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Ancilostomiase 2013

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Ancilostomíase
	Um dos principais problemas em áreas quentes e úmidas.
	Perdia para malária há uma década atrás, hoje nem para malária.
	Doença relacionada à pobreza e a desnutrição
Doenças parasitárias
Prof. Arnaldo Rocha
Doenças parasitárias
	Vírus
	Riquétsias
	Bactérias
	Protozoários
	Fungos
	Espiroquetas
	Helmintos
	Doenças causadas por artrópodes
Sinonímia
	Necatoríase
	Uncinaríase
	Amarelão
Cápsula bucal
Bolsa copuladora Ancylostoma
Três pares de dentes
Ancylostoma e Uncinaria
Histórico
	 registros em Papiros Egípcios Antigos
	Médico Avicena, Pércia, início do sec. X
	Dubini (1843) publicação científica
	Apartir de uma necrópsia realizada em uma mulher no ano de 1838, isolou o que chamou de Ancylostoma duodenale.
1978 Grassi e Parona, demonstraram ovos nas fezes.
1896-1897 Loos estudou a migração por Larva migrans cutânea, apartir de infecção acidental no laboratório de Saúde pública de Alexandria.
Histórico (cont.)
	Necator americanus foi descrito em 1902, por Stiles , no Texas.
	Ancylostoma tubaeforme (Zeder, 1800)
	Ancylostoma caninum (Ercolani, 1859)
	Bunostomum phlebotomum (Railliet, 1900)
	Ancylostoma braziliense (Faria, 1910)
Etiologia
	Filo: Nemathelmintes
	Classe: Nematoda
	Superfamília: Strongyloidea
	Família: Ancylostomatidae
	Gêneros de maior importância:
Ancylostoma caninum
Ancylostoma tubaeforme 
Bunostomum phlebotomum
Bunostomum trigonocephalum
Ciclo
Epidemiologia
Isoladamente é pouco letal
Muitas vezes assintomática
É problema de saúde pública (especialmente com pequenos animais)
Sempre relacionado a pobreza, desnutrição, cultura (homem) 
e imunidade
Problema em animais jovens
	 um animal tem que ter defecado
	 tem que haver condições para o desenvolv. da larva no ambiente
	 oportunidade de contato da larva com o hospedeiro
Patogenia
Fase de penetração ou invasiva
Fase de migração (pulmonar, 3 muda)
Adultos no intestino
Patogenia
	Quando há penetração, muitas larvas são destruídas nos capilares linfáticos.
	Especialmente quando penetram bactérias juntamente com as larvas, pode haver um prurido intenso.
	No pulmão, ruptura de alvéolos e hemorragia. Sintomas pouco perceptíveis.
	No intestino: ulcerações, hemorragias e necroses
Patogênese da anemia
	Há perda sanguínea
		antes se achava que era por toxinas do verme
		depois provou-se que ele espoliava sangue
	Também é aceita a idéia de espoliação de Fe e a anemia viria depois pela deficiência (já que deixando os vermes e apenas aplicando-se Fe, os pacientes se curavam).
Curiosidades de patogenia
	100 vermes em bovinos podem levar a anemia e 2000 podem levar à morte ( Blood e Radostits, 1991)
Sintomas
	Como na maioria das doenças, existe uma escala de assintomático até sintomas gravíssimos e morte.
	Sempre na dependência de:
	Carga parasitária
	Idade do animal
	Estado nutricional 
	Imunidade
Sintomas (cont.)
	Pápulas pruriginosas
	Reações urticariformes nas reinfecções
	Podem evoluir para vesículas e pústulas
	Coceira nas patas, percebidas por batidas
repetidas das patas no solo e por lambedura 
repetitiva.
Sintomas (cont.)
	Tosse seca e improdutiva
	Radiografia pulmonar normal
	Febre discretíssima
	Ausência de sinais esteacústicos
Sintomas (cont.)
	Náuseas
	Vômitos
	Dor abdominal
	Constipação seguida de Diarréia
	Geofagia
	Aumento de apetite
Sintomas (cont.)
	Emagrecimento
	Sangue nas fezes (de estrias a melena)
	Anemia (microcítica hipocrômica)
	Eosinofilia
	Hipoalbuminemia e anasarca
	Hipergamaglobulinemia
Diagnóstico
	Histórico e anamnese (quase impossível de 
Levar à conclusão)
	Sinais clínicos (animais não falam sobre o que sentem = sintomas)
	Exames laboratoriais
	Exames que podem ser solicitados e que são inconclusivos: radiografia, hemograma, mensuração das proteínas plasmáticas, pesquisa de sangue oculto nas fezes.
	Exames conclusivos: parasitológico de fezes. 
Tratamento
	Anti-helmínticos
	Benzimidazóis como o levamisol e o morantel são eficazes contra Bunostomum . O nitroxinil e a rafoxanida também . 
Oxfendazol, fembendazol e albendazol agem sobre o estágios imaturos.
	Fembendazol 5 mg por Kg combate adultos e larvas em ovinos
	Mebemdazol
	Pomoato de pirantel
	Albendazol
	Disofenol (5 a 10 mg por Kg = 1 ml para 20 kg.
Tratamento (cont.)
	Controlar a anemia
	Transfusão apenas com hematócrito abaixo de 15%
	Suplementar Fe (ferroterapia)
	Alimentos ricos em ferro.
	Sal mineral contendo ferro , cobre e cobalto.
	Alimentos ricos em ferro podem interferir na 
absorção de ferro de fármacos
Profilaxia
	Considerar se é animal isolado, que vive em 
ambiente totalmente controlado ou se é animal de canil, com grandes populações aglomeradas, passeios em terra etc...
	Lembrar que para que a doença aconteça, tem de haver fezes contaminadas, ambiente favorável e animal susceptível.
Diferenciais
	Dermatites das mais diversas
	Pneumonias das mais diversas
	Duodenites
	Úlceras gastro-duodenais
	Colecistites
Os vermes podem durar 5 a 8 anos em humanos segundo Rey, com uma média de 2 anos.
As infecções mais longas dependem de reinfecções.

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