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Trabalho de direito aplicado a gestao - Justa Causa Ava 2

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UVA – Universidade Veiga de Almeida
DESPEDIDA COM JUSTA CAUSA
Aluno: João Batista Silva Borges Junior
UNIVERSIDADE VEIGA DE ALMEIDA
DIREITO APLICADO A GESTÃO 
JOÃO BATISTA SILVA BORGES JUNIOR
DESPEDIDA COM JUSTA CAUSA 
RIO DE JANEIRO, RJ
2021
A despedida com justa causa nessa modalidade de extinção contratual o empregado causa o fim do contrato de trabalho, pois comete falta grave que compromete a continuidade da relação de emprego, segundo o art. 493 da CLT – Constitui falta grave a prática de qualquer dos fatos a que se refere o art. 482, que por sua vez expõe rol de condutas que levam ao fim do contrato de trabalho por justa 
que a forma de dispensa do empregado e a falta grave é a conduta irregular do empregado durante seu contrato de trabalho. Lembrando que a justa causa deve estar vinculada a motivos disciplinares do empregado e não a motivos financeiros, técnicos ou econômicos da empresa. Uma dessas faltas graves que podemos citar é a desídia, que só pelo fato de estar dentro do art. 482 já acarreta a despedida com justa causa, mas o devemos ficar atento sobre a desídia é que ela não é uma só uma falta grave, e sim uma repetição de faltas leves que vão se acumulando até resultar na demissão do empregado, podemos citar como exemplo falta de produção, faltas injustificadas, atrasos constantes entre outras. 
Na minha opinião a conduta do profissional representante da empresa no ato de rescisão de contrato de trabalho deve ser com extrema cautela pois o contrato de trabalho a ser quebrado é o documento que estabelece o vínculo entre o empregador e o empregado. A rescisão pode ser por diversos fatores, como: pedido de demissão pelo funcionário, acordo entre as duas partes, demissão consensual, demissão sem justa causa e demissão com justa causa. Cada tipo de demissão tem obrigações a serem cumpridas tanto pelo empregador, quanto pelo empregado. Vale apena mencionar o que diz o artigo 477 da CLT (“Na extinção do contrato de trabalho, o empregador deverá proceder a anotação na carteira de trabalho e previdência social, comunicar a dispensa aos órgãos competentes e realizar o pagamento das verbas rescisórias no prazo e na forma estabelecidos nesse artigo”). Assim chegamos à conclusão onde o profissional competente deve estar sempre atento as obrigações e as leis da CLT que são impostas ao empregador na rescisão de contrato de trabalho para que não de haja espaço para futuros processos por parte do antigo funcionário.
Levando em consideração a opinião de outros autores, abro espaço para o posicionamento sobre as questões abordadas, em relação a distinção entre justa causa e falta grave, trago um trecho de um trabalho acadêmico de um grupo de jovens da universidade federal de minas gerais onde dizem: “É patente a diferença entre os institutos. A Falta Grave não se aplica à extinção do contrato de trabalho pelo empregado, sendo certo que referida extinção não decorre de mera manifestação de vontade do empregador, em respeito ao princípio do in dubio pro operario. A extinção, em verdade, decorre do reconhecimento da Falta Grave em inquérito judicial, o qual suspende o contrato de trabalho até seu deslinde. Por todo o exposto, conclusão não há senão que Justa Causa e Falta Grave descrevem institutos diversos, sendo que a principal diferença reside no grau de intensidade da falha cometida pelo empregado a ensejar a extinção do contrato de trabalho, mas se diferenciado, ainda, pela necessidade de intervenção judicial na forma de apuração da culpa do empregado na falha e para a extinção do contrato de trabalho entre as partes.”
Ao qual podemos acompanhar que estar em total harmonia com o que foi dito, por minha parte. Claro que com pontos de vista diferentes, mas com o mesmo intuito.
Com tudo isso podermos afirmar que dessa forma, o objetivo deste estudo foi mostrar como funciona o instituto da demissão por justa causa regulada pela CLT e um pouco da justiça do trabalho tão como os princípios e ângulos de análise desta questão por parte de jurisprudência e da doutrina.
Referências:
ABURACHID, Gabriela Barros. et al. Justa causa e falta grave. Disponível em: Microsoft Word - TRABALHO DE TRABALHO (d1wqtxts1xzle7.cloudfront.net). Acesso em 2014.
SÁ, Rodrigo Moraes. Dispensa por justa causa: improbidade, incontinência de conduta e mau procedimento e desídia. Disponível em: https://semanaacademica.org.br/system/files/artigos/artigocientifico-justacausapdf.pdf Acesso em 01 de junho de 2015.
Por Central Jurídica. Justa Causa – Desídia. Disponível em: https://www.centraljuridica.com/jurisprudencia/t/53/justa_causa_desidia.html. Acesso em 05 de setembro de 2013.
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