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Espécies 
Exóticas e 
Invasoras
Carla Morsello
Plano de aula
• Conceitos centrais
• Quais são as causas das invasões?
• Consequências das invasões
– Ecológicas
– Econômicas
– Sociais
• Gestão da invasão: o que fazer 
e quando fazer
Definições de
trabalho
Mas não há
consenso total em
relação aos termos
Exóticas? 
Introduzidas? 
Invasoras?
Definições de trabalho
Indígena ou nativa: espécie que evoluiu ao táxon 
atual na localidade em que se encontra.
Exótica, não-indígena ou não-nativa: espécie que não 
evoluiu no local; chegou de outra região
Espécie introduzida: espécie exótica que se 
estabeleceu, reproduz-se sem assistência humana, 
mas não necessariamente causou danos significativos. 
Espécie invasora: espécie introduzida e que causou 
mudanças significativas (danos ao ambiente)
(F
o
n
te
s
: 
F
ra
n
k
 e
 M
c
C
o
y
 ,
1
9
9
0
; 
M
a
c
k
 e
t 
a
l.
,2
0
0
0
).
Importante lembrar:
nem todas as espécies
exóticas ou introduzidas
tornam-se invasoras!
Processo complexo,
vários estágios
Muitas espécies
não se estabelecem
Das que se
estabelecem,
poucas causam
mudanças
significativas
Para se tornar invasora, 
espécie deve: 
o ter as características
o necessárias
o estar no lugar certo e
o no momento
adequado
O problema
Invasão de espécies exóticas é o 5º 
principal problema que afeta a conservação 
de espécies (IPBES, 2020)
Situação 
mundial 
segundo 
IPBES (2020)
o Número de exóticas identificadas: 
40x maior nos países desenvolvidos 
do que na África
o 1/5 da superfície terrestre sob risco 
de invasão de plantas ou animais
o Poucos ecossistemas sem invasões
Número cumulativo de 
espécies exóticas 
identificadas
1950 -2000
Invasoras: exemplos no Brasil
Terrestre: caramujo-gigante-
africano (Achatina fulica))
Marinho: Coral sol
Terrestre: Pinheiro-
americano (Pinus elilottii)
Terrestre: Mamona(Ricinus communis)Marinho: Coral-sol (Tubastraea sp.)
Terrestre: Javali (Sus scrofa) Terrestre: Pinheiro-americano 
(Pinus elliottii)
Marinho: Peixe-leão
(Pterois volitans)
Situação no 
Brasil
Pouco 
conhecida
Melhorando: 
signatário 
CBD
1214 
espécies 
exóticas
460 
invasoras
Instituto Hórus:
ONG Sta Catarina/UFSC
Site e canal 
no You tube
Base de 
dados 
nacional 
sobre 
espécies 
invasoras
Informa e 
treina governo
e pressoas
Dados para a 
CBD
60% plantas e 
peixes de 
água doce
ONG: https://institutohorus.org.br/
Base de dados: https://bd.institutohorus.org.br/
https://institutohorus.org.br/
https://bd.institutohorus.org.br/
In
v
a
s
õ
e
s
Perda de 
biodiversidade
Degradação de 
ecossistemas
Perda de serviços 
ambientais: 
p/pessoas e custos
Causas
das 
Invasões
Invasões
Naturais
Invasões 
mediadas
pelo homem
Introduções 
Deliberadas
Introduções
Casuais
Facilitação
Casual da 
introdução
Invasões Naturais
1. Ultrapassar uma barreira natural: dispersão
2. Desaparecimento de uma barreira geográfica
3. Desenvolvimento/seleção de novos caracteres
Se as invasões 
biológicas são um 
processo natural e 
essencial à evolução, 
por que estamos 
preocupados?
Invasões
mediadas pelo
homem
respondem por
quase 100% 
dos problemas
Invasões 
mediadas
pelo homem
Introduções 
Deliberadas
Peixes e 
animais de 
caça
Plantas 
ornamentais
Por prazer, 
cultural
Controle 
biológico “fora 
de controle”
Introduções
Casuais
Facilitação
Casual da 
introdução
Introduções Deliberadas:
Peixes e Caça
• Foram soltos
• Exemplos:
– Javali
– Peixes amazônicos no 
Pantanal: tucunaré (Cichla
sp.) e tambaqui 
(Colossoma sp.)
– Tilápia: vários locais do 
mundo
– Coelhos na Austrália
Source: Pics4Learning
Cichla sp
Colossoa macropomum
Introduções Deliberadas:
Plantas Ornamentais
• Pequeno tamanho do 
mercado (em $) em 
comparação com o 
mercado mundial
• Apesar disso, responsáveis 
por ~59% das espécies 
invasoras do mundo
• Exemplos: 
– Beijinho: África central)
– Tumbergia: Índia
Impatiens walleriana
Tumbergia grandiflora
Introduções Deliberadas: Por prazer
• Sem finalidade de uso, para relembrar a terra de origem
• Ex.: Melro da Europa para EUA, Australia, Nova Zelândia
Turdus merula
Introduções Deliberadas: 
Agropecuária e Florestas plantadas
• Situação controlada, mas 
podem se tornar invasoras
• Exemplos:
– Brachiaria sp.: África
– Javali: Eurásia
– Escargot: Europa
– Pinheiro: EUA, 
Canadá
Brachiaria sp.
Sus scrofa Pinus eliottii
Achatina fulica
Introduções 
deliberadas: 
Agentes de 
controle biológico
o Inimigos ausentes no 
novo ambiente: podem 
virar invasores
o Exemplo: vírus 
myxomatose na Austrália 
1950s: matou 95-99% 
dos coelhos
o Zonas secas não 
funcionou: usaram 
calicivirus e mosca 
espanhola → com o 
tempo, resistência
o Algumas espécies 
nativas são suscetíveis→
problema atual
Invasões mediadas
pelo homem
Introduções 
Deliberadas
Introduções
Casuais
Facilitação
Casual da 
introdução
Introduções Casuais
• No acondicionamento 
ou transporte
– Água de lastro
– Produtos agrícolas
• Fugitivos:
– Animais e plantas 
domésticos
– Animais de zoológico
– Animais de pesquisa: 
abelhas (Piracicaba)
• Parasitas ou patógenos 
Scarabocchio!!
Facilitação Casual
o Remoção de barreiras:
o Pontes
o Barragens
o Alterar ambiente: 
o Aquecimento global
o Aumento [ ] de CO2 (plantas
C3)
o Mais recursos: fertilizantes
Source: NOAA Photo Library
Consequências
das Invasões
Ecológicas Econômicas Sociais
Consequências Ecológicas
das Invasões
População Comunidade Ecossistema
Mudanças em nível populacional
• Redução populacional
• Extinção
• Hibridização ou depressão exogâmica 
(espécies, sub´-espécies ou variedades aparentadas)
ou
Mudanças em nível da Comunidade
Espécie introduzida 
substitui (total/parcial) 
outra e rearranja 
comunidade, ou tem 
efeito pequeno
Efeitos na Riqueza e Diversidade de 
Espécies
• Frequente: riqueza e diversidade 
diminuem
• Às vezes: riqueza e diversidade 
aumentam ou ficam iguais (substituição)
Year of Survey
1970 1975 1980 1985 1990 1995 2000
%
 S
p
e
c
ie
s
 C
o
m
p
o
s
it
io
n
0
20
40
60
80
100
Hippodamia tredecimpunctata 
Coccinella transversoguttata 
Coccinella septempunctata 
Harmonia axyridis 
Propylea quatuordecimpunctata 
Other 
Fonte: Alyokhin and Sewell (2004)
Introdução de espécies de Joaninhas
redução ou 
extinção
5 sp
3 sp
introduzidas
Portanto, aumentar a 
riqueza não é 
necessariamente 
positivo: novas espécies
podem ser comuns
Mudanças em nível de 
Ecossistemas
Não apenas componentes 
bióticos, mas também abióticos
©
 1
9
9
8
 J
o
h
n
 R
a
n
d
a
ll
Source: CalPhotos: http://elib.cs.berkeley.edu/photos/
Cedro Salgado
(Tamarix ramosissima)
o Introduzida: ornamental 
e controle de erosão
o Características:
o Muitas sementes
o Boa dispersão (vento)
o Germinam rápido (24hs)
o Reproduzem 
vegetativamente (brotam)
o Crescimento rápido
o Longo período de vida
o Suportam secas, 
enchentes, fogo e altas 
salinidades
o Acumulam sal
o Mudou ecossistema: 
bióticos e abióticos
o Perdas de água: entre 1,4-
3,0 mi m3
Year of survey
1941 1950 1963 1973 1979
R
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e
r 
w
id
th
 (
m
e
te
rs
)
0
20
40
60
80
100
120
140
160
Fonte: Blackburn et al. (1982)
Mudanças na largura do Rio Brazos com a 
introdução do Cedro Salgado
Consequências econômicas e 
sociais das invasões
Custos 
econômicos
• De biodiversidade
• De serviços ecossistêmicos:
• Alimentos
• Doenças
• Turismo, recreação
Das perdas
• Com os efeitos: por ex. saúde 
(alergias)
• Erradicar
• Controlar
• Mitigar
Para Lidar
Custos Econômicos
Difíceis de 
estimar: 
projeto 
Invacost
US$26.8 
bilhões/ano
Triplica a 
cada 
década
Brasil: 
estimativa 
de 16 
espécies
https://www.nature.com/articles/s41597-020-00586-z
Custos mundiais das espécies 
invasoras
(Diagne et al, 2021)
Consequências Sociais
Conflitos sociais
Plano em 2015 para 
exterminar 2 milhões de gatos 
(salsichas,tiros) z
Predam pequenos mamíferos 
e aves: evoluíram na 
ausência de gatos 
Versus movimento
“compassionate conservation” 
(M. Bekoff)
Gatos ferais na Australia
Numbat (Myrmecobius fasciatus)
Gestão da invasão
Características das
espécies invasoras
Como prever a invasão de 
espécies? 
Características das
comunidades a serem
invadidas
Quais são as 
Características das
espécies invasoras
de sucesso?
Características 
das
Espécies 
Invasoras de 
Sucesso
1. Boas condições ou características 
genéticas favoráveis (por ex., 
ausência de alelos deletérios) →
população é pequena
2. Boas habilidades de dispersão: 
natural ou com auxílio humano 
(comensal com o homem)
3. Tolerância ecológica ampla: 
generalistas, distribuição ampla de 
habitats, dieta amvariada
4. Espécies pioneiras
(Fonte: Morsello, 2004)
Características 
das
Espécies 
Invasoras de 
Sucesso
5. Altas taxas de crescimento 
populacional: ex. muitas sementes 
ou filhotes
6. Em plantas: reprodução 
assexuada (vegetativa) ou por 
autofertilização
7. Períodos longos de vida
8. Ovos ou sementes podem resistir 
longos períodos antes de 
germinar/ eclodir
9. Originária de condições climáticas 
similares ao local invadido, ou 
ampla distribuição geográfica
E quais são as
características das
comunidades que 
são comumente
invadidas?
Características 
das
Comunidades 
“Invasíveis”
1. Características climáticas similares 
àquelas de espécies invasoras 
potenciais
2. Local que sofreu distúrbio
3. Facilitação biótica: muitos 
dispersores, polinizadores; presas
4. Falta de competidores naturais
5. Falta de inimigos naturais: 
predadores ou herbívoros 
pastadores na história evolutiva 
(como em ilhas)
6. Pressão de chegada de 
“propágulos”: proximidade de 
portos, estradas, aeroportos
7. Ilhas, lagos (isolados)
Média de 17 espécies de insetos se estabelecem no 
Havaí ao ano → muito mais do que no continente
Continente
Americano
(Norte do 
México)
Havaí
98% 65%
Nativas
Exóticas
Fonte: USGS (1999)
Exemplo de invasão em ilhas: 
Artrópodes exóticos no Havaí
O que fazer?
Gestão das invasões
Prevenção
Prevenir: características 
invasoras e comunidades 
a risco
Regulação de transporte 
(Ex.: aeroportos; 
quarentenas)
Erradicação
Viável apenas em 
estágios iniciais.
Importante fazer assim 
que se percebe o 
problema
Controle/
manutenção
Evitar expansão; garantir 
alguns locais livres
Controlar efeitos, ao 
menos em certas 
localidades
Curva 
representa o 
crescimento 
populacional 
da invasora
De erradicação (pró-ativa) a lidar com a invasora (reativa)
Efetividade e custo do manejo de invasoras:
inversamente relacionados
https://invasives.org.au/our-work/feral-animals/strategy-invasive-species-australia/
Técnicas de erradicação
• capinar
• manualMecânico
• HerbicidasQuímico
• Introdução de insetos, fungos, predadores
• Criar competição com outras plantasBiológico
• Manipular nível da águaHidrológico
Exemplo de problema grave no Brasil:
Javalis e porcos selvagens
• Destruição de 
lavoura
• Revolve a 
vegetação nativa
• Reservatório e 
transmissão de 
doenças (Leptospirose e 
Febre Aftosa)
• Dispersa ervas 
daninhas
• Desregula sucessão 
Predação (juvenis de 
tartarugas terrestres, 
tartarugas marinhas, aves
marinhas e répteis
endêmicos). 
Exemplo: Javalis e outras 
formas
• Plano em 2017 para prevenção, controle e 
monitoramento
• Explosão no número não condizente com 
expansão natural: interesse em caça, animais de 
abate (criadouros)→ importação de matrizes da 
Europa
• Criadouros clandestinos (proibição em 1998); 
regra nova em 2008 → 3 nãos para encerrarem
• Instrução normativa: controle de animais 
selvagens
• Normas estaduais diferem (caça, controle), SP 
proibiu recentemente
• Estratégias de Prevenção, Controle e 
Monitoramento. 
Porco-monteiro x Javalis
Referências
• Adelino, José et al. The economic costs of biological invasions in Brazil: a 
first assessment. NeoBiota, v. 67, p. 349-374, 2021.
• Bazzaz, 1986 – completar 
• Bekoff, M. 2013. Ignore nature no more: a case for compassionate
conservation. Chicago: University of Chicago Press. 
• Deberdt, A. J.; Scherer, S. B. (2007). O javali asselvajado: ocorrência e 
manejo da espécie no Brasil." Natureza & Conservação, v. 5, n.2, p. 23-
30.
• Diagne, Christophe, et al. "High and rising economic costs of biological 
invasions worldwide." Nature 592.7855 (2021): 571-576.
• Frank e McCoy ,1990; Mack et al.,2000 – COMPLETAR.
• Fournier, A. et al. (2019). Predicting future invaders and future invasions. 
PNAS, v. 116, n. 16, p. 7905-7910.
• Hobbs, R. J.; Humphries, S. E. (1995). An Integrated Approach to the 
Ecology and Management of Plant Invasions. Conservation Biology, v. 9, 
n. 4, p. 761-770.
• Lobo-Junior, (2002)
Referências
• MMA (2017). Plano Nacional de Prevenção, Controle e Monitoramento 
do Javali (Sus scrofa) no Brasil. Brasília: MMA, 115 p.
• Rejmánek, M.; Richardson, D.M. (1996). What attributes make some plant 
species more invasive? Ecology, v. 77, n. 6, p. 1655-1661. 
• USGS (1999)
• Sampaio, Alexandre Bonesso, and Isabel Belloni Schmidt. "Espécies 
exóticas invasoras em unidades de conservação federais do Brasil." 
Biodiversidade Brasileira 2 (2014): 32-49.
• Sakai, A. S. et al. (2001). The population Biology of Invasive Species. 
Annual Review of Ecology and Systematics 2001 32:1, 305-332.
• Zalba, S. M., Ziller, S. R. (2007). Propostas de ação para prevenção e 
controle de espécies exóticas invasoras. Natureza & Conservação, v. 5, p. 
8-15.
Figure 1 
Trends in Ecology & Evolution 2020 35642-645DOI: (10.1016/j.tree.2020.05.004) 
Copyright © 2020 Elsevier Ltd Terms and Conditions
http://www.elsevier.com/termsandconditions
• Várias figuras da aula são reproduzidas ou baseadas em material de aula da Rede 
de Professores em Conservação Biológica, preparado para ser disponibilizado de 
forma aberta.
Inclui, no entanto, modificações nos slides e sua ordem, além da inclusão de 
exemplos mais pertinentes ao contexto brasileiro. As referências citadas referem-se 
a parte dessas inclusões.
• "Copyright 2006, by Alyokhin and C. Finlayson and the Center for Biodiversity and 
Conservation of the American Museum of Natural History. All rights reserved.“
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