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PRÁTICA DO ENSINO DE CIÊNCIAS NO ENSINO FUNDAMENTAL
Pedro, recém-formado em Ciências Biológicas, é professor da escola Construindo o Saber, localizada na cidade de Imaginópolis. Essa região vem passando por diversos conflitos, tais como: brigas entre famílias, preconceitos culturais, étnicos e sexuais, problemas ambientais, servidores públicos com má conduta (revelando informações de processos sigilosos), epidemias, uso de drogas e trabalho infantil. Diante de tal realidade, cabe à escola atuar de alguma forma? Pedro, de acordo com a sua formação acadêmica, pode interferir para mudar esse quadro de Imaginópolis? Com base em quê Pedro agirá? Quais ações Pedro poderá propor para resolver cada um dos problemas supracitados vivenciados pela escola?
Um Olhar sobre as Ciências Naturais no Ensino Fundamental Unidade II
Propõe-se uma análise criteriosa acerca do papel da escola e do professar nesse cenário de conflitos de ordem econômica, social e cultural. Infelizmente, esses problemas estão presentes na nossa realidade.
Inicialmente pode-se tentar resolver os conflitos de forma amigável com o auxílio de uma boa conversa e com algumas medidas socioeducativas de interação (debates, palestras), para melhorar o convívio social. Mas é certo que Pedro não deve agir sozinho, mesmo já sendo um professor, ele deve procurar ajuda da Direção da Escola e de demais profissionais para conseguir a mediação escolar.
A escola pode também desenvolver programas educativos com o objetivo de trabalhar os conflitos humanos como parte fundamental de sua formação curricular, visando desenvolver a personalidade dos educandos, fazê-los conscientes de suas ações e das consequências das mesmas, além de proporcionar o autoconhecimento e fomentar a cooperação e autoconfiança. Pinheiros (2019) discorre:
O intuito da educação é formar cidadãos em diversos aspectos, tais como: éticos, morais, sociais e de conhecimentos. É preciso haver uma contextualização da vida do aluno para que a educação seja proposta de forma respeitosa quanto a individualidade de cada um e valorizando os diferentes aspectos culturais e regionais (PINHEIROS,2019, p.13). 
A escola não pode se omitir frente aos conflitos apresentado, pois a mesma desempenha um papel social importantíssimo e deve estar presente na resolução/amenização dos problemas envolvendo o alunado.
Frente as temáticas, preconceitos culturais, étnicos e sexuais, problemas ambientais, servidores públicos com má conduta, epidemia, uso de drogas e trabalho infantil, desigualdade social, racismo e intolerância religiosa, fica cloro a real necessidade de tais temáticas serem inseridas de forma interdisciplinar principalmente nas disciplinas de História, Sociologia, Filosofia Geografia e Ciências Naturais.
A escola pode buscar ajuda do Conselho Tutelar, Serviço Social, Políticas Públicas como também buscar ajuda de profissionais e autoridades locais que possam de alguma forma ajudar na resolução dos conflitos identificados.
Acredita-se que Pedro diante de sua formação acadêmica, na área de ciências biológicas, pode inserir em suas aulas, alguns dos temas transversais proposto pelo Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs). Podendo elaborar trabalhos abordando o uso de drogas, violência, abuso infantil, gravidez na adolescência, bullings, que muitas vezes leva o isolamento social, depressão, violência e muitas vezes ao suicídio. 
Outra forma de chamar a atenção para os conflitos vivenciados é propor a confecção de cartazes, panfletos e desenvolver palestras e seminários com os temas aqui expostos. A criação de projetos que promovam a socialização dos alunos juntamente com seus familiares também se configura uma estratégia importante.
Fica claro que sozinho ele não conseguirá, ele precisa procurar ajuda junto a direção da escola, Pedagogos, Professores, funcionários, os próprios alunos e seus familiares, pois são todos interessados no bom funcionamento da instituição escolar e propor uma mediação, ou seja um trabalho em equipe com intuito de amenizar e solucionar a situação apresentada, pois todos no parâmetro escolar devem se mobilizar para atuarem como formadores de opiniões, como um exemplo a ser imitado. 
REFERÊNCIA
FOUREZ, Gérard. Crise no Ensino de Ciências. Ciências – V8 (2). 2013. Disponível em: < https://www.if.ufrgs.br/cref/ojs/index.php/ienci/article/download/542/337>. Acesso em: 15 abr. 2024.
PINHEIRO, Marta. A importância da Educação: Sob um novo olhar. Editora Ativa 2ª edição. São Paulo 2019.

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