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AULA - OLHO VERMELHO

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OLHO VERMELHO
INTRODUÇÃO
 Distúrbio ocular mais comum em serviço de
pronto atendimento não oftalmológico. Possui
diversas causas, algumas benignas e outras
extremamentes graves.
 O médico generalista deve:
 Reconhecer os principais diagnósticos
diferenciais. Iniciar o tratamento adequado.
 Saber encaminhar ao especialista quando
necessário.
SINAIS DE ALERTA
 Dor ocular intensa.
 Perda visual súbita.
 Exposição química.
 Trauma ocular.
 Presença de corpo estranho.
 Secreção purulenta.
 Anormalidades corneanas.
 Anormalidades da pupila.
 Cirurgia recente.
 Olho cronicamente vermelho.
HIPOSFAGMA
 Hemorragia subconjuntival:
 Localizado.
 Difuso.
 Causas:
 Trauma.
 HAS (atenção, fazer MRPA).
 Esforço ou manobra de Valsalva.
 Espontaneamente.
 Evolução benigna.
 Resolução em 2 a 3 semanas.
 AINE colírio (cetorolaco de trometamina -
toragesic ofta ou cetrolac MD) por 14 a 21 dias
para irritação.
PINGUÉCULA
 Espessamento da conjuntiva devido
degeneração hialina de colágeno próximo a
região da córnea.
 Depósito branco-amarelado na conjuntiva
bulbar adjacente ao limbo nasal ou temporal
(região exposta à radiação UV).
 Tratamento: lubrificantes oculares, uso de
óculos de sol.
 Pingueculite:
 Hiperemia conjuntival + dolorimento.
 AINE ou Corticoide de baixa potência.
PTERÍGIO
 Tecido fibrovascular subepitelial que avança
sobre a córnea. Possui formato triangular.
 Pricipal fator causal: radiação UV.
 Quadro:
 Irritação crônica.
 Instabilidade do filme lacrimal.
 Inflamação.
 Tratamento: lubrificantes, uso de óculos de sol.
 AINE ou CE de baixa potência por 15 dias.
 Pode ser necessário cirurgia (entrando na
pupila, irritação e desconforto ao paciente).
CORPO ESTRANHO
 Importante causa de trauma ocupacional.
 Pode ficar na córnea ou na conjuntiva. Por
isso, sempre avaliar a conjuntiva tarsal .
 Dificuldade de remoção sem auxílio da lâmpada
de fenda quando na córnea.
 Pode ser tentado irrigação com soro fisiológico
e tentar remoção com cotonete.
 Remover halo de oxidação.
 Oclusão é questionável.
 Antibiótico após retirada por 07 dias
(ciprofloxacino, tobramicina).
 Conscientizar quanto à proteção individual.
CONJUNTIVITE
 Termo usado para definir várias doenças muito
comuns na prática do Oftalmologista.
 Inflamação da conjuntiva.
 Dilatação vascular.
 Infiltração celular.
 Exsudação.
 Quadro clínico:
 Olho vermelho.
 Edema.
 Sensação de corpo estranho.
 Secreção.
 Unilateral ou bilateral.
 Classificação:
 Sintomas:
 Hiperaguda: < 12 horas.
 Aguda: < 3 semanas.
 Crônica: > 3 semanas.
 Neonatal: nascimento a 28 dias de vida.
 Geralmente autolimitado.
 Resolução não costuma deixar sequelas.
 Os pacientes costuma ter mais desconforto e
ardor que dor propriamente dita.
 Principais sinais e sintomas:
 Secreção, prurido, queimação, sensação de
corpo estranho, hiperemia conjuntival,
quemose (edema de conjuntiva) e edema
palpebral.
 Observar ao exame oftalmológico:
 Tipo de secreção.
 Tipo de reação conjuntival.
 Pálpebras, margens palpebrais e cílios.
 Presença de vesículas associadas.
 Blefarite, canaliculite.
 Dermatite seborréica.
 Dermatite atópica.
 Padrão de hiperemia.
 Conjuntivite neonatal: é a infecção ocular do RN
quando de sua passagem pelo canal vaginal
contaminado no momento do parto.
 Tempo de instalação.
 Exames laboratoriais.
 Tratamento adequado.
GLAUCOMA AGUDO
 Uma das principais emergências oftalmológicas.
 Mais comum em orientais devido olho pequeno.
 Prevalência maior em mulheres (70%).
 Idade > 65 anos.
 Hipermetropia.
 Olhos com características anatômicas peculiares.
 Aumento súbito de PIO:
 15 para 60mmHg.
 Maioria dos casos é unilateral. O outro olho
tem risco de desenvolver bloqueio pupilar.
 Quadro clínico:
 Hiperemia ocular.
 Dor ocular.
 Náuseas/vômitos.
 Lacrimejamento.
 Fotofobia.
 Baixa acuidade visual.
 Visualização de halos coloridos ao redor
de lâmpadas.
 Na inspeção:
 Ausência de secreção, afastando
conjuntivite.
 Geralmente unilateral.
 Aumento da PIO palpação bidigital, o
olho fica duro.
 Edema corneano, não brilha de maneira
homogênea quando exposto à luz.
 Encaminhar imediatamente ao oftalmologista.
 Tratamento:
 Medicamentoso.
 Iridotomia à laser. Fazer também no outro
olho.
 Cirurgia.
MAPEAMENTO DE RETINA
 Paciente DM2, fazer no diagnóstico.
 Paciente DM1 fazer 3 a 5 anos após diagnóstico.
 Depois disso, fazer 01 vez por ano ou a depender
da gravidade do caso.

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