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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA 3ª VARA CRIMINAL DA COMARCA DE BELO HORIZONTE Teobaldo Amado, já qualificado nos autos processuais digitais, por intermédio de seu advogado vem, à presença de Vossa Excelência, não se conformando com a r. sentença condenatória encartada nos autos de fls. XXX/XXX, com fulcro no artigo 593, inciso I do Código de Processo Penal (CPP), interpor DOS FATOS Conforme sentença prolatada pelo Juízo da 3ª Vara Criminal de Belo Horizonte/MG, o ora apelante foi processado e condenado pela suposta prática do crime previsto no Art. 129, § 1º, inciso III, c/c. o Art. 14, inciso II, ambos do Código Penal a pena de 2 anos de reclusão em regime inicial aberto. O juiz deixou de substituir a pena privativa de liberdade por restritiva de direitos por entender que os requisitos do art. 44, CP não foram preenchidos. Ocorre que a sobredita sentença, data máxima vênia, não merece prosperar, como será exaustivamente demonstrado, sendo certo que sua reforma é medida que se impõe, uma vez que os fundamentos ali entabulados são essencialmente desarrazoados e desproporcionais, portanto, inidôneos do ponto de vista jurídico. DO MÉRITO Aos desembargadores, peço a revisão quanto à acusação da violência sofrida pela vítima nos autos, o dito cujo foi em função dos atos cometidos pelo mesmo, dado que houve testemunhas que comprovam o caso. Ademais, após a comprovação dos fatos, em que ocorreu em legitima defesa de terceiros. DOS PEDIDOS E DOS REQUERIMENTOS Pelo exposto, pede e requer a Vossa Excelência digne-se de que: 1. Em virtude do artigo 386, III, do Código de Processo Penal o juiz deve absorver o réu quando não constituir o fato de infração penal, dessa forma, trata-se de um crime impossível nos termos do artigo 17 do Código Penal após a perícia concluir que a ``arma apreendida, o qual concluiu pela total incapacidade desta de efetuar disparos.``conforme consta nos autos do processo . 2. Dado que o fato ocorreu com a sobrinha do Réu, utiliza-se o artigo 386,VI, Código de Processo Penal, onde houve circunstâncias para que o acusado agisse de maneira rápida, dado que o denominado Pelópidas não cessava as agressões. Haverá também a ressalva do artigo 23, II, co Código Penal a denominação de que não haverá crimes quando o fato for praticado em razão de legitima defesa. 3. Por ultimo, a desclassificação da pena no artigo 129, III, Código Penal não houve comprovação de que o denominado ``Pelopidas` teria o membro debilidade permanente de membro, sentido ou função Nesses termos, Local : Belo Horizonte/MG Data : 10 de fevereiro de 2023 Pede e Espera Deferimento. Nome do Advogado – Assinatura OAB/UF XXXXXXXX DOS FATOS DO MÉRITO DOS PEDIDOS E DOS REQUERIMENTOS
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