1 PRÁTICA DE ENSINO EM CIÊNCIAS NOS ANOS FINAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL

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PRÁTICA DE ENSINO EM CIÊNCIAS NOS ANOS FINAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL ATIVIDADE REFLEXIVA – UNIDADE I
De acordo com essa ideia de Martins (2005), discuta a importância da prática de
Ensino em Ciências para superar esses desafi os e como o estágio supervisionado
poderá ajudá-lo na prática docente. Além disso, reflita sobre o seguinte
questionamento: Professor de Ciências: uma atividade fácil ou difícil de ser realizada?
Para embasar melhor sua ref lexão, você pode trazer exemplos, ao m enos, algum dos
itens a seguir: um artigo científico com um breve comentário sobre o mesmo,
correlacionado ao tema proposto, três comentários crítico-reflexivos, dois vídeos
relacionados ao t ema e com uma breve descri ção de cada um e uma notícia que relate
alguma prática de ensino que permitiu superar os desafios da atuação docente (pode
ser um estudo de caso também)
De acordo com essa ideia de Martins (2005), discuta a importância da prática de Ensino em Ciências para superar esses desafios e como o estágio supervisionado poderá ajudá-lo na prática docente. Além disso, reflita sobre o seguinte questionamento: Professor de Ciências: uma atividade fácil ou difícil de ser realizada? Para embasar melhor sua reflexão, você pode trazer exemplos, ao menos, algum dos itens a seguir: um artigo científico com um breve comentário sobre o mesmo, correlacionado ao tema proposto, três comentários crítico-reflexivos, dois vídeos relacionados ao tema e com uma breve descrição de cada um e uma notícia que relate alguma prática de ensino que permitiu superar os desafios da atuação docente (pode ser um estudo de caso também)
A prática de Ensino é de fundamental importância na superação e enfrentamentos dos desafios no ensino de ciências na atualidade, ela mostra na teoria o que é ser um professor e como desenvolver a sua prática pedagógica por meios de experiência educacional, sem deixar de levar em consideração a importância do ato de ensinar em si e as sutilezas e nuances de suas ações. 
O estágio supervisionado se configura uma ferramenta de extrema necessidade e cumpre um papel fundamental ao proporcionar aos futuros professores a oportunidade de vivenciar a realidade da sala de aula, pois é nesse momento que este terá a oportunidade de aplicar os conteúdos aprendidos durante o curso.
Por muitos anos o Ensino Tradicional se fez presente em nossas escolas, o seu método de ensino pautava-se em professor que transmitia conteúdos prontos e pré acabados, tido dono e sabedor de todas as coisas, do outra lado os alunos receptores e repetidores de conteúdos sem contextualização e indagação, ou seja, não se levava em consideração o mundo externo ao esse estava inserido, muito menos suas experiências e sentimentos. Assim, Costa e Batista (2017, 12), evidencia que “é muito comum no cotidiano escolar, nós, professores, notarmos a dificuldades dos nossos alunos em associar o conteúdo transmitido em sala de aula com a sua própria realidade à volta”. 
Nesse ínterim, a Prática de Ensino em Ciências é de suma importância, pois aliada ao Estágio Supervisionado visa superar os desafios e barreiras encontradas na compreensão dos conteúdos e a forma com o ensinamos Ciências. 
Hoje um dos maiores desafios que encontrados no Ensino de Ciências é falta de interesse e desmotivação dos alunos no aprendizado dos conteúdos apresentados em sala de aula. Assim Fourez (2003, p.05) salienta que:
Atualmente o professor de ciências tem como principal dificuldade despertar efetivamente no jovem o interesse no estudo de ciências, não que eles subestimem a importância e/ou valor das ciências, mas os alunos querem que o estudo que lhes é imposto os ajude a compreender melhor o mundo a sua volta. 
Levando em consideração o autor supracitado e a indagação acerca de uma atividade fácil ou difícil de ser realizada, pode-se destacar aqui as atividades envolvendo experimentação, pois essas se configuram meios importante de por em prática os conteúdos aprendidos na teoria além de aguçar a aprendizagem de forma lúdica. Giordan (2017) discorre:
Os alunos costumam atribuir à experimentação um caráter motivador, lúdico, essencialmente vinculado aos sentidos. Tomar a experimentação como parte de um processo pleno de investigação é uma necessidade, reconhecida entre aqueles que pensam e fazem o Ensino de Ciências, pois a formação do pensamento e das atitudes do sujeito deve-se dar preferencialmente nos entremeios de atividades investigativas (GIORDON, 2017, p.23).
Quanto a atividade ser fácil ou difícil de ser realizada, pode se dizer que depende muito do meio. Exemplificando, existem experimentos fácies, pois podemos utilizar materiais reciclados e encontrados com facilidade no nosso dia a dia, mas há alguns experimentos que se tornam difíceis pela não disponibilidade de laboratórios de ciências nas escolas e falta de matérias para a sua realização.
Outra atividade que pode auxiliar no ensino de Ciências são as aulas extra classe, em que o professor pode vivencias juntos com os alunos a teoria aplicada em prática. Como exemplo pode se citar visitas ao um reservatório de água, a supermercado, indústria, rios, reservas florestais dentre outros como forma de beneficiar o aprendizado. Como é exemplificado por Viveiro e Diniz (2019):
Saídas de campo como uma ferramenta no processo de formação docente, o qual permite uma integração entre diversidade de conteúdo, motivação dos alunos e o contato direto com o ambiente, facilitando a compreensão de fenômenos naturais, relacionando teoria e prática, além de integrar um trabalho de equipe interdisciplinar. 
Em conformidade, as atividades de campo, pode proporcionar também a interdisciplinaridade, além de oferecer ao educando a oportunidade de conhecer ecossistemas, habitats e outras realidades. Para embasar, utiliza-se as palavras de Marandino, Selles, Ferreira (2019) que dizem:
No que se refere às Ciências Biológicas, a visita aos vários ecossistemas, ambientes e habitats específicos de determinados organismos pode oferecer um contato mais direto com esse conhecimento, além de proporcionar melhor entendimento dos procedimentos utilizados para a compreensão do ambiente natural (MARANDINO; SELLES; FERREIRA, 2019, p.144).
Em suma, compreende-se que as atividades extra classe, experimentais e reflexivas são importantes para despertar a curiosidade do aluno pelas ciências e também formar seres humanos críticos, reflexivos e capazes de atuar no mundo e na sociedade com clareza e autonomia. Dessa forma, para despertar o interesse dos alunos, exige-se do professor de ciências, tempo, dedicação, criatividade e amor pela profissão. 
REFERÊNCIA
FOUREZ, Gérard. Crise no Ensino de Ciências. Ciências – V8 (2). 2013. Disponível em: < https://www.if.ufrgs.br/cref/ojs/index.php/ienci/article/download/542/337>. Acesso em: 15 abr. 2024.
GIORDAN, Marcelo. O papel da experimentação no ensino de Ciências. Encontro nacional de pesquisa em educação em ciências, 2., 2017, Valinhos. Disponível em:<http://abrapecnet.org.br/atas_enpec/iienpec/Dados/trabalhos/A33.pdf>. Acesso em: 13 abr. 2024.
MARANDINO, M., SELLES, S. E., FERREIRA, M. S. Ensino de Biologia: histórias e práticas em diferentes espaços educativos. In: São Paulo: Cortez, 2019. (Coleção Docência em Formação. Série Ensino Médio).
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COSTA, Gilmara Ribeiro.; BATISTA, Keila Moreira. A importância das atividades 
práticas nas aulas de ciências nas turmas do ensino f undamental. R 
EVAS F. n. 12. v. 7, 2017, p. 06-20. Disponível em: 
http://www.periodicos.univasf.edu.br/index.php/revasf/article/download/8/ Acesso em: 
14 de abril de 2024.