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Aula 04 - Corpos Estranhos

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CLÍNICA CIRÚRGICA
AULA 04
CORPOS ESTRANHOS
Pedro Henrique Nogueira Barbosa
Acadêmico de Medicina
Afya – 6º Período
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CORPO ESTRANHO
Todo material orgânico ou inorgânico introduzido no organismo
Por vias naturais ou não, de maneira acidental ou consequente a 
doenças e/ou procedimentos cirúrgicos
Ingeridos por via oral, aspirados para a árvore respiratória, 
introduzidos por via anal, penetrados pela pele e esquecidos durante o 
ato cirúrgico
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LESÃO CUTÂNEA
Pele local mais comum de encontrarmos CE
Lesão perfurante: envolve ruptura da pele por um objeto ou projétil
- agulhas, espinhos, pregos, alfinetes etc 
Lesão perfurocortantes: objetos capazes de cortar e perfurar
- instrumentos rombos de madeira, farpas de madeiras 
5 • Objetivo: expulsar, destruir ou isolar o CE
• Segregação: por meio da reação tecidual (tipo inflamatória) inicial
• Reação fibrótica tardiamente → massa pseudotumoral
• Intensidade da reação: varia de acordo material e o local
• Locais de maior flogose (tecido conjuntivo frouxo) e menor reação (tendão)
• Infecção: todo corpo estranho traz a expectativa de contaminação
• Com contaminação: secreções de diferentes características, em geral 
purulentas
• Sem contaminação: envolvimento do CE por fibrose
PRINCÍPIO DA REAÇÃO
• Fistulização: retenção do objeto após eliminação do pus
• Impede a cura da ferida por perpetuação da inflamação
• Fístula-sentinela: denunciadora de reação orgânica e material estranho
EFEITO NO ORGANISMO
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• Tendão: tecido fibroso fixa CE no tensão
• Impede movimentação natural
• Gera peritendinite ou tenossinovite aguda ou crônica, irritativa 
ou infecciosa
• Nervo: próximo ou nele pode gerar consequências
• lesão neural, neuropatia ou neuroma traumático
LOCALIZAÇÃO
• Migração do CE: possibilidade comum
• Relação com movimento muscular e peso do CE
• Objetos pontiagudos podem deslocar por distâncias razoáveis
MIGRAÇÃO
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DIAGNÓSTICO
Toda queixa de CE deve ser investigada
- Determinar localização e lesões no trajeto
Exame clínico
- Dor, edema e hematoma
- Sinais flogísticos dificultam localização pelo exame físico
Exame de imagem
- Identificar CE e estabelecer sua localização exata
- Deve preceder tentativa de remoção
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• Importante: CE absorva mais ou menos radiação em relação aos tecidos 
que o envolvem
• Tipo de radiação: raios moles (↑comprimento de onda) e raios duros 
(↓comprimento de onda)
• Primeiro produz mais contraste em relação ao primeiro
• Superposição: pode prejudicar a visualização
• Proximidade com filme: partes mais próximas ficam com melhor contraste
PRINCÍPIOS
• Facilitação: radiografar o segmento em 2 incidências (AP e perfil)
• Posicionar objeto radiopaco no orifício de entrada ou próximo a ele p/ 
gerar uma referência
• Pode haver necessidade de marcar local com lápis demográfico ou nitrato 
de prata
MÉTODO
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• Vantagens: incisão mínimas, retirada guiada, objetos pequenos (10mm), avaliar 
integridade de estruturas locais, identificação de objetos radioluscentes
• Desvantagens: operador dependente e objetos profundos (> 4cm)
• Posição do objeto: mais nítido se paralelo ao plano escaneado
• Objetos oblíquos ou perpendiculares são difíceis de localizar
• Limitações: incapacidade de detectar CE localizado atrás da sombra acústica de 
algumas estruturas (ossos, tendões), dificuldades em áreas ricas em estruturas eco 
gênicas (mão e dedos) ou muito danificadas (edema, hematomas, presença de ar etc.)
PRINCÍPIOS
• Áreas hiperecogênicas com diferentes graus de sombra acústica posterior
• Halo hipoecogênico: circundando CE devido reação inflamatória granulomatosa (mais 
tardio)
• Cauda de cometa: resultado das reverberações acústicas produzida por metais e vidros
• Sombra acústica: produzida por madeiras e vidros
ACHADOS
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• Propedêutica: inspeção + palpação → radiografia
• Cenário: agulha de costura ou seringas
• Possibilidade de transfixar unha e osso
• Complicações: hematomas ou abscessos subungueais e supurações da falange distal
• Observar por possibilidade de infecção
• Conduta: retirada imediata (se transfixação da unha, necessidade de retirar fragmento)
• Agulhas perpendiculares: método de Rees
• Dificuldade: mobilidade do objeto, após incisão inicial
AGULHA
• Propedêutica: inspeção + palpação → planigrafia → USG
• Complicações: supurativas e fístula cutânea
• Cenário: paralelas à superfície ou sob as unhas
• Conduta: exposição do leito e remoção de cunha quando necessário
• perpendiculares: método de Rees
FRAGMENTOS DE MADEIRA
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- bordas da pele devem ser descoladas do tecido subjacente
- exercida uma pressão moderada provocando extrusão do tecido subjacente
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- CE com superfície interna da pele ou contaminada
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• Propedêutica: reconstrução do percurso do projétil e possíveis danos
• Localizar orifício de entrada, de saída ou local alojado
• Exame complementar: radiografia
• Complicações: decorrentes dos danos no trajeto (poucas lesões infecciosas)
PROJETO DE ARMA DE FOGO
• Propedêutica: maior interesse na técnica de remoção
• Progressão do anzol p/ transfixar
• Método da linha:
• Formar um laço com uma linha, linha de pesca ou sutura espessa em torno da curva do anzol e 
enrolar a extremidade em torno da mão dominante
• Soltar a farpa do tecido segurando o anzol com o polegar e o dedo médio da mão não 
dominante e pressionando o anzol alguns milímetros na pele com o dedo indicador.
• Após desprender a farpa, puxar o anzol com o cordão. Proteger a si mesmo e aos observadores 
do anzol, que muitas vezes desprende-se abruptamente
• Cobertura da agulha: Fornecer anestesia local adequada e então passar uma agulha de calibre 18 
de bisel curto pela entrada do anzol paralela ao eixo do anzol até que o bisel da agulha cubra a 
borda cortante da farpa (à esquerda). Em seguida, retirar o anzol enquanto a farpa está coberta (à 
direita).
ANZOL
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• Propedêutica: inspeção + palpação → radiografia → USG
• Dificuldade: sangramento e procura manual
• Ferimentos profundos necessitam de atenção do cirurgião
• Especificidade: são inertes, sem gerarem reação
• Conduta: explorar toda profundidade da ferida (pode haver necessidade de 
expansão de margem)
VIDRO
• Propedêutica: inspeção + palpação → USG
• RX apenas com técnica apropriada
• Complicações: sépticas e risco alto de tétano
• Suspeição: supurações crônicas com fistula de lesões antigas
• Conduta: expor todo o leito onde estava alojado o espinho e proceder à 
lavagem ou debridamento
• perpendiculares: método de Rees
ESPINHOS VEGETAIS
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• Propedêutica: inspeção + palpação → radiografia
• Especificidade: corpo séptico
• Conduta: método de Rees com retirada do orifício 
de entrada
ESPINHOS DE OURIÇO-DO-MAR
• Conduta: retirada do CE com a pele que o envolve
• Evitar complicações por infecções
FRAGMENTOS DE METAL
CLÍNICA CIRÚRGICA
AULA 04
CORPOS ESTRANHOS
Pedro Henrique Nogueira Barbosa
Acadêmico de Medicina
Afya – 6º Período

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