresenta uma questão fundamental, na perspectiva da filosofia contemporânea, que consiste na reflexão sobre os vínculos entre a realidade concreta e a: 
a) condição da existência no mundo. 
b) abrangência dos valores religiosos. 
c) percepção da experiência no tempo. 
d) transitoriedade das paixões humanas. 
e) insuficiência do conhecimento empírico. 
CULTURA NO ENEM.
Cultura na Antropologia: 
Cultura na antropologia é compreendida como a totalidade dos padrões aprendidos e desenvolvidos pelo ser humano. 
Estas manifestações constituem aquilo que é denominado como a sua alma cultural, os ideais estéticos e diferentes formas de apresentação.
A cultura como antropologia tem como objetivo representar o saber experiente de uma comunidade, saber obtido graças à sua organização espacial, na ocupação do seu tempo, na manutenção e defesa das suas formas de relação humana.
CULTURA NO ENEM.
Cultura Popular: 
A cultura popular é algo criado por um determinado povo, sendo que esse povo tem parte ativa nessa criação. Pode ser literatura, música, arte etc. 
a cultura determina as ações e as regras da vida na sociedade, modelando e dirigindo a nossa condição humana. Todo povo tem a sua própria cultura, sua forma de ver a vida, criando valores para os indivíduos que compõem essa sociedade. 
A cultura popular é influenciada pelas crenças do povo em questão e é formada graças ao contato entre indivíduos de certas regiões.
As funções da cultura: 
A cultura determina os valores de uma sociedade, diz se determinado ato é correto ou não, qual deve ser o comportamento adequado.
3. (Enem PPL 2019) Lembro, a propósito, uma cerimônia religiosa a que assisti na noite de Santo Antônio de 1975 quando presente a uma festa em honra do padroeiro. Ia a coisa assim bonita e simples, até que, recitadas as cinco dezenas de ave-marias e os seus padre-nossos, chegou a hora do remate com o canto da salve-rainha. O capelão começou a entoar nesse instante hino à Virgem, em latim “Salve Regina, mater misericordiae”, e, o que eu estranhei, foi seguido de pronto sem qualquer hesitação pelos presentes. Depois veio o espantoso para mim: a reza, também entoada, de toda a extensa ladainha de Nossa Senhora igualmente em latim. Eu olhava e não acabava de crer: aqueles caboclos que eu via mourejando de serventes nas obras do bairro estavam agora ali acaipirando lindamente a poesia medieval do responso.
BOSI, A. Dialética da colonização. São Paulo: Cia. das Letras, 1992.
O estranhamento do autor diante da cerimônia relaciona-se ao encontro de temporalidades que: 
a) questionam ritos católicos. 
b) evidenciam práticas ecumênicas. 
c) elitizam manifestações populares. 
d) valorizam conhecimentos escolares. 
e) revelam permanências culturais. 
O estranhamento do autor refere-se ao fato de que pessoas simples, caboclas do interior do Nordeste, provavelmente, aprenderam os ritos católicos em latim, prática da Igreja Católica desde os tempos medievais.
Em 1975, a Igreja Católica já não utilizava o latim como língua para seus ritos. Assim, uma cerimônia religiosa na qual o povo participa ativamente utilizando-se dessa língua (tal como no período medieval) marca exatamente uma permanência cultural que o autor não esperava encontrar. 
COMENTÁRIO DA QUESTÃO
O estranhamento do autor diante da cerimônia relaciona-se ao encontro de temporalidades que: 
a) questionam ritos católicos. 
b) evidenciam práticas ecumênicas. 
c) elitizam manifestações populares. 
d) valorizam conhecimentos escolares. 
e) revelam permanências culturais. 
4. (Enem 2019) 
Produzida no Chile, no final da década de 1970, a imagem expressa um conflito entre culturas e sua presença em museus decorrente da: 
a) valorização do mercado das obras de arte. 
b) definição dos critérios de criação de acervos. 
c) ampliação da rede de instituições de memória. 
d) burocratização do acesso dos espaços expositivos. 
e) fragmentação dos territórios das comunidades representadas. 
Muitos museus se utilizam de critérios etnocêntricos para constituírem seus acervos ao enquadrarem determinadas culturas como sendo primitivas ou exóticas. É nesse debate acerca dos critérios de criação de acervos que a imagem se insere.
A imagem questiona os critérios de escolha dos acervos dos Museus. Nesse sentido, questiona a utilização da cultura e da arte, como um todo, como forma de legitimação das desigualdades sociais, uma vez que os acervos dos Museus são, em geral, etnocêntricos e ortodoxos. 
COMENTÁRIO DA QUESTÃO
4. (Enem 2019) 
Produzida no Chile, no final da década de 1970, a imagem expressa um conflito entre culturas e sua presença em museus decorrente da: 
a) valorização do mercado das obras de arte. 
b) definição dos critérios de criação de acervos. 
c) ampliação da rede de instituições de memória. 
d) burocratização do acesso dos espaços expositivos. 
e) fragmentação dos territórios das comunidades representadas. 
CULTURA NO ENEM.
As funções da cultura: 
A Cultura ainda Determina, ainda, que tipo de trabalho serve para o homem e para mulher, e ate mesmo valoriza ou desprestigia certas funções. Assim, a cultura tem como função determinar o comportamento em sociedade de uma comunidade, dizendo o que se deve vestir, dançar, comer, pensar, etc.
a cultura, para os antropólogos, de forma geral, consiste, como já foi mencionado, em ideias (são concepções metais de coisas concretas ou abstratas), abstrações (consiste naquilo que se encontra apenas no domínio das ideias da mente, excluindo-se totalmente as coisa materiais) e comportamento (são modos de agir comuns a grupos humanos ou conjuntos da atitudes e reações dos indivíduos face ao meio social)
A Essência da Cultura: 
CULTURA NO ENEM.
A Essência da Cultura: 
A Cultura pode ter uma constituição de ideias, mas em parte; atitudes, atos evidentes e objetos também são cultura e resultando da invenção social; é aprendida e transmitida por meio da aprendizagem e da comunicação.
a posição cultural relativista tem como fundamento a ideia de que os indivíduos são considerados a um modo de vida especifico e particular, por meio do processo de endoculturação. 
Relativismo Cultural: 
Adquire, assim, seus próprios sistemas de valores e a sua própria integridade cultural. As culturas, de modo geral, diferem umas das outras em relação aos postulados básicos, embora tenha características comuns.
5. (Enem PPL 2016) Quando refletimos sobre a questão da justiça, algumas associações são feitas quase intuitivamente, tais como a de equilíbrio entre as partes, princípio de igualdade, distribuição equitativa, mas logo as dificuldades se mostram. Isso porque a nossa sociedade, sendo bastante diversificada, apresenta uma heterogeneidade tanto em termos das diversas culturas que coexistem em um mundo interligado como em relação aos modos de vida e aos valores que surgem no interior de uma mesma sociedade.
CHEDIAK, K. A pluralidade como ideia reguladora: a noção de justiça a partir da filosofia de Lyotard. Trans/Form/Ação, n. 1, 2001 (adaptado).
A relação entre justiça e pluralidade, apresentada pela autora, está indicada em: 
a) A complexidade da sociedade limita o exercício da justiça e a impede de atuar a favor da diversidade cultural. 
b) A diversidade cultural e de valores torna a justiça mais complexa e distante de um parâmetro geral orientador. 
c) O papel da justiça refere-se à manutenção de princípios fixos e incondicionais em função da diversidade cultural e de valores. 
d) O pressuposto da justiça é fomentar o critério de igualdade a fim de que esse valor tome-se absoluto em todas as sociedades.e) O aspecto fundamental da justiça é o exercício de dominação e controle, evitando a desintegração de uma sociedade diversificada. 
Para as ciências sociais, pelo fato de existirem diversas culturas, não podemos chegar a um consenso do que seria a Justiça. Assim sendo, todas as nossas ações práticas dependem de uma predisposição para negociarmos uma vida em comum. Somente assim podemos conviver de forma pacífica com o diferente. 
COMENTÁRIO DA QUESTÃO
A relação entre justiça e pluralidade, apresentada pela autora, está indicada em: 
a) A complexidade da sociedade limita o exercício da justiça e a impede de atuar a favor da diversidade cultural. 
b) A diversidade cultural e de valores torna a justiça mais complexa e distante de um parâmetro geral orientador. 
c) O papel da justiça refere-se à manutenção de princípios fixos e incondicionais em função da diversidade cultural e de valores. 
d) O pressuposto da justiça é fomentar o critério de igualdade a fim de que esse valor tome-se absoluto em todas as sociedades. 
e) O aspecto fundamental da justiça é o exercício de dominação e controle, evitando a desintegração de uma sociedade diversificada. 
6. (Enem 2019) O processamento da mandioca era uma atividade já realizada pelos nativos que viviam no Brasil antes da chegada de portugueses e africanos. Entretanto, ao longo do processo de colonização portuguesa, a produção da farinha foi aperfeiçoada e ampliada, tornando-se lugar-comum em todo o território da colônia portuguesa na América. Com a consolidação do comércio atlântico em suas diferentes conexões, a farinha atravessou os mares e chegou aos mercados africanos.
BEZERRA, N. R. Escravidão, farinha e tráfico atlântico: um novo olhar sobre as relações entre o Rio de Janeiro e Benguela (1790-1830). Disponível em: www.bn.br. Acesso em: 20 ago. 2014 (adaptado).
Considerando a formação do espaço atlântico, esse produto exemplifica historicamente a: 
a) difusão de hábitos alimentares. 
b) disseminação de rituais festivos. 
c) ampliação dos saberes autóctones. 
d) apropriação de costumes guerreiros. 
e) diversificação de oferendas religiosas. 
A alimentação brasileira é resultado de diversos processos culturais que incorporaram e modificaram hábitos presentes em muitas culturas. O consumo da farinha de mandioca é um bom exemplo de um hábito originalmente indígena e que se difundiu pelo território, para além das culturas autóctones.
Podemos identificar no consumo da mandioca, e de sua farinha, uma forma de relação social no Brasil colônia, uma vez que a mandioca era um produto tipicamente de trato indígena que foi incorporado pelo branco português ao seu cardápio. 
COMENTÁRIO DA QUESTÃO
6. (Enem 2019) O processamento da mandioca era uma atividade já realizada pelos nativos que viviam no Brasil antes da chegada de portugueses e africanos. Entretanto, ao longo do processo de colonização portuguesa, a produção da farinha foi aperfeiçoada e ampliada, tornando-se lugar-comum em todo o território da colônia portuguesa na América. Com a consolidação do comércio atlântico em suas diferentes conexões, a farinha atravessou os mares e chegou aos mercados africanos.
BEZERRA, N. R. Escravidão, farinha e tráfico atlântico: um novo olhar sobre as relações entre o Rio de Janeiro e Benguela (1790-1830). Disponível em: www.bn.br. Acesso em: 20 ago. 2014 (adaptado).
Considerando a formação do espaço atlântico, esse produto exemplifica historicamente a: 
a) difusão de hábitos alimentares. 
b) disseminação de rituais festivos. 
c) ampliação dos saberes autóctones. 
d) apropriação de costumes guerreiros. 
e) diversificação de oferendas religiosas. 
CULTURA NO ENEM.
Etnocentrismo:
O conceito de etnocentrismo acha-se intimamente relacionado ao de relativismo cultural. A posição relativista liberta o individuo das perspectivas deturpadores do etnocentrismo, que significa a supervalorização da própria cultura em detrimento das demais. 
A ocorrência da grande diversidades de culturas vem testemunhar que há modos de vida bons para um grupo e que jamais serviram para outro. 
O etnocentrismo pode ser manifestado no comportamento agressivo ou em atitudes de superioridade e até de hostilidade. A discriminação, o proselitismo, a violência, a agressividade verbal são outras formas de expressar o etnocentrismo.
Todos os indivíduos são portadores desse sentimento e a tendência na avaliação cultural é julgar segundo os moldes da sua própria. 
7. (Enem 2ª aplicação 2016) 
Arrependimentos terminais
Em Antes de partir, uma cuidadora especializada em doentes terminais fala do que eles mais se arrependem na hora de morrer. “Não deveria ter trabalhado tanto”, diz um dos pacientes. “Desejaria ter ficado em contato com meus amigos”, lembra outro. “Desejaria ter coragem de expressar meus sentimentos.” “Não deveria ter levado a vida baseando-me no que esperavam de mim”, diz um terceiro. Há cem anos ou cinquenta, quem sabe, sem dúvida seriam outros os arrependimentos terminais. “Gostaria de ter sido mais útil à minha pátria.” “Deveria ter sido mais obediente a Deus.” “Gostaria de ter deixado mais patrimônio aos meus descendentes.”
COELHO, M. Folha de São Paulo, 2 jan. 2013.
O texto compara hipoteticamente dois padrões morais que divergem por se basearem respectivamente em: 
a) satisfação pessoal e valores tradicionais. 
b) relativismo cultural e postura ecumênica. 
c) tranquilidade espiritual e costumes liberais. 
d) realização profissional e culto à personalidade. 
e) engajamento político e princípios nacionalistas. 
Esta questão é essencialmente de interpretação de texto. A comparação entre o padrão moral atual de satisfação pessoal (de “não deveria ter levado a vida baseando-me no que esperavam de mim”) com o padrão de valores tradicionais (como “Deveria ter sido mais obediente a Deus”) revela o caráter temporário de nossas crenças e valores. 
COMENTÁRIO DA QUESTÃO
7. (Enem 2ª aplicação 2016) 
Arrependimentos terminais
Em Antes de partir, uma cuidadora especializada em doentes terminais fala do que eles mais se arrependem na hora de morrer. “Não deveria ter trabalhado tanto”, diz um dos pacientes. “Desejaria ter ficado em contato com meus amigos”, lembra outro. “Desejaria ter coragem de expressar meus sentimentos.” “Não deveria ter levado a vida baseando-me no que esperavam de mim”, diz um terceiro. Há cem anos ou cinquenta, quem sabe, sem dúvida seriam outros os arrependimentos terminais. “Gostaria de ter sido mais útil à minha pátria.” “Deveria ter sido mais obediente a Deus.” “Gostaria de ter deixado mais patrimônio aos meus descendentes.”
COELHO, M. Folha de São Paulo, 2 jan. 2013.
O texto compara hipoteticamente dois padrões morais que divergem por se basearem respectivamente em: 
a) satisfação pessoal e valores tradicionais. 
b) relativismo cultural e postura ecumênica. 
c) tranquilidade espiritual e costumes liberais. 
d) realização profissional e culto à personalidade. 
e) engajamento político e princípios nacionalistas. 
8. (Enem PPL 2019) As crianças devem saudar as pessoas distintas, os professores e senhoras conhecidas que encontrarem, que elas não se negarão a corresponder. Não devem empurrar ninguém nem cortar o passo dos transeuntes. Não escrever nas paredes e portas coisa alguma. Nunca atirar pedras. Não atirar cascas de frutas no chão, o que pode ser motivo de desastres gravíssimos. Nunca fitar de propósito os olhos sobre pessoas aleijadas ou rir-se de algum defeito físico do próximo.
A Imprensa, n. 67, 27 abr. 1914.
O discurso sobre a infância, veiculado pelo jornal no início do século XX, visava a promoção de: 
a) formas litúrgicas de interação. 
b) valores abstratos de cidadania. 
c) normas sociomorais de civilidade. 
d) concepções arcaicas de disciplina. 
e) conceitos importados de pedagogia. 
Cada sociedade e cada época normalizam os comportamentos que os grupos sociais (como as crianças) devem desempenhar. No texto da questão, os comportamentos descritos visavam à promoção da civilidadepública. 
COMENTÁRIO DA QUESTÃO
8. (Enem PPL 2019) As crianças devem saudar as pessoas distintas, os professores e senhoras conhecidas que encontrarem, que elas não se negarão a corresponder. Não devem empurrar ninguém nem cortar o passo dos transeuntes. Não escrever nas paredes e portas coisa alguma. Nunca atirar pedras. Não atirar cascas de frutas no chão, o que pode ser motivo de desastres gravíssimos. Nunca fitar de propósito os olhos sobre pessoas aleijadas ou rir-se de algum defeito físico do próximo.
A Imprensa, n. 67, 27 abr. 1914.
O discurso sobre a infância, veiculado pelo jornal no início do século XX, visava a promoção de: 
a) formas litúrgicas de interação. 
b) valores abstratos de cidadania. 
c) normas sociomorais de civilidade. 
d) concepções arcaicas de disciplina. 
e) conceitos importados de pedagogia. 
CULTURA NO ENEM.
Configurações culturais: 
consiste na integração dos diferentes traços e complexos de uma cultura, com valores objetivos mais ou menos coerentes que lhe dão unidade. 
Desse modo, a cultura deve ser vista como um todo, cujas partes estão de tal modo entrelaçadas, que a mudança em uma das partes afetará as demais. 
Ao estudar uma cultura, deve ter visão conjunta de suas instituições, costumes, usos, meios de transporte etc. que estejam influindo entre si.
É uma qualidade especifica que caracteriza uma cultura, tem sua origem no inter-relacionamento de suas partes. 
CULTURA NO ENEM.
Processos Culturais: 
é a maneira, consciente ou inconsciente, pela qual as coisas se realizam, se comportam ou se organizam. 
Crescimentos, transmissão, difusão, estagnação, declínio, fusão são aspectos aos quais as culturas estão sujeitas.
as culturas, quando vigorosa, tendem a se estender a outras regiões, sob a forma de empréstimo mais ou menos consistente. 
As culturas mudam continuamente, assimilam novos traços ou abandonam os antigos, através de diferentes formas.
Difusão Cultural: 
A difusão de um elemento da cultura pode realizar-se por imitação ou por estimulo, dependendo de difusão é o das condições sociais, favoráveis ou não, à difusão.
9. (Enem 2ª aplicação 2010) A hibridez descreve a cultura de pessoas que mantêm suas conexões com a terra de seus antepassados, relacionando-se com a cultura do local que habitam. Eles não anseiam retornar à sua “pátria” ou recuperar qualquer identidade étnica “pura” ou absoluta; ainda assim, preservam traços de outras culturas, tradições e histórias e resistem à assimilação.
CASHMORE, E. Dicionário de relações étnicas e raciais. São Paulo: Selo Negro, 2000 (adaptado).
Contrapondo o fenômeno da hibridez à ideia de “pureza” cultural, observa-se que ele se manifesta quando: 
a) criações originais deixam de existir entre os grupos de artistas, que passam a copiar as essências das obras uns dos outros. 
b) civilizações se fecham a ponto de retomarem os seus próprios modelos culturais do passado, antes abandonados. 
c) populações demonstram menosprezo por seu patrimônio artístico, apropriando-se de produtos culturais estrangeiros. 
d) elementos culturais autênticos são descaracterizados e reintroduzidos com valores mais altos em seus lugares de origem. 
e) intercâmbios entre diferentes povos e campos de produção cultural passam a gerar novos produtos e manifestações. 
Fenômenos de hibridez são comuns e praticamente inerentes a qualquer cultura, desde que haja a possibilidade de contato com culturas diferentes. A ideia de “pureza cultural” é uma falácia, pois nenhuma cultura é estática e faz parte de todos os grupos humanos a necessidade de trocas, o interesse pelo diferente e a apropriação de elementos de outras culturas sob a lógica da cultura apropriadora. Mesmo no mundo atual, marcado pela hegemonia cultural do ocidente, povos autóctones interpretam e assimilam as influências externas dentro das estruturas de suas próprias culturas. 
COMENTÁRIO DA QUESTÃO
9. (Enem 2ª aplicação 2010) A hibridez descreve a cultura de pessoas que mantêm suas conexões com a terra de seus antepassados, relacionando-se com a cultura do local que habitam. Eles não anseiam retornar à sua “pátria” ou recuperar qualquer identidade étnica “pura” ou absoluta; ainda assim, preservam traços de outras culturas, tradições e histórias e resistem à assimilação.
CASHMORE, E. Dicionário de relações étnicas e raciais. São Paulo: Selo Negro, 2000 (adaptado).
Contrapondo o fenômeno da hibridez à ideia de “pureza” cultural, observa-se que ele se manifesta quando: 
a) criações originais deixam de existir entre os grupos de artistas, que passam a copiar as essências das obras uns dos outros. 
b) civilizações se fecham a ponto de retomarem os seus próprios modelos culturais do passado, antes abandonados. 
c) populações demonstram menosprezo por seu patrimônio artístico, apropriando-se de produtos culturais estrangeiros. 
d) elementos culturais autênticos são descaracterizados e reintroduzidos com valores mais altos em seus lugares de origem. 
e) intercâmbios entre diferentes povos e campos de produção cultural passam a gerar novos produtos e manifestações. 
10. (Enem PPL 2012) O Ofício das Baianas de Acarajé constitui um bem cultural de natureza imaterial, inscrito no Livro dos Saberes em 2005, que consiste em uma prática tradicional de produção e venda, em tabuleiro, das chamadas comidas de baiana, feitas com azeite de dendê e ligadas ao culto dos orixás, amplamente disseminadas na cidade de Salvador, Bahia. 
Disponível em: http://portal.iphan.gov.br. Acesso em: 29 fev. 2009 (adaptado).
O texto contém a descrição de um bem cultural que foi reconhecido pelo IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico Artístico Nacional) como patrimônio imaterial, pois representa: 
a) uma técnica culinária com valor comercial e atratividade turística. 
b) um símbolo da vitalidade dessas mulheres e de suas comunidades. 
c) uma manifestação artística antiga e de abrangência nacional. 
d) um modo de fazer e viver ligado a uma identidade étnica e regional. 
e) uma fusão de ritos das diferentes heranças e tradições religiosas do país. 
A cultura imaterial (e por consequência o patrimônio imaterial) diz respeito às formas de fazer (como receitas de comida, danças e músicas) relacionadas à forma de vida e identidade do povo de uma determinada região. 
COMENTÁRIO DA QUESTÃO
10. (Enem PPL 2012) O Ofício das Baianas de Acarajé constitui um bem cultural de natureza imaterial, inscrito no Livro dos Saberes em 2005, que consiste em uma prática tradicional de produção e venda, em tabuleiro, das chamadas comidas de baiana, feitas com azeite de dendê e ligadas ao culto dos orixás, amplamente disseminadas na cidade de Salvador, Bahia. 
Disponível em: http://portal.iphan.gov.br. Acesso em: 29 fev. 2009 (adaptado).
O texto contém a descrição de um bem cultural que foi reconhecido pelo IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico Artístico Nacional) como patrimônio imaterial, pois representa: 
a) uma técnica culinária com valor comercial e atratividade turística. 
b) um símbolo da vitalidade dessas mulheres e de suas comunidades. 
c) uma manifestação artística antiga e de abrangência nacional. 
d) um modo de fazer e viver ligado a uma identidade étnica e regional. 
e) uma fusão de ritos das diferentes heranças e tradições religiosas do país. 
CULTURA NO ENEM.
as culturas, quando vigorosa, tendem a se estender a outras regiões, sob a forma de empréstimo mais ou menos consistente. 
Difusão Cultural: 
A difusão de um elemento da cultura pode realizar-se por imitação ou por estimulo, dependendo de difusão é o das condições sociais, favoráveis ou não, à difusão.
Quase sempre ocorre uma modificação no traço de uma cultura tomado de empréstimo pela outra, havendo reinterpretações posterior pela sociedade que o adotou. 
Aculturação:
Dá-se este nome para as mudanças culturais que ocorrem quando duas culturas diferentes entram em contato. 
Ou seja, é o processo de interação que ocorre entre duas culturas, quando uma cultura, ou ambas, absorve traços daoutra ou outras, e os incorpora como parte integrante da sua, adaptando-os à sua realidade. 
11. (Enem PPL 2019) É amplamente conhecida a grande diversidade gastronômica da espécie humana. Frequentemente, essa diversidade é utilizada para classificações depreciativas. Assim, no início do século, os americanos denominavam os franceses de “comedores de rãs”. Os índios kaapor discriminam os timbiras chamando-os pejorativamente de “comedores de cobra”. E a palavra potiguara pode significar realmente “comedores de camarão”. As pessoas não se chocam apenas porque as outras comem coisas variadas, mas também pela maneira que agem à mesa. Como utilizamos garfos, surpreendemo-nos com o uso dos palitos pelos japoneses e das mãos por certos segmentos de nossa sociedade.
LARAIA, R. Cultura: um conceito antropológico. São Paulo: Jorge Zahar, 2001 (adaptado).
O processo de estranhamento citado, com base em um conjunto de representações que grupos ou indivíduos formam sobre outros, tem como causa o(a): 
a) reconhecimento mútuo entre povos. 
b) etnocentrismo recorrente entre populações. 
c) comportamento hostil em zonas de conflito. 
d) constatação de agressividade no estado de natureza. 
e) transmutação de valores no contexto da modernidade. 
O ato de estranhamento em relação à cultura do outro chama-se etnocentrismo e é característico de todos os grupos humanos. 
COMENTÁRIO DA QUESTÃO
11. (Enem PPL 2019) É amplamente conhecida a grande diversidade gastronômica da espécie humana. Frequentemente, essa diversidade é utilizada para classificações depreciativas. Assim, no início do século, os americanos denominavam os franceses de “comedores de rãs”. Os índios kaapor discriminam os timbiras chamando-os pejorativamente de “comedores de cobra”. E a palavra potiguara pode significar realmente “comedores de camarão”. As pessoas não se chocam apenas porque as outras comem coisas variadas, mas também pela maneira que agem à mesa. Como utilizamos garfos, surpreendemo-nos com o uso dos palitos pelos japoneses e das mãos por certos segmentos de nossa sociedade.
LARAIA, R. Cultura: um conceito antropológico. São Paulo: Jorge Zahar, 2001 (adaptado).
O processo de estranhamento citado, com base em um conjunto de representações que grupos ou indivíduos formam sobre outros, tem como causa o(a): 
a) reconhecimento mútuo entre povos. 
b) etnocentrismo recorrente entre populações. 
c) comportamento hostil em zonas de conflito. 
d) constatação de agressividade no estado de natureza. 
e) transmutação de valores no contexto da modernidade. 
12. (Enem PPL 2019) Quanto mais a vida social se torna mediada pelo mercado global de estilos, lugares e imagens, pelas viagens internacionais, pelas imagens da mídia e pelos sistemas de comunicação interligados, mais as identidades se tornam desvinculadas – desalojadas – de tempos, lugares, histórias e tradições específicos e parecem “flutuar livremente”. Somos confrontados por uma gama de diferentes identidades (cada qual nos fazendo apelos, ou melhor, fazendo apelos a diferentes partes de nós), dentre as quais parece possível fazer uma escolha.
HALL, S. A identidade cultural na pós-modernidade. Rio de Janeiro: DP&A, 2006.
Do ponto de vista conceitual, a transformação identitária descrita resulta na constituição de um sujeito: 
a) altruísta. 
b) dependente. 
c) nacionalista. 
d) multifacetado. 
e) territorializado. 
Múltiplas identidades assumidas por um mesmo indivíduo correspondem ao caráter multifacetado do sujeito, que na contemporaneidade pode assumir diversos papéis, sobretudo em um contexto de capitalismo global. 
COMENTÁRIO DA QUESTÃO
12. (Enem PPL 2019) Quanto mais a vida social se torna mediada pelo mercado global de estilos, lugares e imagens, pelas viagens internacionais, pelas imagens da mídia e pelos sistemas de comunicação interligados, mais as identidades se tornam desvinculadas – desalojadas – de tempos, lugares, histórias e tradições específicos e parecem “flutuar livremente”. Somos confrontados por uma gama de diferentes identidades (cada qual nos fazendo apelos, ou melhor, fazendo apelos a diferentes partes de nós), dentre as quais parece possível fazer uma escolha.
HALL, S. A identidade cultural na pós-modernidade. Rio de Janeiro: DP&A, 2006.
Do ponto de vista conceitual, a transformação identitária descrita resulta na constituição de um sujeito: 
a) altruísta. 
b) dependente. 
c) nacionalista. 
d) multifacetado. 
e) territorializado. 
CULTURA NO ENEM.
Aculturação:
Endoculturação: 
cada indivíduo adquire as crenças, o comportamento, os modos de vida da sociedade a que pertence. Ninguém aprende, todavia, toda a cultura, mas está condicionado a certos aspectos particulares da transmissão de seu grupo.
As sociedades não permitem que seus membros ajam de forma diferenciada. Todos os atos, comportamentos e atitudes de seus membros são controlados por ela.
O processo de aculturação inclui o processo de sincretismo (em religião, seria a fusão de dois elementos culturais análogos crenças e praticas, de culturas distintas ou não) e transculturação (consiste na troca de elementos culturais entre sociedades diferentes).
CULTURA NO ENEM.
Endoculturação: 
A cultura é transmitida socialmente, de geração a geração, atendem aos problemas da vida do individuo ou do grupo, e as sociedades necessitam da cultura para sobreviverem. Ambas estão intimamente relacionadas: não há sociedade sem cultura assim como não há cultura sem sociedade (homens).
13. (Enem 2018) Em algumas línguas de Moçambique não existe a palavra “pobre”. O indivíduo é pobre quando não tem parentes. A pobreza é a solidão, a ruptura das relações familiares que, na sociedade rural, servem de apoio à sobrevivência. Os consultores internacionais, especialistas em elaborar relatórios sobre a miséria, talvez não tenham em conta o impacto dramático da destruição dos laços familiares e das relações de entreajuda. Nações inteiras estão tornando-se “órfãs”, e a mendicidade parece ser a única via de uma agonizante sobrevivência. 
COUTO, M. E se Obama fosse africano? & outras intervenções. Portugal: Caminho, 2009 (adaptado). 
Em uma leitura que extrapola a esfera econômica, o autor associa o acirramento da pobreza à: 
a) afirmação das origens ancestrais. 
b) fragilização das redes de sociabilidade. 
c) padronização das políticas educacionais. 
d) fragmentação das propriedades agrícolas. 
e) globalização das tecnologias de comunicação. 
Em mundo de mentalidade capitalista e materialista, a pobreza é intuitivamente associada à falta de dinheiro. No entanto, o texto demonstra que essa é somente uma possibilidade de compreensão. Mia Couto, então, apresenta a concepção de pobreza mais relacionada à solidão, à ausência de laços sociais e fragilização das redes de sociabilidade. 
COMENTÁRIO DA QUESTÃO
13. (Enem 2018) Em algumas línguas de Moçambique não existe a palavra “pobre”. O indivíduo é pobre quando não tem parentes. A pobreza é a solidão, a ruptura das relações familiares que, na sociedade rural, servem de apoio à sobrevivência. Os consultores internacionais, especialistas em elaborar relatórios sobre a miséria, talvez não tenham em conta o impacto dramático da destruição dos laços familiares e das relações de entreajuda. Nações inteiras estão tornando-se “órfãs”, e a mendicidade parece ser a única via de uma agonizante sobrevivência. 
COUTO, M. E se Obama fosse africano? & outras intervenções. Portugal: Caminho, 2009 (adaptado). 
Em uma leitura que extrapola a esfera econômica, o autor associa o acirramento da pobreza à: 
a) afirmação das origens ancestrais. 
b) fragilização das redes de sociabilidade. 
c) padronização das políticas educacionais. 
d) fragmentação das propriedades agrícolas. 
e) globalização das tecnologias de comunicação. 
14. (Enem PPL 2013) O Baile Charme, uma das mais conhecidas manifestações culturais do povo carioca, fica cadastrado como bem cultural de natureza imaterial da cidade. O decreto considera o Baile Charmeuma genuína invenção carioca, e destaca a riqueza de sua origem na musicalidade africana, que abriga ritmos como o soul, o funk e o rythim’n blues, da fonte norte-americana, e o choro, o samba e a bossa-nova, criações nascidas no Rio. O Baile Charme é cultuado, principalmente na Zona Norte da cidade, seja em clubes, agremiações recreativas e espaços públicos como a área do Viaduto de Madureira.
Disponível em: www.jb.com.br. Acesso em: 2 mar. 2013 (adaptado).
Segundo o texto, o cadastramento do Baile Charme como bem imaterial da cidade do Rio de Janeiro ocorreu porque essa manifestação cultural: 
a) possui um grande apelo de público. 
b) simboliza uma região de relevância social. 
c) contém uma pluralidade de gêneros musicais. 
d) reflete um gosto fonográfico de camadas pobres. 
e) representa uma diversidade de costumes populares. 
A questão exige basicamente uma boa compreensão e interpretação do texto. Apresentando o Baile Charme, o texto enfatiza a riqueza de sua origem, representada pela diversidade de manifestações culturais ali presentes, que ultrapassam a questão de gênero musical. 
COMENTÁRIO DA QUESTÃO
14. (Enem PPL 2013) O Baile Charme, uma das mais conhecidas manifestações culturais do povo carioca, fica cadastrado como bem cultural de natureza imaterial da cidade. O decreto considera o Baile Charme uma genuína invenção carioca, e destaca a riqueza de sua origem na musicalidade africana, que abriga ritmos como o soul, o funk e o rythim’n blues, da fonte norte-americana, e o choro, o samba e a bossa-nova, criações nascidas no Rio. O Baile Charme é cultuado, principalmente na Zona Norte da cidade, seja em clubes, agremiações recreativas e espaços públicos como a área do Viaduto de Madureira.
Disponível em: www.jb.com.br. Acesso em: 2 mar. 2013 (adaptado).
Segundo o texto, o cadastramento do Baile Charme como bem imaterial da cidade do Rio de Janeiro ocorreu porque essa manifestação cultural: 
a) possui um grande apelo de público. 
b) simboliza uma região de relevância social. 
c) contém uma pluralidade de gêneros musicais. 
d) reflete um gosto fonográfico de camadas pobres. 
e) representa uma diversidade de costumes populares. 
O que é cultura
cultura ENEM2022.
Cultura material: corresponde aos objetos, às construções, às ferramentas e aos utensílios socialmente elaborados; é a expressão material da cultura de um grupo social ou sociedade.
Cultura imaterial: diz respeito às visões de mundo, às leis, aos valores socialmente elaborados; é a expressão imaterial da cultura de um grupo social ou sociedade. 
cultura ENEM2022.
O que é cultura
A interdependência entre aspectos materiais e imateriais da cultura.
Pintura por Vincenzo Campi intitulada 'Peixeiro'
cultura ENEM2022.
O que é cultura
A diversidade cultural
A noção de diversidade cultural parte da constatação de que sociedades diferentes têm elementos culturais (formas de agir, sentir, construir, expressar-se) diferentes.
cultura ENEM2022.
O que é cultura
A diversidade cultural
Diferentes grupos humanos elaboram diferentes culturas.
cultura ENEM2022.
O que é cultura
A diversidade cultural
Quando pensamos na diversidade cultural, verificamos que os elementos culturais de cada sociedade fazem um sentido próprio em seu sistema cultural.
cultura ENEM2022.
O que é cultura
A diversidade cultural
A falta de compreensão da diversidade cultural caracteriza o que denominamos de etnocentrismo. O estranhamento e o choque são compreensíveis como reação imediata em alguns casos. Quando, porém, passam da reação espontânea e inconsequente para a elaboração de formas de preconceito e discriminação, o etnocentrismo torna-se uma prática condenável.
O que é cultura
cultura ENEM2022.
Cultura popular, cultura erudita, cultura de massa
Cultura popular  produção cultural realizada com intenso viés comunitário e menos vinculado ao chamado mundo letrado. 
Trata-se de um universo em que a oralidade é a forma de transmissão mais corrente, com uma relação muito próxima com os ciclos naturais e com um sentido de tradição muito forte. 
No contexto da cultura popular, a repetição (como tradição) é um elemento de importância, até mesmo em termos de expressão da coletividade.
cultura ENEM2022.
O que é cultura
Cultura popular, cultura erudita, cultura de massa
Cultura erudita  produzida pelas camadas mais letradas e urbanizadas da sociedade. 
Seu aspecto de “elite” relaciona-se ao fato de haver um grau maior de formalização nessa produção.
cultura ENEM2022.
O que é cultura
Cultura popular, cultura erudita, cultura de massa
Cultura de massa  fenômeno da industrialização e da própria produção em massa de objetos e artefatos; caracteriza-se pela padronização cultural associada ao seu alcance — hoje planetário — pelos meios de comunicação de massa.
 
Cultura de massa  transformação da cultura em mercadoria.
cultura ENEM2022.
O que é cultura
Relações entre as diversas formas culturais na sociedade
As diversas formas culturais interagem de várias formas no mundo contemporâneo, particularmente em função da verticalidade dos meios de comunicação de massa, que atravessam a sociedade como um todo.
Cultura e ideologia
cultura ENEM2022.
No contexto da tradição sociológica, o termo ideologia pode recobrir vários sentidos: um desses sentidos é o de visão (ou concepção) de mundo, ou seja, os valores e representações que nos orientam, percebamos ou não;
O significado de ideologia, com maior repercussão na tradição sociológica, é oferecido por Karl Marx e Friedrich Engels: ideologia como concepção de mundo da classe dominante, falsa consciência dos fenômenos sociais e, portanto, como distorção da realidade. 
cultura ENEM2022.
Cultura e ideologia
Antonio Gramsci (1891-1937), pensador marxista, compreende a ideologia como concepção (ou força) política posta em jogo nas disputas pelo poder de convencimento entre as diversas classes sociais;
Com Gramsci, realiza-se uma espécie de síntese das duas concepções anteriores.
Cultura e ideologia
Cultura de massas: vínculo com o mercado e a questão dos valores consumistas.
cultura ENEM2022.
cultura ENEM2022.
Cultura e ideologia
Ideologia no sentido marxista
Falseamento da realidade
A ESCOLA DE FRANKFURT
Teoria Crítica da Sociedade.
A Escola de Frankfurt reuniu um grupo de pensadores de diversas áreas, com predominância de Sociologia e Filosofia. Apesar das diferenças entre as concepções desses pensadores, eles se agruparam com o objetivo de construir uma teoria crítica da sociedade.
Os frankfurtianos refletiram sobre economia, psicologia, sociologia, estética, cultura e filosofia do mundo moderno, buscando desenvolver uma concepção atualizada da sociedade industrial na perspectiva da emancipação dos indivíduos em relações às diversas formas de dominações.
A ESCOLA DE FRANKFURT
Teoria Crítica da Sociedade.
A Escola de Frankfurt reuniu um grupo de pensadores de diversas áreas, com predominância de Sociologia e Filosofia. Apesar das diferenças entre as concepções desses pensadores, eles se agruparam com o objetivo de construir uma teoria crítica da sociedade.
Os frankfurtianos refletiram sobre economia, psicologia, sociologia, estética, cultura e filosofia do mundo moderno, buscando desenvolver uma concepção atualizada da sociedade industrial na perspectiva da emancipação dos indivíduos em relações às diversas formas de dominações.
A ESCOLA DE FRANKFURT
A Ciência e o domínio da natureza e do homem.
Para Os frankfurtianos, o domínio da natureza é o objetivo primordial do conhecimento científico. Nesse aspecto, a ciência está relacionada à busca pelo poder.
O domínio da natureza envolve o domínio do homem. Para dominar a natureza externa, primeiro o homem tem de dominar sua própria natureza, seus instintos, paixões e desejos.
O poder da razão instrumental ou da ciência interfere diretamente nas relações sociais, criando aparatos para vigiar, controlar e explorar o ser humano de acordo com os interesses do sistema.
Destituído da reflexão sobre os propósitos mais gerais a quea ciência está vinculada, sem a consciência dos fins sociais, o homem fica desarmado diante do controle e da opressão do sistema capitalista.
A ESCOLA DE FRANKFURT
Indústria cultural e massificação.
O poder econômico se manifesta e é reforçado pela indústria cultural. A indústria cultural, por meio das mídias, que veiculam formas de arte, lazer e entretenimento, busca internalizar nos indivíduos ideias, valores, desejos e comportamento.
Uma das características da indústria cultural é a massificação da arte, ou seja, a transformação da arte em mercadoria, em produto de consumo de massa. Isso provocou a padronização da arte e o esvaziamento da sua possibilidade crítica.
Diante do poder econômico e do poderio da indústria cultural, o indivíduo se adapta, anulando seus desejos e interesses mais ítimos, e assume a vontade coletiva do sistema.
A ESCOLA DE FRANKFURT
Indústria cultural e massificação.
Apesar da irracionalidade do sistema, os membros da sociedade estão cada vez mais integrados a ele, buscando aperfeiçoá-lo. Assim, o sistema se torna uma grande máquina tecnológica de controle e dominação social.
O homem desse sistema unidimensional é um conformista. Seus objetivos de vida já estão dados pelo sistema. Ele internalizou os valores e a lógica da sociedade industrial consumista.
INDÚSTRIA CULTURA.
Indústria cultural e cultura de massa
Indústria cultural e cultura de massa
Fenômenos típicos da produção cultural do capitalismo contemporâneo.
A expressão indústria cultural — que tem relação com os meios de comunicação de massa e com a cultura de massa — foi cunhada pelos filósofos e sociólogos alemães Theodor Adorno (1903-1969) e Max Horkheimer (1895-1973), na obra Dialética do esclarecimento, publicada em 1947.
T. Adorno 
M. Horkheimer
INDÚSTRIA CULTURA.
Indústria cultural e cultura de massa
O propósito de Adorno e Horkheimer era analisar a produção e a função da cultura dentro do sistema capitalista. 
T. Adorno 
M. Horkheimer
O conceito de indústria cultural foi então criado por eles para definir a conversão da cultura em mercadoria e o uso dos meios de comunicação de massa (televisão, jornais, rádio, cinema) por parte da classe dominante, fazendo com que a produção cultural passasse a ser guiada pelo consumo voltado para o mercado.
INDÚSTRIA CULTURA.
Indústria cultural e cultura de massa
O conceito de indústria cultural define o processo de conversão da cultura em mercadoria mediante o uso dos meios de comunicação de massa (televisão, jornais, rádio, cinema) pela classe dominante;
A produção cultural, transformada em objeto de consumo, torna-se uma espécie de apêndice do mercado;
INDÚSTRIA CULTURA.
Indústria cultural e cultura de massa
De acordo com o conceito de indústria cultural, os objetos culturais passaram a ser concebidos como produtos que têm um valor monetário, além de seu valor estético ou moral;
É em razão dessa nova realidade que o mercado seleciona a oferta de produtos culturais e a possibilidade de produzi-los.
INDÚSTRIA CULTURA.
Indústria cultural e cultura de massa
A cultura como entretenimento
No contexto do capitalismo, a cultura transforma-se em mercadoria e a arte em entretenimento, reforçando ideologicamente os valores da sociedade industrial;
No universo da indústria cultural e da cultura de massa, o ser humano mostra-se reificado.
INDÚSTRIA CULTURA.
A posição de Walter Benjamin
O filósofo germânico Walter Benjamin elaborou uma visão diferente dos autores da Dialética do esclarecimento: defende a tese de que, embora a originalidade das obras não exista mais, há agora a possibilidade de maior alcance da produção artística.
Para Benjamin, com a reprodução técnica, a produção artística poderia ser democratizada, chegando a um maior número de pessoas — conhecemos muitas obras de arte por fotografias; não precisamos ir a um museu, por exemplo.
INDÚSTRIA CULTURA.
A crítica à indústria cultural
Especialmente após a década de 60, constata-se uma produção cultural que, mesmo vinculada aos meios de comunicação de massa, trabalha com conteúdos cuja fruição pode implicar envolvimento e crítica social.
1. (Enem PPL 2018) A maioria das necessidades comuns de descansar, distrair-se, comportar-se, amar e odiar o que os outros amam e odeiam pertence a essa categoria de falsas necessidades. Tais necessidades têm um conteúdo e uma função determinada por forças externas, sobre as quais o indivíduo não tem controle algum.
MARCUSE, H. A ideologia da sociedade industrial: o homem unidimensional. Rio de Janeiro: Zahar, 1979.
Segundo Marcuse, um dos pesquisadores da chamada Escola de Frankfurt, tais forças externas são resultantes de 
a) aspirações de cunho espiritual. 
b) propósitos solidários de classes. 
c) exposição cibernética crescente. 
d) interesses de ordem socioeconômica. 
e) hegemonia do discurso médico-científico. 
INDÚSTRIA CULTURA.
De acordo com a linha teórica de Marcuse, nossas formas de conviver, e inclusive nossos sentimentos, estão de acordo com a ordem socioeconômica à qual estamos submetidos. Assim, é ideológico pensar a liberdade individual desconsiderando essa relação.
COMENTÁRIO DA QUESTÃO
1. (Enem PPL 2018) A maioria das necessidades comuns de descansar, distrair-se, comportar-se, amar e odiar o que os outros amam e odeiam pertence a essa categoria de falsas necessidades. Tais necessidades têm um conteúdo e uma função determinada por forças externas, sobre as quais o indivíduo não tem controle algum.
MARCUSE, H. A ideologia da sociedade industrial: o homem unidimensional. Rio de Janeiro: Zahar, 1979.
Segundo Marcuse, um dos pesquisadores da chamada Escola de Frankfurt, tais forças externas são resultantes de 
a) aspirações de cunho espiritual. 
b) propósitos solidários de classes. 
c) exposição cibernética crescente. 
d) interesses de ordem socioeconômica. 
e) hegemonia do discurso médico-científico. 
INDÚSTRIA CULTURA.
2. (Enem PPL 2017) A crítica é uma questão de distância certa. O olhar hoje mais essencial, o olho mercantil que penetra no coração das coisas, chama-se propaganda. Esta arrasa o espaço livre da contemplação e aproxima tanto as coisas, coloca-as tão debaixo do nariz quanto o automóvel que sai da tela de cinema e cresce, gigantesco, tremeluzindo em direção a nós. E, do mesmo modo que o cinema não oferece móveis e fachadas a uma observação crítica completa, mas dá apenas a sua espetacular, rígida e repentina proximidade, também a propaganda autêntica transporta as coisas para primeiro plano e tem um ritmo que corresponde ao de um bom filme.
BENJAMIN, W. Rua de mão única: infância berlinense – 1900. Belo Horizonte: Autêntica, 2013 (adaptado).
O texto apresenta um entendimento do filósofo Walter Benjamin, segundo o qual a propaganda dificulta o procedimento de análise crítica em virtude do(a) 
a) caráter ilusório das imagens. 
b) evolução constante da tecnologia. 
c) aspecto efêmero dos acontecimentos. 
d) conteúdo objetivo das informações. 
e) natureza emancipadora das opiniões. 
INDÚSTRIA CULTURA.
O texto reflete a percepção dos pensadores do movimento filosófico da Escola de Frankfurt, do qual Walter Benjamin é um dos mais importantes representantes, acerca do modo como as estruturas capitalistas manipulam a produção cultural, a fim de dominar a produção do pensamento social. A Teoria Crítica, a partir da qual Walter Benjamin analisa a propaganda, destaca o caráter espetacularizado que os objetos assumem, o que dificulta a análise autônoma e objetiva do que é exibido, levando à uma percepção ilusória das imagens. Uma possível dúvida poderia surgir, no entanto, o que dificulta a prática do pensamento crítico não é o avanço tecnológico em si, mas a apresentação dessa tecnologia de forma distorcida em relação à realidade. 
COMENTÁRIO DA QUESTÃO
2. (Enem PPL 2017) A crítica é uma questão de distância certa. O olhar hoje mais essencial, o olho mercantil que penetra no coração das coisas, chama-se propaganda. Esta arrasa o espaço livre da contemplação e aproximatanto as coisas, coloca-as tão debaixo do nariz quanto o automóvel que sai da tela de cinema e cresce, gigantesco, tremeluzindo em direção a nós. E, do mesmo modo que o cinema não oferece móveis e fachadas a uma observação crítica completa, mas dá apenas a sua espetacular, rígida e repentina proximidade, também a propaganda autêntica transporta as coisas para primeiro plano e tem um ritmo que corresponde ao de um bom filme.
BENJAMIN, W. Rua de mão única: infância berlinense – 1900. Belo Horizonte: Autêntica, 2013 (adaptado).
O texto apresenta um entendimento do filósofo Walter Benjamin, segundo o qual a propaganda dificulta o procedimento de análise crítica em virtude do(a) 
a) caráter ilusório das imagens. 
b) evolução constante da tecnologia. 
c) aspecto efêmero dos acontecimentos. 
d) conteúdo objetivo das informações. 
e) natureza emancipadora das opiniões. 
INDÚSTRIA CULTURA.
3. (Enem 2017) O conceito de democracia, no pensamento de Habermas, é construído a partir de uma dimensão procedimental, calcada no discurso e na deliberação. A legitimidade democrática exige que o processo de tomada de decisões políticas ocorra a partir de uma ampla discussão pública, para somente então decidir. Assim, o caráter deliberativo corresponde a um processo coletivo de ponderação e análise, permeado pelo discurso, que antecede a decisão.
VITALE. D. Jürgen Habermas, modernidade e democracia deliberativa. Cadernos do CRH (UFBA), v. 19, 2006 (adaptado).
O conceito de democracia proposto por Jürgen Habermas pode favorecer processos de inclusão social. De acordo com o texto, é uma condição para que isso aconteça o(a): 
a) participação direta periódica do cidadão. 
b) debate livre e racional entre cidadãos e Estado. 
c) interlocução entre os poderes governamentais. 
d) eleição de lideranças políticas com mandatos temporários. 
e) controle do poder político por cidadãos mais esclarecidos. 
INDÚSTRIA CULTURA.
O texto de Habermas defende a necessidade de um amplo debate público que anteceda as tomadas de decisão em uma sociedade democrática. Assim, nessa concepção, a participação política está além da mera escolha de candidatos em uma eleição. 
COMENTÁRIO DA QUESTÃO
3. (Enem 2017) O conceito de democracia, no pensamento de Habermas, é construído a partir de uma dimensão procedimental, calcada no discurso e na deliberação. A legitimidade democrática exige que o processo de tomada de decisões políticas ocorra a partir de uma ampla discussão pública, para somente então decidir. Assim, o caráter deliberativo corresponde a um processo coletivo de ponderação e análise, permeado pelo discurso, que antecede a decisão.
VITALE. D. Jürgen Habermas, modernidade e democracia deliberativa. Cadernos do CRH (UFBA), v. 19, 2006 (adaptado).
O conceito de democracia proposto por Jürgen Habermas pode favorecer processos de inclusão social. De acordo com o texto, é uma condição para que isso aconteça o(a): 
a) participação direta periódica do cidadão. 
b) debate livre e racional entre cidadãos e Estado. 
c) interlocução entre os poderes governamentais. 
d) eleição de lideranças políticas com mandatos temporários. 
e) controle do poder político por cidadãos mais esclarecidos. 
INDÚSTRIA CULTURA.
4. (Enem PPL 2016) 
A tirinha compara dois veículos de comunicação, atribuindo destaque à: 
a) resistência do campo virtual à adulteração de dados. 
b) interatividade dos programas de entretenimento abertos. 
c) confiança do telespectador nas notícias veiculadas. 
d) credibilidade das fontes na esfera computacional. 
e) autonomia do internauta na busca de informações. 
INDÚSTRIA CULTURA.
A tirinha faz uma crítica aos canais de TV, ao afirmar que eles manipulam o telespectador. Nesse contexto, a internet aparece como uma alternativa, na medida em que dá autonomia ao internauta de escolher o conteúdo que quer consumir. No entanto, essa autonomia também é criticada no último quadrinho, que considera que independentemente disso, continua a haver manipulação. 
COMENTÁRIO DA QUESTÃO
4. (Enem PPL 2016) 
A tirinha compara dois veículos de comunicação, atribuindo destaque à: 
a) resistência do campo virtual à adulteração de dados. 
b) interatividade dos programas de entretenimento abertos. 
c) confiança do telespectador nas notícias veiculadas. 
d) credibilidade das fontes na esfera computacional. 
e) autonomia do internauta na busca de informações. 
INDÚSTRIA CULTURA.
5. (Enem 2016) Hoje, a indústria cultural assumiu a herança civilizatória da democracia de pioneiros e empresários, que tampouco desenvolvera uma fineza de sentido para os desvios espirituais. Todos são livres para dançar e para se divertir, do mesmo modo que, desde a neutralização histórica da religião, são livres para entrar em qualquer uma das inúmeras seitas. Mas a liberdade de escolha da ideologia, que reflete sempre a coerção econômica, revela-se em todos os setores como a liberdade de escolher o que é sempre a mesma coisa.
ADORNO, T HORKHEIMER, M. Dialética do esclarecimento: fragmentos filosóficos. Rio de Janeiro: Zahar, 1985.
A liberdade de escolha na civilização ocidental, de acordo com a análise do texto, é um(a): 
a) legado social. 
b) patrimônio político. 
c) produto da moralidade. 
d) conquista da humanidade. 
e) ilusão da contemporaneidade. 
INDÚSTRIA CULTURA.
Na contemporaneidade, a indústria cultural, ao padronizar a produção cultural, produz a ilusão de que os indivíduos estão escolhendo o que vão consumir. No entanto, isso é um efeito da ideologia, uma vez que todos os produtos são massificados e extremamente parecidos entre si. 
COMENTÁRIO DA QUESTÃO
5. (Enem 2016) Hoje, a indústria cultural assumiu a herança civilizatória da democracia de pioneiros e empresários, que tampouco desenvolvera uma fineza de sentido para os desvios espirituais. Todos são livres para dançar e para se divertir, do mesmo modo que, desde a neutralização histórica da religião, são livres para entrar em qualquer uma das inúmeras seitas. Mas a liberdade de escolha da ideologia, que reflete sempre a coerção econômica, revela-se em todos os setores como a liberdade de escolher o que é sempre a mesma coisa.
ADORNO, T HORKHEIMER, M. Dialética do esclarecimento: fragmentos filosóficos. Rio de Janeiro: Zahar, 1985.
A liberdade de escolha na civilização ocidental, de acordo com a análise do texto, é um(a): 
a) legado social. 
b) patrimônio político. 
c) produto da moralidade. 
d) conquista da humanidade. 
e) ilusão da contemporaneidade. 
INDÚSTRIA CULTURA.
13. (Enem PPL 2015) TEXTO I: 
A melhor banda de todos os tempos da última semana
O melhor disco brasileiro de música americana
O melhor disco dos últimos anos de sucessos do passado
O maior sucesso de todos os tempos entre os dez maiores fracassos
Não importa contradição
O que importa é televisão
Dizem que não há nada que você não se acostume
Cala a boca e aumenta o volume então.
MELLO, B.; BRITTO, S. A melhor banda de todos os tempos da última semana. São Paulo: Abril Music, 2001 (fragmento).
TEXTO II:
O fetichismo na música e a regressão da audição
Aldous Huxley levantou em um de seus ensaios a seguinte pergunta: quem ainda se diverte realmente hoje num lugar de diversão? Com o mesmo direito poder-se-ia perguntar: para quem a música de entretenimento serve ainda como entretenimento? Ao invés de entreter, parece que tal música contribui ainda mais para o emudecimento dos homens, para a morte da linguagem como expressão, para a incapacidade de comunicação.
ADORNO, T. Textos escolhidos. São Paulo: Nova Cultural, 1999.
INDÚSTRIA CULTURA.
A aproximação entre a letra da canção e a crítica de Adorno indica o(a): 
a) lado efêmero e restritivo da indústria cultural. 
b) baixa renovação da indústria de entretenimento. 
c) influência da música americana na cultura brasileira. 
d) fusão entre elementos da indústria cultural e da cultura popular. 
e) declínio da forma musical em prol de outros meios de entretenimento. 
INDÚSTRIA CULTURA.
Os textostratam da produção cultural enquanto produção mercadológica, dinâmica que implica a transformação da arte em uma mercadoria efêmera e espetacularizada, minimizando, dessa forma, seu potencial comunicativo de modo a atender a lógica de consumo característica do Capitalismo. 
COMENTÁRIO DA QUESTÃO
A aproximação entre a letra da canção e a crítica de Adorno indica o(a): 
a) lado efêmero e restritivo da indústria cultural. 
b) baixa renovação da indústria de entretenimento. 
c) influência da música americana na cultura brasileira. 
d) fusão entre elementos da indústria cultural e da cultura popular. 
e) declínio da forma musical em prol de outros meios de entretenimento. 
INDÚSTRIA CULTURA.
7. (Enem PPL 2015) Na sociedade democrática, as opiniões de cada um não são fortalezas ou castelos para que neles nos encerremos como forma de autoafirmação pessoal. Não só temos de ser capazes de exercer a razão em nossas argumentações, como também devemos desenvolver a capacidade de ser convencidos pelas melhores razões. A partir dessa perspectiva, a verdade buscada é sempre um resultado, não ponto de partida: e essa busca inclui a conversação entre iguais, a polêmica, o debate, a controvérsia.
SAVATER, F. As perguntas da vida. São Paulo: Martins Fontes, 2001 (adaptado).
A ideia de democracia presente no texto, baseada na concepção de Habermas acerca do discurso, defende que a verdade é um(a): 
a) alvo objetivo alcançável por cada pessoa, como agente racional autônomo. 
b) critério acima dos homens, de acordo com o qual podemos julgar quais opiniões são as melhores. 
c) construção da atividade racional de comunicação entre os indivíduos, cujo resultado é um consenso. 
d) produto da razão, que todo indivíduo traz latente educativo. 
e) resultado que se encontra mais desenvolvido nos espíritos elevados, a quem cabe a tarefa de convencer os outros. 
INDÚSTRIA CULTURA.
O autor destaca, no texto, o papel da comunicação entre indivíduos como fundamental na busca pela verdade, o que está de acordo com a concepção de Habermas de racionalidade comunicativa, a qual pressupõe o diálogo coletivo como caminho intelectual para obter verdades. Assim, o conhecimento verdadeiro se daria a partir da troca de argumentos baseados na razão, na qual o mais bem fundamentado prevaleceria. 
COMENTÁRIO DA QUESTÃO
7. (Enem PPL 2015) Na sociedade democrática, as opiniões de cada um não são fortalezas ou castelos para que neles nos encerremos como forma de autoafirmação pessoal. Não só temos de ser capazes de exercer a razão em nossas argumentações, como também devemos desenvolver a capacidade de ser convencidos pelas melhores razões. A partir dessa perspectiva, a verdade buscada é sempre um resultado, não ponto de partida: e essa busca inclui a conversação entre iguais, a polêmica, o debate, a controvérsia.
SAVATER, F. As perguntas da vida. São Paulo: Martins Fontes, 2001 (adaptado).
A ideia de democracia presente no texto, baseada na concepção de Habermas acerca do discurso, defende que a verdade é um(a): 
a) alvo objetivo alcançável por cada pessoa, como agente racional autônomo. 
b) critério acima dos homens, de acordo com o qual podemos julgar quais opiniões são as melhores. 
c) construção da atividade racional de comunicação entre os indivíduos, cujo resultado é um consenso. 
d) produto da razão, que todo indivíduo traz latente educativo. 
e) resultado que se encontra mais desenvolvido nos espíritos elevados, a quem cabe a tarefa de convencer os outros. 
INDÚSTRIA CULTURA.
8. (Enem PPL 2015) Falava-se, antes, de autonomia da produção significar que uma empresa, ao assegurar uma produção, buscava também manipular a opinião pela via da publicidade. Nesse caso, o fato gerador do consumo seria a produção. Mas, atualmente, as empresas hegemônicas produzem o consumidor antes mesmo de produzirem os produtos. Um dado essencial do entendimento do consumo é que a produção do consumidor, hoje, precede a produção dos bens e dos serviços.
SANTOS, M. Por uma outra globalização: do pensamento único à consciência universal. Rio de Janeiro: Record, 2000 (adaptado).
O tipo de relação entre produção e consumo discutido no texto pressupõe o(a): 
a) aumento do poder aquisitivo. 
b) estímulo à livre concorrência. 
c) criação de novas necessidades. 
d) formação de grandes estoques. 
e) implantação de linhas de montagem. 
INDÚSTRIA CULTURA.
Há muitas empresas que vendem antivírus, telefonia por celular, TV a cabo, entre outros. Todos esses produtos possuem um mercado consumidor garantido: são pessoas que, buscando uma vida mais confortável, consomem produtos que satisfazem necessidades que antes não existiam. 
COMENTÁRIO DA QUESTÃO
8. (Enem PPL 2015) Falava-se, antes, de autonomia da produção significar que uma empresa, ao assegurar uma produção, buscava também manipular a opinião pela via da publicidade. Nesse caso, o fato gerador do consumo seria a produção. Mas, atualmente, as empresas hegemônicas produzem o consumidor antes mesmo de produzirem os produtos. Um dado essencial do entendimento do consumo é que a produção do consumidor, hoje, precede a produção dos bens e dos serviços.
SANTOS, M. Por uma outra globalização: do pensamento único à consciência universal. Rio de Janeiro: Record, 2000 (adaptado).
O tipo de relação entre produção e consumo discutido no texto pressupõe o(a): 
a) aumento do poder aquisitivo. 
b) estímulo à livre concorrência. 
c) criação de novas necessidades. 
d) formação de grandes estoques. 
e) implantação de linhas de montagem. 
INDÚSTRIA CULTURA.
9. (Enem 2014) Uma norma só deve pretender validez quando todos os que possam ser concernidos por ela cheguem (ou possam chegar), enquanto participantes de um discurso prático, a um acordo quanto à validade dessa norma.
HABERMAS, J. Consciência moral e agir comunicativo. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1989.
Segundo Habermas, a validez de uma norma deve ser estabelecida pelo(a): 
a) liberdade humana, que consagra a vontade. 
b) razão comunicativa, que requer um consenso. 
c) conhecimento filosófico, que expressa a verdade. 
d) técnica científica, que aumenta o poder do homem. 
e) poder político, que se concentra no sistema partidário. 
INDÚSTRIA CULTURA.
Mesmo com pouco conhecimento a respeito da filosofia de Habermas, o aluno poderia responder de forma correta à questão. Por pressupor um acordo entre os participantes do discurso, a validez da norma depende exatamente de um consenso, que expressa a razão comunicativa de Habermas. 
COMENTÁRIO DA QUESTÃO
9. (Enem 2014) Uma norma só deve pretender validez quando todos os que possam ser concernidos por ela cheguem (ou possam chegar), enquanto participantes de um discurso prático, a um acordo quanto à validade dessa norma.
HABERMAS, J. Consciência moral e agir comunicativo. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1989.
Segundo Habermas, a validez de uma norma deve ser estabelecida pelo(a): 
a) liberdade humana, que consagra a vontade. 
b) razão comunicativa, que requer um consenso. 
c) conhecimento filosófico, que expressa a verdade. 
d) técnica científica, que aumenta o poder do homem. 
e) poder político, que se concentra no sistema partidário. 
INDÚSTRIA CULTURA.
10. (Enem 2014) 
Linotipos 
O Museu da Imprensa exibe duas linotipos. Trata-se de um tipo de máquina de composição de tipos de chumbo, inventada em 1884 em Baltimore, nos Estados Unidos, pelo alemão Ottmar Mergenthaler. O invento foi de grande importância por ter significado um novo e fundamental avanço na história das artes gráficas. A linotipia provocou, na verdade, uma revolução porque venceu a lentidão da composição dos textos executada na tipografia tradicional, em que o texto era composto à mão, juntando tipos móveis um por um. Constituía-se, assim, no principal meio de composição tipográfica até 1950. A linotipo, a partir do final do século XIX, passou a produzir impressos a baixo custo, o que levou informação às massas, democratizou a informação. Promoveu uma revolução na educação. Antesda linotipo, os jornais e revistas eram escassos, com poucas páginas e caros. Os livros didáticos eram também caros, pouco acessíveis. 
Disponível em: http://portal.in.gov.br. Acesso em: 23 fev. 2013 (adaptado).
INDÚSTRIA CULTURA.
O texto apresenta um histórico da linotipo, uma máquina tipográfica inventada no século XIX e responsável pela dinamização da imprensa. Em termos sociais, a contribuição da linotipo teve impacto direto na: 
a) produção vagarosa de materiais didáticos. 
b) composição aprimorada de tipos de chumbo. 
c) montagem acelerada de textos para impressão. 
d) produção acessível de materiais informacionais. 
e) impressão dinamizada de imagens em revistas. 
INDÚSTRIA CULTURA.
A sociedade moderna tem como um de seus pilares a Revolução Industrial. A linotipia é expressão dessa revolução ao permitir à sociedade uma produção em massa de materiais informacionais. Ou seja, não somente a produção industrial mudou com a invenção desses equipamentos, mas também os meios de comunicação e o acesso à informação por parte da população.
COMENTÁRIO DA QUESTÃO
O texto apresenta um histórico da linotipo, uma máquina tipográfica inventada no século XIX e responsável pela dinamização da imprensa. Em termos sociais, a contribuição da linotipo teve impacto direto na: 
a) produção vagarosa de materiais didáticos. 
b) composição aprimorada de tipos de chumbo. 
c) montagem acelerada de textos para impressão. 
d) produção acessível de materiais informacionais. 
e) impressão dinamizada de imagens em revistas. 
INDÚSTRIA CULTURA.
BONS ESTUDOS

Mais conteúdos dessa disciplina