Buscar

Doenças da polpa

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Doenças da polpa
O que causa dano ao tecido pulpar? 
Agressão biológica – agressão persistente IRRITAÇÃO CRÔNICA desencadeia um processo inflamatório. 
-> Microrganismos – principalmente a cárie. Principal dano ao tecido pulpar e periapical. 
Pode progredir rápida ou lentamente, ou, ainda, se tornar inativa - a reação do complexo dentinopulpar irá variar de acordo com cada situação.
· reações do complexo dentinho-pulpar à carie 
alterações degenerativas: redução da permeabilidade, formação de dentina terciária, formação de área mineralizadas (nódulos pulpares)
Resposta inflamatórias (mais complexa) 
Agressão física – agressão passageira – dano é resolvido pelos mecanismos de defesa do tecido. 
- Ação de brocas 
- Traumatismo 
- abrasão, atrição, erosão. 
Agressão química – agressão passageira 
- materiais restauradores (sistema adesivo)
Inflamação pulpar 
Inicia muito antes de a polpa se tornar diretamente exposta e infectada.
Produtos bacterianos diluídos no fluído dentinário 
Acesso ao tecido pulpar 
Inflação no tecido pulpar próximo à agressão 
Cavidade de cárie nas proximidades da junção amelodentinária – tecido pulpar inflamado SEM INFECÇÃO. 
Cavidade de cárie profunda ou com exposição pulpar – tecido pulpar inflamado e infectado, resposta inflamatória mais intensa, infecção limitada a polpa coronária. 
Reação inflamatória localizada próxima ao local contaminado – processo gradativo. 
Evolução do processo inflamatório 
Eventos vasculares –> exsudação –> pressão intertecidual e estagnação do fluxo sanguíneo, que causa hipóxia tecidual –> Morte celular com necrose –> dano tecidual por meio da liberação de enzimas lisossomais = degradação do tecido pulpar. 
Eventos sequenciais: agressão bacterina –> inflamação –> necrose (ocorre por incrementos de tecidos coalescem e migram até chegar a necrose total do tecido pulpar) –>infecção. 
Achados clínicos X achados histológicos 
Classificação das doenças da polpa e do periapice: 
- baseada nos dados coletados por meio de exame clínico e radiográfico 
- Não se leva em consideração as suposições sobre achados histológicos. 
- Considera diagnóstico do tratamento – reversível ou irreversível. 
Pulpite reversível 
Inflamação do tecido pulpar que pode ocorrer a reversão da sintomatologia ao retirar o agente agressor. – estagio inicial de inflamação. 
Histologicamente: apresenta aumento de número de células inflamatórias (Hiperemia) e vasos sanguíneos dilatados (edema) 
· Diagnóstico 
 Relato do paciente: 
· dor aguda (leve ou moderada) 
· Provocada pelo frio e/ ou doce
· Curta duração (após remoção do estímulo)
Inspeção visual 
· Dentina exposta – lesão cervical não cariosa, fratura coronária e recessão gengival.
· Cárie 
Condição dos tecidos de suporte
· Palpação – negativa
· Percussão vertical – negativa
· Percussão horizontal – negativa
Condições da polpa.
· Teste térmico (frio) – positivo normal
 Exame radiográfico 
· Lesões de cárie 
· Restaurações profundas
· Condição dos tecidos de suporte – sem alterações
· Tratamento – conservador 
Retirar o agente agressor
· PROSERVAR todos os casos – acompanhar remissão dos sintomas. 
Capeamento pulpar indireto – tratamento expectante. 
Pulpite irreversível SINTOMATICA 
Caraceristicas: 
· Sintomática – DOR
· Pulpite fechada
· Processo inflamatório intenso que não regride após a remoção do agente agressor
· Evolui para a necrose pulpar quando a intervenção profissional não é realizada
Histologicamente: Apresenta uma grande quantidade de vasos sanguíneos congestionados, leucócitos polimorfonucleares (neutrófilos), áreas de necrose pulpar e infiltrado de linfócitos.
A liberação de enzimas lisossomais proteolíticas e radicais oxigenados por essas células inflamatórias promove a destruição tecidual, na maioria das vezes caracterizada por formação de microabscessos
Relatos do paciente:
· Dor intensa, aguda e espontânea
· Inicialmente dor esporádica, evoluindo para contínua
· Dor irradiada, reflexa e/ou em decúbito dorsal
· Dificuldade para identificar o elemento dental que origina a dor
· Pode ser aliviada com frio (efeito vasoconstritor e antálgico)
· Uso de analgésicos (podem ou não ser eficazes)
Tratamento: 
Biopulpectomia – sessão única (ideal); Multiplas sessões 1. Alivio da dor (uegência) 2. Finalização do tratamento 
Atendimento de urgência – dentes mono:

Continue navegando