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Direito Processual do Trabalho

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Trabalho 
Do
Direito Processual 
Direito Processual 
Disposições Preliminares do Processo do Trabalho (art. 763 – 769, clt)
· Todos os processos (dissídios), seja individual ou coletivo, deverão ser sujeitos à conciliação; 
· Negada a conciliação, o Juiz dará continuidade no processo e proferirá a sentença.
· A conciliação deve ser proposta pelo Juiz na abertura da audiência de instrução e julgamento (art. 846, CLT) e após das razões finais pelas partes (art. 850, CLT).	Comment by Francieli Silveira: Obs.: a omissão do Juiz quando a conciliação poderá gerar nulidade do julgamento.
atos/termos/prazos processuais 
atos processuais 
· Em regra, são públicos, salvo nos casos de interesse social.
· Os atos e termos processuais em que as partes, por motivo justificado, não puderem assinar, serão firmados a rogo na presença de duas testemunhas (quando não houver procurador legalmente constituído).
prazos 
· Em regra, os prazos começam a correr a partir da data em que for feita pessoalmente, ou recebida a notificação da parte. 
· Obs1: Caso o agente dos correios não encontre o destinatário ou haja a recusa deste, o agente ficará obrigado, sob pena de responsabilização do servidor, no prazo de 48h devolvê-la ao tribunal de origem. 
· A contagem do prazo inclui o dia do começo e exclui o dia do final.
· Os prazos são suspensos durante o feriado forense (20 de dezembro – 20 janeiro);
· O fim do prazo será certificado pelo escrivão ou chefe de secretaria;
termos/autos processuais 
· Os autos do processo ficarão sob responsabilidade do escrivão/chefe de secretaria;
· Os autos do processo não poderão sair do cartório (Vara), salvo: 
a) Solicitado pelos advogados regularmente constituído pelas partes; 
b) Para serem remetidos a órgãos competentes; 
CUSTAS E EMOLUMENTOS (DISPESAS) PROCESSUAIS
CUSTAS PROCESSUAIS 
· 2% sobre o valor da causa; 
· Mínimo de R$10,64 e máximo de até 4x o teto da previdência social. 
· As custas serão pagas pelo vencido; 
· Em caso de sucumbência recíproca, as custas serão pagas por ambas as partes (reclamante e reclamado); 
· O recolhimento das custas é elemento extrínseco de admissibilidade do recurso, o não recolhimento dentro do prazo recursal, o recurso será considerado deserto; 
· Se as custas não forem pagas após o trânsito em julgado (nos casos em que não houver recurso) as custas serão cobradas juntamente com a execução;
· As custas na fase de execução são pagas somente ao final;
· os recursos interpostos na fase de execução não dependem do recolhimento de custas
· As custas na execução são sempre de responsabilidade do executado (devedor); 
· O SINDICATO somente responderá pelas custas, de maneira solidária, se tiver intervindo no processo (como parte ou terceiro interessado) e se o empregado for vencido e não tiver recebido o benefício da justiça gratuita.
· as entidades fiscalizadoras do exercício profissional (entidades corporativas), como OAB, CRM, CNP etc., devem pagar as custas processuais quando vencidas, mesmo que tenham a natureza de autarquias ou fundações.
· Obs1: A massa falida não precisa pagar as custas para recorrer, porém, ela não está isenta de pagá-las após o trânsito em julgado; 
RESPONSABILIDADE POR DANO PROCESSUAL 
LITIGANCIA DE MÁ-FÉ
Responde por perdas e danos aquele que litigar de má-fé com reclamante, reclamado ou interveniente.
· O valor pago será revertido em favor da parte prejudicada pelo ato de má-fé.
· Pratica ato de má-fé aquele que: 
1) Deduzir pretensão ou defesa contra texto de lei ou fato incontroverso.
· Não se aplica quando a parte sustentar que a lei é inconstitucional ou injusta. 
2) A alteração da verdade dos fatos, que pode ser considerada: 
a) Afirmação de fato que não existe;
b) Negação de fato que existiu, ou
c) Atribuir uma versão falsa a um fato verdadeiro.
3) Usar do processo para conseguir objetivo ilícito. 
4) Opuser resistência injustificada ao andamento do processo;
· Conjunto de atos, que de modo geral, visam desacelerar (ou parar) o andamento do processo.
5) Proceder de modo temerário em qualquer incidente ou ato do processo.
· Considera-se temerário qualquer comportamento anormal ou equivocado, sendo o agente plenamente consciente de que sua atitude é errada.
· Obs1: não se considera temerárias a imprudência e a imperícia.
6) Provocar incidente manifestamente infundado
7) Opuser recurso com o intuito manifestamente protelatório (para atrasar o processo e postergar o trânsito em julgado) 
· A multa por litigância de má-fé poderá ser a requerimento das partes ou de ofício;
· A multa deve ser superior a 1% e inferior a 10% de acordo com o montante do prejuízo sofrido pela parte prejudicada.
· Quando o ato de má-fé é praticado por mais de uma pessoa a multa será proporcional ao interesse de cada um (multas distintas para cada um).
· O Juiz não poderá aplicar a testemunha a multa por litigância de má-fé de forma arbitraria e indiscriminada, devendo instaurar um incidente endoprocessual, destinado a esclarecer se a testemunha realmente alterou a verdade.
· O juiz deverá aplicar a multa na sentença definitiva.
OJ 409, SDI-I, TST - O recolhimento do valor da multa imposta como sanção por litigância de má-fé (art. 81 do CPC de 2015 – art. 18 do CPC de 1973) não é pressuposto objetivo para interposição dos recursos de natureza trabalhista.
NULIDADES
· ATO NULO: Ato processual inteiramente praticado, mas o vício dele é grave e notoriamente tem potencial para causar prejuízo a alguém.
· ATO ANULÁVEL: O vício do ato processual não é presumido como grave e, na maioria das vezes, pode não trazer prejuízo a ninguém.
· ATO INEXISTENTE: O ato não é praticado inteiramente, faltando algum pressuposto essencial para a sua formação.
· Para a CLT, mesmo que um ato seja nulo ou anulável, a nulidade não será declarada pelo juiz se esse ato não tiver o poder de causar prejuízo a alguma das partes.
AUDIÊNCIA -Arts. 813 ao 817
Em regra, as audiências na justiça do trabalho são públicas, realizadas em dias uteis, entre 8 e 18h, não podendo ultrapassar 5 horas seguidas, salvo se tiver matéria de urgência. 
· Obs1: os processos tramitaram em segredo de justiça nos casos de: 
1) Interesse público ou social;
2) Dados protegidos pelo direito à intimidade;
3) Causas que envolvam arbitragem, com cláusula de confidencialidade.
· A designação de locais diversos para a audiência e de audiências extraordinárias deverão ser determinados com no mínimo 24h de antecedência. 
· Se, até 15 minutos após a hora marcada, o juiz ou presidente não houver comparecido, os presentes poderão retirar-se, devendo o ocorrido constar do livro de registro das audiências.
· A notificação inicial deverá acontecer dentro de 48h, contadas do protocolo da petição inicial, devendo constar a data da audiência inicial. 
· A audiência inicial deve ser marcada 5 dias após a notificação do reclamado.
· O sindicato pode comparecer como comparecer como representante na audiência quando:
a) Reclamações trabalhistas com dois ou mais trabalhadores; 
b) Nas ações de cumprimento de sentença de um ou mais trabalhadores. 
· Obs: isso não impede que o empregado, individualmente, ajuíze a ação de cumprimento de sentença, ainda que seja sentença de uma ação plúrima. 
· O empregador poderá, sem depender de justificativa, ser representado pelo gerente ou por qualquer outro preposto que tenha conhecimento do caso. 
· O preposto não precisa ser empregado da reclamada. 
· O reclamante poderá ser representado por outra pessoa na audiência por conta de doença ou aquele que não sendo doença cause debilidade proporcionalmente semelhante à que a doença cause.
· Poderá ser representado por: 
a) Empregado da mesma categoria profissional;
b) Sindicado representante da sua categoria.
· Súmula 122 do TST - A reclamada, ausente à audiência em que deveria apresentar defesa, é revel, ainda que presente seu advogado munido de procuração, podendo ser ilidida à revelia mediante a apresentação de atestado médico, que deverá declarar, expressamente, a impossibilidade de locomoção do empregador ou doseu preposto no dia da audiência.
· 
· Se o reclamante faltar à audiência, sem se fazer representar por pessoa autorizada por lei, a reclamação será “arquivada”.
· Se o reclamado faltar à audiência (não indo ou não designando nenhum preposto), ele será revel e confesso quanto à matéria de fato.
· a revelia e a confissão do reclamado não desobrigarão a realização de perícia técnica, que deverá ser determinada ainda que o reclamado seja revel e confesso.
· Se o reclamante der causa ao arquivamento por não comparecimento à audiência inicial por duas vezes SEGUIDAS, ele será sancionado pela perempção (não poderá ajuizar ações na Justiça do Trabalho por seis meses).
· o trabalhador ausente à primeira audiência deve pagar as custas processuais para ajuizar nova ação, ainda que beneficiário da justiça gratuita, salvo se, no prazo de 15 dias, comprovar que faltou a audiência inicial por motivo justificado pela lei. 
DA PROVA 
O ônus da prova incube a: 
a) ao reclamante quando alegar fato constitutivo do seu direito;
b) ao reclamado quando alegar fato impeditivo, modificativo ou extintivo do direito do reclamante. 
· O juiz, a requerimento da parte e antes da abertura da instrução, poderá, nos casos previstos em lei ou diante de peculiaridades da causa, atribuir ônus da prova de modo diverso. 
· O intérprete será nomeado nos casos em que uma das partes não souber falar a língua nacional (língua de sinais, língua estrangeira);
· Os honorários periciais serão pagos pela parte vencida no processo. 	Comment by Francieli Silveira: Se a parte for beneficiária da justiça gratuita, será desobrigada a pagar.
· Durante o depoimento das testemunhas quem irá fazer as perguntas é o juiz. 
· LIMITE DE TESTEMUNHAS: 
1) Rito ordinário: máximo de 3 testemunhas por parte;
2) Rito sumaríssimo: máximo de 2 testemunhas por parte;
3) Inquérito judicial p/ apuração de falta grave: máximo de 6 testemunha por parte.
· As partes poderão indicar Assistentes Técnicos. 	Comment by Francieli Silveira: pessoa com conhecimento técnico na área relativa à matéria objeto da perícia.	Comment by Francieli Silveira: tem a função de auxiliar a parte que o contratou, acompanhando a realização da perícia, questionando os métodos do perito e seus resultados, de modo a poder elaborar parecer técnico que possa, também, influenciar o convencimento do magistrado 
· A prova testemunhal, para ter este status, deve consistir em depoimento de pessoa qualificada e compromissada.
· A qualificação consiste em: 
a) Nome
b) Nacionalidade
c) Profissão
d) Idade
e) Residência
f) Tempo de serviço prestado ao empregador, se for empregado(a).
· Não terão status de prova testemunhal e sim como mero informante: 
a) Amigo íntimo de alguma das partes; 
b) Inimigo de alguma das partes; 
c) Parente de até 3º grau civil de alguma das partes (pai, mãe, irmão, tio, sobrinho, avô/avó, bisavô/bisavó).
· O momento para uma das partes apresentar contradita em relação a uma testemunha, é o momento da qualificação da testemunha. 	Comment by Francieli Silveira: consiste na acusação de que a pessoa trazida para depor não detém os requisitos legais para ser testemunha. Ao contraditar, a parte que contradita deve demonstrar a causa de impedimento, suspeição ou incapacidade para depor como testemunha (amizade, parentesco, troca de favores, debilidade mental etc.) 
DISSÍDIOS INDIVIDUAIS E COLETIVOS 
Dissídios individuais
Envolvem direitos de trabalhadores individualmente determinados.
I) Dissídio individual simples: abrange todos os direitos de um único trabalhador. 
II) Dissídio individual plúrimo: abrange os direitos de mais de um trabalhador, desde que preenchidos os requisitos legais para isso1.	Comment by Francieli Silveira: art. 842 da CLT: “Sendo várias as reclamações e havendo identidade de matéria, poderão ser acumuladas num só processo, se se tratar de empregados da mesma empresa ou estabelecimento.” 
Dissídios coletivos
São ajuizadas por pessoas específicas (sindicatos, federações, confederações sindicais) para discutir direitos pertencentes à uma categoria profissional. 
PROCEDIMENTO COMUM (ORDINÁRIO) E SUMARÍSSIMO 
sumaríssimo
Até 40 salários-mínimos
Mais que 40 salários-mínimos
Sumário
Procedimento ordinário 
Após a protocolo da petição, o rito ordinário começa a ser observado a partir da notificação inicial do reclamado. 
· A notificação inicial deverá ocorrer dentro de 48h, contadas do protocolo da petição inicial. 
· Na notificação deverá constas: data da audiência inicial (que deverá ser marcada dentro do prazo MÍNIMO DE 5 dias), o nome do diretor da Secretaria da Vara.
ORDEM PRIORITÁRIA DA NOTIFICAÇÃO: 
1) Por correios: Envia-se ao reclamado a notificação por via postal, com aviso de recebimento (AR);
2) Por oficial de Justiça: será feita quando o reclamado não é encontrado no endereço ou quando o endereço deste não é servido pelos serviços dos Correios;
3) Por edital: Quando notificado pelos Correios e pelo Oficial de Justiça foram frustradas, em razão de o reclamante não ser encontrado ou recursar o recebimento da notificação;
· Após oferecida a contestação, ainda que eletronicamente, o reclamante não poderá, sem o consentimento do reclamado, desistir da ação.
1ª AUDIÊNCIA: CONCILIAÇÃO 
O Juiz ouvirá as partes e, se houver, as eventuais propostas de acordo. 
· Caso não haja conciliação e o reclamante não tenha protocolado a contestação no PJe, este deverá apresentar a sua defesa em 20 minutos. 
2ª AUDIÊNCIA: INSTRUÇÃO 
Nesta audiência, o magistrado atuara na produção de provas em que possa basear para proferir futura sentença. 
· É necessário a presença de ambas as partes nessa audiência, a ausência de uma delas pode acarretar a confissão ficta.
· No procedimento ordinário o número máximo de testemunhas é de 3 testemunhas por cada parte. 
· As provas que não podem ser produzidas em audiência, deverão ser requeridas até a audiência de instrução.
· Após a produção de todas as provas, as partes terão 10 minutos para fazerem as sustentações das suas razões finais. 
· Obs.: após a sustentação das razões finais, o magistrado deverá renovar a proposta de conciliação.
· As nulidades relativas deverão ser arguidas no primeiro momento em que a parte prejudicada tiver palavra em audiência ou nos autos. 
· Mesmo que a parte prejudicada proteste durante a audiência, este protesto deverá ser renovado em razões finais. 
· As nulidades absolutas não precluem, mesmo que a parte deixe de protestá-la, poderá argui-la em qualquer tempo e grau de jurisdição.
3ª AUDIÊNCIA: JULGAMENTO (OU ENCERRAMENTO)
Em regra, é uma audiência fictícia, pois na maioria das vezes o juiz apenas lança a sentença no processo para efeitos de publicação definitiva.
PROCEDIMENTO SUMARÍSSIMO 
· Estão excluídas do procedimento sumaríssimo, as demandas em que a parte é a Administração Pública direta. 	Comment by Francieli Silveira: 1) União
 2) Estados
3) Distrito Federal
4) Municípios
 5) Autarquias federais, estaduais, distritais e municipais
6) Fundações públicas de direito público federais, estaduais, distritais e municipais
7) Associações públicas (consórcios públicos de direito público) 
· Somente os dissídios INDIVIDUAIS submetem-se ao rito sumaríssimo.
 Pressupostos processuais do rito sumaríssimo
1) PEDICO CERTO: é o pedido explicito/expresso;
2) PEDIDO DETERMINADO: é o pedido que, além de certo, possui uma dimensão material especificada;
3) CITAÇÃO NÃO SERÁ FEITA POR EDITAL: no rito sumaríssimo, as únicas formas de notificação possíveis são: a) Correios; b) Oficial de Justiça. 
4) A APRESSIAÇÃO DA RECLAMAÇÃO DEVERÁ SER FEITA NO MÁXIMO EM 15 DIAS: contadas do ajuizamento da ação.
· A atualização de endereço, caso uma das partes se mudem, é de responsabilidade do advogado.
CARACTERISTICAS DO RITO SUMARÍSSIMO 
· Audiência única: Todas as etapas de conciliação, instrução (testemunhas, peritos, técnicos) e julgamento deverão ocorrer em um único momento.
1) Juiz propõe a conciliação.
2) Não havendo conciliação, a reclamação é lida na íntegra, salvo se as partes, mutuamente, dispensarem essaleitura, caso em que essa etapa não ocorrerá.
3) O reclamado apresentará defesa de forma oral, em 20 minutos, se ainda não a tiver oferecido de forma escrita no sistema do PJ-e.
4) Depoimento pessoal (interrogatório) do reclamante e do reclamado;
5) Produção das demais provas (testemunhas, peritos, técnicos etc.)
6) Razões finais, pelo tempo de 10 minutos para cada parte.
7) Renovação da proposta de conciliação pelo juiz.
8) Julgamento.
· A audiência poderá ser interrompida nos seguintes casos: 
a) Deferimento da intimação de testemunha faltante (se comprovado que ela foi convidada);
b) Deferimento de prova técnica (que será produzida e juntada nos autos, tendo as partes 5 dias para manifestarem sobre o laudo);
c) Absoluta impossibilidade de manifestação sobre documentos apresentados na audiência (ex.: documento com muitas páginas);
d) Força maior.
· Ocorrida qualquer hipótese de interrupção, a audiência deverá ser continuada no prazo de 30 dias. 
· 2 testemunhas para cada parte;
· O único momento obrigatório para a tentativa de conciliação é no início da audiência;
· Na ata deverão ser anotados o resumo dos atos essenciais, das afirmações fundamentais das partes e das informações relevantes trazidas pelas testemunhas.
PRINCIPAIS DIFERENÇAS ENTRE RITO ORDINÁRIO E SUMARÍSSIMO 
PROCEDIMENTO SUMÁRIO 
As reclamações que se enquadram no rito sumário são aquelas cuja o valor é menor que 2 salários-mínimos.
· A ata de audiência poderá ser redigida sem a transcrição do depoimento das partes e das testemunhas, bastando que consta o parágrafo que transmita a conclusão do juiz acerca dos fatos narrados. 
· Em regra, o rito ordinário não admite a interposição de recurso, salvo se o fundamento for de ordem constitucional 
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