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icrementar A partir desta edição: Bíblicas Subsídios para as Lições Bíblicas Mapas e informações aprofundadas sobre o tema estudado no trimestre Dinâmicas de grupo para Ano 3 - n° 10 - e n s in a d o r@ cp a d .co m .b r - R $ 4 ,5 0 mailto:ensinador@cpad.com.br LLL LJV̂VVLI ILU WJ U\nVV7J MAX LUCADO Assista dos soldddos empurrdrem o Cdrpinteiro no chão e esticdrem seus brdços contrd ds vigds. Um pressiond o joelho contrd o dntebrdço e segurd sud mão. |esus voltd seu olhdr pdrd o crdvo no momento exdto em que o soldddo levdntd d mdrretd pdrd fincdr o crdvo. Ele sdbid que o preço de todos dqueles pecddos erd d morte. Ele sdbid que d fonte de todos dqueles pecddos erd você, e, umd vez que ele não poderid suportdr d eterniddde sem d sud compdnhid, ele escolheu os crdvos. 160 p agin as / 14,4 x 2.2.,fc m Nas livrarias evangélicas ou pelo: ^ 0300- 789-7172 w w w . c p a d . c o m . "br. http://www.cpad.com á alguns anos, quando ainda cursava seminário teológico, deparei-me com a Educação Cristã, com a qual empolguei-me cada vez mais. Entretanto, certo dia, enquan to lia a Bíblia de forma devocional, meus olhos pararam no texto de Tiago 3.1. Confesso que fiquei apavorado ao refletir sobre a profundidade das pa lavras do apóstolo, assim como, tal vez, o estimado leitor tenha ficado, caso tenha ponderado nelas: "Meus irmãos, muitos de vós não sejam mes tres, sabendo que receberemos mais duro juízo''. Segundo a advertência do após tolo, a tarefa do ensinador cristão não c algo aleatório, mas definitivo para a edificação do Reino de Deus nos co rações e, de acordo com o texto su pracitado, a responsabilidade do pro fessor [mestre] é singular, uma vez que o ensinador é impelido a falar, ao mesmo tempo em que a língua é o membro mais difícil de ser dominado (Tg 3.2). Tiago nos ensina que é ne cessário ter muito temor ao aspirar tal responsabilidade, pois é através do ensino que aproximamos ou afasta mos uma vida dos caminhos do Se nhor. Com a proposta de fornecer com bustível para o constante aperfeiçoa mento que é requerido aos mestres pe los alunos e pelo Senhor, preparamos a presente edição de E n sin ad or C ristão com esmero e temor diante do Salvador. Como novidade, Ensinador pas sa a contar com artigos fixos, em to das as suas edições, de pastor Anto- nio Gilberto, onde ele estará abordan do assuntos pertinentes à edificação e crescimento da ED. Na seção Boas idéias, a articulista c professora Dé bora Ferreira, da Escola de Missões das Assembléias de Deus (Emad), es tará fornecendo sugestões de dinâmi cas para que a sua aula fiq u e incrementada. Outra modificação que imple mentamos está na seção Conversa Franca. A entrevista será sempre com o comentarista do trimestre. Com isso, esperamos aproximar nos sos leitores de quem produziu o tex to das Lições Bíblicas dirigidas aos jovens e adultos. Além do mais, estamos oferecendo páginas específi cas com subsídios para que a sua aula fique cada vez mais aprimorada e contextualizada. Como não poderia deixar de ser, apresentamos artigos pautados em cima das necessidades da ED moder na. Entre eles: Como manter seu aluno atento e interessado?, da psicóloga Valéria Gonçalves; Hábi to de Leitura, da professora Maria Lúcia Fonseca, de Belém do Pará; Re p a r a n d o as colunas, de fonas Batinga; e Aliadas do professor, por pastor Elienai Cabral, onde ele trata a hermenêutica, a homilética e a exegese como apoio na elaboração do plano de aula. Em cada página, há muito mais do que caberia aqui, em nossa apre sentação. Esperamos que a leitura de Ensinador C ristão continue sendo uma ferramenta de valor à realiza ção da tarefa urgente de ensinar a Pa lavra de Deus. Ç&ic^e de s4ttdn<zde Presidente da Convenção Gerai José Wellington Bezerra da Costa Presidente do Conselho Adm inistrativo Antonio Dionísio da Silva Diretor-executivo Ronaldo Rodrigues de Souza Gerente de Publicações Claudionor Corrêa de Andrade Gerente Financeiro Walter Alves de Azevedo Gerente de Produção Ruy Bergsten Gerente de Vendas Cícero da Silva Editor-chefe Antônio Pereira de Mesquita Editor Jorge de Andrade Redatora Andréia Di Mare Designer Gráfico Rafael Paixão Fotos Solmar Garcia Atendim ento a igrejas Max Leal, Jefferson Freitas e Osman Bernardo Atendim ento a livrarias Alex Teixeira, Elinéia Schueng, Lucimar Rangel, Ricardo Silva e Francisco Alexandre Atendim ento para assinaturas Francis Reni Hurtado Fone 21-2406.7416 SAC - Serviço de atendim ento ao consum idor Andréia Célia Dionísio Fone 0800-701.7373 Número avulso:R$ 4,50 Assinatura anual: R$ 18,00 Vendas 0300-789.7172 Ensinador Cristão - revista evangélica trimestral, lançada em novem bro de 1999, editada pela Casa Publicadora das Assembléias de Deus. Correspondência para publicação deve ser endereçada ao Depar tamento de Jornalismo. As remessas de valor (pagamento de as sinatura, publicidade etc.) exclusivamente à CPAD. A direção é responsável perante a Lei por toda matéria publicada. Perante a igreja, os artigos assinados são de responsabilidade de seus au tores, não representando necessariamente a opinião da revista. Assegura-se a publicação, apenas, das colaborações solicitadas. O mesmo princípio vale para anúncios. Casa Publicadora das Assembléias de Deus D ireção , Redação, A d m in istração , G erên cia C om ercial e O ficinas:A v. B rasil, 34 .401- Bangu - CEP 21852-000 Rio de Janeiro - RJ - Fone 21-2406.7473 - Fax 21-2406.7370 E-mail ensinador@cp.nj.com.br mailto:ensinador@cp.nj.com.br S c c m ã n t O ' Faça já sua assinatura! 06 Como manter meu aluno atento e interessado? 26 Igreja sadia e alimentada 30 Hábito de leitura 43 Aliadas do professor 48 Reparando as colunas Seções 05 Espaço do Leitor 10 ED em Foco 11 Conversa Franca 14 Especial 17 Exemplo de Mestre 18 Antonio Gilberto 22 Reportagem 25 Música 29 Sala de Leitura 34 Boas Idéias 36 Nacional 46 Em evidência IP?' s. Kevista Ensinador Cristão A revista que irá renovar a Escola Dominical da sua igreja Agora vem com: - Novo design, novas seções. - Subsídio para o professor de Lições Bíblicas. - Dinâmicas para incrementar sua aula; - Entrevista com comentarista de Liçõe Bíblicas - Pr. Antonio Gilberto escreve aos professores. 52 Páginas Formato: 20,5 x 27,5 cm Periodicidade: Trimestral Lições Bíblicas 38 Subsídio de Oséias lp? y ) % 7 W Preço avulso = R$4,50 Assinatura Anual = R$19,80 Assinaturas em uma de nossas filiais ou pelo 0300- 789-7172 Visite a Livraria Virtual CPAD www.cpad.com.br CB© http://www.cpad.com.br O exemplo de Barnabé Ao ler sobre o personagem Barnabé, em Exemplo de Mestre, na Ensinador Cristão n” 9, concordei imediatamente que nossas igrejas carecem de pessoas como ele. O fato de ele se dispor em conhecer o outro lhe dava uma noção mais clara de como é o ser humano, sujeito a falhas. Tanto foi assim, que ele próprio foi capaz de assumir um erro, apesar das virtudes de ser amigo e encorajador. O que acontece é que, muitas vezes, o orgulho nos impede de ver o quanto pó e cinza somos. Luiz Carlos Teixeira -Nova Iguaçu (RJ) Ensino-aprendizagem Sou membro da Igreja Pentecostal de Nova Vida em Copacabana e observo que através de entrevistas, reporta gens e artigos, a revista Ensinador Cristão vem somando especialmente na formação de milhares de professores de Escola Dominical de nosso país. Com isso, têm os levado a possuir excelentes recursos, que aplica dos nas aulas bíblicas fazem um grande diferencial na ministração da Palavra de Deus, quanto ao processo de ensino-aprendiza- gem. Marcos Pereira F. de Sá por e-mail, Rio de Janeiro (RJ) A força da intercessão Quero parabenizar os irmãos que compõem a equipe da Ensinador passando aos leitores a melhor coisa que existe: ensinar a Palavra de Deus a todas as nações. Edna Morais por e-mail, João Pessoa (PB) Alicerce seguro Participo da equipe deevangelismo na igreja onde congrego e desejo que vocês possam passar mais e mais conhecimentos e experiências para continuar nos proporcionando fortes alicerces na obra de Deus. Noemi Rios dos Santos por e-mail, São Paulo (SP) Nota 10 Agradeço a Deus pelo privilégio de termos em nossos dias uma revista voltada aos interesses da Escola Dominical. Ensinador Cristão é nota 10! Que o Senhor continue abençoando a todos. Aproveito para perguntar como posso obter as edições da Ensinador que já foram publicadas? Boanerges S. Filgueira Santos Parauapebas (PA) Ensinador responde Agradecemos sua participação e informamos cjue para adquirir os números antigos da Ensinador Cristão, basta ligar para o Departamento Comercial da CPAD, através do telefone 0300^789.7172. Assinatura Éstou precisando das seguintes informações: como fazer a assinatu ra da revista Ensinador Cristão e se ela é vendida nas bancas? José Roberto da Silva por c-mail (RN) Ensinador responde Cristão pelo brilhante trabalho feito durante 2001, junto à comunidade acadêmica cristã. Na qualidade de professora de Escola Dominical fui muito abençoada e, em retribuição, me comprometo a orar por vós, para que continuem em comum acordo com o Espírito Santo, Prezado leitor, nosso material ainda não está disponível nas bancas de jornais, mas teremos grande prazer em atendê-lo no Setor de Assinaturas da CPAD. Para assinar qualquer um dos nossos periódicos, basta ligar para 21-2406.7416 ou 0300-789.7172. Comunique-se com a Ensinador Cristão Por carta: Av. Brasil, 34.4Ú1, Bangu - 21852-000, Rio de Janeiro/R] Por fax: 21-2406.7370 Por e-mail: onsinador@cpad.com.br Sua ofti*tíão. é frana $tS&! D ev id o às lim ita çõ e s d e e sp a ço , as ca r ta s serão selecionadas e transcritas na íntegra ou em trechos considerados m ais significativos. Serão publicadas as correspondências assinadas e que contenham nom e e endereço com pletos e legíveis. N o caso de uso de fax ou e-m ail, só serão publicadas as cartas que inform a rem tam bém a cidade e o Estado onde o leitor reside. mailto:onsinador@cpad.com.br Como mantei »ito& int Elaborar aulas que vençam a ap principais desafios para E m se tratando de sala de aula, temos que estar preocupados com um elemento fundam ental, sem o qual não existiria escola: o aluno. Como é de nosso conhecimento, a igreja é cristocêntrica. Seu centro é Je sus e a sua Palavra, não os pressupos tos ou caprichos humanos. Dessa for ma, a escola dentro da igreja deve se preocupar em seguir a Bíblia Sagrada como livro-texto e alcançar melhor cada aluno. A Bíblia por si só já é um livro maravilhoso e completo. Entretanto, como nós somos seres limitados - com dificuldades, facilidades e dúvidas - , não podemos deixar de pensar em maneiras mais eficazes de transmitir estes ensinamentos. Na medida em que eu, enquanto professor, me esforço para alcançar melhor o meu aluno, este vai estar, conseqüentemente, mais motivado, interessado e atento às aulas. Para isso, há a necessidade de que o es tudo oferecido seja atraente e dinâ mico. Cada aluno espera receber um en sino interativo e participativo. Um ensino que aborde a sua realidade e que, ao mesmo tempo, aponte as ver dades bíblicas. Surge, então, a pergunta: como manter meu aluno interessado e aten to? Vejamos alguns passos a serem seguidos. Agir com dedicação Ouvimos, em certa ocasião, alguém falar algo interessante: o tempo em que a aula ficará retida na mente do aluno é proporcional ao tempo que o professor gastou para prepará-la. Você pode até não concordar com essa afirmativa, mas não dá para negar que tem sentido! E por quê? A Bíblia nos diz que "se é ensinar, que haja dedicação ao ensino", Rm 12.7. Logo, um professor dedicado não ministra aulas rotineiras, improvisa das e divorciadas da Palavra de Deus. Tal dedicação não pode ser mensu rada instantaneamente. Porém, a vida dos meus alunos vai traduzir exatamen te a extensão da minha dedicação. Esta é a diferença da pregação, cuja resposta para aquilo que se fala é imediata, en quanto no ensino o efeito surge a médio e a longo prazo. A pregação é a força que levanta, e o ensino é o poder que sus tenta. Atender as necessidades Di7 respectiva faixa etária: Em cada fase da existência, o homem tem deter minados prismas, pelos quais vê a vida e seus fatos. O professor não pode ig norar que seu aluno é um adolescente ou idoso, por exemplo. O ideal é que ele esteja preocupado em atingir seu aluno como um ser total, com toda a "bagagem" trazida com a faixa etária na qual se encontra. r meu aluno atia dos alunos ainda é um dos uma ED de qualidade De respectivo estado civil: O professor deve estar sempre atento às lições espiritu ais que o tema estudado está trazendo. De igual modo, sempre que possível, é impor tante fazer aplicações à vida de solteiro, ca sado ou viúvo, ou ainda ambos, de acordo com a característica da classe. Afinal, o alu no precisa de um ensino integrado e ade quado a sua realidade pessoal. Psicológicas: É fundamental termos sensibilidade para sabermos não só o que vamos falar com as pessoas, mas como vamos falar. Devemos estar preo cupados com a maneira com que nos dirigimos às pessoas, aos nossos alunos. Cada ser humano é único. Ele possui anseios, dúvidas, questionamentos e posicionamentos. O professor não deve, em hipótese alguma, negligenciar este fato. Para isso, se faz necessário o uso de uma lin guagem adequada, a fim de que a co municação não venha a ser uma barrei ra na transmissão e recepção do ensi no. Jesus certa vez usou a expressão "vos farei pescadores de homens", Mt 4.19, falando a pescadores por profis são. Aqueles homens, apesar de indoutos, logo entenderam o que Ele queria dizer. Que exemplo maravilho so do nosso Mestre! Espirituais: E necessário que o aluno receba alimento, não um "óculos ver de". O que queremos dizer? É simples. Seja qual for a questão a ser abordada, o livro-texto tem que ser a Bíblia. O "óculos verde" funciona como uma for ma de mascarar o assunto, uma tentati va de enganar ou driblar o ouvinte. Este óculos funciona, também, como o resultado da atenção dada às idéias e opiniões meramente humanas. Em outras palavras, não podemos nos deixar levar pela nossa ansiedade ou desejo de dar uma determinada resposta para o aluno. O "óculos verde" é necessário quando o que se tem a oferecer é apenas "capim seco", que é o significado das palavras meramente humanas, pronunciadas sem inspiração ou direção de Deus. Se a resposta que damos a nossos alunos não estiver de acordo com a Pa lavra de Deus, devemos simplesmente ignorá-la e, em tempo algum, passá-la para o aluno. Isto tudo porque é de Deus que vem a resposta certa - não de mim. É Deus quem tem a resposta cer ta, o alimento adequado, o "capim fres co" para a ovelha faminta. O professor tem que ter isso muito claro na sua mente e no seu coração: ele é apenas o canal. O ato de lecionar deve ser um ato de aprendizagem, onde, entre outras coisas, aprendemos a ser a voz - apenas a voz! O aluno, tal qual uma ovelha, vai à ED para receber alimento, que deve ser verde e fresco. Se estivermos atentos a Palavra de Deus será este o alimento que nossos alu nos encontrarão. Disposição para ensinar Aluno e professor devem estar ávi dos e interessados naquilo que Deus re servou para ambos, e não no que o ho mem pensa ou pressupõe. Na passagem de Atos 8.30-31 fica clara a intenção de Deus em nos mos trar a necessidade do processo ensino- aprendizagem. "Como poderei enten der, se alguém me não ensinar?" À me dida que o aluno, que está ávido para aprender, encontra alguém disposto a lhe ensinar, ele vai estar cada vez mais motivado e interessado nas aulas. Ele vai se sentir como parte do processo, e não um mero convidado. É isso que o professor precisa cultivar a cada do mingo. O aluno precisa se sentir à von tade, "em casa",para ouvir, falar, aprender e ensinar. Ele precisa sentir que faz parte do processo. Só então se sentirá integrado e estará atento e mo tivado. Note que nos referimos ao aluno como alguém que também ensina. Sabe por quê? Eu, enquanto professor, tam bém aprendo com o meu aluno. Esta re lação é o "carburador" do processo en- sino-aprendizagem em sala de aula. Afi nal, o professor não é melhor que seu aluno. Metaforicamente falando, o pro fessor é apenas aquele que lera o livro um dia antes. O professor é alguém que, apesar de ter estudado e dominado o assunto, não está fechado para aprender mais. Afinal, não há pessoa alguma que saiba tudo nem existe aquela que não precise apren der nada. 1 SrtàCHtzdo-l' Técnicas e recursos adequados Muitos se preocupam em não se mundanizar. Isso é excelente, pois a Igre ja do Senhor não pode se deixar conta minar ou ser influenciada pelo mundo - é a Igreja que deve influenciar o mun do! Entretanto, algumas pessoas con fundem isto com se modernizar. O que, por sua vez, pode ser muito útil e efici ente. Logo, nada tem em comum com o se mundanizar, que significa se deixar contaminar com o mundo, abrindo mão da doutrina e da fé. Em contrapartida, modernizar está relacionado ao uso de recursos e meios que outrora não tínhamos acesso. Há uns 20 anos, não usávamos em nossas igre jas microfone sem fio. Hoje o fazemos. De igual modo, não usávamos a internet, o fax, o interfone etc. Devemos investir no melhor para satisfazer as exigências do aluno. Em uma época onde a informática está em toda parte, por exemplo, não tem mais sentido eu pedir que um aluno datilografe as perguntas da revista da ED. Eu posso transcrevê- las para uma transparência ou simples mente xerocá-las. É claro que o conteúdo da ED é o melhor que pode haver, pois trata-se da Palavra de Deus. Porém, precisamos nos preocupar com a didática do ensino, a maneira como esse conteúdo vai ser transmitido. a) Usar, sempre que possível, recur sos instrucionais variados. Não só o qua- dro-negro e o giz, mas também a folha impressa (mimeografada ou xerocada), gravuras, cartazes, vídeos etc. b) Adotar a linguagem adequada, pois não podemos falar um vocabulário que iniba os alunos. Usar palavras cujos significados sejam desconhecidos para a maioria dos alunos, por exemplo, só dis tancia cada vez mais o professor da turma. Da mes ma forma, devemos nos preocupar com os erros de portugu ês, nos expressando com a concordân cia verbal certa, o pronome adequado etc. c) Utilizar a técnica de perguntas, muito usada por Jesus. E oportuna, uma vez que, além de prender a aten ção do aluno, proporciona uma parti cipação efetiva destes. Permite tanto um melhor entrosamento do grupo como uma verificação e fixação da aprendizagem, levando o aluno à re flexão. E, além disso, dá ao professor uma amostra de como está o conheci mento dos alunos sobre o assunto abor dado (Mt 21.25-26). Essa técnica, porém, exige muito cui dado. As perguntas são para dinamizar, não para inibir o aluno a participar. O professor, enquanto orientador da apren dizagem, deve saber dosar e administrar cada técnica ou recurso usado, para que não haja confusão ou constrangimento desnecessários. d) Usar recursos audiovisuais como retroprojetor, videocassete, gravador etc. São recursos atraentes, bons auxiliares mas que, como todo e qualquer aparato, devem ser usados de forma adequada e dosada. O professor, antes de usar qual quer um desses equipamentos, deve avaliar se fisicamente é viável o uso de tal recurso (se há tomadas, luz e espaço disponíveis), e se saberá manejar o apa relho corretamente. Aperfeiçoamento Ficamos tristes ao ouvirmos de de terminados professores que 'a lição não ajudou' ou então 'aquele assunto é mui to difícil'. Não existe lição que atrapalhe ou assunto difícil o bastante para Deus! Dessa forma, lição alguma tem condi ções de servir de impecilho para ministrarmos a nossa aula. Nenhum assunto é tão difícil que não possa ou não deva ser comentado. E, de igual modo, assunto al gum é fácil demais para que não seja devida mente estudado ou preparado. Independente de haver esses tipos de dificuldades, o que se tem a fazer é: a) Orar e pedir sabedoria a Deus. b) Estudar o assunto. c) Ministrar a aula objetivamente, tendo cautela para que não se divague sobremaneira, fugindo do tema a ser abordado. d) Estabelecer ligações entre os as suntos abordados anteriormente, para que possa haver uma fixação e aplica ção dos conteúdos já ministrados. e) Procurar aplicar o conteúdo da li ção à realidade dos alunos. f) Fazer uma avaliação: se o resul tado for positivo, dar toda honra a Deus; se for negativo, voltar ao primei ro passo. g) Nunca se acomodar. Estudar, ler e procurar sempre preparar uma aula me lhor que a outra - Jesus e nossos alunos merecem! h) Aplicar o que a Bíblia nos ensina: "É necessário que Ele cresça e que eu di minua", Jo 3.30. Planejamento A ED é uma escola onde a maioria de suas classes é heterogênea. Reunimos muitas vezes, na mesma sala, pessoas de classes sociais, níveis de escolaridade, situações sorioeconômicas diferentes - mesmo que tenham a mesma faixa etária. Dessa forma, é necessário não negli genciarmos estas características dos nos sos alunos. Atente para o fato de que não podem ser vistas como defeitos, e sim como características. Assim procedendo, vamos identificar os pontos divergentes e efetuar a aplicação espiritual a tal clas se, enfatizando o que isso nos serve de advertência, consolo, orientação e edificação. Toma-se, portanto, essencial adaptar a lição ao aluno. Outro aspecto que deve ser conside- rado é o que diz respeito a não ministração de aulas rotineiras e impro visadas. Falamos acima sobre a dedica ção. Devería ser automático: se um pro fessor é dedicado, não ministra aulas sem planejá-las antes. Entretanto, nem sempre esta é uma rela ção adequada. Isto porque, às vezes, o pro fessor é dedicado, preocupado com seus alunos, mas é negligente. Por se achar experiente no assunto a ser aborda do, julga não ser neces sário um planejamento prévio. E este é o vácuo que pro porciona uma aula com tendências a "colcha de retalhos", isto é, aulas que não têm início, meio nem fim. Normal mente são aulas onde começa-se com um assunto e acaba-se com outro. Ou, o que é mais grave, são abordadas cer tas indagações durante a aula que ficam sem resposta. E o que fazer para evitar este caos? A resposta está em uma única palavra - planejamento. Talvez pareça radical, mas a expressão é verdadeira: uma aula que não fora planejada jamais manterá o alu no interessado e motivado. O planejamento envolve os seguin tes itens (didaticamente falando, é cla ro, pois antes de mais nada o professor precisa orar, se colocar nas mãos do Se nhor, bem como apresentar cada aluno ao Senhor Jesus): a) Estudo da lição. b) Busca de outras fontes de consul ta, se necessário. c) Troca de idéias com outro profes sor, se houver oportunidade. d) Ter em sua mente, de forma clara, os objetivos gerais de sua aula (que já estão estipulados na revista da E D / CPAD). e) Estipular os objetivos específicos da aula, ou seja, é necessário que eu es tabeleça alvos mais direcionados para minha classe, para minha realidade. f) Introduzir o assunto de forma bre ve e atraente. Introduções longas demais não são adequadas, pois tomarão a aula repetitiva. g) Desenvolver uma aula objetiva. h) Fazer uma conclusão da aula. O fechamento não deve ser confundido com um resumo da aula. É apenas a conclusão ou apli cação do assunto. Mudança de comportamento Somente quando o meu aluno estiver m otivado é que vai demonstrar interesse. A par tir daí, ele estará atento a tudo que ouve e realizará uma boa aprendiza gem. Haverá, então, mudança de com portamento. O comportamento de nossos alu nos é um termômetro para avaliar como andamas nossas aulas. Em ter mos didáticos, isso é regra - só há aprendizagem quando há mudança de comportamento. Enquanto estivermos preocupados com a mudança na vida de nossos alu nos, vamos estar trabalhando para os ter motivados, atentos e interessados. Como conseguir isso? Em primeiro lugar, nos submetendo à vontade sobe rana e perfeita do nosso Salvador Jesus Cristo. Em segundo lugar, não negligen ciando nossos alunos enquanto seres que têm personalidade, dificuldades, dúvidas e opiniões. E, em terceiro lu gar, sempre querendo melhorar. Afinal, Deus merece o melhor de cada um de nós. Ele nos confiou o ministério do en sino, e nós devemos, então, nos dedi car mais e mais. Muitas vezes nos perdemos em nos sas atividades porque ficamos preocu pados com a obra do Senhor. É neces sário que estejamos preocupados, prín- cipalmente, com o Senhor da obra. Se estivermos com os olhos fixos no Se nhor Jesus, com certeza, exerceremos nosso ministério com maestria. Que o Senhor nos abençoe e nos permita, a cada dia, sermos instrumen tos na transmissão e no ensino de sua Palavra. Valéria Gonçalves é psicólo ga e professora de ED na Assem bléia de Deus em Cordovil (RJ). Stt&ÍHtzd&l' Por Andréia Di MareS ^ D e * n 'p<xc& Na mira das técni Encontros de professores impulsionam ED e igreja registra aumento de 80% na freqüência das aulas N o extremo norte do Brasil encontra-se uma das igre jas mais antigas do país. A AD em Capanema (PA), com 85 anos, acompanha o progresso tecnológico, a fim de aperfeiçoar o en sino da Escola Dominical. Essa preo cupação parte da liderança da igreja. De acordo com pastor José Nazareno Souza, líder da região que abrange 16 congregações, a ED é considerada um dos pilares da igreja em Capanema. Na busca pelo aperfeiçoamento, a igreja já realizou dois encontros de pro fessores de ED, no templo-central. O último, que aconteceu em setembro, reuniu mais de 400 participantes, entre professores locais e de municípios vizi nhos. O tema do evento foi Aprendendo a ensinar, com base em Provérbios 9.9. Na opinião de Ronaldo Rodrigues de Souza, diretor-executivo da CPAD, a multiplicação de eventos direcionados à ED em todo o país é fruto das confe rências e congressos promovidos pela Casa. "A partir dos nossos eventos, as igrejas vêm programando seus própri os encontros. Isso faz parte do trabalho que a CPAD desenvolve, valorizando a Escola Dominical. Uma igreja voltada para o ensino, com professores de ED preparados, será uma igreja mais forte", afirma o diretor, acrescentando que "nosso interesse é incentivar o estudo bíblico, além de produzir material ade quado para aprimorar o corpo docente de nossas igrejas". O superintendente da ED em Capanema, evangelista Joel Denis Nas cimento, avalia que "diante da globa lização, não podemos simplesmente reproduzir um esboço da lição, sem empreender o esforço da pesquisa. Se assim o fizermos, estaremos fadados ao fracasso". Tecnologia a serviço de Deus A palestra ministrada por Joel Denis foi um dos pontos altos do 2o Encontro. Ele apresentou os recursos tecnológicos que estão à disposição da igreja para ajudá-la a potencializar o ensino bíblico. "Discorremos sobre as ferramentas informatizadas de estudo produzidas pela CPAD. Através de um computador ligado em um proje tor de multimídia, tivemos a oportu nidade de mostrar as Lições Bíblicas em CD-rom , a Bíblia de Estudo Pentecostal também em CD-rom, além dos sites da CPAD e da Escola Domi nical", conta. A tecnologia facilita o preparo de ser mões e aulas. Segundo Joel, elaborar es tudos utilizando esses recursos faz com que o entendimento do professor se abra, ampliando sua visão a respeito das ver dades bíblicas. "Os participantes ficaram motivados pela riqueza de informações desses aportes tecnológicos. A maioria desconhecia a disponibilidade de tais recursos. Por enquanto, estamos conscientizando o nosso corpo docente acerca desses subsídios eletrônicos. A tendência é viabilizarmos a possibilida de dos professores terem acesso a eles", projeta o superintendente. Para a irmã Goretti Santos, profes sora do Maternal no templo-central, o evento contribuiu para o enriquecimen to da ED em Capanema. "Recebemos técnicas atualizadas que irão nos ajudar a orientar espiritualmente as crianças. Foi muito construtivo conhecer meto dologias diversificadas para atrair as cri anças ao verdadeiro sentido da vida - uma vida com Cristo", declara. Após os dois encontros de profes sores de ED realizados pela igreja, é nítido o estímulo nas classes, que vêm sendo transmitido pelos mestres. Essa afirmação é garantida pelo pastor José Nazareno. "Houve uma mudança ex pressiva. Tivemos um aumento de 80% de interesse pela ED, elevando o índi ce de freqüência das aulas em todos os níveis", atesta, adiantando que o 3o evento está sendo programado. "Já conseguimos alcançar nosso objetivo principal, que era conscientizar a igre ja da importância da ED. Agora, vamos trabalhar para estarmos, no mínimo, com dois mil alunos matriculados até o final deste ano", conclui. Pastor Esequias Soares recebe a responsabilidade de comentar o livro do profeta Oséias, estudado pela primeira vez em nossa ED ■ Quantos anos de ministério pastoral o senhor tem e qual é a sua formação? Fui ordenado ao santo ministério em 1987. Sou bacharel em Teologia e graduado em Letras, com especialização em Língua e Literatura Hebraica, pela Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Hu manas (FFLCH) da Universidade de São Paulo. este trimestre, as classes de jovens e adultos da Escola Dominical em nossas igrejas estarão estudando o livro do profeta Oséias. Quem é o comentarista? Pastor Esequias Soares, nosso entrevis tado. Líder da AD em Jundiaí/SP, presidente da Comissão de Apo logia da CGADB, articulista, autor de livros editados pela CPAD e comenta rista de Lições Bíblicas para Escola Dominical, pastor Esequias conta como elabora os comentários para ED, fala das preocupações que evolvem a con fecção desse trabalho e incentiva os professores a prepararem-se cada vez mais para a ministração das aulas dominicais. Ele aponta, ainda, os aspectos polêmicos do livro de Oséias, posicionando- se de forma clara e objetiva. "Os pontos polêmicos nunca são uma ques tão de vida ou morte quanto à fé cristã", esclarece, asseguran do que "ninguém estaria cometendo pecado por ado tar qualquer uma dessas linhas de interpretação e nem isso altera o sentido da mensagem. O que deve ser enfatizado são os dois extremos: a inter pretação menos aceita e a mais aceita". Mas, para analisar com m aior profundidade os ensinamentos e as questões levantadas através do relato do profeta Oséias, a CPAD está lan çando o comentário de Oséias, livro escrito pelo próprio pastor Esequias. Acompanhe nossa Conversa Franca. Além de ser edificado, você receberá informações vali osas que lhe ajudarão a preparar suas aulas. ■ Q u antos tem as de Lições Bíblicas o senhor já comentou? Com a ajuda de Deus, já escrevi sete revistas de Escola Dominical, dirigidas aos jovens e adultos. Os temas foram: Os Evangelhos Sinópticos (3 trimestre de 1994), Atos (3 trimestre de 1996), Seitas e Heresias (2 trimestre de 1997), Roma nos (2 trimestre de 1998), Vivendo a li berdade cristã, estudo em Gálatas (2 tri mestre de 1999), Evangelismo e Missões (3 trimestre de 2000) e Oséias (trimestre atual). m Em sua opinião, o que é neces sário para que um comentário seja bem-sucedido? Escrever na unção do Espírito Santo. Sem a graça de Deus, ninguém pode fazer um bom trabalho. Um tema palpitante e atual que venha suprir a necessidade da Igreja também pode ajudar, porém o co mentário deve ser claro e objetivo. ■ Como se dá o processo de ela boração de uma lição? A CPAD nos envia um tema geral; dentro dele são elaborados treze temas es pecíficos para servirem de títulos a cada lição. Junto com esses títulos, pensamose selecionamos o texto áureo e a verdade prática. Isso leva tempo, nada é de imedi ato. Depois, pedimos a direção de Deus para a escolha de um texto bíblico adequa do ao tema, que servirá para a leitura bí blica em classe. Do texto bíblico, nós faze mos os comentários contextualizados, pois o objetivo é a sua aplicação diária. Geral mente as leituras diárias são feitas após o término de cada lição. ■ Quais são as suas preocupações ao redigir o comentário? Os comentários são redigidos com tremor e temor. Sempre pedimos a Deus, em oração, a sua contínua direção, já que é um trabalho de grande responsabili dade. Eu sempre escrevo pensando no que pode acontecer com os textos em sala de aula. Trata-se, pois, de uma tarefa trabalhosa, difícil. Os temas são restri tos e o espaço também. Entretanto, é uma tarefa gratificante. Não é raro acon- ED tecer de o comentário ultrapassar o li mite de caracteres preestabelecido (ta manho do texto), e nós termos que fa zer cortes. Essa etapa é muito difícil, pois consideramos todo conteúdo importan te, mas como não é viável manter tudo no texto, procuramos dar o máximo de informação possível utilizando o menor número de palavras. m Guardando as devidas propor ções, os superintendentes e professo res de ED devem ter a mesma dedi cação ao preparar a aula? “Os c o m e n tá rio s p ara as L ições B íb licas são red ig id o s com tre m o r e tem or. Pedim os a Deus, em o ra ç ã o , a sua c o n tín u a d ire ç ã o . Eu sem p re escrevo pensando no que pode a c o n te c e r com os te x to s em s a la de a u la ” Sim. É ensinando que se aprende. Em uma lição, há sempre pontos que não po dem ser explicados de maneira mais abrangente, mas que podem ser consi derados importantes pelo aluno. O pro fessor deve se preparar e nunca se res tringir apenas ao conteúdo da lição. Ele deve pesquisar em outros livros sobre o assunto, com o objetivo de enriquecer sua aula e proporcionar aos alimos um ensino mais eficaz. ■ A que o senhor atribui a demo ra em se abordar o livro do profeta Oséias na ED? Acredito que o casamento de Oséias seja o ponto mais polêmico, e muitos pre ferem passar por cima. Isso talvez expli que a demora. ■ Existem pelo menos três linhas de interpretação para o livro do pro feta Oséias. O senhor podería deno miná-las e explicá-las? Na verdade existem mais. Três são as linhas gerais: Sonho ou visão, alegoria ou parábola e a linha literal. Cada uma delas apresenta explicações diferentes dos por menores. Na interpretação a favor de um casamento literal, por exemplo, há uns que afirmam que Oséias se casou com uma moça casta e que depois ela se prostituiu; outros afirmam que ela já era prostituta quando se casou. Uns dizem que os dois últimos filhos não foram de Oséias; ou tros ainda afirmam o contrário, que os três eram filhos legítimos do profeta. ■ Qual o ponto mais polêmico tra tado nessas diferentes interpretações do livro? A questão da moralidade. Isso depen de muito de como essa questão é vista. Casar-se com uma meretriz não é o mes mo que adulterar ou se prostituir. Outros acham que isso fere a santidade de Jeová. m Quais os cuidados que o senhor tomou e que o professor de ED deve tomar ao abordar os pontos polêmi cos? Não dogmatizar, pois os pontos polê micos nunca são uma questão de vida ou morte quanto à fé cristã. Ninguém esta ria cometendo pecado por adotar qualquer uma dessas linhas de interpretação e nem isso altera o sentido da mensagem. O que deve ser enfatizado, e isso eu faço, são os dois extremos, ou seja, a interpretação me nos aceita e a mais aceita. Se possível, co locar mais algumas outras. » Qual é a aplicabilidade da men sagem de Oséias para a igreja con temporânea? Oséias denuncia a apostasia, a infide lidade, o adultério, a prostituição, a corrupção, a idolatria e o orgulho. Essas coisas sempre existiram e devem ser com batidas. Essa é uma luta atual. O profeta mostra que por causa dessas coisas sobre veio uma ruína total e absoluta sobre as Dez Tribos do Norte. O cristão que deseja ser abençoado e bem-sucedido deve abo minar essas coisas e combatê-las como muito bem fez o profeta Oséias. ■ Em sua opinião, quais devem ser as grandes lições que os professores e alunos devem adquirir através do estudo de Oséias, aplicando-as em suas vidas? Viver uma vida de santidade e de amor a Deus e ao próximo. Ter consciência de que a infidelidade leva o homem à ruína. O profeta mostra que justos e injustos pe receram na destruição de Samaria e no ca tiveiro assírio; todavia, os descendentes dos justos sobreviveram e são hoje os re manescentes de Israel. Os rebeldes desa pareceram. ■ Que conselhos o senhor dá ao professor de ED para contextualizar de forma correta o conteúdo estu dado? Ser prudente e cauteloso para que a aplicabilidade não seja aleatória nem arbitrária. É necessário que haja coe rência para que a mensagem tenha sen tido e, dessa form a, possa contribuir para o crescimento espiritual dos alu nos. Que essa aplicação seja prática, pois nem só de teologia vive o cristão. No meu livro sobre o profeta Oséias há muitas aplicações contextualizadas, mas apenas algumas estão na revista da ED. Creio que o livro oferece muito mais recursos para os professores pre pararem uma boa lição. ■ Como é a estrutura do seu novo livro, que está sendo lançado pela CPAD e que nasceu a partir do co mentário sobre o profeta Oséias para as Lições Bíblicas? Trata-se de um comentário exposi- tivo que abrange os 197 versículos dos 14 capítulos do livro de Oséias. Todos os versículos são transcritos em hebrai co e português, o que oferece aos alu nos e estudiosos de hebraico o acesso ao texto original. Na introdução, é apre sentada uma visão histórica do contex to em que viveu Oséias e o plano geral do livro. Todos os versículos são comen tados. Os comentários são em geral exegéticos e devocionais, contextuali- zados à nossa realidade, que levam o leitor a uma reflexão profunda. No f i nal de cada capítulo, apresentamos um vocabulário hebraico-português das palavras que aparecem menos de 50 ve zes em todo o Antigo Testamento he braico. ■ Sendo Deus caracterizado por santidade, não seria incoerente Ele ordenar ao seu servo casar com uma mulher considerada impura? Em sua opinião, o que Deus pretendia com esse casamento? Parece-nos, de fato, incoerente, mas é o que está escrito. Nem por isso devemos inventar interpretações. A relação entre Deus e a humanidade para salvá-la não é diferente da relação de Oséias com Gomer. Ou o mundo não se prostituiu? O Senhor Jesus estava sempre entre os pecadores e publicanos, isso parece que escandalizava os fariseus. Precisamos, com cautela, é analisar o fu tu ro de Gomer, que corresponde ao futuro de Israel (Os 2.14, 23 e 3.1-5). Dessa forma, poderemos com preender melhor essa situação. Israel ou Efraim - cujos nomes signifi cavam a mesma coisa naquela época, mui tas vezes para designar as Dez Tribos do Reino do Norte - esteve sempre envolvido numa apostasia generalizada. A idolatria é comparada ao adultério e a prostituição es pirituais. Até porque, em muitos cultos idó latras, dedicados à fertilidade, era pratica da a prostituição de maneira literal. Deus quis que Oséias compreendesse o paradoxo da maldade do povo e a grandeza do seu amor através da experiência com sua espo sa infiel, que ele tanto amava. Isso levou Oséias a compreender, com profundidade, o amor de Jeová pelo seu povo. Hoje, a humanidade continua em re belião contra Deus e em nada inferior a praticada por Israel nos dias do profeta. No entanto, Deus nos amou a ponto de nos enviar seu Filho para padecer na cruz do Calvário em nosso lugar. Isso parece também escandalizar os judeus, que não compreendem como Deus permitiría o Messias padecer as ignomínias da cruz. ■ O que o senhor sugere aos pro fessores para que possam entendermelhor o simbolismo expresso nas fi guras de linguagem utilizadas pelos profetas menores? Primeiro, ler quantas vezes puder os livros dos Reis e 2 Crônicas, pois essa lei tura permite ao estudioso conhecer o con texto histórico em que viveram esses pro fetas. Em segundo lugar, ler da mesma for ma o próprio texto dos profetas. Em se guida, deve procurar estudar a literatura nessa área. Deve haver no interessado gos to e dedicação. ■ Há alguma coisa que o senhor julga ser necessário realçar aos pro fessores? £ necessário que cada professor tenha sempre no coração que a Bíblia é a única obra digna de ocupar a mente e o coração de cada cristão e, mui especialmente, da queles a quem Deus chamou para o minis tério do ensino (Dn 12.3 e Rm 12.7).**sz* S â f c e c i a l Por Antônio Mesquita Editor-chefe Corrida p o ensino Interesse e presença do Espírito marcam Conferência de Escola Dominical em Cuiabá Jovens de Cuiabá também participaram da Conferência, como a professora de Inglês Maria Angélica de França Guerra (em primeiro plano)A confirmação divina da 4a C onferência de Escola Dominical em Cuiabá, de 24 a 26 de janeiro, pôde ser sentida por uma série de mani festações. A primeira delas está no número de inscritos. Mais de 2 mil pessoas - 1.907 conferencistas mais 386 membros da equipe de trabalho, totalizando 2.293 participantes - , tornou a 4a Conferência um dos mai ores encontros direcionados ao en sino sistemático da Palavra de Deus por meio da Educação Cristã. Outro fato que marcou foi a presença do Espírito do Senhor. Em uma das au las foram cerca de 10 minutos so mente de manifestação espiritual. A receptividade dos alunos foi de alto nível. Todos os professores demons traram perplexidade pelo visível in teresse de seus respectivos grupos. Pastor Sebastião Rodrigues de Souza, líder da AD em Mato Grosso e segu n d o -v ice-p resid en te da CGADB, deixou claro sua alegria durante o evento. "A minha expec tativa foi 100% preenchida. Aliás ela se excedeu. Estou agradecido a Deus, ao diretor-executivo da CPAD, Ronaldo Rodrigues de Souza, e à toda equipe da Casa, que estiveram atuando neste evento/e ao povo de Deus de todo o Centro-Oeste que acatou ao nosso convite fazendo-se presente". Sobre os resultados, pastor Sebas tião espera "que a Escola Dominical cresça pelo menos 60% a partir da Conferência, tanto em número, como em qualidade de ensino, para a edificação da igreja, e também no discipulado, em função da melhoria do ensino transmitida a superinten dentes e professores durante o even to. Será uma grande bênção para o povo em Cuiabá e todo o Centro- Oeste, aqui representado, para a gló ria de Deus, pois podemos notar que no ensino m inistrado aqui, pela equipe da CPAD, predominou a ver dade e a habilidade", disse o líder. Pastor Sebastião ressaltou ainda o cuidado com o conteúdo transmi tido à Igreja do Senhor, livrando sempre o povo dos perigos ofereci- dos, que se agravam ainda mais, quando nos aproximamos da Volta do Senhor. "D evem os trabalhar para que todos sejam fiéis, mas se alguns ficarem, na Volta do Senhor, seja o menor número possível", ob servou. O líder da AD em Mato Grosso demonstrou sua satisfação pela rea lização e resultados da Conferência ressaltado no seu agradecimento ao Senhor, com súplicas de bênçãos so bre toda a equipe da CPAD que atuou no evento. Segundo o diretor-executivo da Casa, Ronaldo Rodrigues de Souza, tudo isso reflete a preocupação e a linha de atua ção assumidas pela CPAD, como elemento de apoio aos pastores. "Essa é a orientação que temos rece- bido tanto de Deus como da liderança das Assembléias de Deus. Vamos continuar tra balhando. Ao sentirm os a mão do Senhor sobre a realiza ção de um evento, especial mente quando Deus se ma nifesta, por meio do apoio de líderes da representatividade de pastor Sebastião, percebe mos ainda mais a responsa bilidade de proporcionar o melhor às igrejas para a glória do Se nhor, pois tudo o que fazemos tem esse objetivo". Cento e nove cidades participa ram, com destaque para Cacoal, com 52 inscrições, seguida de Porto Ve lho, 49; Ji-P aran á , 43; Pontes Lacerda, 41; e Cáceres, 39. Cuiabá teve 896 inscritos, 386 do Grande Templo e 276 de Várzea Grande. As pregações durante a noite de qu inta - p astor C lau d ion or de Andrade, gerente de Publicações da CPAD; sexta - pastor Antonio Dionísio, presidente do Conselho Administrativo da CPAD, e sába do - pastor Antonio Gilberto, ele varam o nível espiritual dos parti cipantes. O mesmo acon teceu com relação ao can tor V icto rin o S ilv a , da Patmos Music. A maioria do participantes não escondeu a sa tisfação . A jovem Maria Angélica de França Guerra, professora de Inglês e de jovens na ED , m em bro da AD em Sinop (MT), afirmou que o evento "é de fundamental im portância para os professores de ED". Segundo ela, hoje em dia se vê muita preocupa ção com a pregação, enquanto o "Notei que esta conferência foi diferente das outras três, com o ní vel de concentração e interesse dos alunos muito elevado. Eles demons travam ânimo em prosseguir, mos trando a sede pelo conhecimento", declarou pastor Antonio Gilberto. ensino deixa a desejar. Angélica França elogiou o nível das pales tras e disse que estava saindo do evento "com muito ânim o". O mesmo demonstrou Dora Rees, da AD em Dourados (MT). Ela de clarou que, como fruto de sua parti- Pastor Antonio Gilberto lê a Bíblia, ladeado por pastor Sebastião Rodrigues, pastores e equipe da CPAD Professores de crianças buscaram mais conhecimento para melhorar a evangelização infantil cipação em evento semelhante pro movido pela Casa, Dourados já con ta com uma escola para professores. Dora elogiou a organização da Con ferência. Nas aulas com as professores H elena F igu eired o, A lbertina Malafaia, Débora Ferreira e Rubenita Oyaizu, os participantes vibravam com o conhecimento transmitido. Muitos deles procuraram-nas para expor a alegria de poder tê-las como orien tad oras p ed agógicas, e enaltecer a iniciativa do pastor Se bastião Rodrigues de Souza pela re alização da Conferência em Cuiabá, proporcionando a todos a oportuni dade de crescer na graça e no conhe cimento de Cristo. Todas as profes soras demonstraram entusiasmo ao perceber o crescente interesse dos alunos. "A Conferência superou as expec tativas. Quanto a recepção e ao inte resse demonstrados, sentimos a bên ção de D eu s", en fatizou pastor Claudionor de Andrade, gerente de Publicações da CPAD. Vários líderes da região prestigi aram a Conferência, entre eles pas tores N elson L u ch enberg , de Cacoal; Antônio Severo, Ji-Paraná (RO); José Antonio Gonçalves, de P ontes L acerd a (M T); O rcival Xavier, Sidraque Pinheiro, Otaviano Os seminários e oficinas, por área de interesse e seus respectivos profes sores foram: Pastores e Superintenden tes - Fundamentos bíblicos para a Teolo gia de Ensino da ED (Geremias do Couto); Pastores - Líderes da Nova Esco la Dominical (Eliezer Moraes); A priori dade da Palavra de Deus no ensino (Anto nio Gilberto); O superintendente e o seu relacionam ento com os professores (Claudionor de Andrade). Professores e Adultos - O ensino re levante para jovens e adultos (Davi Nas cimento); Explorando a dinâmica de gru po na ED (Débora Ferreira). Professo res de Adolescentes e Juvenis - O ensi no relevante para adolescentes (Eliezer Moraes); O ensino relevante para juvenis (Davi Nascimento). Discipulado - O ensino relevante para novos convertidos (Marcos Tuler). Administração de Es cola Dominical - Conquistando o padrão de excelência da ED (Jonas Batinga). Professores de Maternal e Jardim de Infância - O ensino relevante para o ma ternal e O ensino relevante para o jardim da infância (Albertina Malafaia). Professores de Primários e Juniores - O ensino relevante para primários e O ensino relevantepara juniores (Helena Figueiredo). Música no ensino e no culto in fantil - Dinamizando o cultinho in fan til (Débora Ferreira); Utilizando com eficiên cia a música no ensino (Rubenita Oyaizu).--cs5* Miguel (Brasília); Joel Amâncio (Li m eira); Levi Ferreira de Souza, Jaboticabal (SP). Conteúdo As aulas começavam após o almo ço, depois das duas plenárias apre sentadas pela manhã, de sexta e sá bado, no total de quatro plenárias. Foram ministradas por pastores An tonio Gilberto - A educação como prio ridade da igreja; C laudionor de Andrade - A gestão dinâmica da Escola Dominical; Geremias do Couto - Os desafios da educação cristã relevante; Eliezer Moraes - Como ensinar com ex celência a Palavra de Deus. ■ ■ t- ■ > -f-rj J J j j : ete ‘Ttteâtne Por Noemi Vieira Mãos comunicativ Jovem descobre seu talento com as mãos para inserir deficientes auditivos na igreja em distribuição de folhe tos, nem evangelização pessoal pelas madruga das. Haerton Pesch Fer reira Martins, de 18 anos, encontrou uma outra maneira de pregar o Evan gelho - através das suas mãos. Mem bro da AD em Curitiba, Haerton par ticipa de um trabalho denominado Mãos Ungidas, que codifica a men sagem falada em sinais para defici entes auditivos através da libras (Lin guagem Brasileira de Sinais). Desde 1999, a equipe de oito in térpretes, coordenada pela irmã Siléia Chiquini, apresenta o coral e os cul tos dominicais no templo-central para cerca de 23 deficientes auditivos. O grupo, apoiado pelo líder da igreja, José Pimentel de Carvalho, também leva a Palavra de Deus a locais na ci dade onde deficientes dessa nature za se reúnem. Mãos Ungidas iniciou com apenas um deficiente auditivo. Irmã Siléia ministrou um curso da linguagem de sinais, formando a primeira turma apta a comunicar-se com esse grupo especial. "Nos primeiros meses, inter- pretávamos apenas os cultos de do mingo. Depois fomos evangelizar nos locais onde eles costumam se encon trar", lembra Haerton. Não é para menos que esses intér pretes tenham despertado para tal missão. Segundo a Organização Mun dial de Saúde (OMS), 1,5% da popu lação tem deficiência auditiva. Só em Curitiba e região metropolitana há em média 10 mil pessoas sem audição. Diante da estatística, a necessida de de especializar pessoas para lidar com esse grupo específico aumenta. Segundo Haerton, "a sociedade mar ginaliza essas pessoas, chegando a considerá-las como deficientes men tais. Os deficientes auditivos, entre tanto, têm grande capacidade e são ótimos profissionais", esclarece con victo. Para ele, a tarefa de evangeli zação tem de abarcar a todos os ho mens, inclusive os portadores de al guma deficiência. "Temos de respei tar os deficientes. Eles podem ser di ferentes, mas não são desiguais. Jesus amou todas as pessoas e nós temos de ter essa visão. Devemos levar Deus aos surdos para que eles possam ter um vida abençoada", alerta. Linguagem dos sinais Haerton realiza, ainda, um traba lho voluntário junto ao Movimento Familiar A Voz do Silêncio, alcançan do deficientes auditivos marginaliza dos pela sociedade e prestando assis tência social na especialização de pro fissionais. A organização promove cursos de informática; treinamento de libras por correspondência, abran gendo vários Estados do país; e cur sos de sinais para pais de deficientes que não possuem preparo adequado para uma comunicação plena. "Sou professor da linguagem de sinais no Voz do Silêncio. Lá, desenvolvo tam bém outras atividades como acompa nhar um deficiente auditivo a uma consulta médica, por exemplo, oca Irmão Haerton ao lado do pastor José Pimentel, que o motiva a desenvolver seu trabalho junto aos deficientes auditivos sião em que o ajudo a se comunicar", conta. Para quem não conhece a lingua gem de sinais, o professor a define. "A libras pode expressar as idéias e os pensamentos mais abstratos e pos sui gramática própria, sendo que cada país tem a sua linguagem de si nais. Há uma tendência errônea e generalizada que define essa comu nicação como mímica. Todavia, a mí mica é constituída por movimentos fisionômicos limitados, principal mente do rosto e das mãos. A mímica tenta imitar a imagem que você quer transmitir, enquanto que na libras existe um código definido para as coisas", explica. Haerton Pesh foi atraído por esse trabalho desde criança e confessa ser essa sua missão. "Estou consciente do papel que tenho a realizar: fazer Deus conhecido entre os deficientes audi tivos através da libras. Peço a Deus que use as minhas mãos para pregar o Evangelho", afirma. O professor de sinais já fez os cursos de Família e Ministério com Surdos, Bilingiiismo para pessoas surdas e Teoria e prática da li bras. Tem se dedicado a essa propos ta e já participou do Congresso Naci onal Panamericano de Surdos, onde também se reuniram pastores defici entes auditivos do Brasil. Stuátoufoi/ m U m empreendimento em geral, seja qual for, para se firmar, consolidar, prosseguir, expandir-se e obter sucesso e resultados permanentes, requer a formulação de objetivos definidos desde sua gênese. A Escola Dominical da igreja evangélica não é exceção. Esses objetivos serão atingidos mediante o ensi no sistemático e metódico da Palavra de Deus, por professores experientes e preparados para esse mis ter, homens e mulheres. Não basta que os dirigen tes e professores da Escola Dominical tenham talen tos aliados a dotes naturais pessoais, cursos secula res de habilitação, ou que sejam autênticos autodi datas. E imperioso que sistematicamente conheçam a Bíblia como um todo e que sejam cheios do Espíri to Santo, pois é Dele que vem a real capacidade. De tudo que se faz nesta vida, as únicas coisas que não se podem "dar um jeito", isto é, improvisar, são o autêntico ensino por parte do professor e a autêntica aprendizagem por parte do aluno. O professor que se preza jamais deixa de estudar mais, de aprender mais, de melhorar e de esmerar-se mais e mais e humilde mente, no trabalho do Senhor. O caminho da educa ção tem de ser percorrido sem se tentar encurtá-lo com atalhos e subterfúgios, os quais são logo desco bertos e manifestos, a partir do próprio ensinador, que se torna prisioneiro da sua insipiência e despreparo. Vamos aos objetivos da Escola Do minical, a partir daqueles que são de maior prioridade. Os cinco objetivos mais expressivos da Escola Dominical que recompensa O conhecimento da Palavra de Deus Em João 8.32, Jesus ao ensinar, declarou: "Conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará". Esta ver dade sublime é a Palavra de Deus, as Sagradas Escrituras, o Livro-Tex- to da Escola Dominical. O conhecim ento das coisas de Deus, que alicerça, que embasa a vida desde a infância, que ilumina a alma na senda da vida, que liber ta e conduz à salvação em Cristo, não é automático; ele precisa ser co municado por quem ensina e expla na a doutrina do Senhor, na depen dência do Espírito Santo. O conteúdo da Palavra de Deus satisfaz plenamente todas as neces sidades de aprendizagem das coisas de Deus, em todas as faixas etárias do ser humano, desde a criança com idade de freqüentar o Jardim de In fância, até ao jovem que aspira in gressar na universidade, e ao adul to que se dá por realizado na jorna da e no afã desta vida, mas que sem pre precisa crescer "na graça e no conhecim ento de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo", como está declarado em 2 Pedro 3.18. Esse objetivo da Escola Domini cal, como estamos vendo, é o de ministrar, ensejar e suprir o conhe cimento gradual das Santas Escri turas, o Livro do Senhor, que apon ta a todos nós e também nos con duz a uma vida cristã profunda, cheia do Espírito Santo, dedicada ao Senhor, mas que também nos ensina os princípios de um santo viver cristão entre os homens, de modo que o crente se torne um ci dadão útil, tanto à sua pátria celes te como à terrestre; melhor dizendo: um cidadão modelo. Isso que acabamos de declarar tem seu ponto de partida em pos tulados das Escrituras, como em Deuteronômio 4.10: "e os farei ou vir as minhas palavras, e aprendê- “De tudo que se faz nesta vida, as únicas coisas que não se podem im provisar são o autêntico ensino por parte do professor e a autêntica aprendizagem por parte do aluno” las-ão para me temerem". Conteú do bíblico paralelo temos em pas sagens como Deuteronômio 31.12 e Salmo 119.98. Por conseguinte, o primeiro ob jetivo da Escola Dominical deve ser o de espargir o conhecimento da Lei do Senhor entre seus alunos, para que as trevas da ignorância não pre valeçam para envolver e dominar o ser humano e produzir os seus fru tos macabros, do que todos nós so mos testemunhas mediante o que diuturnamente vemos, ouvimos e observamos. Daí, o currículo da Es cola Dominical deve enfatizar aci ma de tudo o conhecimento de Deus e da sua vontade como revelado nas Escrituras. Salvação em Cristo É Jesus o poderoso e suficiente Salvador, e sua salvação é revelada e explanada na Bíblia Sagrada. Uma meta inicial e prioritária de cada professor da Escola Dominical é le var cada aluno não convertido a sentir, ver e compreender a neces sidade da salvação em Cristo. Sen tir a necessidade de arrepender-se de seus pecados, de aceitar Jesus como seu Salvador pessoal e viver uma nova vida transformada, satis feita, alegre e fervente no Senhor. A Palavra de Deus é viva, pode rosa e eficaz. Ela pode nos fazer sá bios para a salvação (2Tm 3.15). Veja também Tiago 1.21. Ela como instru mento do Espírito Santo pode efe tuar no ser humano uma nova ge ração (lPd 1.23). Crescimento espiritual do crente Este é outro dos objetivos da Escola Dom inical. A exem plo da criancinha que necessita de a li m ento apropriado, am biente de amor, e cuidados especiais devido a sua fragilidade, de igual modo o novo crente precisa (bem como o crente em geral) conhecer e viver a doutrina bíblica na sua pureza, e crescer espiritualm ente, obser vando ao mesmo tempo os bons e santos costumes de uma vida cris- “Não basta que os dirigentes e professores da ED tenham cursos seculares de habilitação ou sejam autodidatas. É imperioso que conheçam sistem aticam ente a Bíblia e que sejam cheios do Espírito Santo” tã devidamente identificada com Cristo. Tal crescimento espiritual deve ser uniforme, simétrico em todas as áreas da vida espiritual do crente, como diz Efésios 4.15: "Cresçamos em tudo naquele que é a cabeça, Cristo". A nossa conversão é Deus quem opera quando em nós existe sincero arrependimento e fé. A fé ocupa-se com Deus, assim como o arrependimento ocupa-se com o pe cado e o pecador. O arrependimen to é a tristeza pelo pecado; "tristeza segundo Deus" (2Co 7.10). A conver são, como estamos aqui abordando, ocorre num momento, mas o cresci mento espiritual subsequente, o crente tem de cuidar dele, do con trário não crescerá; ficará raquítico e ameninado espiritualmente, pela vida afora. Treinam ento para o serviço do Senhor É outro objetivo da Escola Domi nical. E nela que as crianças, adoles centes, jovens e adultos se exercitam para o serviço do Senhor nos seus m ais variados aspectos. Para o atingimento deste objetivo, a Escola de cada igreja deve estar devidamen te preparada. Em nossa igreja no Brasil, milha res de irmãos e irmãs que hoje são obreiros nos mais variados setores da obra de Deus foram preparados na Escola Dominical. É uma lástima que haja igrejas entre nós que não têm Es cola Dominical no sentido exato des te termo, e sim apenas uma reunião domingueira, um ajuntamento co mum, sem maior aproveitamento, porque a direção, a partir do pastor da igreja, juntamente com os profes sores, não têm uma visão global dos objetivos da Escola Dominical. Deus quer não somente que todos sejam salvos (lTm 2.4), mas que tam bém sejam "perfeitamente instruídos para toda boa obra", 2Tm 3.17. Renovação espiritual A Escola Dominical deve tam bém, com graça e sabedoria e zelo pela obra de Deus, m otivar cada crente a viver uma vida cristã abun dante (ICo 15.58) e fervorosa no es pírito (Rm 12.11). Deus nos quer sal var e também nos renovar espiritu almente (Tt 3.5). Deus nos vivifica pela Palavra, sendo a oração um efi caz coadjuvante disso, como fez o salmista no Salmo 119.25 e 50. Pastor Antonio Gilberto SA C : 0 80 0- 70 1- 73 73 A restauração dos filhos de Deus Lições Bíblicas para o 2^ trim estre de 2002 A L U N O oes Bíblicas Jovens e Adultos Inmesire ae 2002 ** L i ç õ e s B í b l i c a s - J o v e n s Trimestral Aluno: 64 páginas Mestre: 96 páginas Form ato: 1 3 , 8 x 2 1 c m C o m e n t á r io B í b l i c o - O s é ia s E s e q u ia s S o a r e s Diante da crise espiritual em que vivia Israel, encontramos no profeta Oséias um exemplo dramático de perseverança e fé em Deus. Um livro escrito pelo comentarista da revista Lições Bíblicas. Perfeito para quem quer ficar por dentro da lição. 152 páginas / Formato: 14x21c m ESEQUIAS SOARES e A d u l t o s série Comentário Bíblico (u t/f PARA NOVOS CONVERTIDOS Discipulado Aluno 1 Discipulado M estre 1 Trim estral revista Discipulado 1 ensina os primeiros passos para o novo convertido, apresenta as doutrinas relacionadas a salvação e os ensinamentos básicos da Bíblia como: oração, fé, dons do Espírito Santo e muito mais. Discipulado Aluno 2 Discipulado Mestre 2 Trimestral Com o objetivo de orientar para o batismo nas águas, esta nova versão da revista vem para ajudar o novo convertido a ser um crente com qualidade, se integrar nas atividades da Igreja e estar seguro na sã doutrina de Deus. U c S U U - / » y - / l / Z CBO Aluno: 64 páginas / Mestre: 96 páginas / Formato: 13,8 x 21cm Pelas ondasJ do rádio Programas popularizam Escola Dominical em Fortaleza D e forma tímida, no início dos anos 20, o rádio che gou ao Brasil. Pouco se conhecia sobre a potenci alidade do novo meio de comunica ção e havia quem, literalmente, o amaldiçoasse. Na década seguinte, por uma série de fatores, inclusive de natureza política, passou a experi mentar um processo de populariza ção, que foi responsável pela inaugu ração da chamada era do rádio. De lá para cá, muita coisa mudou e o veículo cresceu não só em popu laridade, mas em qualidade técnica e credibilidade. Não é à toa que uma pesquisa recente da in stitu ição paulista Escritório do Rádio o apon ta como meio de maior credibilidade popular e um dos mais eficazes na di vulgação do Evangelho. De olho na possibilidade de trans mitir as Boas Novas e alcançar milha res de pessoas ao mesmo tempo, em 1947, missionário Lawrence Olson fundou um programa radiofônico, que evoluiu e, no primeiro domingo de janeiro de 1955, transformou-se no programa A voz das Assembléias de Deus que, ao longo da existência, le vou milhares de pessoas a Cristo. O tempo passou e em plena pri meira década de um novo século e milênio, quando novos meios de co municação, como é o caso da internet, começam a passar pelo processo de popularização, a Assembléia de Deus em Fortaleza (CE), liderada por pas O vice-superintendente Freitas e o professor de ED, José Alexander, na Rádio Caminho Santo tor Sebastião M endes Pereira, redescobre no rádio um meio para di vulgação, edificação e popularização da Escola Dominical. Segundo o vice-superintendente da ED, Francisco de Freitas Santos, o projeto surgiu depois de um inter câmbio. “Nós fomos inspirados no testemunho de um irmão do Rio Grande do Norte, que em um Con gresso em Recife para líderes da ED falou sobre os benefícios do rádio para o crescimento da escola", conta. Com essa motivação, a igreja em Fortaleza começou a organizar as idéias, conseguiu o apoio das emis soras e do distribuidor da CPAD para o Ceará, e hoje quem mora na região e dispõe de um receptorde freqüên- cia modulada (FM) pode sintonizar os 96,9Mhz da emissora Caminho San to, no domingo entre 7h e 8h ou, du rante a semana, entre l lh e 12h, nos 88,7Mhz da Adonai. Embora as duas emissoras sejam consideradas comu nitárias ou de baixa potência, o retor no proporcionado por elas é garanti do: “Onde as ondas precisam chegar, elas chegam", frisa Elizeu Camelo, superintendente da ED. Prévia da aula Com uma estratégia bastante sim ples, no domingo pela manhã, um apresentador e um professor, bem preparados nos d etalhes da lição bíblica, vão ao ar com o ob jetivo de acordar os ouvintes e dar uma prévia do que vai ser aborda do nas classes do Tem plo-central ou em uma das 140 congregações e 30 subcongregações do campo. "A intenção é despertar o interes se das pessoas para que saiam de casa mais m otivadas e inteiradas do assunto. Com isso, já podemos perceber bons resultados, inclusi ve com a visita de muitas pessoas não evan gélicas que despertam para a Palavra de Deus. Nosso ob jetivo é aproveitar a ED também como ferram enta de evangeliza- ção", revela. De aco rd o com F ra n c isco Freitas dos Santos, um dos apre sentadores do programa dom ini cal, as prévias da aula pelo rádio só podem ser m in istra d a s por quem participou da aula m inistra da aos professores que acontece no Tem plo-central, aos sábados à tar de. " A instrução aos professores é dada em três reuniões. Para quem trabalha no Departam ento Infan til (maternal a juniores), a reunião acontece no último sábado de cada mês entre 15h e 18h. Nela, nós en tregam os um subsídio para cada professor e m aterial didático adi cional para que os irmãos das con g reg açõ es este ja m a b a ste c id o s para ensinar. No último sábado do mês, nos reunimos para tratar das lições do mês seguinte e há uma reu n ião com os p ro fesso res de adolescentes e juvenis. O ponto alto dessa preparação acontece to dos os sábados às 19h, quando ocorre a reunião para professores de adultos", explica. Com essas reuniões, a intenção da liderança é oferecer subsídios para que haja uniform idade dou trinária no ensino. "A s reuniões são bem concorridas. Embora seja cobrada a presença de pelo menos um representante de cada faixa etária das congregações, outros também se interessam e p artici pam, como é o caso de irmãos que ch egaram e se co n v erteram ao Evangelho através da reunião e, ainda, de outras d enom inações evangélicas que utilizam o mesmo m aterial de ED - no caso o produ zido pela CPAD", informa Elizeu Camelo. Com uma participação média que varia entre 150 e 200 profes sores por reunião, em um sábado houve espaço para que algo sobre n atu ral aco n tecesse na vida de Jo sé A ltern i L im a. D istan te de Deus, ele conta que foi convidado para participar da palestra para professores. "A ssisti a palestra , gostei da exposição bíblica e acho que Deus tocou meu coração. Logo após, aceitei Jesus como meu Sal vador e continuo participando das reuniões de sábado, já que tenho impedimento para estar na ED nas manhãs de dom ingo", testemunha José Alterni, que já é membro da igreja há quase dois anos. O professor da congregação Ita- peraóba, Roberto C arvalho, que também é responsável pelo pro grama dom inical, atesta os bons resultados da utilização do rádio. "N ós não detalham os a aula, ape nas oferecem os um panorama do assunto e enfatizam os o convite para o ouvinte assistir a aula com pleta em uma AD. Por outro lado, tenho observado que com os pro gramas no rádio, as aulas no Tem p lo -cen tra l para os professores tem tido uma freqüência cada vez m aior", atesta. Francisco de Frei tas in fo rm a que "se g u n d o as planilhas eletrônicas de presença, pudemos registrar um progressi vo aumento de participantes sába do à noite, tam bém "/ Escola Bíblica durante a semana Na em issora A cionai, A bdias Barreto, superintendente da ED na/ congregação em Jardim da Luz, está no ar, na hora do almoço, para debater com os ouvintes temas da lição bíblica. "Eu pego a lição a ser estudada no domingo seguinte e a cada dia d iscu to um ponto. As pessoas ligam, externam a opinião e, no final, eu faço um fecham en to dentro da doutrina b íb lica", ex plica A bdias. Considerando que seu espaço é de uma hora e que o programa está no ar há apenas cin co m eses, A bd ias com em ora o c re sc im e n to da a u d iê n c ia . "Estam os no ar também aos sába do entre l lh e 13h, quando faze mos uma mesa redonda sobre to dos os temas da semana com a par ticipação de pastores e líderes das congregações", acrescenta e apro veita para explicar que sua inicia tiva se fundamenta no amor pelo ensino das Escrituras. "Jesus dis se que conhecer a Verdade liberta o homem. Para ilustrar, um dia desses, enquanto debatia um pon to relativo ao casam ento, um jo vem ouvinte ao participar, chora va sem cessar. Perguntamos o mo tivo e ele tão com pungido pelo Esp írito Santo disse que estava separado da mulher, mas que na quele instante estava deixando as atividades para ir se reconciliar com ela. Ele acertou a vida não só com a mulher, mas com Jesus tam bém ", exulta. Com tantas atividades no rádio, Abdias conta com o auxílio de sua esposa, irmã Eliene Barreto, que é pedagoga e exerce a função de co o rd en ad o ra do D ep artam en to Infanto-Juvenil na igreja. Ela expli ca que a opção pelo formato de de bate é uma forma de criar o inte resse. "Em grande maioria, as pes soas não gostam de ler pelo simples motivo de sentirem preguiça. Sen do assim, começamos a expor os as suntos e, através das mais diversas opiniões, induzim os o ouvinte a pensar. Graças a Deus o programa tem conquistado adolescentes e jo vens, que participam através do te lefone". O distribuidor da CPAD no Ce ará, José Nogueira, é membro da AD e, através de patrocínio, é tam bém o principal investidor no pro jeto radiofônico. "Sem dúvida, é um pouco dispendioso, mas nós não ficamos apenas no objetivo co mercial, queremos ver a frutifica ção da ED ", explica. Segundo Nogueira, o que vem sendo feito no Ceará é motivo de inspiração para as igrejas que já possuem espaço no rádio. "Tenho certeza de que se os program as radiofônicos reservarem um tempo para ED, os resultados logo serão percebidos", afirma. A novidade A liderança da ED está preparan do um curso para formação de pro fessores através do rádio. Segundo Francisco de Freitas, "quem desejar fazer o curso vai poder se inscrever na loja distribuidora dos produtos CPAD para o Ceará. No momento da inscrição, o interessado vai rece ber uma apostila e as provas, que deverão ser preenchidas após as li ções através do rádio. Depois do curso, o aluno receberá um certifi cado a ser conferido pela Assem bléia de Deus em Fortaleza". / \ m . ) l ÍM i/ y*r- fH ú & ic a país, chegou a vez de Basta ter fé , seu novo trabalho, que presenteia o ouvin te com louvores cheios da unção de Deus. Lançado pela Patmos Music, ele é formado por 14 músicas gravadas com todo rigor na qualidade técnica. Nesta nova fase da carreira, os es forços de produção foram intensifica dos. Isto porque Lília recebeu músi cas enviadas por irmãos de várias par tes do Brasil. “Escolher o repertório não foi tarefa simples. A maior difi culdade foi ter de deixar fora muitos hinos bonitos", revela Lília. Com ex ceção dos hinos De valor em valor, o 131 da Harpa Cristã, e o tradicional Sou feliz, do Cantor Cristão, o CD apresen ta 12 faixas inéditas compostas por Josué Teodoro, Oziel Silva, Gláucia Di Paula, Moisés Freitas, Amauri de Je sus, Leonardo Lois, entre outros. Acima do aparato técnico e profis sional, a questão da espiritualidade merece destaque. Segundo Carla Ribas, gerente da Patmos, anunciar a Palavra de Deus através do louvor é fator imprescindível para a gravado ra. "Queremos manter a espiritualida de do CD de Lília Paz, a exemploda unção transmitida em seu primeiro trabalho. Nos preocupamos também com o conteúdo da mensagem de cada hino", declara. Toda atividade que envolve o mundo espiritual deve ser executada com seriedade. Assim, ela fará dife rença. Quando esse fator é ignorado, as coisas seculares podem acabar sen do priorizadas, gerando o desvio do alvo de um CD evangélico, que é ado rar e glorificar o nome de Jesus. "Os adoradores anseiam, em primeiro lu gar, agradar ao Senhor e fazer sua obra. Não dá para cantar pensando em problemas financeiros, por exem plo. Isso faz diferença na unção do louvor. Você tem de estar livre de qualquer preocupação. É preciso co locar em primeiro plano as coisas de Deus, e, então, confiar na Palavra que nos garante que as outras coisas se rão acrescentadas. O Senhor traz pro vidência para nossa vida. Ser uma cantora cristã é viver pela fé", sinte tiza Lília. Recebendo todo o apoio de sua fa mília e dos irmãos da igreja onde con grega, Lília é grata a Deus pelo "exér cito de oração" que Ele levantou a seu favor. "Sem a intercessão dos irmãos, que até formaram um grupo para orar pelo meu trabalho, eu não ficaria de pé. Reconheço que essa cobertura es piritual tem sido a alavanca para per manecer e perseverar nessa tarefa", avalia Lília, completando que "para louvar ao Senhor é essencial ter uma vida de constante oração". Basta ter fé reflete bem o resultado desse conceito, a começar pela músi- ca-título, que exalta o poder de Jesus. As faixas do CD declaram amor, de pendência e gratidão a Deus. Clame o sangue, Ele vai te dar vitória, Mais de Ti, Eu creio no Senhor, Deus em minha fren te, Manda teu fogo, Mostra o seu amor e Brasa de Fogo estão entre as canções que fazem parte desse trabalho. "A re percussão do meu primeiro CD foi muito boa, mas é a partir do segundo que se começa a colher os frutos", afir ma Lília, que observa o cumprimento da promessa de Deus para sua vida. "Toda glória, honra e louvor sejam de dicados a Deus", finaliza. Os contatos com Lília Paz podem ser feitos através dos telefones 21-2688. 8801, 9652.3671 ou 9614.8602. 1 ^ Aprenda a montar uma biblioteca, espaço essencial para buscar conhecimento á foi o tempo em que a bi blioteca era apenas um patrimônio para a posteri dade, um museu visando a conservação do material - lembranças de uma época em que a dificuldade para se compilar livros era muito grande. A biblioteca hoje é um orga nismo vivo que serve como instru mento de instrução e difusão cultural. É uma oportunidade de desenvolvi mento que está ao alcance de todas as pessoas, principalmente dos pastores. A igreja tem o firme propósito de levar os homens a Deus e ajudá-los a crescerem no conhecim ento de Cristo, no entendimento e na vida. Se o corpo administrativo da igreja não estiver bem treinado e intelec tualmente preparado, deixará de al cançar parte de seu objetivo. É pre ciso que os obreiros recebam os re cursos de estudo. Para suprir essa necessidade, a biblioteca serve como oficina, que permite livre acesso ao conhecimento. A Biblioteca e a Bíblia A Bíblia em si é uma biblioteca de 66 livros. Todos estes livros jun “A ig re ja é b e n e fic ia d a quando seu p as to r e s tu d a e adq u iri novos c o n h e c im e n to s a tra v é s da le itu ra ” tos revelam a vontade de Deus para o homem. Será que Deus proibiria a escrita de outros livros sobre sua Palavra? Paulo, em 2 Timóteo 4.13, pede que Timóteo leve "os livros". Isso mostra que ele era um estu dante, um pesquisador. As Escrituras Sagradas dizem que a sabedoria de Salomão não foi resu ltad o só de oração . Ele amava o estudo. Salomão não dor m iu in d o u to e acord ou sá b io , com o m u itos p en sam . Em Eclesiastes 2.9, ele afirma que es tudou. Daniel e seus amigos tam bém são exemplos de que o estu do é im portante. Deus concedeu a eles graça e en tend im en to (Dn 1.17-21), mas eles tiveram de es tudar a cultura dos caldeus (Dn 1.4). É verdade que não devem os confundir sabedoria divina com A biblioteca é uma das maiores fontes de conhecimento que o pastor dispõe. E ele quem instrui a igreja, que a orienta e a li dera. Ignorando as idéias que os li vros abordam e es clarecem, o obrei ro não pode de sempenhar eficaz mente sua tarefa, ficando suscetível a frustrações em seu m inistério. Sem dúvida algu ma, a igreja é bene- ficiada quando seu pastor estuda e adquiri novos “N ão devem os con fu nd ir s ab e d o ria d iv ina com sab e d o ria in te le c tu a l. Deus não d ará a sua s ab e d o ria para a q u e le s que am am a p re g u iç a in te le c tu a l” Fonte de pesquisa indispensável sabedoria intelectual, porém Deus não dará a sua sab ed oria para aqueles que amam a preguiça in telectual. Todos os sábios na Bíblia amavam o estudo de livros que fa lavam sobre o conhecim ento de Deus em sua Palavra. Os antigos, na época do desenvolvim ento, da vam muita im portância à palavra escrita. Não existe argum ento bíblico que se oponha ao desejo de se ter uma b ib lio teca , ou pelo m enos, umas dezenas de livros que pos sam esclarecer e aprim orar o co nhecim ento dos servos de Deus. Além disso, a Bíblia tem resposta para todos os tipos de problem as, quer sejam em ocionais, fam iliares ou psicológicos. No entanto, é ne cessário que o pastor tenha livros que o a u x ilie m na área de a co n se lh a m e n to , fazen d o com que seu m inistério seja mais e fi ciente. conhecimentos através da leitura. O pastor precisa dessa fonte de pesqui sa. "A Bíblia é suficiente para mim. Não preciso de outros livros", diziam alguns. Inquestionavelmente, a Bíblia é o Livro-Chave. No entanto, onde pesquisar fatos históricos, geográficos, hábitos e costumes dos tempos bíbli cos para enriquecer sua mensagem e seu ensino? A pessoa que deixa de es- zados, dissipando dúvidas e obtendo sugestões úteis para que venha de sempenhar seu ministério de forma cada vez mais qualificada. A biblioteca está presente na ori entação da criança, do jovem e do adulto. Vivemos no mundo da infor mação. Nossa época é dinâmica, e por isso torna-se necessária a pesquisa dos mais variados assuntos, para que pos samos ampliar nossos conhecimentos. tudar, conse q u e n te m e n te deixa de crescer. Os livros são mestres perma nentes. Em qual quer tem po, o obreiro pode re correr a manuais e livros especiali- Encontramos bibliotecas nas escolas, nos hospitais e em outras organiza ções. Não podemos admitir que a igre ja, como centro educacional e de evan- gelização, perca a oportunidade de exercer um valioso ministério ao abrir suas portas tanto aos membros quan to à comunidade. Não se pode esque cer que a biblioteca oferece uma gran de estratégia para a evangelização. H ■ " Organizando sua b ib lio teca A biblioteca, como pa trimônio da igreja, beneficia não só os pastores mas também os professores da ED e os obreiros. Na orientação aos que desejam or ganizar uma biblioteca, prepara mos um pequeno resumo, pois é necessário que o acervo seja cuida dosamente selecionado e tecnica mente organizado. Quando compramos li vros, temos a tendência de procu rar os quea bordam assun tos de nosso maior interesse. No entanto, a coleção de referência deve incluir também os se guintes as suntos: teolo gia, história, geo grafia, linguagem e literatura. Além dos livros, uma bi blioteca deve ter dicionários, enci clopédias, biblio grafias, mapas, pe riódicos, filmes e microfilmes. Para se m on tar uma bib liote ca é preciso ob serv a r a te n ta mente os requisitos que o em pre endim ento exige. Espaço - Deve ser um lugar cla ro e arejado, proporcionando uma leitura tranqüila. Material - Serão necessárias fichas (7xl2cm), arquivo, lápis, caneta, ca rimbo com seu nome ou o da biblio teca e o Livro de Tombo, também cha- “A b ib lio te
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