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EXERCÍCIO AVALIATIVO 6 HISTORIOGRAFIA

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Pincel Atômico - 13/04/2024 07:46:47 1/4
CRISTINA HELENA
FURTADO SARMENTO
Exercício Caminho do Conhecimento - Etapa 12 (19069)
Atividade finalizada em 10/01/2024 11:52:44 (1493635 / 1)
LEGENDA
Resposta correta na questão
# Resposta correta - Questão Anulada
X Resposta selecionada pelo Aluno
Disciplina:
HISTORIOGRAFIA [968557] - Avaliação com 8 questões, com o peso total de 3,33 pontos [capítulos - 6]
Turma:
Segunda Graduação: Segunda Graduação 6 meses - Licenciatura em História - Grupo: FPD-NOVEMBRO/2023 - SGegu0A071123 [105551]
Aluno(a):
91528281 - CRISTINA HELENA FURTADO SARMENTO - Respondeu 7 questões corretas, obtendo um total de 2,92 pontos como nota
[358652_1222
22]
Questão
001
(SEDU-ES- 2016) Considere o texto: Para Jörn Rüsen a consciência histórica pode ser
definida como uma categoria que se relaciona a toda forma de pensamento histórico,
através do qual os sujeitos possuem a experiência do passado e o interpretam como
história. Em outras palavras ela é ‘[...] a suma das operações mentais com as quais os
homens interpretam sua experiência da evolução temporal de seu mundo e de si
mesmos, de forma tal que possam orientar, intencionalmente, sua vida prática no
tempo’.
MARRERA, Fernando Milani & SOUZA, Uirys Alves de. “A tipologia da consciência
histórica em Rüsen”. Revista Latino-Americana de História. v. 2, n. 6. Ago. 2013 –
Edição Especial, p. 1070. Disponível em:
http://projeto.unisinos.br/rla/index.php/rla/article/viewFile/ 256/209. Acesso em: 07 de
dezembro de 2015.
Segundo o texto acima, a importância da consciência histórica reside
em sua vocação para orientar o sentido da vida, viabilizando o sujeito por em prática a
percepção do tempo vigente em seu mundo e suas intenções individuais.
na capacidade de um sujeito julgar a qualidade do passado que viveu, sua evolução
através dos tempos, evitando praticar os erros cometidos.
na necessidade do sujeito em posicionar-se diante da vida por meios de suas
interpretações do mundo, independentemente do pensamento histórico.
em sua relação com todas as formas de pensamento sintetizando todo o conhecimento
que é fruto das operações mentais dos sujeitos históricos.
X
na possibilidade do homem interpretar-se a si mesmo e a seu mundo historicamente,
compreendendo-os em termos de experiência e evolução temporal.
[358652_1222
20]
Questão
002
(IFPB 2019) O “tempo histórico” é entendido como uma experiência particular de cada
sociedade que no presente se relaciona com seu passado (“espaço de experiência”) e
seu futuro (“horizonte de expectativa”), possibilitando a consideração da existência de
tempos plurais, heterogêneos e não lineares, tendo em vista que estas relações
variam. Esta é uma construção conceitual apresentada por qual destes autores em sua
respectiva obra?
Marc Bloch (Apologia da História)
Jacques Le Goff (História e Memória)
José Carlos Reis (História e Teoria)
Paul Ricoeur (Tempo e Narrativa
X
Reinhart Koselleck (Futuro Passado).
 
Pincel Atômico - 13/04/2024 07:46:47 2/4
[358653_1150
56]
Questão
003
(CURITIBA 2014) A perspectiva da Educação Histórica tem como um de seus
principais referenciais Jörn Rüsen. Sobre as reflexões desse autor, referentes ao
ensino de História, identifique as afirmativas a seguir como verdadeiras (V) ou falsas
(F):
( ) Consciência histórica é o mesmo que conhecimento histórico.
( ) O aprendizado histórico pode ser desenvolvido (posto em andamento) somente a
partir de experiências de ações relevantes do presente.
( ) Há quatro tipos de consciência da História: tradicional, exemplar, crítica e genética.
( ) Os tipos de consciência histórica constituem uma sequência lógica em que cada um
é precondição para o próximo, em crescente complexidade.
( ) A aprendizagem histórica implica o reconhecimento de regras de conduta e valores
universais, válidos para qualquer contexto histórico.
Assinale a alternativa correta.
F – V – V – V – F.
X V – F – V – F – V.
F – V – F – V – F.
V – F – F – V – F.
V – V – F – F – V.
[358652_1222
23]
Questão
004
Diferentes historiadores, ligados a movimentos históricos distintos ocuparam-se da
questão do tempo histórico. Entre eles, Koselleck. De que maneira o historiador
alemão compreende o “tempo histórico”?
Divisão arbitrária do tempo cronológico.
Período cronológico que divide o tempo em eras.
X
Período do ritmo característico dos acontecimentos de uma sociedade influenciada por
fatores como a política, cultura e a economia.
É a divisão do tempo a partir da ação humana, tendo por base a noção teórica
hegemônica de cada tempo.
Divisão natural imanente à ordem histórica dos fatos.
[358654_1150
55]
Questão
005
(CABEDELO 2020) “O historiador François Hartog (2013), elaborou o conceito de
“Regime de historicidades”, para nomear como as maneiras como dadas sociedades
em dados momentos perceberam, pensaram e se relacionaram com o tempo, para
indicar como elaboraram e articularam, através de suas narrativas, as categorias de
passado, presente e futuro, para descrever como um dado indivíduo ou grupamento
humano se instaurou e se desenvolveu no tempo”.
Sobre esse conceito de Regime de Historicidades de Hartog (2013) é CORRETO
afirmar que
o regime de historicidade é a maneira de engrenar passado, presente e futuro ou de
compor um misto das três categoriais, justamente como se falava, na teoria política
grega, de constituição mista (misturando aristocracia, oligarquia e democracia, sendo
dominante de fato um dos três componentes). Portanto é legítimo falar de historicidade
antes da formação do conceito moderno de história, entre o fim do século XVIII e o
início do século XIX, se por "historicidade" se entender esta experiência primeira de
afinidade, de distância de si para si mesmo que, justamente, as categorias de
passado, presente e futuro permitem apreender e dizer, ordenando-a e dando-lhe
sentido individualizado frente ao conjunto social.
Pincel Atômico - 13/04/2024 07:46:47 3/4
o regime de historicidade pode ser tanto amplo, como restrito: macro ou micro
histórico. Ele pode ser um artefato para esclarecer a biografia de um personagem
histórico, ele pode questionar a arquitetura de uma cidade, ontem e hoje, ou então
comparar as grandes escansões da relação com o tempo de diferentes sociedades,
próximas ou distantes. E, a cada vez, por meio da atenção muito particular dada aos
momentos de crise do tempo e às suas expressões, visa-se a produzir mais
inteligibilidade. Ele pode estabelecer uma relação próxima com o empirismo e outras
escolas históricas com o objetivo de estabelecer uma hipótese formulada para
confirmá-la como
conceito teórico.
X
o regime de historicidade não é uma realidade dada. Nem diretamente observável nem
registrado nos almanaques dos contemporâneos; é construído pelo historiador. Não
deve ser assimilado às instâncias de outrora: um regime que venha suceder
mecanicamente a outro, independentemente de onde venha. Não coincide com as
épocas e não se calca absolutamente nestas grandes entidades incertas e vagas que
são as civilizações. Ele é um artefato que valida sua capacidade heurística. Noção,
categoria formal, aproxima-se do tipo-ideal weberiano. Conforme domine a categoria
do passado, do futuro ou do presente, a ordem do tempo resultante não será
evidentemente a mesma.
o regime de historicidades é a hipótese (o presentismo) e o instrumento (o regime de
historicidade), que são solidários, completam-se mutuamente. O regime de
historicidade permite formular a hipótese e a hipótese leva a elaborar a noção. Pelo
menos de início, um não anda sem o outro. "Por que, perguntaram-me, preferir o termo
regime ao de forma (de historicidade)"? E por que "regime de historicidade" em vez de
"regime de temporalidade"? Regime: a palavra remete ao regime alimentar (regimen,
em latim, diaita, em grego), ao regime político (politeia), ao regime dos ventos e ao
regime de um motor. São formulações conceituais para história, que compartilham,
pelo menos, o fato de se organizarem em torno das noções de mais e de menos, de
grau, de mescla,de composto e de equilíbrio sempre provisório ou instável.
o regime de historicidades pode nos servir da noção de História antes ou
independentemente da formulação posterior do conceito moderno de história, tal como
a delineou bem o historiador alemão Reinhart Koselleck. Como categoria (sem
conteúdo), que pode tornar mais inteligíveis as experiências do tempo, nada o confina
apenas ao mundo europeu ou ocidental. Ao contrário, sua vocação é ser um
instrumento comparatista: assim o é por construção e livre de uma metodologia teórica
que pressupõe cuidados com a relação entre o passado, presente e futuro, mas
estabelece percepções da sociedade para o indivíduo.
[358652_1150
58]
Questão
006
Complete a frase e marque a alternativa correta. Ao denotar o seu caráter literário,
______________ colocou em questão a cientificidade da história como campo do
conhecimento. Desta forma, a partir da análise de obras clássicas do século XIX
aproximou a história de um _______________ .
Lawrence Stone – debate.
X Hayden White – gênero literário.
Eric Hobsbawm – relação de classes.
Lucien Febvre – esquema mental.
Fernand Braudel – modelo estrutural.
Pincel Atômico - 13/04/2024 07:46:47 4/4
[358652_1150
57]
Questão
007
“(...) Os princípios do pensamento histórico, determinantes da história como ciência,
não são recuperados com clareza na pesquisa e na historiografia. Eles estão
mesclados num mundaréu de formas de pensar a história, de abordagens metódicas,
apresentações historiográficas, intenções e finalidades veladas ou explícitas, não raro
controvertidas – em suma, em uma grande diversidade de manifestações empíricas.
Não se conseguirá extrair delas os princípios teóricos sem decisões normativas sobre
o que lhes é típico e indispensável, sobre o que é importante ou não, sobre o que é
mais ou menos bem sustentável”. (RÜSEN, Jörn. Razão histórica. Teoria da história:
os fundamentos da ciência histórica. Tradução de Estevão de Rezende Martins.
Brasília: Editora Universidade de Brasília, 2010, p.20).
Sobre as formas do pensamento histórico e a questão da história como ciência,
conforme suscita Jörn Rüsen, é correto afirmar que
X os historiadores constroem seus argumentos através da razão histórica.
o discurso historiográfico despreza a filosofia da história.
o pensamento histórico desconsidera a práxis humana.
a finalidade do conhecimento histórico é circunscrita ao saber histórico.
as perspectivas normativas são ignoradas na explicação histórica.
[358652_1222
27]
Questão
008
(SESI-DF 2013) Sobre as escolas historiográficas surgidas durante o século XX e os
debates em que se inserem, assinale a alternativa correta.
A chamada Nova Esquerda surgiu como uma dissidência dos teóricos da esquerda
soviética. Para os adeptos da Nova Esquerda, estava em questão o resgate dos
princípios teóricos do marxismo e o retorno ao enfoque da questão econômica
X
O historiador White (1995) foi motivo de polêmica entre seus colegas após o
lançamento de sua obra, Meta-história, em 1973. Entre outras coisas, a obra de White
sustenta que a constituição de uma obra histórica é relativa à seleção de um enredo,
tal como em um romance, e está sujeita a pré-concepções de caráter ideológico
A chamada história das mentalidades pode ser caracterizada por sua ênfase nas
documentações escritas.
A primeira geração da chamada Escola dos Annales buscou romper com alguns
princípios positivistas até então vigentes no meio intelectual francês, exceto com a
história baseada na narrativa de uma sucessão de acontecimentos
A descolonização da África, a partir da segunda metade do século XX, não tem
qualquer relação com o surgimento dos estudos pós-coloniais.

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