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SEGURANÇA E SAÚDE DO
TRABALHO
CAPÍTULO 3 - USAR OU NÃO USAR
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO PODE
SER UMA QUESTÃO DE VIDA OU
MORTE?
Elsimar Barros
INICIAR
Introdução
Neste capítulo, abordaremos seis temas importantes na segurança do trabalho: os
Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), os Equipamentos de Proteção Coletiva
(EPCs), o Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA), o Laudo Técnico das
Condições do Ambiente de Trabalho (LTCAT), a insalubridade e a periculosidade.
Você sabia que os EPIs são as últimas medidas de prevenção adotadas pela
segurança e saúde do trabalho? Vamos entender por quê? Antes, conheceremos o
que são eles, quais são os Equipamentos Conjugados de Proteção Individual, a sua
importância e as responsabilidades dos empregados e empregadores. A utilização
dos EPCs é uma medida para minimizar ou eliminar os riscos, então também
entenderemos a importância deles, para que servem e citar alguns exemplos.
Em seguida, falaremos do PPRA: o que ele é, para que serve e quem deve elaborar.
Você sabe quais as etapas para a elaboração do documento e por quanto tempo
devemos guardá-lo? Trata-se de um documento muito importante, pois com ele os
riscos das atividades de trabalho são identificados (e as medidas para minimizá-los,
quando estes não puderem ser eliminados), se são nocivos à saúde, os danos que os
agentes do risco podem causar à saúde do trabalhador e classificá-los como
insalubres ou perigosos.
Por fim, entenderemos a diferença entre insalubridade e periculosidade. Quem tem
direito a estes adicionais e como calcular os valores?
Não se esqueça de ler as Normas Regulamentadoras (NRs), especialmente as 6, 9, 15
e 16, que serão utilizadas na discussão deste capítulo, e mantê-las com você ao
longo deste estudo.
Vamos em frente!
3.1 Equipamentos de Proteção
Individual
O Equipamento de Proteção Individual (EPI) é destinado à segurança dos
trabalhadores para os riscos de saúde e segurança, aos quais os colaboradores estão
expostos, de uso individual – ou seja, cada trabalhador deverá receber seus próprios
equipamentos de segurança.
A NR 6 define o EPI como “[...] todo dispositivo de uso individual utilizado pelo
trabalhador, destinado à proteção de riscos suscetíveis de ameaçar a segurança e a
saúde no trabalho” (BRASIL, 1978a, p. 1).
De acordo com Barsano (2014), antes de a empresa decidir pela adoção do uso de
EPIs, é realizado o PPRA por um profissional capacitado, conforme estabelecido na
NR 9 (BRASIL, 1978b), a fim de identificar, de forma qualitativa e/ou quantitativa, os
riscos do ambiente para a segurança e saúde do trabalhador.
Após esta etapa, são definidas as medidas de proteção, iniciando por tentar eliminar
ou minimizar o risco na origem, se o risco não for eliminado. O próximo passo é
tomar uma série de medidas de prevenção coletiva, ou seja, entre a zona de risco e
os trabalhadores; se, ainda assim o risco persistir acima dos limites toleráveis de
segurança, devem ser tomadas as medidas de caráter administrativo e de
organização do trabalho. Por fim, quando estas não forem possíveis ou suficientes, é
possível a utilização de medidas de proteção individual.
Competem ao Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina
do Trabalho (SESMT), à Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA) e aos
trabalhadores usuários indicar ao empregador as medidas de prevenção e os EPIs
adequados aos riscos. Na desobrigação dos SESMT na empresa, essa atividade pode
ser realizada por uma consultoria especializada ou pela CIPA.
3.1.1 Sobre o EPI
O EPI pode ser uma peça única, como luvas, óculos e calçados de segurança, ou
composto por vários dispositivos, e que associe contra um ou mais riscos,
denominados de Equipamento Conjugado de Proteção Individual, como capacetes
com proteção facial e auditiva.
Todos os EPIs estão listados no Anexo I, da NR 6 (BRASIL, 1978a). Para a inclusão
nesta listagem, eles são avaliados por uma comissão tripartite a ser constituída,
sendo as conclusões submetidas ao Departamento de Segurança e Saúde do
Trabalho (DSST) do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) para aprovação.
A série de minivídeos francesa Napo (SCANDELLA, 2018) traz um personagem descuidado, no ambiente de
trabalho, que se expressa com seus colegas em uma linguagem sem palavras. O canal possui vários
filmes, desenvolvidos em produção gráfica, na temática da segurança do trabalho. Acesse e confira:
<https://www.youtube.com/user/napofilms/featured
(https://www.youtube.com/user/napofilms/featured)>.
Um ponto importante no momento da aquição dos EPIs é verificar se ele possui o
Certificado de Aprovação (CA), sendo que os nacionais deverão apresentar o nome
comercial da empresa fabricante, o lote de fabricação e o número do CA; no caso de
EPI importado, o nome do importador, o lote de fabricação e o número do CA.
VOCÊ QUER VER?
https://www.youtube.com/user/napofilms/featured
https://www.youtube.com/user/napofilms/featured
VOCÊ SABIA?
É possível consultar a validade do Certificado de Aprovação e demais informações do EPI no site do
MTE, disponível em: <http://caepi.mte.gov.br/internet/ConsultaCAInternet.aspx
(http://caepi.mte.gov.br/internet/ConsultaCAInternet.aspx)>. Basta digitar o número do CA ou
selecionar, entre as opções disponíveis, o nome do equipamento, do fabricante ou do tipo de
proteção.
O prazo de validade do CA é de cinco anos, contados a partir de sua emissão do
relatório de ensaio ou do certificado de conformidade, quando ultrapassado mais de
um ano de sua emissão (BRASIL, 2014).
A Portaria n. 451 (BRASIL, 2014), do Departamento de Segurança e Saúde no
Trabalho da Secretaria de Inspeção do Trabalho:
[...] estabelece procedimentos para o acesso ao sistema CAEPI - Certificado de
Aprovação de Equipamento de Proteção Individual [...], para o cadastro de empresas
fabricantes e/ou importadoras de Equipamentos de Proteção Individual [EPI] e para a
emissão e renovação do Certificado de Aprovação - CA de [...] EPI (ENIT, 2018, s/p).
O EPI deverá ser comercializado com instruções técnicas de utilização, manutenção,
limpeza, restrição e demais referências ao seu uso, no idioma nacional, a fim de
garantir que eles mantenham suas características de proteção.
3.1.2 Responsabilidades do empregador e do empregado
Em relação ao EPI, cabe ao empregador fornecê-lo gratuitamente, estando
adequado ao risco, com CA, em perfeito estado de conservação e funcionamento, de
acordo com as peculiaridades de cada atividade profissional (como o tamanho, por
exemplo), substituí-lo sempre que necessário ou extraviado e registrar a entrega ao
trabalhador em livro, ficha ou sistema eletrônico.
É de responsabilidade do empregador também: orientar, treinar e exigir do
trabalhador o uso adequado, guarda e conservação do EPI e se responsabilizar pela
higienização e manutenção periódica. Ele também deve comunicar ao MTE qualquer
irregularidade observada.
http://caepi.mte.gov.br/internet/ConsultaCAInternet.aspx
http://caepi.mte.gov.br/internet/ConsultaCAInternet.aspx
O trabalhador, por sua vez, deve cumprir as determinações do empregador sobre o
uso adequado do EPI, utilizá-lo especificamente apenas para a finalidade a que se
destina, responsabilizar-se pela guarda e conservação e comunicar ao empregador
qualquer alteração que o torne o equipamento impróprio para uso.
Figura 1 - Bota, capacete, óculos de proteção e luvas são alguns exemplos de EPIs. Fonte: HENDRIX83,
Shutterstock, 2018.
3.2  Equipamentos de Proteção Coletiva
Na literatura, quase nada se fala sobre os EPCs e não há nenhuma NR específica para
o assunto, como existe para os EPIs, mas os Equipamentos de Proteção Coletiva são
até mais importantes que os EPIs. Com eles, é possível eliminar ou neutralizar o
risco, para as pessoas que estiverem no local de risco.
Devido ao seu foco “coletivo”, essas medidas de proteção devem ser priorizadas
conforme determina a legislação a NR 9 – Programa de Proteção de Riscos
Ambientais (PPRA) (BRASIL, 1978b), ou seja, são as primeiras ações a serem
adotadas, quandoum risco é identificado.
Acompanhe, a seguir, os pormenores e alguns exemplos destes equipamentos.
3.2.1 Particularidades dos EPCss
De acordo com Barsano (2014), os EPCs são aqueles procedimentos ou
equipamentos utilizados ou projetados para serem utilizados de forma coletiva por
trabalhadores ou outras pessoas que venham a estar presente em um local que
apresentem riscos.
Esses equipamentos não são, necessariamente, para proteção de um coletivo.
Muitas vezes, são apenas de uso coletivo, como uma máscara de solda ou um cinto
de segurança para alturas (PAOLESHI, 2009).
O EPC tem como objetivo principal proteger a integridade física das pessoas no
momento de realizar uma determinada tarefa ou qualquer atividade, em ambientes
que apresentem riscos, evitando acidentes. Consequentemente, com o uso deles,
ocorre a melhoria das condições de trabalho e mantém a produtividade, devido ao
baixo com absenteísmos e paradas de máquinas devido a acidentes
Veja alguns exemplos de EPCs:
exautores de gases, vapores ou poeiras contaminantes;
proteção de partes móveis de máquinas e equipamentos; 
enclausuramento acústico de fontes de ruído;
ventilação dos locais de trabalho;
proteção de partes móveis de máquinas;
sensores em máquinas;
palete de contenção;
contêineres com proteção antichama;
Figura 2 - A cabine para pintura é somente um dos exemplos possíveis dos EPCs. Fonte: Bonita R. Cheshier,
Shutterstock, 2018.
armário antichama;
corrimão e guarda-corpos;
detector de vazamento de gás;
piso antiderrapante;
cabines para pintura;
isolamento de área de riscos;
sinalização de segurança (placas, cones, cavaletes e fitas);
chuveiro de emergência e lava-olhos;
kit de primeiros socorros;
rede de proteção para isolamento de áreas;
cabo de segurança para conter equipamentos suspensos;
grades de proteção contra quedas de materiais;
extintores de incêndio.
Eles não são assegurados por nenhuma NR e não possuem CA, mas, algumas
regras da NR 6 (BRASIL, 1978a) podem ser consideradas aplicadas aqui, como
as responsabilidades do empregador e dos empregados. Além disso, é
importante lembrar que os EPCs precisam de análise, manutenção e/ou
substituição constantes.
CASO
A Revista Proteção (2018) traz um exemplo real dos riscos oriundos das atividades em altura durante
a construção eletromecânica de unidades de óleo e gás, em relação às "linhas de vida", conceituadas
na NR 18 (BRASIL, 1978c) – como o uso de cabo-guia (ou cabo de segurança). O teste de carga
realizado pela empresa era feito de forma empírica, o que dava a impressão de uma falsa segurança
para uso, e os guarda-corpos de caminhões próprios e de terceiros não tinham um padrão e nem
fixação.
Para solucionar esse impasse, foram desenvolvidos dispositivos específicos para atuar como EPCs: os
cálculos e dimensionamentos de cargas passaram a ser realizados dentro de uma rotina de
planejamento das atividades de construção e montagem e, em seguida, foram verificados se estas
realmente estavam seguras em campo. A aplicação em campo surtiu efeito imediato, isto é, os
trabalhadores, a partir daquele momento, tiveram a garantia de que os cabos estavam adequados à
necessidade, em caso de ocorrência de uma queda, uma vez que estavam sinalizados com sua
capacidade de carga. Os trabalhos realizados em cima de caminhões (carretas e muncks) foram
reestudados e readequados com a adoção de guarda-corpos dimensionados e calculados pela
Engenharia de Segurança e Produção.
 O estudo de caso apresentado foi vencedor do prêmio “melhor case de trabalho em
altura”, realizado pela “Revista Proteção”, sobre melhorias no processo de definição
e implantação dos EPCs. Um ponto importante a destacar é que muitas empresas
fornecem todo o material de segurança, mas, por desconhecimento ou descaso,
estes são mal utilizados, ficando os trabalhadores expostos a riscos.
3.3 Programa de Prevenção e Controle
de Riscos Ambientais
É de extrema importância um ambiente de trabalho adequado para que o
trabalhador possa realizar suas atividades sem interferências que possam prejudicá-
lo ou atrapalhar sua produtividade. Vários fatores podem influenciar no ambiente de
trabalho, tanto positiva como negativamente, por exemplo: ferramentas de trabalho
sem condições de uso, temperatura, ventilação, umidade e estresse.
Essas condições, quando impactam de forma positiva, contribuem para o bem-estar
do funcionário; já as adversas, podem alterar o estado físico, psíquico e social do
colaborador, ocasionando problema de produtividade, acidentes ou desencadear
alguma doença relacionada ao trabalho.
Essa é uma questão muito importante, pois garantir o ambiente de trabalho evita
que os trabalhadores sofram acidentes ou doenças relacionadas ao trabalho, sendo
uma questão obrigatória e regulamentada pela Constituição Federal: “Art. 7° [...] XXII
- redução dos riscos inerentes ao trabalho, por meio de normas de saúde, higiene e
segurança” (BRASIL, 1988, s/p) e pela NR 9 (BRASIL, 1978b).
3.3.1 Aprofundamento do PPRA
O PPRA é um documento obrigatório para qualquer empresa que admita
trabalhador na categoria da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), sendo
elaborado por um profissional capacitado – que pode ser um membro dos Serviços
Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho (SESMT),
sob a responsabilidade do empregador e com a participação dos trabalhadores –,
formado como técnico ou engenheiro de segurança do trabalho e devidamente
habilitado pelo Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (CREA) do estado em
que atua.
Depois de elaborado, o PPRA deve ser implementado, acompanhado e avaliado.
Após finalizado, deverá ser apresentado e discutido na CIPA, quando existente na
empresa (BRASIL, 1978b).
VOCÊ SABIA?
Uma das áreas de atuação do Ministério Público do Trabalho – Procuradoria Geral é o meio ambiente
de trabalho. No site <http://portal.mpt.mp.br/wps/portal/portal_mpt/mpt/area-atuacao/meio-
ambiente-trabalho (http://portal.mpt.mp.br/wps/portal/portal_mpt/mpt/area-atuacao/meio-
ambiente-trabalho)>, há muitas informações interessantes, como as ações realizadas pela
Coordenadoria Nacional de Defesa do Meio Ambiente do Trabalho (CODEMAT), vídeos, campanhas,
livros e notícias.
A elaboração do PPRA prevê a execução de algumas etapas, como poderemos
visualizar no esquema a seguir.
Figura 3 - Etapas do processo de elaboração do PPRA. Fonte: Elaborada pela autora, adaptado de OLIVEIRA,
2014.
http://portal.mpt.mp.br/wps/portal/portal_mpt/mpt/area-atuacao/meio-ambiente-trabalho
http://portal.mpt.mp.br/wps/portal/portal_mpt/mpt/area-atuacao/meio-ambiente-trabalho
http://portal.mpt.mp.br/wps/portal/portal_mpt/mpt/area-atuacao/meio-ambiente-trabalho
http://portal.mpt.mp.br/wps/portal/portal_mpt/mpt/area-atuacao/meio-ambiente-trabalho
De acordo com o item 9.3.2 da NR 9 (BRASIL, 1978b), a antecipação só é realizada em
caso da existência de plano de mudança de um processo, método de trabalho,
planta, novas instalações, visando antecipar os possíveis riscos ambientais que
possam existir se esta mudança for realizada.
A fase de reconhecimento é o momento de identificação dos riscos (físicos, químicos
e biológicos) existentes, determinar a fonte geradora, identificar a trajetória e os
meios de propagação do agente, quais o danos à saúde podem ser causados
determinar o números de trabalhadores e a função que estes exercem,
caracterização das atividades e dos tipos de exposição, obtenção de dados
existentes em relação à saúde dos trabalhadores e às medidas de controle
existentes.
De acordo com Oliveira (2014), as fases de antecipação e reconhecimento também
são conhecidas por análises qualitativas. Nesta análise estão os riscos biológicos e
alguns químicos, de acordo com o agente químico identificado, sendo ambos
definidos na NR 15 (BRASIL, 1978d).
Já os riscos físicos (ruído, calor, radiações ionizantes, temperatura, umidade, frio,
vibrações, radiações não ionizantes) e os outros químicos devem passar por uma
análise quantitativa, para caracterizar o risco. A análise quantitativa deve utilizarmétodos e instrumentos calibrados, para garantir resultados confiáveis, a fim de
serem comparados com as recomendações definidas na NR 15 (BRASIL, 1978d) ou da
Conferência Americana de Higienistas Industriais (ACGIH).
Quadro 1 - Etapa de reconhecimento dos riscos. Fonte: OLIVEIRA, 2014, s/p.
Ainda para Oliveira (2014), na etapa de controle são adotadas as medidas
necessárias para eliminar, minimizar ou o controlar os riscos ambientais que possam
causar acidentes ou doenças ocupacionais. Portanto, eles podem ser caracterizados
da seguinte forma:
 
os riscos identificados na etapa de antecipação;
os riscos evidentes na etapa de reconhecimento;
os riscos caracterizados pelos resultados das avaliações quantitativas, de
acordo com a NR 15 (BRASIL, 1978d);
os riscos cujos valores excedem os limites de exposição previstos na ACGIH;
os riscos estabelecidos em Convenções Coletivas de Trabalho, desde que mais
rigorosos do que os previstos na NR 15 (BRASIL, 1978d) ou na ACGIH;
quando caracterizado, por meio do controle médico, o nexo de causalidade
entre os danos à saúde e à atividade realizada pelo trabalhador;
quando ocorrer uma situação grave e iminente de risco (neste último caso, o
trabalho deverá ser interrompido).
 
Essas medidas podem ser corretivas ou preventivas: são consideradas medidas
corretivas quando é evidenciado, nas análises quantitativas, que o trabalhador está
exercendo suas atividades em um ambiente que esteja acima dos limites de
tolerância permitidos ou quando ocorrer uma situação grave e eminente de risco,
que demandam de medidas urgentes.
Tirando estes pontos, todas as medidas são preventivas, as quais devem ser
tomadas a partir do “Nível de ação é definido como o valor acima do qual devem ser
iniciadas ações preventivas de forma a minimizar a probabilidade de que as
exposições a agentes ambientais ultrapassem os limites previstos” (OLIVEIRA, 2014,
s/p). Esse nível de ruído está definido na NR 15 (BRASIL, 1978d).  
As medidas de proteção devem obedecer à hierarquia de priorização definida na NR
9 (BRASIL, 1978b), conforme apresentada no esquema a seguir.
De acordo com a NR 9 (BRASIL, 1978b, s/p), o PPRA deve obedecer a uma estrutura
mínima:
planejamento anual com estabelecimento de metas, prioridades e cronograma
(com prazo para o cumprimento de cada meta);
estratégia e metodologia de ação;
forma do registro, manutenção e divulgação dos dados;
periodicidade e forma de avaliação do desenvolvimento do PPRA. 
Elaborado o PPRA, este serve de material-base para a elaboração do Programa de
Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO), previsto na NR 7 (BRASIL, 1978e).
Este programa deverá ser elaborado por um médico do trabalho, devidamente
competente e habilitado, sendo uma ferramenta de análise da eficácia da
implementação do PPRA.
Bernardino Ramazzini (1633-1714) foi um médico nascido em Capri, na Itália, e é conhecido como o pai da
Medicina do Trabalho (MT), dada a sua contribuição no ramo. Ele escreveu o livro “As doenças dos
trabalhadores”, publicado em 1700, no qual relaciona 54 profissões e os principais problemas de saúde
apresentados pelos trabalhadores.
Quadro 2 - Hierarquia das medidas de prevenção dos riscos de saúde e segurança no trabalho. Fonte:
Elaborada pela autora, 2018, adaptado de BRASIL, 1978b.
VOCÊ O CONHECE?
Também deverá ser realizado o monitoramento das medidas de controle a um dado
risco, visando modificar as medidas de controle quando necessário. O PPRA, os
documentos do pessoal que o elaborou e outros documentos de natureza técnica ou
administrativa relacionados deverão ser mantidos pelo período mínimo de 20 anos
nas empresas.
3.3.2 Laudo Técnico das Condições de Ambiente e Trabalho (LTCAT)
De acordo com a Lei n. 8.213 (BRASIL, 1991), aposentadoria especial é um benefício
garantido legalmente e permite que um profissional que trabalhou, no mínimo, por
180 meses exposto a agentes nocivos à saúde, em níveis acima dos limites
estabelecidos pela legislação, a se aposentar com 15, 20 ou 25 anos de contribuição,
com 100% do valor do salário.
São agentes nocivos os riscos químicos, físicos, biológicos ou a associação de
agentes prejudiciais à saúde ou à integridade física.
Cabe ao profissional interessado na aposentadoria especial comprovar ao INSS que
cumpre todas as exigências necessárias para dar entrada no pedido de
aposentadoria especial, sendo o LTCAT o documento que comprovará a exposição
do trabalhador a agentes nocivos, sendo elaborado pelo médico do trabalho ou
engenheiro do trabalho, devidamente habilitado.
Este documento é instituído pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS);
portanto, não substitui nenhum outro documento, como o PPRA, o Perfil
Profissiográfico Previdenciário (PPP) ou o PCMSO, exigido pelas Normas
Regulamentares de Segurança do Trabalho.
De acordo com o art. 247 da Instrução Normativa INSS n. 45 (BRASIL, 2010), o LTCAT
deverá constar:
I - se individual ou coletivo;
II - identificação da empresa;
III - identificação do setor e da função;
IV - descrição da atividade;
V - identificação de agente nocivo capaz de causar dano à saúde e integridade física,
arrolado na Legislação Previdenciária;
VI - localização das possíveis fontes geradoras;
VII - via e periodicidade de exposição ao agente nocivo;
VIII - metodologia e procedimentos de avaliação do agente nocivo;
IX - descrição das medidas de controle existentes;
X - conclusão do LTCAT;
XI - assinatura do médico do trabalho ou engenheiro de segurança; e
XII - data da realização da avaliação ambiental.
O LTCAT não tem validade, mas cabe à empresa manter o documento sempre
atualizado, com a inclusão ou exclusão de um agente nocivo ao ambiente de
trabalho, para fins de fiscalização do MTE.
3.4 Operação e atividades insalubres e
periculosas
Atividades insalubres e perigosas, como o próprio nome induz, fazem mal à saúde
ou colocam a vida em risco, respectivamente. Por isso, a pessoa que trabalha nestas
condições recebe um adicional, mas ele não é caracterizado como um benefício.
Este adicional é uma obrigação amparada por legislação, sendo um valor pago pelo
empregador, que aumenta o custo da folha de pagamento, para que este priorize
buscar medidas para minimizar ou eliminar os riscos no ambiente de trabalho.
Assim, o adicional de insalubridade é uma forma de punição (econômica) para
ambientes laborais insalubres, já o de periculosidade se caracteriza como uma
forma de compensação pela exposição do trabalhador a situações potencialmente
perigosas (BARBOSA FILHO, 2004).
Portanto, o profissional da área de segurança do trabalho deve identificar as
atividades insalubres e definir o valor do adicional a ser pago conforme as regras
estabelecidas na NR 15 (BRASIL, 1978d), já as atividades e operações perigosas são
determinadas na NR 16 (BRASIL, 1978f). Antes de tudo, é preciso esgotar todas as
medidas preventivas para minimizar os riscos do ambiente de trabalho e garantir a
saúde e segurança do trabalhador.
 
3.4.1 Insalubridade
De acordo com a NR 15 (BRASIL, 1978d), atividades e operações insalubres são
aquelas que, por sua natureza, suas condições ou seus métodos de trabalho,
exponham os empregados a agentes nocivos à saúde e acima dos limites de
tolerância fixados, em razão da natureza e da intensidade do agente e do tempo de
exposição aos seus efeitos (BRASIL, 1943).
Esse limite de tolerância é a “concentração ou intensidade máxima ou mínima,
relacionada com a natureza e o tempo de exposição ao agente, que não causará
dano à saúde do trabalhador, durante a sua vida laboral” (BRASIL, 1978d, p. 2).
Um livro clássico que você precisa ler é “Germinal” (ZOLA, 1885). O autor francês mostra como eram as
condições de trabalho das pessoas que trabalhavam em uma mineradora, no período da Segunda Guerra
Mundial e da Revolução Industrial, e que decidem fazer uma revolução por melhores condições de
trabalho. 
Para que uma atividade seja considerada insalubre, o trabalhador precisa exercer
suas atividades laborais com ruído, calor, radiações ionizantes, produtosquímicos,
poeira e minerais acima dos limites de tolerância estabelecidos nos anexos da NR 15
(BRASIL, 1978d):
anexo 1 – Limites de tolerância para ruídos contínuo;
anexo 2 – Limites de tolerância para ruídos de impacto;
anexo 3 – Limites de tolerância para exposição ao calor;
anexo 5 – Radiações ionizantes;
anexo 11 – Agentes químicos cuja insalubridade é caracterizada por limite de
tolerância e inspeção no local de trabalho;
anexo 12 – Limites de tolerância para poeiras minerais.
VOCÊ QUER LER?
Ou ainda atuar sob condições hiperbáricas, agentes químicos, benzeno ou agentes
biológicos, mencionadas nos anexos:
anexo 6 – Trabalho sob condições hiperbáricas;
anexo 13 – Agentes químicos;
anexo 13 A – Benzeno;
anexo 14 – Agentes biológicos.
Ou, se comprovadas por um laudo de inspeção, o trabalho é executado sob
radiações não ionizantes, vibrações, frio ou umidade, constantes dos anexos:
anexo 7 – Radiações não ionizantes;
anexo 8 – Vibrações;
anexo 9 – Frio;
anexo 10 – Umidade.
O quadro a seguir apresenta agentes nos quais devem ser realizada a avaliação
quantitativa para determinar a insalubridade e o respectivo equipamento para
realizar a medição.
Conforme Brasil (1978d), pode ser solicitada às Delegacias Regionais do Trabalho do
MTE a realização de perícia na empresa para identificar e classificar uma atividade
insalubre e o devido adicional. Essa perícia poderá ser solicitada pela empresa, pelo
empregado ou pelo sindicato.
 Quadro 3 - Equipamentos
para medição de agentes de risco. Fonte: Elaborado pela autora, adaptado de BARBOSA FILHO, 2004.
3.4.2 Cálculo do adicional de insalubridade
De acordo com a NR 15 (BRASIL, 1978d), o profissional que trabalha em condições
insalubres, comprovadas por laudo técnico, elaborado por um médico do trabalho
ou engenheiro de segurança, deverá receber um valor adicional sobre o salário
mínimo da região, equivalente a:
15.2.1  40% (quarenta por cento), para insalubridade de grau máximo;
15.2.2  20% (vinte por cento), para insalubridade de grau médio;
15.2.3  (dez por cento), para insalubridade de grau mínimo (BRASIL, 1978d, p. 1).
Por exemplo, uma enfermeira de uma clínica, da cidade de João Pessoa, na Paraíba,
por trabalhar com agentes biológicos, possui grau de insalubridade médio. Ela
recebe um salário de R$ 2,470,00, então receberá o valor adicional de 20% sobre o
salário mínimo da região, que é de R$ 937,00 (logo, o valor do adicional seria de R$
187,40). Porém se essa mesma enfermeira trabalhasse em São Paulo, capital, cujo
salario mínimo da região é de R$ 1.108,38, o valor do adicional seria de R$ 221,68.
Assim, o valor da insalubridade é padrão por região, conforme demonstraremos no
quadro a seguir.
Em caso de incidência de mais de um fator de insalubridade, será considerado o
grau mais elevado, para efeito de acréscimo salarial, uma vez que não é permitido o
acúmulo deste adicional.
Quadro 4 - Exemplo do valor do adicional de insalubridade. Fonte: Elaborado pela autora, 2018.
VOCÊ QUER LER?
O artigo de Airton Cesar de Menezes (2012), médico e advogado catarinense, defende a possibilidade de o
trabalhador exposto a riscos poder receber tanto o adicional de insalubridade quanto de periculosidade,
já que as circunstâncias são completamente diferentes. Disponível
em:  <http://www.portaldeperiodicos.unisul.br/index.php/U_Fato_Direito/article/view/1133/938
(http://www.portaldeperiodicos.unisul.br/index.php/U_Fato_Direito/article/view/1133/938)>.
Eliminado ou neutralizado com medidas preventivas que conservem o ambiente de
trabalho dentro dos limites de tolerância e comprovada a inexistência do risco por
avaliação pericial por órgão competente, fica extinto o pagamento do adicional.
3.4.3 Periculosidade
Todo profissional que trabalha com atividades perigosas terá direito de receber o
adicional de periculosidade, conforme prevê a NR 16 (BRASIL, 1978f).
De acordo com Saraiva (apud BARSANO, 2012), as atividades perigosas estão
relacionadas aos riscos, ou seja, aos sinistros, que podem levar a vida do
trabalhador ou multilá-lo. No entanto, não levam em consideração o tempo de
Figura 4 - A profissão de bombeiro é considerada uma atividade perigosa. Fonte: TFoxFoto, Shutterstock,
2018.
http://www.portaldeperiodicos.unisul.br/index.php/U_Fato_Direito/article/view/1133/938
http://www.portaldeperiodicos.unisul.br/index.php/U_Fato_Direito/article/view/1133/938
exposição e nem as questões biológicas contra o organismo.
São consideradas atividades e operações perigosas as constantes nos anexos da NR
16 (BRASIL, 1978f): aquelas realizadas com explosivos, inflamáveis, radiações
ionizantes ou substâncias radioativas, com motocicleta, energia elétrica e exposição
a roubos, agressões físicas nas atividades de segurança pessoal ou patrimonial,
conforme as regras estabelecidas nos anexos de I a VI, da NR 16:
 
anexo I – Atividades e operações perigosas com explosivos;
anexo II – Atividades e operações perigosas com inflamáveis;
anexo III – Atividades e operações perigosas com exposição a roubos ou outras
espécies de violência física nas atividades profissionais de segurança pessoal
ou patrimonial;
anexo IV – Atividades e operações perigosas com energia elétrica;
anexo V – Atividades perigosas em motocicleta;
anexo VI – Atividades e operações perigosas com radiações ionizantes ou
substâncias radioativas atividades/áreas de risco.
 
Em todos os casos, o adicional é devido quando o trabalho em local perigoso é
realizado de forma contínua ou intermitente. Portanto, o trabalho eventual em local
perigoso não dá direito ao recebimento do adicional.
3.4.4 Cálculo do pagamento do adicional de periculosidade
O adicional de periculosidade correspondente a 30% do salário, “sem os acréscimos
resultantes de gratificações, prêmios ou participação nos lucros da empresa”
(BRASIL, 1978f, p. 2).
Portanto, se um vigilante é contratado pelo salário de R$ 1.800,00 mais R$ 150,00
para ajuda de custos na alimentação. O valor do adicional de periculosidade é de
30% sobre os R$ 1.800,00, resultando no valor de R$ 540,00. Portanto, somando-se
tudo, este vigilante teria como recebível o valor de R$ 2.490,00.
Já outro vigilante de uma outra empresa recebe o salário de R$ 1.900,00, sem outros
benefícios. O valor do adicional é de 30% sobre os R$ 1.900,00, o que resulta no valor
de R$ 570,00. Portanto, este vigilante teria como recebível o valor de R$ 2.470,00.
De acordo com a NR 16 (BRASIL, 1978f), se o empregado trabalhar com atividades
insalubres, dando a ele o direito do adicional de insalubridade, este deverá optar por
um dos dois adicionais, o que for mais vantajoso para o trabalhador, não podendo
receber de forma acumulativa.
A caracterização ou descaracterização da periculosidade é de responsabilidade do
empregador, por meio de laudo técnico elaborado por médico do trabalho ou
engenheiro de segurança. Descaracterizada a periculosidade, não é necessário
realizar o pagamento do adicional. Ações de fiscalização podem ser realizadas para
verificar o atendimento às normas de segurança, inclusive a questão da
periculosidade.
De acordo com Nunes (2014), o pagamento do adicional de insalubridade ou
periculosidade poderá ser suspenso durante o período em quem uma obra estiver
embargada ou interditada.
Síntese
Chegamos ao fim do capítulo. Aprofundamos nosso conhecimento em algumas
questões importantes de segurança e saúde do trabalho. Ao longo de toda a nossa
discussão foi possível entender a importância de um PPRA bem elaborado, pois o
reconhecimento do ambiente de trabalho adequado definirá as medidas de
segurança mais eficazes em relação aos riscos, determinará os  EPCs e os EPIs
necessários e decidirá se o ambiente é insalubre ou perigoso.
Neste capítulo, você teve a oportunidade de:
estudar sobre a seleção e a utilização dos EPIs e dos EPCs;
conhecer o Laudo Técnico das Condições de Ambiente e Trabalho, utilizado no
INSS, para fins de aposentadoria especial, relatando a condição do ambiente
em que o requerente atuava;
entender a importância do PPRA como ferramentade controle e prevenção de
riscos ambientais, suas fases de elaboração, os requisitos mínimos
obrigatórios;
aprender a conceituar insalubridade e periculosidade;
identificar as atividades insalubres e periculosas;
conhecer as regras para aplicação e o cálculo do adicional destes benefícios.
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