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02 2 Associação de Antibióticos med_rabiscos

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Associação de antibióticos
Taise Terra @med_rabiscos
Indicações
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•
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Infecções graves sem diagnóstico até terapêutica definitiva
Infecções mistas (bactérias diferentes envolvidas)
Redução de dose de droga potencialmente tóxicas
Evitar aparecimento de resistência bacteriana ® usa direto para germes que já são mais resistentes
Obtenção de efeito sinérgico em infecções graves (aminoglicosídeos se destacam; potencializam!)
Resultados
•
Bactericida + bactericida ® sinergismo
•
Bactericida + bacteriostático ® antagonismo (um inibe o crescimento, o outro exige bactérias em multiplicação pra agir,
isso justifica efeito antagônico)
•
Bacteriostático + bacteriostático ® efeito aditivo
Inconvenientes
•
•
Encarecimento da terapêutica
Superinfecções e reações adversas
Resistência bacteriana
•
Problema de saúde pública mundial ® uso inadequado e poucos antibióticos produzidos nos últimos anos
•
Tipos
o
Natural ou intrínseca: quando a bactéria já é naturalmente resiste. Ex: penicilina G pega apenas gram +
anaeróbicos, pega só cocos negativos; ou seja, naturalmente não pega as enterobactérias – E coli
Adquirida: a bactéria era sensível e se tornou resistente;
o
a) pode ser cromossômica: quando ocorre alteração no material genético da bactéria, mutação; esse tipo
de alteração faz com que a bactéria tende a sobreviver, mas morra antes da idade reprodutiva, porque
ela é anormal ® por isso essa alteração não beneficia a bactéria, mas sim o hospedeiro.
b) Extra-cromossômica: se dá por meio de material genético extra cromossômico, que confere a bactéria
apenas a capacidade de ser resistente; a bactéria é metabolicamente normal, capaz de reproduzir e
transmitir a resistência em diante ® disseminação; se dá por plasmídeos e transposons. É mais
perigosa!
Mecanismos de resistência bacteriana
1. Produção de porinas mutantes: substâncias localizadas na parede celular das bactérias que permitem a entrada do
antibiótico; ao se tornarem mutantes, elas bloqueiam a entrada de ATB
2. Inativação enzimática: a bactéria produz enzimas que inativam o ATB. Beta lactamases inativam o anel beta lactâmico ®
penicilinas, cefalosporinas, carbanepens. Outro exemplo são as cloro acetil transferases inativa o cloranfenicol. E ainda
as enzimas que inativam os aminoglicosídeos: acetilases, fosforilases, adenilases
3. Alteração dos sítios receptores: alterações modificam o sítio ou substrato em que o ATB age (proteínas alvo insensíveis,
sequência de Aa diferente). O microrganismo desenvolve uma via metabólica alternativa (que não é atingida pelo ATB)
4. Bomba de efluxo ativo: proteína carreadora da membrana que retira o antibiótico de dentro da célula
Efeito do uso inadequado do ATB: as bactérias resistentes passam a predominar e transferem sua resistência para as demais ®
pressão seletiva
Taise Terra @med_rabiscos
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