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TIREOIDEOPATIAS CASO CLÍNICO 1: Anderson, 8 anos, veio ao ambulatório queixando-se de baixa estatura. Em sua anamnese você descobre também que apresenta uma grande dificuldade escolar, sonolência excessiva, constipação e tendência a ganho ponderal. Ao exame você encontra xerodermia importante, fácies mixedematosa, FC 62 bpm. Tireóide aumentada de volume. Qual o diagnóstico de Anderson? Hipotireoidismo Por que? Devido ao quadro clínico característico que sugere hipotireoidismo (baixa estatura, sonolência excessiva, constipação, bradicardia, bócio, ...) CASO CLÍNICO 2: Luana, 10 anos, veio para avaliação de seus olhos “saltados”. Não permanece sentada durante a consulta, fica batucando na mesa. Ao ser reprimida, teve crise de choro intensa (isso é chamado de labilidade emocional). Pais notaram ainda prejuízo no rendimento escolar e emagrecimento, apesar de estar comendo bastante. Ao exame apresenta pele quente e sudoréica, com tremor de extremidades. Tem tireóide aumentada de volume. FC 118bpm. Exoftalmia significativa. Qual o diagnóstico de Luana? Hipertireoidismo! O que faz pensar em hipertireoidismo? O quadro clínico dela (bócio, taquicardia, exoftalmia, emgrecimento, ...) - Os pacientes dos dois casos clínicos apresentam alguns sintomas em comum. Os dois têm bócio e os dois vão mal na escola. Conceitos Gerais Hipotireoidismo: é uma síndrome clínica causada por síntese e secreção insuficientes de hormônios tireoideanos. Pode ser primário ou central. Hipertireoidismo ou Tireotoxicose: é uma síndrome resultante de excesso de hormônios tireoideanos circulantes. Bócio: aumento difuso ou nodular da tireóide. - Grau 0 : não visível e não palpável - Grau 1 : palpável, não visível - Grau 2 : palpável e visível - Bócio é um conceito a respeito do volume da tireoide e tem relação com a função da tireóide. O paciente pode ter, hipo ou hipertireoidismo, ou pode não ter nada, apenas o bócio. Hipotireoidismo Adquirido na Infância Causas: - Tireoidite linfocítica crônica (Hashimoto) - Deficiência de Iodo - Uso de drogas anti-tireoideanas - Hipotireoidismo central - Tireoidopatia mais comum da infância - 55 – 65% dos bócios eutireoideanos - A principal causa de hipotireoidismo adquirido é a tireoidite de Hashimoto. Tireoidite de Hashimoto - Doença tireoideana auto-imune - Principal anticorpo envolvido : anti-TPO - Inflamação e destruição crônica das células tireoideanas, com infiltração de linfócitos e produção de citocinas inflamatórias. - É uma doença autoimune e tem como principal anticorpo envolvido o anti-TPO (anti-tireoxicidade). - Devido a produção de auto anticorpos, ocorre inflamação e destruição crônica das células tireoidenas. - Os anticorpos vão atacar a tireóide e gerar uma inflamação. O resultado final dessa inflamação é fibrose. Com isso o tecido da tireoide que era funcionante vai dando lugar a tecido fibrótico, que não é funcionante. Ou seja, se esse processo se cronifica, a fibrose vai aumentando e a tireóide com o tempo vai parando de funcionar. O paciente com o tempo vai parando de produzir hormônio. Epidemiologia - Tem prevalência: 1,2% dos escolares, sendo rara antes dos 4 anos. - Mais comum no sexo feminino Baixado por Festa das Comissoes (marketingcomissaoesfest@gmail.com) lOMoARcPSD|34224540 https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=aula-06-pediatria-tireoideopatias - Mais comum em crianças com anomalias cromossômicas – Síndrome de Down e síndrome de Turner - Associação com outras doenças auto-imunes. - Se o indivíduo tem uma doença autoimune aumenta a chance de ter outra doença autoimune. Exemplo de doença autoimune que tem forte associação com o hipotireoidismo: Diabetes mellitus tipo 1. - Aproximadamente 1/3 dos pacientes com DM tipo 1, apresentam Tireoidite de Hashimoto. Evolução Natural - Em 50% dos pacientes ocorre reversão espontânea da inflamação crônica. Esses pacientes permanecem eutireoideanos - Em 50% dos pacientes ocorre substituição do tecido inflamatório por tecido fibroso. Esses pacientes evoluem para hipotireoidismo, pois o processo inflamatório cronifica e vai haver destruição das células. Cerca de 30% dos DM1 vão ter hipotireoidismo também. - Quando ocorre a reversão espontânea da inflamação, esse paciente vai apresentar Tireoidite de Hashimoto, mas não vai ter hipotireoidismo. - Se não ocorrer a reversão do processo inflamatório, com o tempo esse paciente vai evoluir para hipotireoidismo. Tireoidite de Hashimoto e hipotireoidismo são coisas diferentes. Por que? - Por que nem todo mundo que tem tireoidite de Hashimoto tem hipotireoidismo. Depende se o processo inflamatório vai cronificar ou não. Tem paciente que faz esse processo inflamatório da tireoide e para sozinho. Se para, as células tireoidianas que sobraram são suficientes para manter a tireoide funcionando. Então nesse paciente que a inflamação não cronificou, ele possui tireoidite de Hashimoto, mas não tem hipotireoidismo. - Se o processo inflamatório cronifica, vai haver destruição das células, formação de tecido fibroso, perda de função e esse paciente com tireoidite de Hashimoto e vai evoluir para hipotireoidismo. - O paciente também pode apresentar hipotireoidismo sem ter Tireoidite de Hashimoto. - O paciente passa por algumas etapas até evoluir para hipotireoidismo. - Na primeira etapa os hormônios vão estar dentro da faixa de normalidade (TSH, T3 e T4 normais), mas já tem anticorpo destruindo as células. - Se esse processo continuar a primeira alteração que acontece é aumento do TSH , mas o T3 e T4 ficam normais. Nessa situação ocorre o hipotireoidismo subclínico (TSH é mais sensível do que o T3 e o T4), essa seria a segunda etapa. - Se esse processo persiste, o TSH sobe de vez e o T3 e o T4 caem, essa é a terceira etapa. Nessa terceira etapa tem-se o paciente com hipotireoidismo franco. Os sintomas começam a aparecer nessa etapa. - Antes de ter o hipotireoidismo franco, o paciente passa por uma fase de hipotireoidismo subclínico. - Não é todo paciente com hipotireoidismo subclínico que evolui que vai evoluir para hipotireoidismo. O paciente pode reverter o quadro e ou voltar a ater níveis hormonais normais, ou ficar no hipo subclínico, sem evoluir para o hipo franco. - Existe uma controvérsia que é: seria que deveria tratar esses pacientes com hipo subclínico para impedir que eles cheguem ao hipotireoidismo Hipertireoidismo Infantil ou Tireotoxicose - Representa menos de 5% das tireoidopatias na infância - Especialmente rara em crianças menores que 5 anos - Em geral são condições mais graves que o hipotireoidismo - 3 meninas: 1 menino - É raro ter crianças com hipertireoidismo e é especialmente raro em crianças menores que 5 anos de idade. Causas - Doença de Graves (Bócio difuso tóxico) - Doença de Plummer (Bócio nodular tóxico) - Tireoidites - Secreção aumentada de TSH - Tireotoxicose factícia Doença de Plummer (Bócio nodular tóxico) - Nessa doença, não é a tireóide toda que está produzindo muito hormônio. Na tireóide vai ter a presença um nódulo hiperfuncionante. Então só esse nódulo está produzindo muito hormônio, o resto da tireoide está normal. Se o nódulo for retirado, o hipertireoidismo desse paciente está curado. Baixado por Festa das Comissoes (marketingcomissaoesfest@gmail.com) lOMoARcPSD|34224540 Tireoidites - A tireoidite de Hashimoto é a causa mais comum de hipotireoidismo, e agora está sendo colocada como causa de hipertireoidismo. Por que? Por que no início do quadro da inflamação, tem-se destruição das células dos folículos tireoideanos e há liberação do hormônio que estava dentro da célula, ou seja, liberação de hormônios tireoidianos. Então em qualquer tireoidite, pode ter uma fase inicial de hipertireoidismoe depois evoluir para hipo. Essa é uma causa de hipertireoidismo transitório, que deve evoluir para hipotireoidismo. Secreção Aumentada de TSH - É uma doença rara. O paciente tem um tumor epifisário que está produzindo muito TSH. Seria um hipertireoidismo central e não periférico. Tireotoxicose Factícia - O indivíduo está fazendo a ingestão exógena do hormônio tireoideano. Por exemplo quando um paciente toma remédio para emagrecer que tenha hormônio tireoideano, ou uma criança que está tomando escondido o comprimido da mãe que tem hipotireoidismo. Doença de Graves (Bócio difuso tóxico) - É a causa mais importante e mais comum dentre todas as causas - Causa mais comum de tireotoxicose na infância (90% dos casos). Entretanto, apenas 5% dos casos de Doença de Graves ocorrem nas crianças - Rara em crianças menores que 5 anos - Pico de incidência entre 11 e 15 anos - Incidência aumentada em meninas - Trata-se também de uma doença auto-imune, porém com produção de anticorpos estimuladores das células tireoideanas (Trab) - É uma doença autoimune diferente, porém o anticorpo que está envolvido nessa doença é o Trab. O anticorpo Trab não é um anticorpo que causa destruição. Ele se liga aos receptores de TSH e ai estimula a célula a funcionar mais. O Trab é como se fosse o TSH, ou seja, é como se o paciente estivesse produzindo muito TSH, mas ao invés de TSH é o Trab que está estimulando a célula a funcionar mais. - As duas fisiopatologias das doenças autoimunes da tireoide são parecidas - produção de auto anticorpos pela tireoide. Dependendo de qual auto anticorpo o paciente está produzindo, vão ocorrer doenças diferentes. O auto anticorpo pode destruir a célula, que seria o anti-TPO, ou o auto anticorpo pode estimular a célula, que seria o Trab. Os espectros clínicos da apresentação das doenças são diferentes. Ações dos Hormônios Tireoideanos - Imprescindível para o crescimento - Desenvolvimento SNC - Maturação pulmonar - Aumenta a taxa metabólica basal - Termogênese - Vasodilatação sistêmica Hipotireoidismo - Observando-se a frequência dos sinais e sintomas, os mais comuns são as alterações de pele e cabelos (queda de cabelo e pele ressecada) e baixa estatura. - A baixa estatura um sintoma muito importante em crianças que possuem hipotireoidismo. Por isso que toda criança com baixa estatura, quando vai começar a investigação endócrina, vai começar pelo hipotireoidismo. - Pode ser observado também que o bócio está presente em cerca de 1/3 das crianças com Baixado por Festa das Comissoes (marketingcomissaoesfest@gmail.com) lOMoARcPSD|34224540 https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=aula-06-pediatria-tireoideopatias hipotireoidismo, ou seja, o bócio não é um sintoma obrigatório para que tem hipotireoidismo. - Outro sintoma que também não é obrigatório é o ganho de peso. O ganho de peso está presente em cerca de ¼ das crianças com hipotireoidismo. Não dá para justificar um grande ganho de peso por causa do hipotireoidismo. E quando há um ganho de peso no paciente com hipotireoidismo, esse ganho de peso é modesto. Ocorre devido mais as custa de retenção hídrica por conta do mixedema do que por acumulo de gordura. - A apresentação fenotípica das crianças com hipotireoidismo é a fácie mixedematosa, a baixa estatura e pode haver sobrepeso. Diagnóstico - TSH (aumentado) - T4 livre (diminuido) - Anti – TPO - Anti – tireoglobulina - IO (atrasada) - USG tireóide - Na tireoidite de Hashimoto vai haver aumento do TSH e diminuição do T4. - Esse é o padrão do hipotireoidismo primário e o que altera primeiro é o TSH. - Se o paciente tem anti-TPO positivo pode afirmar que ele tem uma doença autoimune e pode garantir que ele tem tireoidite de Hashimoto. - Outro anticorpo que pode estar presente é o anti- tireoglobulina. - A idade óssea geralmente é atrasada - A ultrassonografia de tireoide têm padrão sonográfico típico da tireoidite de Hashimoto, que é a tireoide com ecotextura heterogêna. - Anti-TPO uma vez positivo, ele sempre ficará positivo. Se o paciente dosou uma vez o anti-TPO e deu positivo, ele possui doença autoimune da tireroide. Não precisa ficar repetindo esse exame. Hipotireoidismo Subclínico - TSH > 10 mcUi/mL , T3 e T4 normal. - Anticorpos positivos - Gravidez - Bócio? - O objetivo de tratar o hipo subclinico, é tratar antes que os sintomas apareçam. Como nem todo paciente com hipo subclinico vai evoluir para hipo, vale a pena tratar os pacientes que apresentem maior risco de evoluir de um hipo subclínico para um hipo, que são os que apresentarem as características acima. - Paciente com TSH alto, A.C positivos (tireoidite de Hashimoto), gravidez ou com bócio. - Paciente com hipo subclinico que tem bócio, quando faz o tratamento, ocorre a diminuição do TSH e ocorre a diminuição do bócio do paciente Hipertireoidismo - Observando a frequência nota-se que a presença de bócio ocorre em 99% dos casos. Ao contrário do hipo, onde nem todas as crianças apresentam bócio, no hipertireoidismo as crianças têm bócio. - Geralmente 2/3 dos pacientes tem exoftalmia Quadro Clínico Tríade Clássica da Doença de Graves - Bócio difuso - Tireotoxicose - Oftalmopatia Baixado por Festa das Comissoes (marketingcomissaoesfest@gmail.com) lOMoARcPSD|34224540 - O paciente tem a tireoide toda aumentada, com sinais e sintomas de hipertireoidismo e exoftalmia Tireotoxicose: sinais e sintomas do hipertireoidismo - Se o paciente apresentar essa tríade, ele tem doença de Graves. Criança com sinais e sintomas de hipertireoidismo e têm exoftalmia, ela é diagnosticada com doença de Graves, mas nem todos que tem doença de Graves tem exoftalmia (2/3 vão ter) Outros sintomas: - Labilidade emocional - Mudança de comportamento - < 3 anos: atraso de linguagem e desenvolvimento - Dificuldade de adaptação na escola (tanto no hipo quanto no hiper) - Distúrbio do sono - Fadiga - Fraqueza muscular - Aceleração da velocidade de crescimento e IO - Densidade mineral óssea ↓ - Dispnéia - Reserva de VE ↓ - ICC e arritmias - ↓ limiar convulsivo - Dermopatia infiltrativa (mixedema pretibial) –muito raro Diagnóstico - TSH diminuido - T4 livre aumentado - T3 - Trab - Anti – TPO, Anti – TG - USG tireóide, Cintilografia - No hipertireoidismo o TSH vai estar diminuído e o T4 vai estar aumentado. - No hipertireoidismo deve-se dosar o T3. O T4 é convertido em T3. O T3 é a forma mais ativa do hormônio tireoideano. O T4 se converte em T3, e o T3 é que age. O que acontece com quem tem hipertireoidismo é além do aumento da produção, vai ocorrer o aumento da conversão de T4 em T3.. Pode ser que se dosar o T4 do paciente ele esteja normal, mas o T3 esteja alto, porque está convertendo muito. Trab – confirma a etiologia autoimune, O trab vale a pena dosar por que ele tem relação com a atividade da doença. Se o trab está caindo, pode ser que o paciente esteja evoluindo para a cura. - USG tireóide, Cintilografia – vale a pena ser feita. Quando se palpa a tireoide e percebe um nódulo, gera uma dúvida se é só o nódulo que está produzindo hormônio em excesso, ou se é toda a tireoide. - Por meio do USG confirma se tem nódulo ou não. A cintilografia vai dizer se a produção é de um nódulo ou de toda a tireoide. - Pela cintilografia é possível ver o funcionamento da tireoide de acordo com o exame. Onde está mais escuro é onde está produzindo mais hormônio. - Se for confirmado a existência do nódulo o tratamento consiste na retirada do nódulo. - Nessa cintilografia é possível observar que em duas regiões que estão produzindo mais hormônios que o resto da glândula, ou seja, esse paciente tem Plummer (nódulo hiperfuncionante). Tratamento Reposição hormonal com Levotiroxina- Tomada única ao dia, em jejum - Proporcionalmente a dose é maior para crianças a partir que elas vão envelhecendo. - O tratamento melhora a velocidade de crescimento e a composição corporal. Tratamento - Medicamentoso - Cirúrgico - Radioiodoterapia Baixado por Festa das Comissoes (marketingcomissaoesfest@gmail.com) lOMoARcPSD|34224540 https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=aula-06-pediatria-tireoideopatias - Tende a começar com o tratamento medicamentoso, pois ele é menos invasivo. Tratamento Medicamentos Drogas anti-tireoideanas - Propiltiouracil (5 a 10 mg/kg/dia) – é contra indicado em crianças, pois causou hepatite fulminante em crianças. - Metimazol (0,5 a 1,0 mg/kg/dia) – é o único disponível para usar em crianças - Inibem a formação dos hormônios tireoideanos Beta Bloqueadores: pois grande parte dos sintomas são sintomas adrenérgicos e o betabloqueador melhora esses sintomas - Diminuição dos efeitos adrenérgicos: Tremor, palpitação, taquicardia, sudorese. Duração do tratamento: 1 a 3 anos - Crianças têm menor taxa de remissão e necessidade de tempos mais longos de tratamento clínico. - É mais difícil tratar o hipertireoidismo em criança do que em adulto. Efeitos Adversos por Conta da Medicação - Urticária, Náusea, Artralgia, Rash cutâneo (leves) - Agranulocitose, Artrite, Hepatite (graves)* *INDICAM SUSPENSÃO IMEDIATA DA DROGA! Caso haja efeitos adversos graves. - Nesses pacientes com efeitos adversos graves, se tem que parar a medicação a única opção passa a ser o tratamento definitivo que pode ser a cirurgia ou a radioiodoterapia. Tratamento Definitivo CIRURGIA X RADIOIODOTERAPIA Indicações: - Ausência de remissão com tratamento clínico - Complicações decorrentes do tratamento clínico - Má adesão ao tratamento clínico Cirurgia - Tireoidectomia quase total ou total - Terapia definitiva mais antiga para Graves - Sucesso depende da experiência do cirurgião - Terapia rápida e efetiva com baixas taxas de recorrência - Pré-operatório cuidadoso - Pacientes cuja tireoide está produzindo muito hormônio deve ser retirada, e o paciente fica com hipotireoidismo, que é mais fácil de tratar. Complicações: - Paralisia de cordas vocais – lesão do nervo laringeo recorrente - Sangramento e hematoma local - Hipocalcemia devido ao hipoparatireoidismo - Hipotireoidismo: complicação, mas objetivo da cirurgia. - Pelo fato da tireoide ter sido retirada, esse paciente passa a ter hipotireoidismo Radioiodoterapia - Iodo 131 – radioativo. - Captação pela tireóide e consequente destruição do tecido - Pode ser feita em crianças maiores que 5 anos - Administra a radiação, que vai chegar até a tireoide, que vai sofrer os efeitos da radiação, que vai queimar a tireoide, e destruir as células. - A única função do iodo no nosso corpo é exercida na tireoide. Se der iodo a esse paciente esse Iodo vai parar na tireoide - Tem sido cada vez mais utilizada, porém não pode ser dada em menores de 5 anos, para minimizar as chances do desenvolvimento de câncer. - É menos invasiva que a cirurgia e por isso é uma opção que tem sido feita antes de se recorrer a cirurgia Baixado por Festa das Comissoes (marketingcomissaoesfest@gmail.com) lOMoARcPSD|34224540
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