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[Resumo] História e Antropologia - Aulas 01 a 08

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História e Antropologia
Resumo das primeiras 8 aulas
(1) Se consolidou como disciplina acadêmica na segunda metade do séc XX. Define um objeto empírico autônomo. De origem europeia, tomou como objeto as sociedades exteriores, consideradas “sociedades primitivas”, marcadas pelo exotismo aos olhos europeus, em contraposição às sociedades ocidentais, tidas como mais alto modelo de civilização.
(2) Sua abordagem é integrativa, buscando conhecer as múltiplas dimensões do ser humano na sociedade. 
(3) Ferramentas metodológicas: transformar o exótico em familiar e vice-versa (segundo Roberto DaMatta). Assim, há a tomada de consciência da própria cultura. O que se toma como natural para si, passa a ser enxergado também como produto cultural. 
(4) A recusa do diferente e sua expulsão da humanidade, deu origem à ideia do mau selvagem e do bom civilizado. A fascinação pelo diferente, deu origem à ideia do bom selvagem e do mau civilizado. Na primeira, o mau “bárbaro”, “selvagem”, “primitivo” é visto como não-humano, por não possuir as características que a sociedade ocidental considera como humanas (e que fazem o “bom civilizado”); na segunda, o bom “selvagem” é visto como embrutecido pela natureza, sem a corrupção que a civilidade causa, em oposição a um “mau civilizado”, corrompido pelo processo civilizatório. A partir do Renascimento a figura do bom selvagem encontrará sua elaboração mais radical e eloquente, tendo como referência as crônicas dos viajantes do século XVI (como Colombo, Jean de Léry, Montaigne).
(5) Etnocentrismo (visão de mundo em que o grupo ao qual se pertence é o único - e o único válido) x Relativismo (pautado por Rousseau, é a observação do mundo sem determinismos, buscando o entendimento do “outro”). Resumidamente: Etnocentrismo = Julgamento X Relativismo = Busca pela identificação.
(6) Determinismo biológico: as diferenças de hábitos e costumes entre povos se dá por características biológicas. Falacioso. Determinismo geográfico: as mesmas diferenças se dão pelo condicionamento do espaço. Parcialmente correto, mas deficitário, já que povos com hábitos diferentes se desenvolveram em ambientes semelhantes. 
(7) Cultura 1
Edward Burnett Taylor: é aquele todo complexo que inclui conhecimento, crença, arte, moral, lei, costume e quaisquer outras capacidades e hábitos adquiridos pelo homem na condição de membro da sociedade. Para ele, a diversidade de costumes estava relacionada aos diferentes estágios da evolução social - uma falha, já que atribui uma única gama de possibilidades na evolução social, uma evolução unilinear compartilhada por todas as sociedades. 
Franz Boas: Boas sobre o agrupamento de artefatos em coleções museográficas: insistia no agrupamento não por categorias de invenção, mas por sua unidade sociocultural. Exemplo: uma flecha pode ser um objeto de caça para um povo, mas um objeto sagrado ritualístico para outro (e que nunca seria usado para a caça). Para ele, era necessário organizar os objetos por seu contexto cultural ao invés de suas características. As sociedades são influenciadas por sua localização e até por aspectos biológicos (todos precisamos comer, dormir, etc.), mas estes aspectos não são determinantes da satisfação dessas necessidades e das adaptações a esses locais. Há povos que dormem em camas, em redes; povos que se alimentam de carne de vaca, povos que possuem a vaca como animal sagrado. Os trabalhos de Boas implodem as perspectivas deterministas. As capacidades de adaptação humana: “Todas essas capacidades são fruto das inúmeras possibilidades proporcionadas pela cultura. O homem é, neste sentido, o resultado do ambiente cultural no qual se deu sua socialização. Como toda cultura é cumulativa, cada homem representa um herdeiro das experiências e dos conhecimentos de várias gerações que o antecederam”.
(8) Anos 50: a interpretação do mundo e sua classificação eram pensadas como produtos culturais, e a organização das experiências e das ações humanas, como a manifestação de sistemas simbólicos. O professor Leslie White usava como exemplo a capacidade humana de diferenciar a água benta da água destilada, possibilidade existente apenas em virtude da Cultura, visto que quimicamente ambas são idênticas.
(9) Anos 80: o conceito de Cultura se centraliza novamente nos debates antropológicos. O foco das críticas era então o entendimento das representações culturais como moldes das ações sociais. Para Roy Wagner, ao contrário do compartilhamento e da estabilidade, o que existia era um verdadeiro fluxo vivo de contínua recriação do mundo. O que Tim Ingold observa: geralmente o trabalho de campo revela séries e séries de contradições, de divergências nas interpretações de mitos e rituais, de antagonismos de todas as espécies e de inúmeras discordâncias. Os sistemas de significado eram criticados por serem criação dos antropólogos e não das pessoas que supostamente viviam neles e os seguiam. Em outras palavras, criticava-se a teoria dos sistemas de representação, porque eles tendiam em grande parte a entender as pessoas como meras seguidoras de modelos previamente estabelecidos.
(10) Parte dos antropólogos da metade do século XX estava seriamente preocupada com uma possível destruição cultural, advinda do antigo processo de imperialismo ocidental. No final do século XX, todavia, essas ideias mostraram-se equivocadas. Vários povos que foram pensados em processo de desaparecimento continuavam a existir. Alguns, que tinham o fim de sua “cultura” dado como certo, não apenas mantinham-se vivos como assistiam a uma verdadeira revitalização de suas tradições (não ignoramos, claro, o sofrimento causado a esses povos). 
(11) Anne Salmond: as teorias antropológicas por vezes afastaram-se de seu objetivo de compreender os modos de vida reais apresentados por diferentes povos. Ao tratar essas outras “culturas” como homogêneas e estáveis, acabaram por transformá-las em curiosidades exóticas que se tornariam objetos de consumo para os europeus. Era, portanto, uma forte crítica ao chamado relativismo cultural que se estabelecia. Esse afastamento de observação sobre as culturas “exóticas” tinha um reflexo nas ações políticas, propiciando um cenário para projetos de desenvolvimento nos quais as exóticas culturas, entendidas pelo público geral como dotadas de certa inferioridade, poderiam ascender a melhores condições de vida. Alguns antropólogos, dentre eles Lila Abu-Lughod, defenderam que, em virtude de suas potencialidades nocivas, o conceito de Cultura deveria deixar de ser usado na Antropologia. Era a ideia de que a referência à Cultura de um povo marcado pela colonização ou pela discriminação racial seria uma forma de marcar hegemonicamente sua servidão. O problema, todavia, não está na palavra “cultura”, mas sim nos usos que dela têm sido feitos.
(12) Fim do séc XIX: imperava a perspectiva do evolucionismo unilinear. “Antropólogos de gabinete”: conhecidos assim por não recolherem os materiais que usavam em suas análises, mas utilizarem “dados de segunda mão”, recolhidos por outras pessoas. Com o objetivo de impregnar-se das categorias nativas e compartilhar a intimidade daqueles que não devem ser considerados como simples
informantes, será preciso, então, viver em meio àqueles que se quer conhecer, aprender a sua língua e procurar captar o “ponto de vista nativo”.
(13) Franz Boas: merece destaque por sua trajetória e seu papel fundador na Antropologia moderna. Vemos uma virada na Antropologia a partir de sua ação como “um homem DE campo”. No campo, Boas ensinava que tudo deve ser anotado detalhadamente e que tudo deve fazer parte de uma descrição minuciosa, que tente reproduzir a realidade observada da forma mais fiel possível: o que chamamos de Etnografia, resultado final desse trabalho de observação em campo. É a partir dessa experiência que ele passará a estudar cada sociedade a partir de seu próprio contexto. Assim, fará uma crítica radical à perspectiva evolucionista da Antropologia. Boas rompe com o pressuposto evolucionista de que as chamadas “sociedades primitivas”estariam na origem do desenvolvimento das “sociedades complexas”, saindo de um “estágio inferior” para um “estágio superior”. Assim, pela primeira vez, o teórico e o observador estão reunidos no antropólogo moderno. Boas também foi importante para mostrar a importância de se aprender a língua nativa para o desenvolvimento da pesquisa - o acesso à língua fornece a cultura.
(14) Malinowski: em seu trabalho de campo na Nova Guiné (que gerou a publicação, em 1922, de Os argonautas do Pacífico), radicaliza a experiência de campo cortando quase totalmente o contato com europeus durante o processo. Diferente de Boas, argumentava que a partir de um único evento, às vezes aparentemente simples, seria possível apreender o perfil de conjunto de uma sociedade; também argumentava que era preciso estudar uma cultura na totalidade, mas também necessário observá-la considerando o momento, para além de sua historicidade. FUNCIONALISMO: elaborou uma teoria inspirada nas ciências naturais. Os homens teriam determinadas necessidades que as culturas, cada uma a seu modo, tratariam de satisfazer. Assim, cada sociedade realizaria isso, elaborando instituições sociais (o casamento, a política, as leis, a economia, as crenças etc.) que forneceriam respostas coletivas a essas necessidades (a teoria será, posteriormente, criticada, por sua rigidez e limitação). 
(15) Durkheim: a partir de sua revista L’Année Sociologique, funda o que se convencionou chamar de Escola Sociológica Francesa. Posteriormente, no trabalho Algumas formas primitivas de classificação, juntamente com Marcel Mauss, busca demonstrar que o pensamento e suas representações estão longe de ser um processo puramente individual - a capacidade humana de classificar não é inata, estando diretamente vinculada a processos sociais mais amplos. Em As formas elementares da vida religiosa, analisa as religiões primitivas. Reconhece que pensamos a realidade a partir de categorias gerais, como espaço, tempo, gênero, número, causa, etc., mas questiona a origem dessas categorias. Em sua resposta, propõe a superação de suas posições filosóficas tradicionais: o apriorismo (pensamento é anterior à experiência - os homens sempre pensariam e perceberiam o mundo igualmente) e o empirismo (as categorias de pensamento são posteriores à experiência - o pensamento sobre a realidade é exclusivamente gerado através da sensibilidade, da experiência). Para Durkheim, a recusa ao apriorismo era mais forte: se chocava com a concepção fundamental que orientava o grupo da Escola Sociológica Francesa, a ideia de que as categorias de pensamento são construídas socialmente e que têm uma história que precisa ser reconstituída. Caracterizadas desta forma, as categorias de pensamento passam a ser concebidas como “representações coletivas”, noção fundamental e importante contribuição da Escola
Sociológica Francesa para a teoria antropológica. As ideias de diversidade e de relativismo cultural, tão caras a Boas e Malinowski, tenderão quase a desaparecer na Antropologia francesa, marcada pela concepção sociológica durkheimiana.
Ainda sobre Durkheim:
Morfologia social
Análise de sistemas estruturais de diversos grupos sociais, comparando-os e classificando-os em distintas categorias, visando compreender como esses sistemas influem nas relações entre pessoas e grupos. Assim, a morfologia social se ocuparia fundamentalmente do substrato da sociedade e de seus tipos sociais.
Simbolismo
Comportamento simbólico, possível na medida em que se pode reagir a estímulos a partir de significados adquiridos em experiências anteriores. Simbolismo refere-se, portanto, ao sistema de símbolos empregados nas relações entre os homens em sociedade.
(16) Marcel Mauss: sobrinho de Durkheim. Formulou o conceito de fato social total: todo fato social é parte de uma totalidade, ou seja, faz parte de uma sociedade que deve ser compreendida em sua especificidade e que é constituída pela integração de múltiplos planos: biológico, econômico, jurídico, histórico, religioso, estético etc. Este conceito tem por objetivo evidenciar o caráter total e concreto da realidade social, exigindo, portanto, da análise antropológica, procedimentos que transcrevam esta totalidade. Em suma: apreensão dos fenômenos sociais a partir da multiplicidade de suas relações e determinações. Seus trabalhos se concentrarão em evidenciar a origem social destas categorias de pensamento, tais como espaço, tempo, direita, esquerda, causa, gênero, número etc. Aliás, é bom chamar a atenção para o fato de que Mauss nunca fez pesquisa de campo, tal como aquelas realizadas por Boas e Malinowski, mas foi, sem dúvida alguma, um dos mais importantes teóricos da disciplina, ou seja, em Antropologia a Etnografia exige-se sempre a elaboração de uma teoria que, por sua vez, é sempre elaborada a partir de uma etnografia.
(17) DIFERENÇAS ENTRE MAUSS E DURKHEIM: Para Durkheim, a importância
de estudar as sociedades ditas “primitivas“ consistia na possibilidade de, a partir de uma perspectiva comparativa, estabelecer, por assim dizer, leis gerais acerca da natureza humana, tomando a Antropologia como uma espécie de disciplina anexa à Sociologia. Para Mauss, esta importância residia exatamente na possibilidade de a Antropologia constituir-se como uma disciplina independente da Sociologia. Neste sentido, afirmava exatamente o contrário, que o lugar da Sociologia é que estava contido na Antropologia.
***
(18) As correntes do pensamento antropológico:
EVOLUCIONSIMO
· As sociedades humanas devem ser comparadas entre si por meio de seus costumes. A análise isolada de cada costume é entendida como uma ilustração de um estágio sociocultural específico.
· Os costumes têm uma origem, uma substância e, evidentemente, um fim (télos).
· As sociedades desenvolvem-se linearmente, de forma irreversível e com eventos, podendo estes ser tomados como causa e outros como consequência desse movimento.
· As diferenças entre as sociedades são distribuídas em uma escala de tempo progressiva que tem como modelo final a sociedade industrial do século XIX. Uma sociedade que possua instituições e cultura material muito diferente desta é, então, considerada como inserida em uma etapa passada da linha evolutiva.
DIFUSIONISMO
Teoriza que, identificando os empréstimos culturais (ou seja, as transformações culturais ocorridas por meio dos contatos entre diferentes povos, quando costumes, objetos, crenças e outras componentes sociais são assimilados do estrangeiro por um determinado povo) ao longo da história de contato entre os povos, é possível descobrir as leis gerais que regem o movimento das sociedades primitivas. Qual é a origem geográfica do homem e da cultura? Como a cultura e os povos se distribuem territorialmente? Como podemos identificar os caminhos percorridos pela cultura material (objetos, artefatos, utensílios etc.) e pela cultura imaterial (mitos, crenças, ritos e cerimônias, instituições etc.)?
Escola difusionista inglesa: argumentavam que toda cultura existente no mundo teria seu epicentro no Egito. 
Escola difusionista da Áustria e da Alemanha: admitiam uma perspectiva um pouco mais pluralista sobre a origem da cultura. Consideravam vários centros de distribuição (não apenas o Egito). Círculo de cultura: modelo analítico de complexos culturais constituídos por elementos comuns e que, por conta do processo migratório do homem, se distribuíram para além de seus centros. Qual é a origem desses “círculos de cultura”?
Escola difusionista americana: O esforço de pesquisa era feito no sentido de mapear e classificar os objetos culturais produzidos pelos índios das Américas. Seus pesquisadores incentivavam a coleta de material etnográfico nas sociedades que ainda existiam para depois formular seus modelos teóricos sobre a trajetória e distribuição da cultura.
CULTURALISMO
Foi a primeira corrente de pensamento da Antropologia a romper com a ideia de que todos os grupos humanos evoluem conjuntamente de um estágio atrasado e rudimentar até alcançar uma existência coletiva complexae sofisticada, comparável aos padrões da sociedade industrial do século XIX. Boas e seus alunos dedicavam especial atenção à identificação de padrões por meio dos quais diferentes sociedades organizavam-se. A virada de mesa teórica, protagonizada por Boas, foi
responsável por redefinir o objeto da Antropologia. Ficou evidente a importância da descrição de processos sociais locais, enfatizando traços culturais contextualmente estabelecidos. No Culturalismo, além de evidenciar as diferenças entre os grupos, o antropólogo é instruído a estudar cada um deles como detentor de uma cultura particular.
FUNCIONALISMO
Uma das características principais desta corrente foi entender que a análise antropológica deveria concentrar-se em um grupo humano, levando em conta a forma como tal aglomerado relaciona-se com suas instituições mais fundamentais. O primeiro passo de um antropólogo funcionalista é definir o seu objeto. Expoente: Malinowski. O indivíduo, nesta corrente de pensamento, é parte integrante do sistema na medida em que ele responde quase que automaticamente aos estímulos das instituições sociais. O Funcionalismo tinha interesse em estudar “sociedades vivas”, ou seja, contemporâneas aos seus pesquisadores. Os costumes observados 
pelo antropólogo não poderiam ser comparados simplesmente a outros costumes encontrados em sistemas sociais diferentes [a análise precisa ser contextualizada].
ANTROPOLOGIA SIMBÓLICA
1960. A principal inovação trazida por Geertz foi a ideia de que a cultura não é uma coisa fechada na cabeça das pessoas e apreendida individualmente, mas algo que é manifestado através de símbolos, apresentando assim um caráter coletivo. A principal inovação trazida por Geertz foi a ideia de que a cultura não é uma coisa fechada na cabeça das pessoas e apreendida individualmente, mas algo que é manifestado através de símbolos, apresentando assim um caráter coletivo. Contribuição metodológica: estudar as culturas “através do ponto de vista do nativo”.
ESTRUTURALISMO
Um dos grandes objetivos do Estruturalismo de Lévi-Strauss foi tomar a massa de dados coletados no campo e organizá-la, simplificando os dados através de sua apresentação como relações entre unidades. Isto permitiria a compreensão das estruturas sociais, sendo estas sempre um conjunto de relações entre unidades.

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