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Proteção à mulher A legislação trabalhista também protege a mulher. Por mais que a mulher venha cada vez mais conquistando seu espaço, e igualando seus direitos aos homens, sabemos que ainda falta. Por isso, existem regras específicas para o trabalho da mulher, como, por exemplo: trabalho com peso (possui limite), não pode existir diferença de salários entre homens e mulheres exercendo a mesma função. Quem são os sujeitos da relação de trabalho? Empregado e empregador. Só que para ser empregado precisa-se preencher a todos os requisitos do rol taxativo do artigo 3° da CLT: “Art. 3º - Considera-se empregado toda pessoa física que prestar serviços de natureza não eventual a empregador, sob a dependência deste e mediante salário.” -pessoa física -pessoalidade -não eventualidade: Continuidade da atividade. -subordinação: é jurídica e não técnica. Quem contrata é o empregador, independente da capacidade do empregado. -onerosidade: como contraprestação, recebe-se o salário. Esse salário mínimo nacional, salário categoria, vimos que até 70% deve ser pago em dinheiro, caso aquele empregador queira descontar alimentação e vestuário. Lógico que a regra é ele acrescentar, e não retirar do salário. Empregador: artigo 2° da CLT “Considera-se empregador a empresa, individual ou coletiva, que, assumindo os riscos da atividade econômica, admite, assalaria e dirige a prestação pessoal de serviço.” É do empregador o poder de direção daquele contrato de trabalho e é dele o risco do negócio. A reforma veio para legalizar algo que já existia, que era o chamado grupo econômico: é quando se observa um contrato social de várias empresas, ou seja, o empregado sabe que ele trabalha para aquele que o contratou em uma loja de roupa, mas ele sabe que esse mesmo empregador que o chamou também tem uma loja de lavagem de roupa, e o irmão trabalha com ajustes de roupa. Então ele leva ao juiz, aquele grupo econômico. “Sempre que uma ou mais empresas, tendo, embora, cada uma delas, personalidade jurídica própria, estiverem sob a direção, controle ou administração de outra, ou ainda quando, mesmo guardando cada uma sua autonomia, integrem grupo econômico, serão responsáveis solidariamente pelas obrigações decorrentes da relação de emprego” O empregado não precisa saber quem é o dono da empresa, quem é o administrador, gerente, pode ser que mude. Por exemplo, ele trabalha como mecânico para a Chevrolet e o dono dessa concessionária vende essa marca para outra, ou rompe logo o contrato, ou caso aquele novo empregador, que sucedeu, forma-se uma sucessão de emprego. Porém, aquele empregador que vende, pela Justiça do Trabalho, se aquele novo empregador não pagar certo, o empregado pode ir atrás daquele velho empregador. Voltando ao assunto das crianças: A autoridade competente, após consulta às organizações de empregadores e de trabalhadores concernentes, se as houver, poderá, mediante licenças concedidas em casos individuais, permitir exceções para a proibição de emprego ou trabalho provida no Artigo 2º desta Convenção, para finalidades como a participação em representações artísticas. Por exemplo: um menor que é ator, músico, esse artigo protege com autorização do juiz da vara da criança e da juventude, não é do juiz do trabalho. Então, as limitações que são concedidas dizem respeito à limitação do número de horas que são concedidas e estabelecerão as condições de trabalho (é por escrito). Tipos de contrato de trabalho: A regra é contrato por prazo indeterminado, tendo em vista os princípios do direito do trabalho. Todas as normas de proteção para que aquele empegado permaneça no seu emprego. · Contrato por prazo determinado (artigo 443 e 445, CLT) Art. 443: “O contrato individual de trabalho poderá ser acordado tácita ou expressamente, verbalmente ou por escrito e por prazo determinado ou indeterminado.” § 2º O contrato por prazo determinado só será válido em se tratando: a) de serviço cuja natureza ou transitoriedade justifique a predeterminação do prazo; b) de atividades empresariais de caráter transitório; c) de contrato de experiência. Art. 445 - O contrato de trabalho por prazo determinado não poderá ser estipulado por mais de 2 (dois) anos, observada a regra do art. 451. (Redação dada pelo Decreto-lei nº 229, de 28.2.1967) Parágrafo único. O contrato de experiência não poderá exceder de 90 (noventa) dias. Prazo: 2 anos (podendo ser prorrogado dentro desses dois anos) -contrato de experiência: Prazo: noventa dias (podendo ser prorrogado por uma única vez) - contrato intermitente: “O contrato de trabalho intermitente deve ser celebrado por escrito e deve conter especificamente o valor da hora de trabalho, que não pode ser inferior ao valor horário do salário mínimo ou àquele devido aos demais empregados do estabelecimento que exerçam a mesma função em contrato intermitente ou não” -antes não era legalizado -excluem-se os aeronautas -não é continuo -ele pode ter outro contrato de trabalho -convocará por qualquer meio de comunicação, com pelo menos três dias de antecedência. -silêncio = recusa. -esse trabalhador intermitente pode dizer “não” para seu empregador, sem sofrer consequências. -só tem subordinação quando ele está efetivamente em dia de trabalho, fora isso, não. · Tipos de contratos especiais: Contrato de trabalho avulso: -Caracterizado por trabalhadores portuários, normalmente. -Contrato de trabalho, e não de emprego -Contrato de prestação de serviço -Trabalhador eventual -Por curto período de tempo Contrato de trabalho avulso # contrato de trabalho eventual O trabalhador avulso está registrado do MSO, porque se não tiver, ele é eventual. Não é todo trabalho do porto é regido por contrato avulso. Contrato de terceirização de mão de obra Por exemplo: uma construtora contrata uma empresa que vai terceirizar a mão de mão de obra, porque a construtora não tem trabalhador suficiente. -responsabilidade subsidiaria -ela é tomadora do serviço -Contrato de aprendizagem: -menor aprendiz -contrato por escrito, meramente visando o aprendizado. -Término: em seus termos ou quando o aprendiz completar 24 anos -Falta disciplinar grave -Ausência injustificada da escola que implique a perda do ano letivo -A partir de 14 anos
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