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XX SISTEMA DE IDENTIFICAÇÃO DE LOTES E PEÇAS DURANTE A INSPEÇÃO “POST – MORTEM” TIPOS DE IDENTIFICAÇÃO 1 – MARCAÇÃO SISTEMÁTICA 2 – MARCAÇÃO EVENTUAL MARCAÇÃO SISTEMÁTICA Objetivos Propiciar a determinação segura, no decorrer do abate, de qualquer dos animais pertencentes ao lote e garantir a relação individual e recíproca entre a cabeça e carcaça do mesmo bovino. Marcação Dos Lotes: CHAPA TIPO 5 – Numerada em ordem crescente de 1 a X. Colocada na paleta esquerda da rês inicial de cada lote logo após a esfola. As demais são individualmente marcadas com numeração crescente na pleura ou peito das ½ carcaças, seguidas do número do lote e data da matança. Marcação Da Cabeça – Carcaça: Numeração homóloga seguida, independente dos lotes, em série de 1 a 100, feita no côndilo occipital e faces articuladas dos carpos e/ou atlas. MARCAÇÃO EVENTUAL Objetivos Identificar pecas remetidas ao DIF pelas linhas de inspeção, indicando também o local da lesão. Identificar as carcaças de bovinos, cujas patas ou línguas tenham sido encontradas lesões atribuíveis à febre aftosa. Identificar animais da matança de emergência. Marcação de Peças Enviadas ao DIF: A) CHAPA TIPO 1 – metálicas, circulares, articuladas com gancho, numeradas de 1 a 30 (max) em quadruplicata. Garantem a intercorrespondência entre as vísceras e a carcaça de um mesmo animal. Chapa tipo 1: Intestinos (altura do pâncreas), Veia porta (fígado), Pulmão esquerdo, 1ª meia carcaça ½ Carcaça: paleta – lesão na cabeça ou língua, peito – lesão nos órgãos torácicos, parede abdominal – lesão nos órgãos abdominais CHAPA TIPO 2 – Vermelhas, circulares, articuladas com estilete e não numeradas. Mostram a localizaçãao das lesões ou causas de apreensão. Marcação das Carcaças na Linha A (patas): CHAPA TIPO 3 – Forma de casco, articulada com gancho, não numerada. É presa no peito do lado esquerdo da carcaça e indica lesão de febre aftosa. Substituída na linha de carimbagem por NE Marcação das Carcaças oriundas da Matança de Emergência CHAPA TIPO 4 – Em forma de triangulo isósceles e numeradas de 1 a 20. Substitui na sala de matança após a esfola com igual número a chapa tipo 6 (orelha), fixada na região mediana externa esquerda da carcaça. ART.147 – A inspeção “post – mortem” consiste no exame de todos os órgãos e tecidos abrangendo a observação e apreciação de seus caracteres externos, sua palpação e abertura dos gânglios linfáticos correspondentes, além de cortes sobre o parênquima dos órgãos, quando necessário. Art.148 – A inspeção “post – mortem” de rotina deve obedecer á seguinte seriação: - Observação dos caracteres organolépticos e físicos do sangue por ocasião da sangria e durante exame de todos os órgãos . - Exame de cabeça, músculos mastigadores, língua, glândulas salivares e linfonodos correspondentes. - Exame da cavidade abdominal, órgãos e linfonodos correspondentes. - Exame de cavidade torácica, órgãos e linfonodos correspondentes. - Exame geral da carcaça, serosas e linfonodos cavitários, infra-musculares, superficiais e profundos acessíveis, além da avaliação das condições de nutrição e engorda do animal Art. 150 – Devem ser sempre examinados, após incisão, os gânglios inguinais ou retromamários, os ilíacos, os pré-crurais, os pré-escapulares e os pre-peitorais. INSPEÇÃO “POST-MORTEM” DE BOVINOS 1 CONCEITO 2 REALIZAÇÃO:Locais ou pontos da sala de matança onde se realizam os exames macroscópicos – linhas de inspeção, denominadas de A e I. 3 FASES DA INSPEÇÃO “POST-MORTEM” FASE PREPARATÓRIA: Apresentar á inspeção a peça em condições de ser inspecionada, perfeitamente limpa para facilitar o exame visual e preservar, do ponto de vista higiênico, as porções comestíveis. FASE DE EXAME: auxiliares de inspeção. 4 ROTINA OFICIAL NAS LINHAS DE INSPEÇÃO LINHA A - EXAME DAS PATAS (EXPORTAÇÃO) Fase Preparatória: Esfola e desarticulação dos mocotós; Numeração Remessa dos mocotós á mesa de inspeção Fase de Exame: Lavagem dos mocotós sob chuveiro e realização do exame visual; Marcação da carcaça correspondente aos mocotós com lesões atribuíveis á febre aftosa – chapa tipo 3; Condenação dos mocotós lesados LINHA B – EXAME DO CONJUNTO CABEÇA LÍNGUA Fase Preparatória: Serragem dos chifres e esfola da cabeça; Oclusão do esôfago - “saca rolhas”; Desarticulação subtotal da cabeça – numeração; Decapitação seccionando os músculos cervicais; Lavagem do conjunto; Remoção da língua de suas ligações deixando-a presa pelo freio lingual; Apresentação do conjunto ao auxiliar - na mesa ou nora. Fase De Exame a) Cabeça: Exame da peça, das cavidades e orifícios, com observação da cor das mucosas. Incisão sagital dos músculos masseteres e pterigóides. Incisão dos linfonodos parotídeos e das glândulas parótidas. Exame do “forame magnum” Lesões - chapa tipo 2, comunicação ás demais linhas de inspeção e remessa ao DIF. b) Língua: Exame visual e palpação. Incisão dos linfonodos. Incisão da língua. Lesões- chapa tipo 2, comunicação ás demais linhas de inspeção e remessa ao DIF. LINHA C – CRONOLOGIA DENTÁRIA OBJETIVO: Determinar a idade aproximada dos animais abatidos (+/- 60%) Fase Preparatória Idem linha Fase de Exame Verificação do grau de desenvolvimento dos incisivos; Comparação com uma tabela e anotar na papeleta mod. 3. LINHA D – EXAME DO TGI, BAÇO, PÂNCREAS, BEXIGA E ÚTERO Fase Preparatória: Deslocamento e oclusão do reto e uretra; Abertura do abdomem; Deslocamento do reto da cavidade pélvica; Fêmeas: retirada do útero e ovários; Retirada do omento maior (rendão); Realização da pré-serragem (2ª vértebra lombar); Retirada das vísceras abdominais (exceto fígado e rins) e bexiga em etapa única. Oclusão dupla do duodeno, oclusão do esôfago (porção caudal ) Fase de Exame: Exame visual e palpação Incisão dos linfonodos; Condenação: Contaminações e os intestino com esofagóstomos,; Marcação no quadro e transferência dos dados para a papeleta mod. 4 ; Exame do útero Lesões de ordem geral: chapa tipo 1 e tipo 2; Comunicação com linhas de inspeção e remessa ao DIF. LINHA E – EXAME DO FÍGADO Fase Preparatória: Retirada do fígado com os linfonodos; Lavagem e deposição sobre a mesa. Fase De Exame: Exame visual e palpação; Corte transversal e compressão dos ductos bilíferos Incisão dos linfonodos; Exame visual e palpação da vesícula; Condenação ou toalete: telangiectasia, cirrose, congestão, hidatidose, fasciolose, esteatose, e peri-hapatite; Marcação no quadro e transferência dos dados para a papeleta mod. 4; Marcação com chapa tipo 1 e tipo 2 em lesões de ordem geral; Comunicação com as linhas de inspeção e remessa ao DIF. LINHA F – EXAME DOS PULMÕES E CORAÇÃO Fase Preparatória: Retirada dos órgãos da cavidade torácica e deposição sobre a mesa de inspeção Fase de Exame: a) Pulmões Exame visual e palpação dos pulmões e traquéia Incisão dos linfonodos; Incisão dos pulmões á altura da base dos brônquios; Condenação dos órgãos: bronquite, enfisema, adenites inespecíficas, aspirações; Marcação no quadro e preenchimento da papeleta mod. 4; Lesões de ordem geral, chapas tipo 1 e 2 Comunicação com as linhas de inspeção e remessa ao DIF. b) Coração: Exame visual e incisão do saco pericárdico; Exame do epicárdio e palpação do orgão; Isolamento do coração em relação aos pulmões Incisão longitudinal sob chuveiro do coração direito e esquerdo, para exame visual e palpação das cavidades átrio-ventriculares; Condenação do coração: aderências, contaminações e pericardites circunscritas; Marcação no quadro e preenchimento da papeleta mod. 4; Lesões com comprometimento: marcação com chapa tipo 2; Comunicação com as linhas de inspeção e remessa ao DIF. LINHA G – EXAME DOS RINS Fase Preparatória: Divisão da carcaça em duas metades; Exposição dos rins através da remoção da gordura perirenal e sua cápsula. Fase de Exame: Exame visual e palpação dos órgãos dos órgãos: coloração, aspecto, volume e consistência Incisão do parênquima; Condenação: congestão, cisto, nefrites, uronefrose e isquemia. Marcação no quadro e transferência para a papeleta Mod. 5; Exame das glândulas supra-renais;Lesões de ordem geral, chapa tipo 2; Comunicação com as linhas de inspeção e remessa ao DIF. LINHA H – EXAME EXTERNO E INTERNO DO TRASEIRO E LINFONODOS Fase Preparatória: Divisão da carcaça em duas meias carcaças. Fase de Exame: Verificação do aspecto, coloração e anormalidades nas articulações e músculos. Condenação em casos de contaminações, contusões, hemorragias e edemas circunscritos e superficiais (toalete); Exame da cavidade pélvica, peritônio e superfícies ósseas expostas; Incisão dos linfonodos; Exame dos órgãos genitais; Marcação com chapa tipo 2 no local da lesão ou no peito (ordem geral como caquexia) e remessa ao DIF. LINHA I – EXAME DO DIANTEIRO E LINFONODOS Fase Preparatória Idem linha “H” Fase de Exame Incisão dos linfonodos pré-escapulares; Exame: musculatura, articulações, pleura, diafragma e superfícies ósseas expostas; Exame do ligamento cervical; Alteração circunscritas: toalete Alterações maiores: remessa ao DIF. LINHA J – CARIMBAGEM DAS MEIA-CARCAÇAS Carimbo modelo 1 : coxão, lombo, ponta de agulha e paleta. Carcaças com chapa tipo 3: carimbo NE. SISTEMA LINFÁTICO DOS ANIMAIS DE ABATE: IMPORTÂNCIA, FUNÇÃO, CARACTERÍSTICAS, LINFONODOS DE LINHAS DE INSPEÇÃO E INSPEÇÃO FINAL FORMAÇÃO E CONSTITUIÇÃO Importância do sistema linfático Função do sistema linfático: medula óssea, linfonodos, timo, baço, outros tec linfóides - sistema imune. Composição da Linfa: Similar ao sangue, sem hemácias, com mais leucócitos, e menos proteínas - Linfonodos - Vasos linfáticos: DUCTO TORÁCICO – Continuidade da Cisterna do Quilo ou de Pecquet (dilatação de 2 cm de diâmetro ) a nível L1 – L2, formada pelos troncos lombar e visceral, e desemboca na veia cava anterior (nível de 1ª costela). No trajeto recebe linfa das cavidades abdominal e torácica. ¾ da linfa drenada TRONCO TRAQUEAL DIREITO – Formados pelos vasos eferentes dos linfonodos retrofaríngeos, recebem linfa da cabeça, pescoço, peito e axilas. O esquerdo nem sempre está presente. LINFONODOS DE ROTINA DE LINHAS DE INSPEÇÃO DE BOVINOS CABEÇA Parotídeo ou Parotídeano Localização: Base da orelha, sob articulação temporo mandibular Drenagem : Quase toda a cabeça Vertência : Atloideanos ou Retrofaringeos -> Tronco Traqueal -> Jugular LINGUA Retrofaríngeos ( 1-3 ) Local: Linha média da faringe, posterior a faringe Drenagem: Língua, laringe e recebem eferentes dos submaxilares e parotídeos Vertência- Ducto Traqueal -> Jugular Sublinguais ou Sub-Maxilares Local: Raiz da língua, ângulo do arco inferior e ascendente da mandibula Drenagem: Língua, gengiva e dentes e bucal Vertência- Retrofaringeos PULMÕES Apical Drenagem - Lobos Apical e diafragmático Vertência- Costo Cervical -> Ducto Torácico -> Cava Anterior Esofageanos ou Mediastinais Médios ( 2 a 5 ) Drenagem - Parte posterior de esôfago, traquéia e pulmões Vertência- Costo Cervical -> Ducto Torácico -> Cava Anterior Traqueobrônquico Esquerdo Drenagem - Pulmões, Traquéia e Coração Vertência- Mediastìnicos Mediastìnicos ou Mediastinais Posteriores ( 2 – 3 ) Drenagem - Esôfago, pulmões, pericárdio, diafragma, pleura Vertência- Tronco visceral -> Cisterna do quilo -> Ducto Torácico -> Cava anterior FÍGADO Hepáticos ( 5 – 15 ) Drenagem - Fígado, pâncreas e duodeno Vertência - Tronco hepático - Tronco Celíaco -> Tronco Visceral -> Cisterna do quilo -> Ducto Torácico Cava Anterior. ESTÔMAGOS Gástricos: Drenagem - Cavidades gástricas correspondentes Vertência- T. Gástrico -> T. Celíaco -> T. Visceral -> Cisterna do quilo -> D. torácico -> Cava Anterior INTESTINOS Mesentéricos : Duodenais , Jejuno-ileais, cólicos, cecais Drenagem - Porções intestinais correspondentes Vertência- Tronco Intestinal - Tronco Visceral -> Cisterna do quilo -> Ducto torácico -> Veia Cava Anterior – Retais Drenagem- Reto Vertência- Ilíacos internos - Tronco lombar -> Cisterna do quilo -> Ducto torácico -> Cava Anterior. CARCAÇA DIANTEIRO Pré-escapular (1) Drenagem - Membros anteriores e paredes torácicas. Vertência- Pré peitorais ou Ducto Torácico -> Cava anterior Pré – Peitorais (2–4) Drenagem – Pescoço, membros anteriores e paredes torácica Vertência- Ducto torácico -> Cava Anterior Linfonodo pré escapular: Linfadenite aguda inespecífica, Hipertrofia, Lesões enfartiformes, Reação orgânica geral Uso de metil tiouracil TRASEIRO - Pré-crural ou pré-femoral (2) Drenagem - Partes superficiais do membro posterior e parede abdominal Vertência- Inguinais profundos ou ilíacos internos -> Tronco Lombar -> Cisterna do quilo -> Ducto Torácico -> Veia Cava Anterior - Inguinais Superficiais ou retromamário ♀ (2 ou mais) Drenagem D- Órgãos Genitais Externos e Adjacências Vertência- Inguinais profundos ou ilíacos internos -> Tronco Lombar -> Cisterna do quilo -> Veia Ducto Torácico -> Cava Anterior Profundos ou íleo femorais (As vezes Ausentes ) Drenagem - Órgãos Genitais Internos, bexiga e uretra Vertência- Ilíacos internos -> Tronco Lombar -> Cisterna do quilo -> Ducto torácico -> Veia Cava Anterior Linfadenite aguda inespecífica: Linfonodo retromamário Linfadenite necrótica: Linfonodo retromamário, Presença de Klebsiella Lombares (20- 25): Linfadenite aguda inespecífica, Hipertrofia e hiperplasia, Processo generalizado, Staphylococcus e Streptococcus Sistema linfático dos suínos: Linfadenite hemorrágica suínos, Hipertrofia, Hiperplasia, Focos hemorrágicos. SISTEMA LINFÁTICO DE OVINOS E CAPRINOS: Pré-escapulares, Pré-crurais, Inguinais, Poplíteos Somente palpação, Os demais são muito pequenos. Linfadenite aguda inespecífica ,Retrofaringeo. SISTEMA LINFÁTICO DE EQUÍDEOS: Metástase de melanoma, Linfonodo ilíaco, Melanoma maligno, Linfonodo parotídeo. AFECÇÕES NO SISTEMA LINFÁTICO Linfadenites Regressão: Normal, fica duro, mais volumoso e descorado Progressão: Pus Abscessos , caseificação, calcificação RIISPOA – Decreto 9013/2017 Artigo 160 - Lesões inespecíficas - Generalizadas e comprometimento sistêmico: Condenação total - Progressivas sem comprometimento sistêmico: Aproveitamento condicional: Esterilização pelo calor - Discretas e circunscritas sem comprometimento sistêmico: Rejeição parcial: Consumo “in natura” Abscessos, Actinomicose/ actinobacilose, Pneumonias, Pleurisias, Septicemia ou toxemia – Artigo 137 – Hipertrofia generalizada dos nódulos linfáticos- Condenação total. RIISPOA: Linfomas, Tuberculose, Linfadenite caseosa, Linfadenite granulomatosa, Peste suína. NODOS HEMOLINFÁTICOS 1. SINONÍMIA: Nodos hemais, nodos esplenóides ou pequenos baços. 2. ANIMAIS: Ruminantes, ausente nos eqüinos e suínos. 3. LOCALIZAÇÃO: Ao longo da aorta, gordura perirrenal, pulmões (subpleuralmente), cisura da Veia aorta, junto aos linfonodos gástricos e mesentéricos e sob a pele 4- CARACTERÍSTICAS: Negros, menores que linfonodos. 5- FUNÇÃO: Filtração de sangue, Formação de Anticorpos, Hematopoiese Extramedular image1.png image2.png image3.png image4.png
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