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Fonte: shre.ink/mvsc As organizações são movidas por pessoas e necessitam delas para efetivarem seus objetivos e são úteis as pessoas somente quando podem ser usadas para que determinados fins possam ser atingidos. Alguns objetivos são conscientes e tangíveis, tais como o sustento e manutenção da sobrevivência através da estabilidade, comodidade, segurança. Sobre este tema Silveira (2020) esclarece: O trabalho, em uma organização, pode desempenhar funções psicossociais, servindo para atender necessidades humanas: ele dá sentido à vida, prestígio e poder sobre outras pessoas, coisas, dados e processos; serve de elemento para configurar a identidade pessoal (como somos, como nos vemos e somos vistos por outros), viabiliza interação e contatos sociais; oportuniza o desenvolvimento de habilidades e competências, transmissão de normas, valores, crenças e expectativas sociais (SILVEIRA, 2020, p. 3). Conforme Justino (2015), o atual cenário competitivo do mercado exige que os gestores corporativos se atentem para o desenvolvimento pessoal para gerar as mudanças desejadas no ambiente organizacional, o que é de fundamental importância para que as empresas possam se destacar ou mesmo se manter no mercado. Assim, cabe aos gestores de pessoas saber lidar com os sentimentos, observar a capacidade e reconhecer as emoções próprias e daqueles que trabalham na equipe. 5 O essencial é que o cotidiano profissional seja permeado por um relacionamento interpessoal eficiente e positivo. Dentro da rotina de uma empresa, os colaboradores precisam trabalhar em conjunto e se comunicar. Para isso, é importante que os relacionamentos sejam baseados em confiança, transparência e respeito. Assim como na vida pessoal precisamos de pessoas ao nosso lado para crescermos e nos desenvolvermos, no meio profissional não é diferente. As relações saudáveis entre os funcionários de uma organização são benéficas para todos os envolvidos, inclusive para a evolução da empresa como um todo. A importância das equipes nas atividades de trabalho cresceu exponencialmente nas últimas décadas. O trabalho tem sido mais cooperativo do que solitário. Equipes mostram maior adaptabilidade, inovação e produtividade. A ênfase na cooperação colocou em xeque metodologias clássicas de recrutamento, seleção, treinamento e avaliação de desempenho. As competências técnicas se mostraram insuficientes para a compreensão do desempenho de indivíduos e grupos de trabalho, pois, a sinergia interpessoal entre membros de equipe se revelou fundamental para o sucesso. Esta sinergia está relacionada à similaridade dos interesses e valores dos participantes de equipes de trabalho (BRITO, 2012; MAGALHÃES, 2018). Segundo Mendes (2021), mesmo profissionais que trabalham em casa dependem de construir boas relações para serem bem-sucedidos. Por isso, desenvolver um forte relacionamento interpessoal no trabalho é uma tarefa importante. Quando se fala de relacionamento interpessoal no trabalho entendese a união de vários indivíduos dentro do ambiente corporativo. É comum que essa relação se desenvolva entre profissionais que trabalhem em uma mesma organização ou façam parte de um mesmo time. De acordo com Silveira (2020): Cresce a prática de contratação de profissional através da sua pessoa jurídica, mas que trabalha dentro da empresa em relação comercial continuada similar ao empregado. O modelo de sentimento e relacionamento pode impregnar também este tipo de ligação profissional, visto que o ser humano tende a transpor seus modelos internalizados para diferentes convivências (SILVEIRA, 2020, p. 4). No entendimento de Justino (2015), perceber a vontade, o empenho, o envolvimento de cada funcionário é imprescindível para saber como e onde 6 pontuar para melhorar. Aos dirigentes cabe tomar a consciência do quanto o seu olhar e a sua presença influencia e interfere no comportamento do grupo, modelando-o para a direção necessária. Essa atuação promove mudanças que refletem no relacionamento com os clientes e fornecedores. Melhora a relação interpessoal e aumenta o respeito entre os colaboradores, levando-os a executar melhor as tarefas, e construir relacionamentos. Propõese que todos se envolvam, trazendo uma comunicação eficaz, motivando-os a compreender e respeitar uns aos outros. Menciona ainda Cosenza (2020), em relação ao fato de que o relacionamento interpessoal no trabalho nada mais é do que a conexão, ou seja, a relação entre duas ou mais pessoas em âmbito profissional. Trata-se de como esses indivíduos se relacionam, se tratam e qual é o nível de qualidade de suas relações. No trabalho, as relações estão fundadas nas funções de cada profissional. Dependendo da área de atuação tem mais contato com uma ou outra pessoa e para que o trabalho seja executado da melhor forma muitas vezes é necessário ser capaz de cultivar tais relações com maestria. Cada ambiente de trabalho tem um modo particular de resolver suas questões no âmbito das relações sociais, apresentando estilos de interação social e estratégias preferidas de solução de problemas. Quando um trabalhador não possui o estilo interpessoal pertinente a determinado contexto, dificilmente obterá aceitação e reconhecimento por seus pares, resultando no seu afastamento voluntário ou involuntário. Neste sentido, a avaliação psicológica para fins de seleção e movimentação de pessoas para ambientes de trabalho possui uma longa tradição no uso de medidas de personalidade. Por outro lado, ainda se observa a carência de pesquisas que investiguem quais características de personalidade são predominantes em contextos laborais específicos. Normalmente o relacionamento interpessoal no trabalho ocorre em empresas de médio e grande porte, em função do maior número de pessoas que integram um sistema de trabalho. As pessoas costumam se aproximar por empatia, fator importante para o relacionamento interpessoal no trabalho e também para a colocação do indivíduo no mercado, explica o psicólogo Marcelo Tozato (2021). O AMBIENTE ORGANIZACIONAL E AS PESSOAS Fonte: shre.ink/mvsc As organizações são movidas por pessoas e necessitam delas para efetivarem seus objetivos e são úteis as pessoas somente quando podem ser usadas para que determinados fins possam ser atingidos. Al guns objetivos são conscientes e tangíveis, tais como o sustento e manutenção da sobrevivência através da estabilidade, comodidade, segurança. Sobre este tema Silveira (2020) esclarece: O trabalho, em uma organização, pode desempenhar funções psicossociais , servindo para atender necessidades humanas: ele dá sentido à vida, prestígio e poder sobre outras pessoas, coisas, dados e processos; serve de elemento para configurar a identidade pessoal (como somos, como nos vemos e somos vistos por outros), viabiliza interação e contatos sociais; oportuniza o desenvolvimento de habilidades e competências, transmissão de normas, valores, crenças e expectativas sociais (SILVEIRA, 2020, p. 3). Conforme Justino (2015), o atual cenário competitivo do mercado exige que os g estores corporativos se atentem para o desenvolvimento pessoal para gerar as mudanças desejadas no ambiente organizacional, o que é de fundamental importância para que as empresas possam se destacar ou mesmo se manter no mercado. Assim, cabe aos gestores d e pessoas saber lidar com os sentimentos, observar a capacidade e reconhecer as emoções próprias e daqueles que trabalham na equipe. 5 O essencial é que o cotidiano profissional seja permeado por um relacionamento interpessoal eficiente e positivo. Dentro da rotina de uma empresa, os colaboradores precisam trabalhar em conjunto e se comunicar. Para isso, é importante que os relacionamentos sejam baseados em confiança, transparência e respeito. Assim como na vida pessoal precisamos de pessoas ao nosso lado p ara crescermos e nos desenvolvermos, no meio profissional não é diferente. As relações saudáveis entre os funcionários de uma organização são benéficas para todosos envolvidos, inclusive para a evolução da empresa como um todo. A importância das equipes n as atividades de trabalho cresceu exponencialmente nas últimas décadas. O trabalho tem sido mais cooperativo do que solitário. Equipes mostram maior adaptabilidade, inovação e produtividade. A ênfase na cooperação colocou em xeque metodologias clássicas de recrutamento, seleção, treinamento e avaliação de desempenho. As competências técnicas se mostraram insuficientes para a compreensão do desempenho de indivíduos
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