Revisão final - Texto - Didátca - SDD001

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Revisão | Didática – SDD001 
 
Olá, estudante! 
 
Você chegou ao final da disciplina de Didática. 
 
Durante as semanas foram trabalhadas as seguintes temáticas: 
• Didática e ensino escolar: múltiplos aspectos 
• A Didática, a escola e o aluno 
• A relação pedagógica 
• Sala de aula: o núcleo da Didática? 
• A Didática e o planejamento de ensino 
• Avaliar: o diálogo entre o ensino e a aprendizagem 
• O compromisso social na construção da prática pedagógica 
 
Será que a didática é um dom nato com possibilidade de melhorar ainda 
mais com o conhecimento ou pode ser adquirido somente pelo 
conhecimento? 
De acordo com a Semana 1, no texto-base Didática geral (MARIN, 2011), a 
didática é composta por conhecimentos adquiridos por diversos meios, por 
exemplo, durante o percurso escolar como estudante e aprendendo 
conhecimentos específicos do currículo de formação de professores. 
Quando falamos que o professor “tem” didática, baseia-se no modo de ser, o 
comportamento em sala de aula nos momentos de ensinar. É o reconhecimento 
que a maneira que o professor ensina é boa e consequentemente os alunos 
aprendem. Portanto: 
[...] o “professor que tem didática” tenha vivido boas situações com 
professores que ensinaram bem e ele aprende enquanto aluno durante 
a vida e também no curso de formação. Já o “professor que não tem 
didática” pode ter passado pela escola com professores que não o 
ajudaram tanto a aprender como se portar em sala de aula e/ou não 
teve boas aulas de Didática no seu curso, não aprendeu como ensinar 
seus alunos e tudo o que está envolvido nessa situação de sala de 
aula. (MARIN, 2011, p.19) 
 
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Didática, escola e aluno 
Na semana 2, foi abordada a relação professor-aluno. A seguir pontos relevantes 
extraídos do texto-base (CUNHA, 2004): 
• A relação professor aluno passa pelo trato do conteúdo de ensino, por 
isso é fundamental como o professor se relaciona com a sua área de 
conhecimento. 
• O texto traz uma importante reflexão acerca das metodologias. O 
professor que se preocupa com os métodos de aprendizagem, busca 
formas dialógicas de interação com o(a)s aluno(a)s, em consequência 
estabelece uma boa relação com os estudantes. 
• Uma boa relação professor-aluno não está associada a ser um professore 
bonzinho, pois os alunos valorizam o professor exigente, que cobra 
participação e tarefas, assim como o senso de humor do docente, para 
tornar as aulas agradáveis e interessantes. Professor e aluno se 
emaranham na prática do processo pedagógico: conteúdo de ensino e a 
metodologia escolhida. 
• Ressalta-se que o professor e aluno precisam ser protagonistas do 
processo, sujeitos conscientes. 
• A prática e os saberes do professor são resultados da apropriação da 
prática e dos saberes históricos-sociais. 
• Os comportamentos presentes na sala de aula (professor e aluno) são 
baseados em uma ideologia que define a sociedade. 
• As condições e classes sociais dos alunos trazem um rol de expectativas 
sobre o seu desempenho. 
• Quanto mais o professor é próximo dos alunos, mais influência ele tem 
sobre seu comportamento. Uma vez que honestidade, compromisso, 
responsabilidades, regras, relacionamentos, empatia passam pelo 
ambiente escolar. 
 
A relação pedagógica 
Na semana 3, foi trabalhado a relação pedagógica e o quanto ela está implicada 
no processo de ensino. 
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De acordo com a videoaula 3: 
• A relação pedagógica é um campo da ação docente. Envolve uma relação 
entre professor e aluno, alunos entre si e o conhecimento. Lembrando que 
há influência das relações institucionais da escola. 
• O espaço da relação pedagógica = sala de aula 
• A relação pedagógica implica em autoridade, não autoritarismo. 
Autoridade moral, alguém que sabe o que é faz e é reconhecido pelo seu 
saber. 
• O professor exerce um papel de gestor: relações humanas, 
aprendizagem, conhecimento. 
 
Sala de aula 
Segundo a videoaula 4, da semana 4, destaca-se: 
• A sala de aula é o lugar de educação formal. E esse lugar se apresenta 
de diferentes formas: sala, pátio, tenda, quadra, bosque, teatro, cinema, 
ônibus. É o espaço para ensinar e aprender. 
• A escola é um espaço de ensino e aprendizagem com possibilidades para 
ampliar a relação sala de aula. 
• A aula acontece quando o professor tem o seu planejamento do que se 
pretende com aquela aula. Caso contrário, poderá acontecer um encontro 
lúdico, uma troca de experiência, pois a aula sempre tem a perspectiva 
de ensino e aprendizagem. 
• Na aula não dá para controlar tudo, mas o professor precisa saber lidar 
com as situações e com a solução de problemas. 
• O professor pode ensinar de diferentes formas, dentro da sala com lousa, 
giz e apagador, mas também em visitas e espaços diversos. 
• Nota-se que a escola mudou, antes o mobiliário era fixo, hoje são móveis 
e isso demonstra um ponto importante da didática que é aprender com o 
outro, em grupo. Não foi apenas uma mudança física, mas trouxe um 
impacto na concepção de ensinar e aprender. 
• O professor é um sujeito pensante, crítico e que cria. 
• O ensino de qualidade pode ser em um espaço com ou sem paredes. 
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Planejamento e Plano de ensino 
Na semana 5 foi abordado sobre o planejamento. Inicialmente definiremos o que 
é planejamento e plano de ensino, de acordo com a videoaula 5 e o texto-base 
da semana. 
• Planejamento é o meio de facilitar e viabilizar o ensino. É um ato de 
pensamento sobre a situação didática que implica em objetivos (ensino) 
→ ações → resultados (aprendizagem). É estratégico. O planejamento 
envolve objetivos de conhecimento, habilidade e a formação de cidadãos 
com resultado a longo prazo. O planejamento do ensino é um processo 
"a atuação concreta dos educadores no cotidiano do seu trabalho 
pedagógico, envolvendo todas as suas ações e situações, o tempo todo, 
envolvendo a permanente interação entre os educadores e entre os 
próprios educandos" (FUSARI, 1989, p. 10). Ressalta-se que o 
planejamento não é uma questão burocrática, mas deve ser concebido e 
vivenciado no cotidiano da prática docente. 
• Plano de ensino documento elaborado pelo(s) docente(s), contendo a(s) 
sua(s) proposta(s) de trabalho, numa área e/ou disciplina específica. 
Trata-se de um instrumento que orienta o trabalho docente. Não há um 
modelo específico, cada instituição adota o seu modelo. De modo geral 
contempla os objetivos, conteúdos, estratégias e avaliação. 
• Portanto, não existe um modelo específico, cada instituição adota um 
modelo que contempla informações como objetivos gerais, objetivos 
específicos, conteúdos, métodos, estratégias e avaliação. 
 
Planejamento? Plano de ensino? Projeto? Plano de aula? 
• Planejamento é o ato de planejar, refletir sobre a ação. O planejamento 
tem níveis de elaboração e de realização. É realizado a partir do ato de 
pensar do professor e em conjunto com a escola, um processo reflexivo 
que responde a questionamentos como: Quem pretendemos formar? 
Como está estruturado o projeto político pedagógico? Qual o perfil do 
público da escola? Quem são esses alunos? O que eles já sabem? 
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• Plano de ensino é o documento com o planejamento de determinada 
disciplina, conforme foi apresentado anteriormente. É um consolidado 
• Plano de aula é o detalhamento do plano de ensino. Trata-se do 
planejamento de uma aula específica ou um conjunto de aulas que 
abordará um conteúdo, com o objetivo da aula, os conteúdos previstos, 
métodos utilizados e como os estudantes serão avaliados. Traça uma 
diretriz, detalhes do que acontecerá naquela aula ou conjunto de aulas, 
um caminho do ensinar. 
• Projeto é um produto do planejamento e do plano. Traça decisões 
concretas do se vai realizar. 
 
Avaliação 
A semana 6 abordou a avaliação. De acordo com o texto-base (KENSKI, ANO): 
• A avaliaçãoé o momento de reflexão e tomada de decisão. 
• A avaliação orienta a prática 
• Aprender é dominar os conhecimentos sobre determinado assunto e 
saber utilizar tais conhecimentos em diversos objetivos e situações. É 
saber trabalhar e utilizar o conhecimento individualmente e em grupo. 
• Avaliar é refletir sobre as finalidades e objetivos do conteúdo trabalho no 
cotidiano das aulas e as formas como cada aluno e grupo de alunos vem 
atuando na superação dos desafios de aprendizagem. Avaliar também 
está relacionada a aferir as respostas corretas, mas precisa estar 
associada a reflexão constante e tomada de decisão. 
• A avaliação deve ser contínua e precisa ser pensada, planejada e 
executada para auxiliar os envolvidos no processo a aprender melhor, a 
reorganizar as práticas e metodologias, esclarecendo as fragilidades e 
potencialidades identificadas no ato de avaliar. 
 
Compromisso social 
Na semana 7, o texto-base (MARTINS, 1996) trouxe discussões complexas 
acerca da relação conteúdo-forma. Sendo que para um grupo se faz pelo eixo 
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de transmissão-assimilação ativa dos conteúdos críticos e historicamente 
produzidos, enquanto o outro grupo essa relação implica alterações do próprio 
processo de produção e sistematização do conhecimento. 
Os caminhos possíveis apresentados no texto, com exemplos práticos a partir 
da página 94. 
Na videoaula 8, Nóvoa apresenta os desafios na educação no cenário de 
Portugal e articulando com o Brasil: 
• A aprendizagem para todos precisa ser inclusiva e por isso diferenciada. 
• Retrocesso devido a pouco investimento na educação e na cultura. 
• Revolução digital que transformará o panorama das escolas. 
• A escola não deve ficar presa ao espaço físico da sala de aula. 
• A escola não consegue atender a todas as demandas e missões sociais. 
• O currículo não pode ser rígido, uniforme do passado, mas precisa ser da 
convergência em determinados temas e disciplinas. 
• Qualidade da escola pública, pois ela é insubstituível enquanto lugar do 
convívio, do diálogo. 
• A escola pública precisa de ter como prioridade os professores, com boas 
condições de trabalho, motivados, mobilizados, competentes, com plano 
de carreira, valorizados do ponto de vista salarial e de formação. 
• Os professores precisam ser prioridades para a construção da escola 
pública de qualidade. 
 
 
Desejo uma excelente prova! 
 
 
 
 
 
 
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Referências 
CUNHA, M. I. A relação professor-aluno. In: Repensando a didática. Campinas: 
Papirus Editora, 2004, p. 149-159. 
FUSARI, J. C. Planejamento do trabalho pedagógico: algumas indagações e 
tentativas de respostas. Ideias, [s. l.], n. 8, p. 44-53, 1990. Disponível em: 
http://www.crmariocovas.sp.gov.br/pdf/ideias_08_p044-053_c.pdf. Acesso em: 
15 set. 2022. 
KENSKI, V. M. Repensando a avaliação de aprendizagem. In: In: Repensando a 
didática. Campinas: Papirus Editora, 2004, p. 135-148. 
MARIN, A. J. Didática geral. In: UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA. 
Prograd. Caderno de Formação: formação de professores didática geral. São 
Paulo: Cultura Acadêmica, 2011, p. 16-32, v. 9 
MARTINS, P. L. O. A relação conteúdo-forma: expressão das contradições da 
prática pedagógica na escola capitalista. In: Didática: o ensino e suas relações. 
Campinas: Papirus Editora, 1996, p. 77-104.