Buscar

Semiologia abdominal

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 7 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 7 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Danieli G Giacomin 
07/02 
Anamnese : 
 Identificação do Paciente. 
 Queixa Principal. 
 H. da Doença Atual (HDA). 
 H. Patológica Pregressa 
 (HPP). 
 História Familiar. 
 História Fisiológica. 
 História Psicossocial. 
 Revisão dos Sistemas. 
Exame físico: 
 Inspeção 
 Palpação 
 Percussão 
 Ausculta 
Delimitação do abdome: superiormente 
pelo apêndice xifoide e arcadas costais até 
a coluna vertebral, e inferiormente pela 
crista pubiana, pregas inguinais, crista ilíaca 
e base do sacro 
Parede anterior, duas paredes laterais e 
parede posterior 
Várias divisões topográficas!!! 
 
 
 
 
 Pregas inguinais: importantes no 
diagnóstico de hérnias 
A região inguinal estende-se entre a 
(espinha ilíaca ântero superior) e o 
tubérculo púbico. É uma importante 
área sob os pontos de vista anatômico e 
clínico. Anatomicamente, porque é uma 
região onde as estruturas entram e 
saem da cavidade abdominal. 
 
Danieli G Giacomin 
07/02 
 • Hipocôndrio direito: fígado, vesícula biliar 
(ponto cístico), flexura hepática do cólon 
*Ponto cístico – dor em inflamação da 
vesícula biliar 
• Epigástrio: estômago, parte do fígado, 
pâncreas, parte do cólon transverso, aorta 
• Hipocôndrio esquerdo: parte do fígado, 
estômago, flexura esplênica do cólon, baço, 
cauda do pâncreas 
• Flanco direito: cólon ascendente, parte do 
intestino delgado, rim 
*Aneurisma de aorta – você consegue 
sentir uma massa palpável pulsante. 
• Mesogástrio/umbilical: estômago, parte 
do cólon transverso, grande omento, 
cicatriz umbilical, intestino delgado, aorta 
 •Flanco esquerdo: cólon descendente, 
parte do intestino delgado, rim 
• Fossa ilíaca direita: apêndice cecal, ceco, 
íleo terminal, linfonodos, ovário direito, 
trompa uterina 
• Hipogástrio: bexiga, útero (gravidez), 
parte do intestino delgado 
• Fossa ilíaca esquerda: retosigmoide, 
ovário esquerdo, trompa uterina 
Regiões posteriores 
✓ Região Lombar: rins, adrenais, parte do 
pâncreas -> punho percussão 
✓ Região Sacral: cisto pilonidal 
*O cisto pilonidal é formado por uma bolsa 
revestida por células epiteliais que contém 
pelos, fragmentos de pele, glândulas 
sebáceas e sudoríparas em seu interior.O 
acúmulo desse material gera um processo 
inflamatório que pode apresentar sinais de 
infecção e acúmulo de pus, dando origem a 
um abscesso (abscesso pilonidal). Portanto, 
a palavra pilonidal, que significa “ninho de 
pelos” 
✓ Região Anal: hemorroidas, feridas -> 
toque retal 
*Toque retal feito em decúbito lateral e o 
paciente fica em posição fetal. 
• Região Perineal: flacidez, gangrena de 
Fournier 
• Regiões Inguinais: HÉRNIAS! 
• Genitálias 
• INSPEÇÃO: estática e dinâmica 
•AUSCULTA: quadrantes abdominais 
• PALPAÇÃO: superficial e profundo; e dos 
órgãos específicos 
•PERCUSSÃO: de todo o abdome, assim 
como órgãos específicos (medidas) 
• Expor todo o abdome! 
• Perceber tudo o que pode estar anormal 
•Tipos de abdome: plano, globoso, 
escavado, em batráquio, em avental, 
assimétrico 
Danieli G Giacomin 
07/02 
•Verificar: circulação colateral, 
hematomas, escoriações, cicatrizes 
cirúrgicas, abaulamentos, lesões de pele, 
hérnias, retrações, peristaltismo 
• Estática X Dinâmica 
*dinâmica- manobra de Valsalva 
A técnica aumenta a pressão do peito, 
alterando o ritmo cardíaco e a pressão 
sanguínea. Assim, tem diversos efeitos no 
corpo e pode ser útil para facilitar 
diagnósticos cardíacos, a manobra de 
Valsalva aumenta a pressão intratorácica, 
ou seja, diminui o tamanho do ventrículo 
esquerdo, e reduz o retorno venoso para o 
coração. 
A manobra também é recomendada no 
Diagnóstico de varicocele e hérnias; 
 
Saber identificar tipos de cicatrizes caso o 
paciente não lembre o nome do 
procedimento cirúrgico que passou 
 
Características clínicas :Os pacientes 
apresentam distensão abdominal; o líquido 
pode ser detectado ao exame físico como 
macicez móvel. A ultrassonografia, a 
tomografia computadorizada (TC) ou a 
ressonância nuclear magnética (RNM) 
podem confirmar o diagnóstico. Na maioria 
dos pacientes, a história e o exame 
fornecerão pistas importantes sobre a 
etiologia da ascite (por exemplo, sinais de 
doença hepática crônica ou de insuficiência 
cardíaca). As causas incluem doenças que 
causam hipertensão portal, a 
hipoalbuminemia e as neoplasias, mas a 
causa mais comum é a cirrose hepática . 
 
 
 
Danieli G Giacomin 
07/02 
 
 
• Ausculta em todos os quadrantes – 5 a 34 
ruídos/minuto 
• Os ruídos são produzidos pela interação 
do peristaltismo com os líquidos e gases dos 
órgãos 
 • EXTREMOS são considerados anormais: 
abolição e hiperperistaltismo 
✓Hiperperistaltimo: diarreia, hemorragias 
digestivas, início de oclusões intestinais 
✓Abolição: obstrução intestinal, íleo 
funcional (pós operatório) 
• Sopros advindos de problemas dos vasos 
sanguíneos (aneurisma de aorta) 
• Superficial e Profunda 
• Técnicas: mono ou bimanual; mono ou 
bidigital 
✓Monomanual: avalia a parede abdominal 
✓Bimanual: avaliação do conteúdo 
abdominal 
✓Digitais: explorar orifícios herniários, 
sentido da circulação colateral 
•CUIDADO COM CONTRAÇÃO VOLUNTÁRIA 
DO PACIENTE! 
Avaliar dois parâmetros clínicos: irritação 
peritoneal e defesa muscular 
• INICIAR A PALPAÇÃO SEMPRE POR ONDE 
NÃO HÁ QUEIXA!!! 
• Obesidade, ascite, distensão abdominal: 
fatores limitantes 
• Aconselhável palpar na fase de expiração: 
menor pressão intra-abdominal e 
musculatura relaxada 
PALPAÇÃO DO FÍGADO 
• Lemos Torres: com a mão esquerda 
colocada sobre a região lombar direita do 
paciente, apoiando as 2 últimas costelas, o 
examinador traciona o fígado para frente, e 
com a mão direita espalmada sobre a 
Danieli G Giacomin 
07/02 
parede anterior do abdome, tenta-se palpar 
a borda hepática, durante a inspiração 
profunda, com as falanges distais dos dedos 
indicador e médio. 
• Mathieu (garras): o examinador, à direita 
do paciente, com as costas voltadas para o 
rosto do mesmo. A seguir, coloca as mãos 
paralelas sobre o hipocôndrio direito do 
paciente e com as extremidades dos dedos 
fletidos, formando garras, tenta-se palpar o 
fígado durante a inspiração profunda. 
FÍGADO NORMAL: BORDA LISA, MACIO, 
POUCO DOLOROSO, SENDO PALPÁVEL (ATÉ 
DOIS DEDOS ABAIXO DO REBORDO COSTAL) 
OU NÃO 
PALPAÇÃO DO BAÇO 
• O examinador, à direita do paciente, 
traciona com a mão esquerda a face 
pósterolateral e inferior do gradil costal, 
deslocando-a em sentido anterior. Com a 
mão direita, disposta abaixo da margem 
costal esquerda, comprime-se em direção 
ao hipocôndrio esquerdo, tentando palpar 
o baço 
• Pode fazer o procedimento citado acima, 
com o paciente em decúbito lateral direito 
ou na posição de Shuster, que seria uma 
posição intermediária entre decúbito dorsal 
e lateral direito. 
O BAÇO SÓ É PALPÁVEL QUANDO ATINGE 
DUAS A TRÊS VEZES O TAMANHO HABITUAL 
PALPAÇÃO DA VESÍCULA BILIAR 
• Com a superfície palmar da mão direita, 
sobre o hipocôndrio direito e extremidades 
dos dedos formando garras sobre o rebordo 
costal direito, tenta-se palpar na inspiração 
profunda 
• Com a mão esquerda espalmada sobre o 
hipocôndrio direito e o polegar no rebordo 
costal, solicita-se ao paciente que inspire 
profundamente 
• SINAL DE MURPHY: parada da inspiração a 
palpação do ponto cístico doloroso 
• SINAL DE COURVOSIER TERRIER: vesícula 
distendida e palpável, indolor a palpação, 
associada a síndrome ictérica 
*Câncer de cabeça de pâncreas 
A VESÍCULA BILIAR NÃO É PALPÁVEL EM 
CONDIÇÕES NORMAIS 
O Espaço de Traube é uma zona de 
percussão de timbre timpânico de formato 
semilunar, limitada à direita pelo lobo 
esquerdo do fígado, acima pelo diafragma e 
pulmão esquerdos e à esquerda pela linha 
axilar anterior esquerda. 
Traube livre= normal, normalmente 
localizada entre o quinto e o sexto espaçointercostal, mas depende do biótipo de 
cada indivíduo. 
• Complemento da palpação, vai 
dimensionar os órgãos sólidos (fígado e 
baço) e especifica a presença de ar e líquido 
•Inicia-se fora da área de maior 
sensibilidade 
•Em condições normais, encontra-se 
macicez nos hipocôndrios e timpanismo no 
resto do abdome 
Danieli G Giacomin 
07/02 
✓Sinal de Piparote 
✓Sinal de Giordano 
 ✓Sinal de Jobert 
Timpanismo do hipocôndrio indica um 
rompimento de uma víscera, relacionado a 
úlcera 
 
• Tem como função contenção das vísceras 
abdominais através da resistência oferecida 
pelos músculos abdominais e suas 
estruturas aponeuróticas: músculo reto 
abdominal e sua bainha, músculo oblíquo 
externo, músculo oblíquo interno e 
músculo transverso do abdome, um de 
cada lado 
• Cavidade abdominal: grande cavidade 
anterior e a pequena cavidade 
(retrocavidade dos epíploos), que se 
comunicam através do forame de Winslow 
• Peritônio: funciona como uma membrana 
dialisante, e produz líquido peritoneal para 
deslizamento das vísceras, além de ter 
papel importante na contenção de 
processos inflamatórios 
• Dor: principal sintoma -> início, duração, 
intensidade, fatores de melhora e/ou piora 
• História pregressa de cirurgias anteriores, 
doenças pregressas (cirrose hepática) 
• Inspeção: assimetrias, abaulamentos. 
Hérnias 
• Palpação: massas, hérnias, presença de 
irritação peritoneal, presença de sinais 
flogísticos 
• Percussão: ascite 
HÉRNIAS DA PAREDE ABDOMINAL 
• Saída do conteúdo de uma cavidade que 
o contém, através de um ponto fraco 
• Exame físico: em pé e em decúbito 
dorsal 
✓ Congênitas: não oclusão do anel 
umbilical, inserção alta dos músculos 
oblíquos interno e transverso, persistência 
do conduto peritônio-vaginal, história 
familiar positiva para hérnias, colagenoses 
(síndrome de Ehlers-Danlos) 
✓ Adquiridas: senilidade, tabagismo 
• Estranguladas X Encarceradas 
Danieli G Giacomin 
07/02 
*Uma hérnia encarcerada pode virar uma 
estrangulada 
*Na hérnia estrangulada o paciente vai 
para a cirurgia, apresenta sofrimento 
vascular do conteúdo, já na hérnia 
encarcerada o paciente não está em 
sofrimento e o conteúdo e retrátil, ele 
aparece e some. 
TIPOS DE HÉRNIAS 
• Inguinal: mais comuns em homens (9:1), 
são divididas em indiretas e diretas 
• Femoral: raras; mais prevalentes em 
mulheres; lado direito 
• Umbilicais 
• Incisionais: cirurgias prévias 
• Epigástrica 
• Diástase 
 
 Hérnia umbilical estrangulada. 
• É a inflamação aguda do peritônio, 
podendo ser localizada ou difusa 
• Localizado: a fibrina que se forma no 
peritônio inflamado provoca aderência das 
alças intestinais entre si ou no peritônio 
parietal, além de fixar o omento no local da 
inflamação, bloqueando o foco infeccioso 
• Difuso: irritação peritoneal 
• Causas: apendicite, colecistite, ruptura de 
cistos (hemorrágicos, caseosos), perfuração 
de vísceras ocas, traumas abdominas, sepse 
•Peritonite crônica: tuberculose 
mesentérica 
• Neoplasias do peritônio/mesentério -> 
carcinomatose peritoneal 
•Mesenterite retrátil: etiologia 
desconhecida, dor em cólicas, distensão, 
presença de massa palpável, e há intervalos 
de remissão 
• Oclusão mesentérica vascular -> infarto 
mesentérico 
• Torção do grande omento: associada a 
cirurgias prévias e hérnias inguinais 
• Seriam as massas palpadas no exame 
físico, sem relação com 
hepatoesplenomegalia ou útero gravídico

Continue navegando