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HAM VI/ ISABELLA AFONSO ⁰Ritmos chocáveis em pediatria ♡PCR= Cessação da circulação sanguínea em consequência da ausência ou ineficácia da atividade mecânica cardíaca. Iniciado dentro de 10 segundos. ♡Em bebês e crianças, a maioria das PCRs resulta de insuficiência respiratória progressiva, choque ou ambos. ♡Uma vez ocorrida a PCR, mesmo com os esforços ideais de ressuscitação, o resultado, geralmente, é ruim. ♡ Em ambiente extra-hospitalar, apenas cerca de 8% das crianças que sofrem PCR sobrevivem. ♡A sobrevivência é mais alta (cerca de 25% a 34%) ritmo de apresentação é chocável quando (FV/ TVSP), em comparação a assistolia (cerca de 7% a 24%). ♡A sobrevivência a um ritmo de apresentação de atividade elétrica sem pulso (AESP) é de cerca de 38% para PCR em hospital. Clinicamente 1. Criança arresponsiva 2. Não respira ou apresenta apenas gasping 3. Não há pulso detectável - >1 ANO: BATE NO TÓRAX E CHAMA PELO NOME <1 ANO: CHECA NA PLANTA DO PÉ + NOME - Não respondeu? Checar se respira e se tem pulso. ♡Sem detecção de pulso central (braquial em menores de 1 ano e carotídeo em crianças maiores pela palpação em 10 segundos para todas as idades ♡Avaliação da respiração e pulso devem ser realizados simultâneo ♡ PCR Súbita resulta de arritmia como FV ou TV ♡ Em crianças com problemas cardíacos de fundo ao praticar atividade esportiva ♡Sufocamento, em menores de 6 meses, tem como uma das maiores causas o compartilhamento de cama entre o infante e os pais, esses acabam por deitar-se por cima de seus filhos, os sufocando. ♡Duas vias de PCR são: ▪ Parada Hipóxica**** é gradual ▪ Parada Cardíaca Súbita HAM VI/ ISABELLA AFONSO A parada hipóxica ♡ causa mais comum de PCR em bebês, crianças e adolescentes. Ela é o resultado de uma hipóxia tecidual, acidose progressivas ou choque hipotensivo. Ou seja, diferente dos adultos, bebês e crianças sofrem uma PCR em decorrência da progressão da insuficiência respiratória ou choque. ♡Em consequência disso, a quantidade de oxigênio arterial da da criança e a administração de oxigênio para os tecidos são geralmente baixas no momento da PCR. ♡Por isso, o estabelecimento de uma via aérea, oxigenação e ventilação adequadas deve ser uma prioridade particularmente alta em crianças durante a PCR. ♡extremamente importante identificar e tratar insuficiência respiratório, desconforto respiratória e choque antes que os mesmos progridam para insuficiência cardiopulmonar e a PCR. ♡PCR NO TRAUMA: Comprometimento das vias aéreas, pneumotórax hipertensivo, choque hemorrágico e lesão cerebral. ♡A definição de Síndrome da Morte Súbita do Lactente (SMSL) é a morte súbita e inesperada, durante o sono, de criança com menos de 1 ano de idade, onde a história clínica, o exame físico, a necropsia e o exame do local do óbito não demonstram a causa específica do mesmo. A morte ocorre no local em que o bebe está dormindo (cama, carrinho...) e não existe previamente nenhum sinal consistente indicando que o bebê está em risco de vida Ritmos de Parada ♡Assistolia ♡ AESP ♡Fibrilação Ventricular (FV) ♡Taquicardia Ventricular Sem Pulso (TVSP) Ritmos não Chocáveis 1. Assistolia A Assistolia é uma parada cardíaca sem atividade elétrica discernível. Ela é apresentada por uma linha reta no ECG. ▪ Não confiar apenas no ECG para diagnóstico do PCR, sempre confirmar clinicamente. ▪Checar eletrodos frouxos ou cabos errados. ▪ Para se lembrar das causas potencialmente reversíveis de Assistolia, memorizar os Hs e Ts. HAM VI/ ISABELLA AFONSO 2. Aesp ♡ A bomba cardíaca está boa, mas não há volume. ♡ Qualquer atividade elétrica organizada em um ECG ou monitor cardíaco associado a ausência de pulsos palpáveis. Ritmos chocáveis 1. Fibrilação Ventricular ♡ Ocorrer quando o coração não tem ritmo organizado nem contrações coordenadas. ♡ A atividade elétrica é caótica, assíncrono e irregular ♡ Não define onda P, segmento ST, onda T e nem complexos QRS organizados ♡ O coração tremula e não bombeia sangue, logo os pulsos não são palpáveis. ♡ A FV pode ser precedida de um breve período de TV, com ou sem pulso. ♡ Incomum em crianças. ♡ REVERSÃO = CHOQUE 2. Taquicardia Ventricular sem Pulso ♡ Caracterizada por complexos QRS largos e organizados. Normalmente essa forma de PCR é de curta duração, deteriorando-se em FV. ♡ Monomórficas: Complexos ventriculares iguais; ♡ Polimórfica: Vários complexos; Torsaides é um tipo de polimórfica, vista em condições que se distinguem por um intervalo QT prolongado. Síndrome do QT longo congênito, toxicidade farmacológica ou até baixa de magnésio, Tratamento ♡Durante o RCP, quanto a compressão deve-se permitir sempre o retorno total da parede torácica. ♡ Se a causa da parada for Hipóxica – Realizar a manobra de chin-lift (inclinação da cabeça e elevação do queixo). ♡Se tiver um trauma: Realizar elevação do ângulo da mandíbula. HAM VI/ ISABELLA AFONSO 》Acesso venoso: ♡O acesso mais indicado é o acesso venoso periférico pela rapidez. Se o paciente já tiver acesso venoso central utiliza-lo, mas não se indica fazer um durante um RCP. ♡ Depois, intraósseo e por fim endotraqueal se não consegui fazer as demais. -♡Quanto ao endotraqueal: Tem que se usar mais medicação em relação aos demais acessos. ♡ As medicações que se pode fazer por via endotraqueal são 4: ANEL – (Atropina, Naloxona, Epinefrina (10x mais que por via IV/IO) , Lidocaína. Tem que se usar doses entre 2 a 4 vezes que as indicadas para o acesso IV/IO pela diminuição na absorção, exceto a epinefrina que tem que se usar uma dose 10 vezes maior. ♡Motivos para interrupção das compressões: ▪Checar ritmo a cada 2 min, Ventilar o paciente quando não tiver IOT, chocar. 》COMPRESSÕES ♡ A técnica de 1 mão (dos 2 dedos) é usada quando o socorrista está sozinho para que ele realize a compressão e mantenha a via respiratória pérvia ao mesmo tempo. ♡ A técnica de 2 polegares usada em crianças quando há 2 socorristas (o outro fica responsável pela respiração). - Realizar as manobras (Compressões) em um solo rígido, se tiver em uma cama (o paciente) leva-lo para o chão. - Nas demais idades, pode-se usar uma ou 2 mãos. 》 VENTILAÇÃO ♡Ventilação boca-a-boca faz-se somente com familiares, pelo risco de contaminação. ♡ Na ventilação fazer o “C” e o “E”. ▪“C” = colocar a sua mão como um C na máscara do paciente no intuito de fixa-la. ▪“E” = elevar o queixo. 》NÃO INVASIVA ♡BOLSA VÁLVULA MÁSCARA CONECTADO AO O2 10 A 15 L/MIN ♡INTERCALADO COM AS COMPRESSÕES 》INVASIVA ♡ADULTOS E ADOLESCENTES: 1 VENTILAÇÃO A CADA 6s > 10 VENTILAÇÕES/MINUTO ♡CRIANÇAS E BEBÊS: 1 VENTILAÇÃO A CADA 2 A 3 SEGUNDOS (20 A 30 VENTILAÇÕES/MINUTO). ♡Quando houver via aérea avançada: 1. A sequência de RCP muda de ciclos para compressões torácicas contínuas e uma frequência de ventilação regular. 2. Comprime o tórax 100- 120/min 3. Ventila 1 vez a cada 2-3 segundos (20 a 30 ventilações por minuto). - AMBU ou ventilação mecânica. HAM VI/ ISABELLA AFONSO A intubação orotraqueal é utilizada quando a ventilação por bolsa-valva-máscara não consegue manter a via aérea, ou a ventilação está sendo ineficaz. ♡Para a fixação ideal do tudo endotraqueal: Diâmetro interno do tubo (mm)x 3 Idade da criança (anos)/2+12 ♡Em relação a lâmina ideal: → Para bebês entre 6-7 kg até 3 anos, usamos a lâmina 1 reta → Para crianças pequenas entre 12-14 kg usamos a lâmina 2 reta → Para crianças 19-29 kg usamos a lâmina 2 reta ou curva → Para crianças maiores de 30 kg usamos a lâmina 3 reta ou curva ♡No suporte avançado de vida da pediatria na PCR objetiva: 1. Ritmo Cardíaco Organizado 2. Pulsos centrais palpáveis Passo 1 VERIFICAR A SEGURANÇA DO LOCAL: ♡Verificar -se o local oferece segurança para si mesmo e para a vítima. Você não deve acabar se tornando uma vítima Passo 2 VERIFICAR SE A VÍTIMA RESPONDE: ♡Verificar se a vitima responde. Toque no ombro da criança ou no calcanhar do bebê e pergunte em voz alta. "Você está bem? Passo 3 VERIFICAR PULSO E RESPIRAÇÃO ♡Em seguida, avalie se bebê está respirando e se tem pulso. ♡ isso vai ajudá-lo a determinar as ações apropriadassubsequentes, ♡A respiração e o pulso devem ser avaliados em conjunto. Isso deve ter no máximo 10 segundos. ♡Se a vitima estiver respirando normalmente e houver pulso 》Apenas monitore a vítima. ♡Se a vítima não estiver respirando normalmente,mas houver pulso 》 Realize ventilação de resgate (1x ventilação de 3 a 5 seg) e verifique pulso a cada 2 min HAM VI/ ISABELLA AFONSO ♡se a vítima não estiver respirando normalmente e não tiver pulso - Inicie a RCP Passo 04 ♡PROCURAR AJUDA: Se a vítima não responder, grite por ajuda para alguém próximo. Acione médico de emergência por telefone celular (se possível) e solicite DEA. Passo 05 ♡Continue a RCP de alta qualidade (lembrar de tirar ou levantar a roupa que cobre o tórax da vítima para que você possa colocar a mão). ♡Se o socorrista estiver sozinho deve se utilizar a técnica dos dois dedos (30x2). ♡Coloque o bebê em uma superfície plana e firme; ♡Coloque dois dedos no centro do tórax do bebê, logo abaixo da linha mamilar na metade inferior do esterno; ♡ Administrar compressöes a uma velocidade de 100 a 120/min ♡Comprima no mínimo um terço do tórax, em torno de 4 cm permita a reexpansão; ♡A cada 30 compressões, abra a via aérea com a inclinação da cabeça - elevação do queixo e administre duas ventilações; ♡Utilize o DEA assim que estiver disponível. ♡Se socorrista estiver acompanhado de um colega deve se utilizar a técnica de dois polegares no tórax (15x2) ♡A cada 15 compressões, abra a via aérea com a inclinação da cabeça - elevação do queixo e administre duas ventilações; O ciclo entre os socorristas se alternam em 2 minutos ou 5 ciclos. Passo 6 1. Chegou o DEA/ monitor 2. Posicionamento das pás / eletrodos HAM VI/ ISABELLA AFONSO 3. Ritmo chocáveis? 4. Aplicar choque com o DESFIBRILADOR ou CARDIOVERSOR MANUAL 1° CHOQUE: 2J/KG 2° CHOQUE: 4J/KG 3° CHOQUE: 4 J/KG OU MAIS ♡(NÃO EXCEDER 10 J/KG OU DOSE ADULTO). ♡Aplicar 1° choque: 2J/KG ♡Retomar a RCP por mais 2 minutos ♡Estabelecer acesso vascular ♡ Prepara Epinefrina Passo 7 ♡Verificar ritmo novamente ♡Se ritmo chocável: ♡Aplicar 2° choque 4J/Kg ♡se ritmo não chocável: sequência para ritmo não chocável Ritmo chocável ♡Retomar RCP por 2 minutos ♡Epinefrina a cada 3-5 minutos EV: 0,01 mg/kg: 0,1 ml/kg da solução 1:10.000 (1 ml adrenalina + 9 ml AD ou SF 0,9%) ♡Considerar via aérea avançada (IOT) ♡Se ritmo chocável novamente Aplicar nove choque : >= 4J/Kg, máximo de 10 J/kg ou carga para adulto ♡Retomar RCP POR 2 MINUTOS ♡Amiodarona (5 mg/kg; em FV/TV refratária adrenalina. Pode ser repetida 2x) ou Lidocaína (ataque 1 mg/kg; manutenção 20-50 mcg/kg/min → repetir em bolus se manutenção for iniciada após 15 minutos da primeira dose Observações medicações ♡Amiodarona ou lidocaína são igualmente aceitos como antiarrítmicos para FV refratária ao choque ou TV sem pulso Para crianças comatosas nos primeiros dias pós PCR deve-se monitorar a temperatura e tratar agressivamente a febre.
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