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AULA 6 - Lançamento do produto

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PROJETO E 
DESENVOLVIMENTO 
DE PRODUTO 
AULA 6 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Prof. Everton Luiz Vieira 
 
 
2 
CONVERSA INICIAL 
Nesta aula, vamos estudar os conceitos relacionados ao lançamento do 
produto no mercado, que é uma das últimas etapas do PDP. Nessa fase, o 
produto é apresentado ao mercado e acompanhamentos são feitos pós-
desenvolvimento para monitorar sua aceitação por parte dos consumidores. 
Também vamos falar sobre a importância da sustentabilidade no projeto de 
produtos, para que sejam amigos do meio ambiente. As lições aprendidas 
durante todas as etapas do PDP serão apresentadas para entendermos todos 
os pontos fortes e fracos durante o projeto do produto. 
Nesta aula, vamos abordar os seguintes temas: 
1. Lançamento do produto; 
2. Acompanhamento pós-desenvolvimento; 
3. Administração de marca do produto e da embalagem; 
4. Sustentabilidade no desenvolvimento de produtos; 
5. Registro das lições aprendidas. 
Ao final desta aula, você deverá estar apto a utilizar os conceitos de 
lançamento do produto no mercado. 
Bons estudos! 
TEMA 1 – LANÇAMENTO DO PRODUTO 
O projeto de produtos tem como objetivo principal lançar bens ou serviços 
no mercado, e o processo tem inter-relações necessárias ao sucesso do 
lançamento do produto. Na Figura 1, podemos observar as fases do lançamento 
do produto. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 
Figura 1 – Fases do lançamento do produto 
 
Fonte: Vieira, 2020, elaborado com base em Rozenfeld e Amaral, 2006. 
Muitas dessas fases ocorrem simultaneamente durante a produção, pois, 
com isso, a empresa pode reduzir o tempo para preparar o lançamento do 
produto no mercado. 
Segundo Seleme e Paula (2013), a fase de lançamento ocorre em 
conjunto com a fase de preparo da produção, ainda que o lançamento somente 
aconteça depois de se encerrar a fase de preparo, quando a empresa está pronta 
para atender ao mercado. Pode-se afirmar que, antes da apresentação efetiva 
do produto no mercado, planeja-se seu lançamento, cuja função é avaliar as 
variáveis que concorrem para o sucesso do produto. 
1.1 Vendas 
Na configuração das vendas, algumas ações devem ser desencadeadas 
a fim de analisar e potencializar sua aplicabilidade. A Figura 2 mostra as ações 
que devem ser executadas para cumprir cada uma das fases. 
 
 
 
4 
Figura 2 – Ações do processo de vendas 
 
Fonte: Vieira, 2020. 
A seguir, temos as etapas apresentadas por Seleme e Paula (2013) para 
o processo de vendas: 
• O desenho do processo de vendas consiste em planejar as estratégias 
para colocar o produto no mercado. Nesse processo, devem ser 
observadas ainda diversas variáveis, como os canais de venda, os 
vendedores e os recursos a utilizar. 
• Na aquisição de recursos, cabe à empresa desencadear estratégias que 
viabilizem a entrega dos produtos oferecidos para venda dentro dos 
prazos estabelecidos. 
• A documentação comercial é representada pelos catálogos que contêm 
as especificações e os esquemas técnicos do produto. Esse material deve 
fornecer ao cliente uma considerável base de conhecimento sobre o 
produto. 
• O sistema de apoio às vendas tem como base a estrutura da 
documentação elaborada e, como o próprio nome já indica, serve de 
suporte para as vendas. 
• Se a empresa realizar as vendas diretamente, precisa contar com uma 
eficiente estrutura de pessoal. Se as vendas forem terceirizadas, é 
necessário avaliar se os prestadores de serviço estão adequadamente 
preparados para a atividade. 
 
 
5 
• O treinamento da força de vendas e pessoal de apoio consiste em 
fornecer aos vendedores o detalhamento do produto e dar a conhecer 
quem são os concorrentes. 
• A implantação do processo de vendas acontece quando todos os planos 
são colocados em prática, o que ocorre de forma gradual, a fim de 
minimizar os impactos dos eventuais ajustes necessários. 
1.2 Distribuição 
Esse processo contempla o modo como o bem ou serviço será fornecido 
ao cliente. A distribuição pode envolver recursos próprios, como frota particular, 
ou ser terceirizada, utilizando-se diversos modos de transporte e formas de 
distribuição encontradas no mercado (Irigaray, 2015). Na Figura 3, podemos 
observar um exemplo de distribuição de produtos. 
Figura 3 – Exemplo de distribuição 
 
Crédito: DMI T/Shutterstock. 
Ao desenhar o processo de distribuição, a empresa deve avaliar as 
condições e especificidades do produto, observando se é necessário algum 
cuidado especial, como refrigeração, entre outros. A distribuição pode ser feita 
de modo direto ou terceirizado, podendo ser centralizada ou descentralizada, a 
 
 
6 
depender do produto oferecido ao cliente. Nessa fase é importante a constante 
medição de controle, a correção e o ajuste do processo sempre que for 
necessário (Seleme; Paula, 2013). 
1.3 Atendimento ao cliente 
Essa etapa é uma das mais delicadas do projeto, pois é nela que o cliente 
efetivamente entra em contato com a organização. Sabemos que a primeira 
impressão do cliente se torna uma variável muito importante, podendo levar ao 
sucesso ou ao fracasso do empreendimento. Na Figura 4, podemos observar um 
exemplo de atendimento ao cliente. 
Figura 4 – Exemplo de atendimento ao cliente 
 
Crédito: Nestor Rizhniak/Shutterstock. 
Segundo Matta et al. (2015), o atendimento adequado faz desse processo 
um poderoso canal de marketing, compreendendo os canais de comunicação 
entre a empresa e o usuário final do produto. Aliado aos outros processos, um 
adequado e eficiente atendimento pode ser a chave para o sucesso do produto 
no mercado e sua consequente adoção por parte do consumidor. 
1.4 Assistência técnica 
Esse processo corresponde à qualidade dos bens ou da execução dos 
serviços oferecidos ao consumidor. Quando se trata de assistência técnica, é 
importante se atentar a certas particularidades, como o fato de algumas 
 
 
7 
empresas desenvolverem produtos que exigem manutenção frequente e 
relativamente cara, de modo que a própria assistência técnica passa a ser um 
negócio muito lucrativo (Rozenfeld; Amaral, 2006). 
Segundo Seleme e Paula (2013), as empresas devem considerar os 
sistemas de monitoramento de assistência técnica, que envolvem a contratação 
e o treinamento de pessoal qualificado para prestar esses serviços, pois, se não 
for assim, a empresa corre o risco de ter seu produto reprovado pelo cliente, em 
virtude da má condução da assistência técnica. 
1.5 Monitoramento da viabilidade econômico-financeira 
Nessa etapa é feita a avaliação econômico-financeira dos recursos gastos 
no lançamento do produto no mercado, principalmente no que se refere aos 
custos de campanha. O comportamento dos custos e da demanda de mercado 
deve ser analisado detalhadamente, a fim de que as análises sejam traduzidas 
em resultados positivos ou negativos. Geralmente, as ações são parciais, pois 
assim permitem que a empresa, se achar necessário, corrija os rumos do 
processo. Se durante o processo for necessário executar ações de correção, 
estas deverão ser objeto de avaliação e aprovação por parte da empresa. É 
igualmente importante que ela mantenha um histórico das ações desenvolvidas 
para consultas futuras (Matta et al., 2015). 
1.6 Promoção de marketing de lançamento 
De acordo com Seleme e Paula (2013), esse processo é responsável pela 
divulgação adequada do produto, feita por um mix de marketing, que 
compreende a elaboração do plano de lançamento, o qual, por sua vez, faz parte 
de um plano maior, em que constam as considerações sobre o prazo de 
fornecimento, preço do produto, locais de promoção e distribuição. 
Na Figura 5, podemos observar um exemplo de reunião de planejamento 
de marketing e lançamento. 
 
 
 
 
 
 
8 
Figura 5 – Reunião de promoção de marketing e lançamento 
 
Crédito: Rawpixel.com/Shutterstock. 
O desenvolvimento do plano de lançamento requer que sejam definidas 
as estratégias de comunicaçãoadequadas à compreensão do cliente-alvo. 
Nessa fase também são estabelecidos os objetivos da comunicação, o formato 
da mensagem e os canais de comunicação a serem utilizados com o cliente 
(Rozenfeld; Amaral, 2006). 
Foi possível visualizar as ações necessárias à etapa de lançamento do 
produto no mercado, evidenciando que todas elas fazem parte do projeto de 
produto e, assim como as outras fases de implementação, essa etapa deve ser 
cuidadosamente analisada, para que o bem ou serviço oferecido ao cliente seja 
aprovado por ele, e o produto, por fim, possa ser mantido no mercado. 
TEMA 2 – ACOMPANHAMENTO PÓS-DESENVOLVIMENTO 
De acordo com Rozenfeld e Amaral (2006), uma vez que o produto foi 
lançado no mercado, a empresa tem como objetivo alcançar as metas de seu 
desempenho, principalmente em relação ao lucro e à participação no mercado. 
Esse período pode ser longo e a empresa deve ter a meta mínima de 
desempenho bem estabelecida para o produto lançado até o final do seu ciclo 
de vida. Ela também deve saber como integrar as possibilidades de continuidade 
do produto por mais tempo – caso o desempenho justifique isso – com as 
iniciativas de novos projetos e decisões relacionadas ao portfólio de produtos. É 
nessa fase que a empresa começa a se beneficiar dos lucros esperados, 
 
 
9 
tornando assim a gestão das atividades pós-desenvolvimento um fator-chave 
para que problemas sejam solucionados em prazos adequados e com base em 
análises bem fundamentadas. 
2.1 Acompanhar produto e processo 
A fase acompanhar produto e processo corresponde a um conjunto de 
atividades que, com a fase descontinuar produto no mercado, garantem que o 
PDP compreenda todo o ciclo de vida do produto. O principal objetivo é garantir 
o acompanhamento do desempenho do produto na produção e no mercado, 
identificando necessidades ou oportunidades de melhorias e garantindo que a 
retirada cause o menor impacto possível aos consumidores, empresa e meio 
ambiente (Seleme; Paula, 2013). 
Essa fase tem quatro atividades. Não existe uma atividade inicial única, e 
há pouca interdependência entre elas, conforme ilustra a Figura 6, que também 
mostra as entradas e saídas dessa fase. 
Figura 6 – Informações principais e dependência entre as atividades da fase 
acompanhar produto e processo 
 
Fonte: Rozenfeld; Amaral, 2006. 
Podemos perceber que existem diferentes informações envolvidas nessa 
fase, que são originadas de diversos processos, conforme a Figura 7. 
 
 
10 
Figura 7 – Fontes de informação para a fase acompanhar produto e processo 
 
Fonte: Rozenfeld; Amaral, 2006. 
Não é muito comum encontrar um conjunto estruturado de atividades de 
acompanhamento nas empresas em geral. Essas atividades costumam ser 
exercidas sem planejamento, principalmente porque os setores mais próximos 
do desenvolvimento de produtos priorizam novos projetos, considerando o antigo 
projeto encerrado ao final da macrofase de desenvolvimento. Dessa forma, a 
produção acaba assumindo, internamente, o controle do produto comercializado, 
ficando o controle externo sob a responsabilidade da área comercial. 
De acordo com Rozenfeld e Amaral (2006), a importância do 
planejamento e a realização desse conjunto de atividades buscam: 
• Identificar as necessidades de alterar o produto; 
• Facilitar a gestão das atividades do pós-desenvolvimento, promovendo 
uma visão sistêmica do que significa lidar com um produto e seu ciclo de 
vida, desde seu lançamento, regime de produção e descontinuidade; 
• Garantir a integridade e atualização das informações do produto para 
serem utilizadas por todos os interessados durante seu ciclo de vida; 
• Gerar oportunidades para melhorar o processo de desenvolvimento como 
um todo. 
 
 
11 
Assim, o acompanhamento assume grande importância. Em face da 
maior concorrência e da importância do pós-vendas, esse trabalho valoriza e 
diferencia o produto da empresa em relação aos produtos concorrentes. 
2.2 Avaliar a satisfação do cliente 
O cliente, cuja satisfação se busca detectar, no que se refere a algum 
produto ou serviço da empresa, faz parte de dois possíveis grupos ou tipos: os 
intermediários, ou seja, clientes dos setores do mercado em que o produto é 
comercializado, e os clientes finais, os consumidores, que efetivamente usarão 
o produto. As avaliações de satisfação do cliente servem também, de certo 
modo, para avaliar o quão precisos foram os resultados das atividades de 
detalhamento do ciclo de vida do produto, de definição de seus clientes e, 
principalmente, da identificação dos requisitos dos clientes de cada fase do ciclo 
de vida do produto, ambas das etapas iniciais do PDP (Rozenfeld; Amaral, 2006). 
Na avaliação da satisfação dos clientes, pode-se considerar como 
entradas de informação: 
• Relatórios de acompanhamento do desempenho do produto; 
• Reclamações e problemas percebidos pelo cliente com o uso do produto; 
• Objetivos específicos do produto. 
Normalmente, boa parte das informações sobre o desempenho do 
produto com os clientes provém dos serviços de 0800, da página da internet da 
empresa, redes sociais, pesquisas de satisfação e assistência técnica. 
Analisadas as informações advindas dessas entradas, a avaliação do 
cliente gera as seguintes saídas: 
• Relatórios de avaliação da satisfação do cliente; 
• Propostas de necessidades para modificar o produto ou os serviços a ele 
relacionados; 
• Propostas de oportunidades de melhoria. 
2.3 Auditoria pós-projeto 
Segundo Seleme e Paula (2013), a auditoria pós-projeto é uma atividade 
que tem estreita relação com a melhoria do processo de desenvolvimento, e 
 
 
12 
também é uma prática que facilita a aprendizagem organizacional no 
desenvolvimento de produtos nas empresas, podendo gerar informações e 
indicar ações para melhorar o produto, tratadas no apoio de gerenciamento de 
mudanças. 
De modo geral, a auditoria pós-projeto é uma sequência de esforços 
sistemáticos para: 
• Adquirir, filtrar, interpretar e analisar informações a respeito de eventos 
críticos; 
• Disseminar e compartilhar os resultados da análise; 
• Utilizar essas informações para gerar proposições à gerência do PDP, 
visando corrigir erros e mudar a sistemática de desenvolvimento e as 
ações de capacitação; 
• Capturar, armazenar e disseminar o conhecimento gerado. 
O resultado da auditoria deve ser comunicado formalmente, durante uma 
reunião específica. Essa reunião deve ter representantes de todas as áreas 
relacionadas ao projeto direta ou indiretamente, incluindo principalmente a alta 
direção, marketing, produção, engenharia, vendas e assistência técnica 
(Rozenfeld; Amaral, 2006). 
TEMA 3 – ADMINISTRAÇÃO DE MARCA DO PRODUTO E DA EMBALAGEM 
Segundo Seleme e Paula (2013), todo cuidado que a empresa deve ter 
ao conceber, desenvolver e lançar o produto no mercado também vale para a 
marca, que está intimamente atrelada ao produto. Atualmente, muitos produtos 
são identificados por sua marca, embora existam produtos genéricos, os quais 
se caracterizam justamente por serem destituídos de marca e, por isso, mais 
baratos. 
Atualmente a concorrência entre as empresas tem sido acirrada, o que 
impulsionou as organizações a não se concentrar apenas em seus produtos, 
mas também – e principalmente – em sua identidade empresarial, simbolizada 
pela marca, que atua como um dos mais fortes elementos estratégicos no nosso 
tempo. 
Sabemos que criar uma nova marca demanda grande investimento, 
aplicado em promoção, publicidade, embalagem, entre outros quesitos. O nome 
 
 
13 
da marca garante à empresa direitos exclusivos e vitalícios, diferente do que 
ocorre com patentes ou direitos autorais, que têm data de expiração (Kotler, 
2000). Na Figura 8 podemos observar algumas marcas famosas 
internacionalmente. 
Figura 8 – Exemplos de marcas conhecidas internacionalmente 
 
Crédito: Bloomicon/Shutterstock. 
As marcas, alémde significar garantia de qualidade ou status, mobilizam 
o interesse de investidores e asseguram a não depreciação patrimonial. 
3.1 Decisões de marca 
As decisões de marca permitem ao gestor confrontar as diversas 
situações em que se encontra para potencializar o uso de uma marca em 
benefício da organização. Na Figura 9, observamos a visão geral das decisões 
de marca. 
 
 
 
 
 
 
14 
Figura 9 – Visão geral das decisões de marca 
 
Fonte: Kotler, 2000. 
As empresas passaram a usar marcas quando entenderam que elas não 
são meras imagens; elas agregam outros valores, como tecnologia, 
personalização e capital intelectual, que permitem, em último caso, que a 
empresa eleve o preço de seus produtos, pois já existe a aceitação por parte do 
cliente, que reconhece e se beneficia do que a marca representa para ele 
(Seleme; Paula, 2013). 
Segundo Kotler (2000), o uso de marcas traz muitas vantagens para a 
empresa: 
• As marcas fortes constroem imagem corporativa, facilitando o lançamento 
de novas marcas e ganhando a aceitação dos distribuidores e 
consumidores; 
• O nome da marca da empresa oferece proteção legal aos aspectos 
exclusivos do produto; 
• Um nome de marca ajuda a empresa a processar pedidos e solucionar 
problemas; 
• O uso de marca ajuda a empresa a segmentar seus mercados; 
• O uso de marca permite à empresa atrair um grupo de clientes fiéis e 
lucrativos, e a fidelidade da marca oferece à empresa alguma proteção 
em relação à concorrência. 
 
 
15 
A marca oferece uma série de vantagens competitivas, como o poder de 
elevar os preços – já que tem qualidade reconhecida –, reduzir custos de 
marketing e lançar extensões de linhas da marca, pois o cliente já se fidelizou, e 
a marca representa a credibilidade de estabelecer poder de negociação com 
distribuidores e varejistas, argumentando que os consumidores esperam 
encontrar a marca disponível com facilidade. 
3.2 Embalagem 
Segundo Carpes Junior (2014), a embalagem, apesar de representar um 
objeto independente do produto, é de grande importância. Portanto, a melhor 
embalagem pode ser o próprio produto, ou seja, o produto que não necessita de 
embalagem. A ausência de embalagem reduz os custos de produção e 
distribuição e a necessidade de mão de obra para projetá-la e produzi-la, além 
de reduzir o impacto ambiental. 
Na Figura 10, podemos observar um exemplo de embalagem de produto. 
Figura 10 – Embalagem de produto 
 
Crédito: Sensvector/Shutterstock. 
 
 
16 
Nem sempre é possível distribuir e comercializar o produto sem 
embalagem, pois ela tem funções que podem ser necessárias, conforme o 
Quadro 1: 
Quadro 1 – Funções da embalagem 
Conservar A embalagem garante a conservação do produto. Isso 
é facilmente percebido em biscoitos e derivados. Em 
máquinas e equipamentos, a embalagem evita a 
deterioração do produto por agentes externos, como a 
maresia. 
Conter A embalagem contém as partes do produto, que 
poderia estar disposto em pedaços ou a granel. O 
produto pode ser de natureza gasosa, líquida ou 
sólida, ou ainda liberar vapores ou líquidos e 
apresentar partes soltas. 
Proteger A embalagem protege o produto contra possíveis 
danos ocasionados por quedas, impactos e cargas. 
Facilitar o 
transporte 
A embalagem pode facilitar o transporte do produto, 
possibilitando o empilhamento sem causar danos. 
Facilitar a utilização 
ou o consumo 
Em alguns produtos, a presença da embalagem 
facilita a utilização ou consumo, como os cigarros, em 
que os maços possibilitam o armazenamento mesmo 
após a abertura. 
Fazer propaganda A embalagem também pode fazer propagando do 
produto. Muitas vezes o produto é similar à 
concorrência, então, a embalagem pode ser um 
diferencial. 
Informar sobre o 
produto 
A embalagem deve informar o fabricante, os meios de 
comunicação com o consumidor, instruções de 
consumo e de conservação, data de validade, 
ingredientes e demais informações necessárias para 
um uso adequado e seguro. 
Fonte: Vieira, 2020, elaborado com base em Carpes Junior, 2014. 
 
 
17 
Romeiro et al. (2013) citam que, durante o projeto da embalagem, além 
dos aspectos considerados no projeto do produto – como estética, 
funcionalidade e segurança –, deve-se prezar também pelos seguintes aspectos: 
• Comunicação: informação e conscientização do consumidor sobre as 
características do produto, como tempo de uso, data de validade, 
características físico-químicas, quantidades, marca, fabricante, condições 
de fabricação, consumo de energia ou combustível e reciclagem da 
embalagem e do produto. 
• Economia: boa relação custo-benefício, com a disponibilização do 
produto em níveis de qualidade, diversas quantidades ou tamanho, 
adequados às características do consumidor. 
• Novidade: informação sobre as novidades ou inovações do produto, de 
forma a torná-lo mais atrativo que a concorrência. 
Além da embalagem, também é importante considerar alguns aspectos 
da distribuição no projeto do produto, como o mercado a que se destina, a 
comercialização ou distribuição, o meio de transporte utilizado e o volume de 
massa a ser transportado. 
TEMA 4 – SUSTENTABILIDADE NO DESENVOLVIMENTO DE PRODUTOS 
De acordo com Magnago, Aguiar e Paula (2012), desenvolver produtos é 
um processo comum nas empresas de manufatura, e isso invariavelmente 
impacta o ambiente. Esse processo traduz informações de mercado num novo 
produto disponível para comercialização. Nas fases iniciais, até a formalização 
de um conceito, o impacto gerado é pequeno. No entanto, a materialização do 
conceito, a produção do produto, seu uso e seu descarte transformam e 
movimentam insumos, o que modifica o ambiente. 
Segundo Peneda e Frazão (1995), todos os produtos afetam o ambiente 
em maior ou menor grau nas diversas fases de seu ciclo de vida, poluindo o ar, 
a água e o solo por emissões e resíduos, eventualmente trazendo efeitos nocivos 
à saúde humana. Na Figura 11 observamos o fluxo do processo de 
sustentabilidade de produtos e serviços. 
 
 
 
18 
Figura 11 – Fluxo de sustentabilidade 
 
Fonte: Vieira, 2020. 
De acordo com Platcheck (2003), uma solução ultrapassada é esperar 
pelo fim do projeto para pensar no ambiente e recorrer exclusivamente às 
tecnologias de fim de linha, em detrimento ou ignorando as vantagens da 
prevenção e dos instrumentos de gestão. Melhorar a eficiência ecológica dos 
produtos e os benefícios de menor carga de poluição ambiental é um parâmetro 
cada vez mais dinâmico da competitividade entre as empresas. 
Segundo Azevedo e Nolasco (2009), a sustentabilidade de produtos exige 
a aplicação de sete princípios: 
1. Reduzir a quantidade de material necessário; 
2. Diminuir a quantidade de energia necessária; 
3. Reduzir a dispersão tóxica; 
4. Aumentar a reciclabilidade dos materiais; 
5. Maximizar o uso de fontes renováveis; 
6. Aumentar a durabilidade dos produtos; 
7. Aumentar a possibilidade de manutenção dos produtos para evitar o 
descarte antecipado. 
 
 
 
19 
4.1 Recomendações ao utilizar materiais 
Embora os projetistas focalizem as formas e as funções do produto, a 
fabricação é, sem sombra de dúvidas, a etapa na qual os maiores impactos 
ambientais ocorrem. São problemas causados principalmente pela extração e 
processamento da matéria-prima, além da poluição causada pelos subprodutos 
dessa atividade (Carpes Junior, 2014). 
Os materiais utilizados na produção são cíclicos, portanto, deve-se utilizar 
ciclos que afetem menos a natureza. A primeira preocupação do projetista deve 
ser selecionar materiais de baixo impacto ou produzidos por processos também 
de baixo impacto, renováveis, recicláveis ou reciclados, evitando materiais 
naturalmente limitados e a produção de lixo. 
O projetista também deve utilizar o mínimo de material requerido para um 
produto, o que implica reduzir a massa de produtos, minimizando a necessidade 
de extrair matéria-primae reduzindo os gastos de transporte e a quantidade de 
material a ser reciclado. 
4.2 Recomendações para usar energia 
Quando se fala em sustentabilidade, a energia é outra questão 
importante. Os produtos devem utilizar o mínimo de energia para executar suas 
funções, devendo o projetista buscar o aumento da eficiência energética. Na 
Figura 12, temos um exemplo de etiqueta de consumo de energia utilizada em 
produtos. 
Figura 12 – Etiqueta de consumo de energia 
 
Crédito: Davidhirjak/Shutterstock. 
 
 
20 
No Brasil, temos o Programa Nacional de Conservação de Energia 
Elétrica (Procel), que promove o uso eficiente da energia elétrica e o combate ao 
seu desperdício. Suas ações contribuem para aumentar a eficiência dos bens e 
serviços, desenvolvendo hábitos e conhecimentos sobre o consumo eficiente de 
energia. De acordo com dados do órgão, a economia de energia foi de 23 bilhões 
de KWh no ano de 2019, devido à utilização do programa. 
4.3 Recomendações para o ciclo de vida 
De acordo com Kimura (2000), o ciclo de vida dos produtos deve ser 
adequado ao meio ambiente. Porém, algumas vezes ocorrem alguns problemas 
que comprometem essa adequação. Algumas das principais causas são: 
• Não utilização dos produtos já adquiridos pelos consumidores; 
• Descarte antecipado e inesperado; 
• Necessidade de manutenção e uso de produtos descartáveis, como 
máquinas fotográficas de uso único; 
• Uso de produtos ineficientes por muito tempo. 
O ciclo de vida dos produtos é fechado: as matérias-primas são retiradas 
da natureza e, ao final da vida do produto, retornam a ela; e a Terra é uma fonte 
limitada de matérias-primas. Os fabricantes devem compreender que, por causa 
disso, os produtos devem ser reciclados e reutilizados. Na Figura 13, podemos 
observar o ciclo de vida dos produtos, mostrando que aqueles reutilizáveis 
inteiramente (ou em partes) têm uma vantagem ecológica: não necessitam ser 
reciclados para a obtenção de materiais, economizando energia para a 
reciclagem e o transporte correspondente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
21 
Figura 13 – Fluxograma do ciclo de vida de um produto 
 
Fonte: Vieira, 2020, elaborado com base em Carpes Junior, 2014. 
Créditos: xtock/Shutterstock; hudhud94/Shutterstock. 
Outro modo de tornar os produtos mais ecológicos é aumentar sua vida 
útil, pois produtos que podem ser utilizados por mais tempo evitam o descarte 
antecipado. Com uma durabilidade maior, os produtos tornam-se “ecoeficientes”, 
proporcionando menor utilização de materiais e energia para produzir, 
transportar e embalar os produtos, reduzindo rejeitos em determinado período 
(Carpes Junior, 2014). 
A solução para os impactos ambientais é sua prevenção, e aqui cabe um 
importante papel dos projetistas, engenheiros e designers, visto que é 
precisamente na fase de projeto que se decidem as principais características 
ambientais do produto e os impactos ao longo de seu ciclo de vida. O design de 
produto pode desempenhar um importante papel na competitividade sustentada 
das empresas, ao enfatizar a mudança progressiva dos controles de fim de linha 
para estratégias de prevenção, já nas fases iniciais do projeto, e o uso de 
tecnologias de produção mais limpa. 
TEMA 5 – REGISTRO DAS LIÇÕES APRENDIDAS 
O PMBOK (2017) define as lições aprendidas como o conhecimento 
obtido durante um projeto, expondo como os acontecimentos durante seu ciclo 
 
 
22 
de vida foram tratados e como devem ser abordados no futuro para melhorar seu 
desempenho. As lições aprendidas podem incluir impacto, recomendações e 
ações propostas associadas à situação, além de dificuldades, problemas, riscos 
e oportunidades percebidas. 
Segundo Pereira, Pinheiro e Mendonça (2015), as lições aprendidas só 
devem ser consideradas quando de fato a organização aprende com o 
acontecimento, aperfeiçoando o método de trabalho. Durante o período do 
projeto, o verdadeiro processo ocorrido é a identificação das lições, que se 
tornará uma lição aprendida se a organização como um todo adquirir tal 
conhecimento. 
É comum que as lições aprendidas sejam ignoradas em projetos bem-
sucedidos, mas estes também têm lições das quais podemos extrair 
aprendizados. Outro fator observado em algumas empresas é a raridade da 
ocorrência de reuniões de encerramento de projetos, pois, apesar de ser um 
conhecimento que pode ser adquirido em qualquer etapa, é o principal meio para 
identificar as lições aprendidas (Boas, 2014). 
Na Figura 14, podemos observar uma representação do feedback. 
Figura 14 – Feedback 
 
Crédito: Faithie/Shutterstock. 
 
 
23 
De acordo com Weber, Aha e Becerra-Fernandez (2001), as lições 
aprendidas podem ser divididas em cinco subprocessos: 
1. Coletar: coletar as lições aprendidas; 
2. Verificar: a equipe especializada valida as lições coletadas, avaliando 
sua relevância e redundância; 
3. Armazenar: estruturar e gerir lições, escolher a mídia utilizada, a forma 
de organização e indexação; 
4. Disseminar: promover a lição a ponto de ser possivelmente reutilizada 
num projeto futuro; 
5. Reutilizar: reutilizar ou não a lição aprendida. 
Além disso, as lições aprendidas devem ser sistemáticas, possibilitando 
que a empresa as compare com seus diversos projetos e documentando seu 
mecanismo mais eficiente para resolver problemas. Essa externalização geral 
ajuda a atenuar os riscos dos projetos futuros (Schindler; Eppler, 2003). 
5.1 As sessões de lições aprendidas 
As sessões de lições aprendidas identificam aquelas geralmente obtidas 
nas reuniões e que são seguidas durante todo o ciclo de vida do projeto. 
Nas sessões, normalmente se utiliza um modelo de documento para 
registrar as lições constatadas. Esse arquivo pode ser uma cópia semelhante ao 
que será armazenado e disseminado. Depois deverá ser entregue a todos os 
presentes para que registrem o que acharem importante; ressaltamos que só 
deve ser armazenado na base de conhecimento o que for relevante para a 
equipe do projeto (Xavier; Chueri, 2008). 
Na Figura 15, podemos observar um modelo de formulário para registrar 
as lições aprendidas em projetos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
24 
Figura 15 – Exemplo de formulário de lições aprendidas 
 
Fonte: Ruegg, 2020. 
Segundo Xavier a Chueri (2008), quando se registra uma lição aprendida, 
é preciso entender que a pessoa que for utilizar essa informação no futuro não 
conhece a história do projeto, por isso deve ser externalizada como uma história 
para alguém que não esteve presente naquela situação. 
 
 
 
25 
FINALIZANDO 
Chegamos ao fim de mais uma aula! Nesta disciplina, estudamos o 
lançamento de produtos no mercado. Também vimos que lançar um produto no 
mercado não é tão simples quanto parece: demanda muito esforço e 
planejamento em todas as etapas do PDP. Na Figura 16, podemos relembrar 
todas as etapas do desenvolvimento de um produto. 
Figura 16 – Fases do desenvolvimento de um produto 
 
Fonte: Vieira, 2020. 
Lançado o produto, é necessário acompanhar seu desempenho no 
mercado por meio de relatos do time de vendas, informações coletadas de 
clientes e assistência técnica – caso alguma melhoria seja necessária, essas são 
as principais fontes de informação e feedback. Vimos também que a empresa 
precisa administrar sua marca no mercado para fortalecer seu desempenho em 
termos de posicionamento e vendas. Desenvolver produtos sustentáveis é um 
grande desafio para as organizações, pois a sociedade está cada vez mais 
exigente nesse quesito, e as empresas precisam se adaptar a essa realidade ao 
conceber novos produtos. 
Para finalizar, estudamos a importância das lições aprendidas durante o 
projeto e desenvolvimento de produtos. Esse aprendizado fica registrado para 
corrigir falhas que ocorreram durante o processo, e também para enaltecer os 
pontos fortes, que poderão servir como subsídio em novos projetos. 
 
 
26 
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