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História do SUS - SENAC

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História 
do SUS
A partir de 1930, com o incremento do processo de industrialização e urbanização, ganha relevo a questão da assistência médica aos trabalhadores e suas famílias. Essa assistência era prestada sobretudo por órgãos previdenciários.
Com isso, acentuou-se a cisão entre órgãos preventivas e curativas, entre saúde pública e assistência médica. Várias tentativas foram feitas para superar essa barreira na década de 1970: era o movimento pela reforma sanitária, apoiado pelas crescentes demandas sociais, pela ascensão de instituições comunitárias e profissionais.
A lei nº 6.229, de 1975, criou o Sistema Nacional de Saúde, reunindo, no plano federal, os ministérios da Saúde, da Previdência e da Assistência Social, da Educação e do Trabalho. Um sistema, por definição, é um conjunto de partes que tem um objetivo comum. E, no caso, seria atingido pelas ações integradas de saúde – preventivas e curativas.
Até a década de 1980, os cuidados de saúde eram assegurados apenas aos contribuintes da Previdência Social. Com o agravamento da crise econômica na “década perdida” surgiu a necessidade de amparar toda a população. Em 1982 o governo federal começou a repassar recursos aos estados e aos municípios para o desenvolvimento das Ações Integradas de Saúde (AIS).
Em 1986, realiza-se a 8ª Conferência Nacional de Saúde, um conclave de ampla participação, que recomendou a intensificação do processo de integração, que recomendou a intensificação do processo de integração. No ano seguinte surgiu o Sistema Unificado e Descentralizado de Saúde (Suds).
E a Constituinte de 1988, a Constituinte Cidadã, introduziu o Sistema Único de Saúde (SUS). Não se tratava apenas de uma mudança nome, como direito de todos e dever do Estado e estimula a elaboração da política de saúde. O SUS foi regulamentado pelas Leis nº 8.080/90 e 8.142/90. 
O SUS é considerado por instituições públicas (União, Estados e municípios), e, complementarmente, pelo setor privado contratado e conveniado. O setor privado, quando contratado pelo SUS, atua com as mesmas normas do serviço público. É um sistema regionalizado, hierarquizado – há níveis de atuação -, descentralizado e organizado segundo prioridade: há problemas mais importantes que outros. Seu atendimento é:
Baseado nos preceitos constitucionais, a construção do SUS se norteia pelos seguintes princípios doutrinários:
 Universalidade: é a garantia de atenção à saúde, por parte do sistema, a todo e qualquer cidadão. Com a universalidade, o indivíduo passa a ter direito ao acesso a todos os serviços de saúde, inclusive àqueles contratados pelo poder público. Saúde é direito de todos e dever do governo, seja ele municipal, estadual ou federal.
 Equidade: é assegurar ações e serviços de todos os níveis de acordo com a complexidade que cada caso requeira, more o cidadão onde morar. Todo cidadão é igual perante o SUS e será atendido conforme suas necessidades até o limite do que o sistema pode oferecer. 
 Integralidade: é o reconhecimento na prática dos serviços que:
 cada pessoa é um todo indivisível e integrante de uma comunidade;
 as ações de promoção, proteção e recuperação da saúde formam também um todo indivisível e não podem ser compartimentalizadas;
 as unidades prestadoras de serviço, com seus diversos graus de complexidade, formam também um todo indivisível configurando um sistema capaz de prestar assistência integral;
 o homem é um ser integral, bio-psico-social, e deverá ser atendido com esta visão integral por um sistema de saúde também integral, voltado a promover, proteger e recuperar sua saúde.
Os princípios que regem sua organização são:
 Regionalização e hierarquização: os serviços devem ser organizados em níveis de tecnologia crescente, dispostos numa área geográfica delimitada e com definição da população a ser atendida Isto implica na capacidade dos serviços em oferecer a uma determinada população todas as modalidades de assistência, bem como o acesso a todo tipo de tecnologia disponível, possibilitando um ótimo grau de resolubilidade. 
O acesso da população á rede deve se dar através dos serviços de nível primário de atenção, que devem estar qualificados para atender e resolver os principais problemas que demandam os serviços de saúde. Os demais deverão ser referenciados para os serviços de maior complexidade tecnológica.
 Resolubilidade: é a exigência de que, quando um indivíduo busque atendimento ou quando surge um problema de impacto coletivo sobre a saúde, o serviço correspondente esteja capacitado para enfrentá-lo e resolvê-lo até o nível de sua competência.
Descentralização: é entendida como uma redistribuição das responsabilidades quanto ás ações e serviços de saúde entre os vários níveis de governo, a partir da ideia de que quanto mais perto do fato a decisão for tomada, mais chance haverá de acerto. Deverá haver uma profunda redefinição das atribuições dos vários níveis de governo com um nítido reforço do poder municipal sobre a saúde - o que é denominado municipalização da saúde.
 Participação popular: é a garantia de que a população, através de suas entidades representativas, participará do processo de formulação das políticas de saúde e do controle da sua execução, em todos os níveis, desde o federal até o local. Essa participação deve se dar nos Conselhos de Saúde, com representação paritária de usuários, governo, profissionais de saúde e prestadores de serviço. Outra forma de participação são as conferências de saúde, periódicas, para definir prioridades e linhas de ação sobre a saúde.
 Complementariedade do setor privado: a constituição definiu que quando o setor público não for suficiente para prestar os serviços necessários devem ser contratados serviços privados, desde que sejam seguidas as regras do direito público e as diretrizes do SUS e sejam priorizadas as entidades não-lucrativas ou filantrópicas.

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