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Sistema Cardiovascular - Artérias, Veias e Capilares Profa Juliana Normando Pinheiro Morfofuncional II juliana.pinheiro@kroton.com.br Os vasos sanguíneos são órgãos em forma de tubos que se ramificam por todo o organismo por onde circula o sangue. São estes as artérias, veias e capilares. ARTÉRIAS · São condutos membranosos espessos, elásticos e contráteis. · Função: Transportam sangue do coração para a periferia · Forma cilíndrica · Calibre decrescente a medida que se dirige a periferia do corpo · Coloração rósea (animal vivo) · Quantidade inferior ao número de veias (proporção 1:2) · + profundas no corpo · Apresentam pulsação sincrônica com o coração · Origem: Tronco aórtico (Grande circulação) Tronco Pulmonar (Pequena circulação) · Desembocadura : tecidos (órgãos): A quantidade de sg. que chega a um órgão esta relaciona do ao seu volume, importância e estado fisiológico · Artérias de grande, médio, pequeno calibre; arteríolas VEIAS · São condutos membranosos de paredes mais finas e irregularmente cilíndricos · Função: Transportam sangue da periferia para o coração · Forma moniliforme (terço religioso) devido a presença de valvas no seu interior · Calibre crescente a medida que se dirige ao coração · Paredes + finas que as das artérias · Coloração azulada · Quantidade: superior ao número de artérias (proporção de 2:1) · Tendem a ser + superficiais · Pode distender o seu diâmetro em até 5 vezes · Origem: Capilar Venoso (Periferia do corpo) · Desembocadura : Coração (Átrio Direito) · Vênulas; Veias de pequeno calibre; Veias de médio calibre; Veias de grande calibre ESTRUTURA GERAL DOS VASOS SANGUÍNEOS · Túnica adventícia Camada externa limitante formada por tecido fibroso ou seroso Artéria: fibroso Veia: seroso · Túnica média Camada média formada por músculo lisa e fibras elásticas Artéria: m. lisa e fibras elásticas Veia: m. lisa · Túnica íntima Camada mais interna, em contato com o lume, formada por células endoteliais Artéria: células endoteliais Veia: cél. Endotelias ; ocorre a formação de valvas CAPILARES · São tubos estreitos, fenestrados, sustentados por tecido conjuntivo · Função: troca de nutrientes com os tecidos · Capilares arteriais Líquido semelhante ao plasma sanguíneo deixa o sangue em direção as células teciduais · Capilares Venosos Líquido com produtos residuais das células teciduais deixam os tecidos em direção ao sangue · Obs: Nem todo o líquido que sai dos capilares arteriais para os tecido é reabsorvido pelo capilares venosos. O líquido em excesso nos tecidos é reabsorvido pelos vasos linfáticos CIRCUITO SANGUÍNEO ANASTOMOSE · Conexão entre vasos sanguíneos (Arteriais ou Venosas) · Função: Assegurar o suprimento ou a drenagem sanguínea de um órgão ou de uma região no caso de interrompimento do fluxo sanguíneo VASCULARIZAÇÃO E INERVAÇÃO DOS VASOS · Vasa vasorum : Artérias nutrientes Surgem do próprio vaso ou de um ramo colateral Nutre as túnicas adventícia e média · Sistema nervoso autônomo simpático Vasoconstrição periférica · Sistema nervoso autônomo Parassimpático Vasodilatação periférica FATORES DO RETORNO VENOSO · Relaxamento Atrial (sucção) · Sístole ventricular (impulsão) · Contração Muscular · Pulsação arterial · Coração venoso do pé · Valvas no interior das veias CIRCULAÇÃO SISTÊMICA ARTÉRIAS · Tronco Pulmonar: passa caudal e dorsalmente entre as aurículas, divide-se entre direita e esquerda. Um pouco antes dessa bifurcação o tronco pulmonar é ligado à aorta descendente por uma união fibrosa, o ligamento arterial (remanescente do ducto arterial do feto). AORTA ASCENDENTE Origina-se no ventrículo esquerdo, os seios da aorta (direito e esquerdo) dão origem às artérias coronárias D e E · Tronco Braquiocefálico: ímpar, origina-se da convexidade do arco da aorta. Percorre em sentido cranial e dorsal, ventralmente a traquéia e esôfago. Termina medialmente à 1ª costela. Emite: · Artéria Subclávia Direita: origem do tronco braquiocefálico (todas espécies) · Artéria Subclávia Esquerda: no cão e suínos é emitida da aorta, nas demais espécies do tronco braquiocefálico. Passa cranialmente na fase esquerda do esôfago, e enrosca-se ao redor da 1ª costela. Irriga o membro torácico. Emite: · Artéria Vertebral: esquerda e direita, originam-se dorsalmente das subclávias, exceto o equino, onde a a.vertebral direita tem origem no tronco braquiocefálico. Corre ascendendo o pescoço, penetra no forame transverso da 6ª V.C, passando por todos os forames transversos, passa sobre a asa do atlas e se anastomosa-se com o ramo recorrente da a.occipital (equino). Nas demais espécies a a.vertebral penetra no canal vertebral e fornece ramos à a.espinhal ventral que irriga a medula espinhal e o cerebelo. As artérias vertebrais unem-se para formar a a. basilar. · Artéria Torácica Interna: surge na abertura torácica cranial, da superfície ventral da a. subclávia. Ela corre no sentido ventrocaudal, passa pelo músculo transverso do tórax e na abertura torácica caudal divide-se em: A. Musculofrênica: irriga o músculo transverso abdominal e o diafragma. Emite as artérias intercostais ventrais que se anastomosam com as dorsais (provenientes da aorta descendente) e A. Epigástrica Cranial: segue a parede ventral do abdômen em sentido caudal e se anastomosa com a a.epigástrica caudal. · Artérias Carótida Comum: origina-se do tronco bicarotídeo, exceto no cão que não possui este tronco (origem di tronco braquiocefálico) Sai do interior da cavidade torácica, ventral à traquéia, segue em sentido dorsocranial. A a.carótida direita está lateralmente à traquéia, e a.carótida esquerda está entre a traquéia e o esôfago. Emite ramos que nutrem traquéia, esôfago, músculos, gl.tireóide, gl.parótida, laringe e faringe. Ramos terminais da artéria carótida comum (borda caudal do músculo digástrico da mandíbula) · Equino: a. occipital, a.carótida interna e a.carótida externa · Ruminantes: a.occipital, a.carótida externa e a interna é atrofiada. · Suíno: a. carótida externa e um ramo comum que origina a a.carótida interna e a. occipital · Cão: a. carótida interna e a. carótida externa que origina a a.occipital. ARCO AÓRTICO AORTA DESCENDENTE · Aorta Torácica: a direita: esôfago e traquéia a esquerda: nervo vago esquerdo Emite ramos parietais e viscerais. · Ramos viscerais: A.Broncoesofágica: face ventral da aorta. Divide-se em ramos: a. Bronquial: nutre o pulmão e a. Esofágico: nutre o esôfago até o hiato no diafragma. · Ramos parietais: Aa.Intercostais Dorsais: face dorsal da aorta e A. Frênica Cranial: face ventral da aorta, no hiato aórtico, irriga o diafragma. · Aorta Abdominal: parte da aorta descendente que penetra na cavidade abdominal após atravessar o hiato aórtico do diafragma. Ela frequentemente termina em 2 artérias ilíacas interna e sacral mediana. · Artéria Celíaca: ímpar, surge da face ventral da aorta abdominal, na última V.T. corre caudoventralmente na curvatura menor do estômago. Divide-se nas artérias: gástrica esquerda, hepática e esplênica. · Gástrica Esquerda: passa para a curvatura menor do estômago, próximo ao cárdia. Supre o segmento caudal do esôfago, o fundo do estômago e o omento menor. · A. Hepática: ventralmente a veia cava caudal, estende-se até a curvatura menor do estômago. Fornece ramos para o piloro, antro piloro e omento menor. Emite a a. gástrica direita que anastomosa-se com a esquerda. Após emitir a a.gástrica direita a hepática emite a a.gastroduodenal, que surge do lado direito da a. hepática, e atinge a parte cranial do duodeno, emitindo ramos para estômago também e divide-se em: A. Gastroepiplóica Direita: situa-se dentro do pâncreas e passa para o omento no sentido do cárdia ao longo da curvatura maior do estômago. A.Pancreáticoduodenal: supre o pâncreas e duodeno. · A.Esplênica: ramo terminalda a.celíaca. corre na extremidade dorsal do baço. Supre o baço, omento maior e nodos linfáticos. Emite a A.Gastroepiplóica Esquerda que emite ramos para o estômago. · Artéria Mesentérica Cranial: ímpar. Surge ventralmente da aorta (4ª V.L.) irriga a porção final do intestino. · Artéria Renal - irriga os rins · Artéria Ovariana ou testicular - irriga os ovários (fêmea) ou os testículos(macho) · Artéria Mesentérica Caudal: ímpar, surge ventralmente da aorta abdominal (1ª V.L.) irriga intestino (exceto porção inicial e final). · Artérias Ilíacas Externas D e E: origina-se da face lateral da aorta (7ª V.L.) cranialmente à ilíaca interna. Ao atingir a borda cranial do púbis, denomina-se artéria femoral. · Artérias Ilíacas Internas: pares (bifurcação). Surgem da parte final da aorta abdominal (7ªV.L.) termina ao se dividir nas aa.glútea caudal e aa.pudenda interna. Irriga as paredes e vísceras da cavidade pélvica. A. Glútea Caudal supre os músculos da coxa. A. Pudenda Interna: irriga as vísceras da cavidade pélvica. Segue ao longo da superfície lateral do reto, corre o ligamento sacrotuberal largo, penetra na cavidade pélvica. Na fêmea: nutre o bulbo do vestíbulo, vestíbulo vaginal, vulva e ânus. No macho: nutre o pênis, bulbo do pênis, região perineal, ânus e reto. · Artéria Sacral Mediana (coccígea): ímpar, origina da aorta no ponto de bifurcação da artéria ilíaca interna. Corre pela face ventral do sacro, e quando atinge a região das vértebras caudais, corre ventralmente. Irriga cauda. É o vaso usado se medir o pulso no bovino. ARTÉRIAS DA CABEÇA ARTÉRIAS DA CABEÇA · Artéria Carótida Interna: próximo à sua origem há um seio carotídeo. Origina-se da a. carótida comum (ruminantes: atrofiada e em suínos: ramo comum que origina também a a.occipital). Corre em sentido dorsocranialmente, penetra no forame rasgado (lacero) para o interior da cavidade craniana. · Artéria Occipital: originada da a.carótida comum (exceto cão, originada da a.carótida externa e suíno que é proveniente de um ramo comum que também origina a a. carótida interna) corre em sentido dorsocaudal, dando ramos musculares, meníngeos e condilares. Dividem-se em: ramo cranial ou occipital (irrigando músculos e pede da nuca) e ramo caudal ou recorrente: que se une à a.vertebral(formando também a a.basilar) · Artéria Carótida Externa: continuação da a. carótida comum (sempre). Irriga a cabeça e a fase (exceto encéfalo). Sobe paralela a borda caudal da mandíbula, medialmente ao músculo digástrico da mandíbula. Também corre ao longo da parede lateral da faringe. Se continua como a. maxilar. Pequenos ruminantes, cão e suíno: não apresentam tronco linguofacial. · Artéria Basilar: ímpar. Tem origem na anastomose das 2 aa.vertebrais. Corre rostralmente e irriga a metade caudal o encéfalo. · Artéria Espinhal Ventral: porção caudal da anastomose das aa.vertebrais. Nutre a medula espinhal, meninges e corpos vertebrais. RTÉRIAS DO MEMBRO TORÁCICO · Artéria Axilar: continuação da subclávia. Corre pela articulação do ombro, entre os músculos escaleno médio e subescapular. Irriga os músculos da axila. Emite a a. subescapular que corre ventralmente à escapula. · Artéria Braquial: continuação da a. axilar, depois da emissão da a. subescapular. Está na face medial do braço, com trajeto descendente entre o músculo bíceps do braço e tríceps do braço. Ao atravessar a articulação umeroradioulnar emite a a. interóssea comum, e depois dessa emissão passa a ser: · Artéria Mediana: maior artéria do antebraço, segue com o nervo mediano ao longo da borda medial do músculo flexor profundo. Se aprofunda e emite artérias palmares e digitais. ARTÉRIAS DO MEMBRO PÉLVICO · Artéria Ilíaca Externa: origina-se da face lateral da aorta (7ª V.L.) cranialmente à ilíaca interna. Ao atingir a borda cranial do púbis, denomina-se artéria femoral. · Artéria Femoral: continuação direta da a.ilíaca externa. Corre na face medial da coxa, cranial ao músculo pectíneo, corre paralela a face caudal da porção caudal do músculo sartório. · Artéria Femoral Profunda: surge ao nível da borda cranial do púbis e caudomedialmente da a.ilíaca externa. Divide-se em 2 ramos a partir do tronco pudendoepigástrico; · A. Epigástrica Caudal: lateralmente ao músculo reto abdominal, se anastomosa com a a. epigástrica cranial e irriga a parede ventral do abdômen. · A. Pudenda Externa: passa pelo canal inguinal, por fora do canal vaginal. Na Égua e vaca: a a. pudenda externa estende-se para as glândulas mamárias. Na porca e cadela: a. pudenda externa irriga as glândulas mamárias caudais e a a. torácica interna irriga as craniais. Emite o ramo: Epigástrica Caudal Superficial: irriga os linfonodos inguinais, escroto, prepúcio e pele. · Artéria Safena: origem da metade da a. femoral, corre pela face medial da coxa, próximo ao côndilo da tíbia a artéria safena divide-se nos ramos caudais e craniais. · Artéria Poplítea: continuação da a. femoral depois da emissão da a. safena, ela segue entre o músculo poplíteo e a cápsula da articulação femorotibial. Emite os ramos: · Tibial Caudal: dirige-se caudalmente, menor terminação da a. poplítea, ramifica-se dentro do músculo flexor profundo. · A.Tibial Cranial: dirige-se cranialmente, atravessa a membrana interóssea e situa-se craniolateralmenete â tíbia. VEIAS PESCOÇO E CABEÇA · Veia Jugular Externa Origem: 2ª V.C., confluência da V. maxilar e da V. linguofacial que é a confluência da V. lingual e da V.facial (passa sobre os lnn. Mandibulares) . Forma o sulco jugular (peito) Recebe: veia jugular interna , veia cefálica, veia omobraquial Desemboca: forma juntamente com as veias subclávias a veia cava cranial · Veia Jugular Interna Ausente nos cavalos e cabras. Encontra-se em contato com a A. carótida comum e traquéia. Coberta pelo m. esternocefálico. Origem: ao nível do linfonodo cervical profundo Desemboca: na V. jugular externa (a união entre as duas veias é chamada Ângulo venoso, e no ângulo venoso esquerdo, desemboca o ducto torácico *ducto linfático) · Veia Maxilar: corre na borda caudal da mandíbula, contato com a glândula salivar mandibular, percurso ventrocaudal . Drena encéfalo e carótidas. Origem: ao nível do meato acústico externo Desemboca: juntamente com a veia linguofacial forma a jugular externa. · Veia Linguofacial: percurso ventral, ventralmente ao ângulo da mandíbula. Origem: ventralmente e caudal à mandíbula, pela confluência da veia lingual e da veia facial. Parcialmente encoberta pelo m. parótido auricular Desemboca: juntamente com a veia maxilar forma a jugular externa. · Veia Facial: surge caudalmente ao forame infraorbitário, ventralmente ao arco zigomático e ao músculo masseter, tem um percurso ventrocaudal na face (superficial). Desemboca: na veia linguofacial (carnívoros e eqüino), juntamente com a veia lingual. Animais que não possuem veia linguofacial, a veia facial desemboca na jugular externa · Arco Hioideo: é a união das duas veias linguais (esquerda e direita) na região ventral da cabeça. Ponte anastomóstica entre as veias linguais. TÓRAX · Veia Cava Cranial: coleta sangue das regiões da cabeça, pescoço, dos membros e do tórax. Origem: confluência das Vv.braquiocefálicas (cão e suíno) que é confluência da V.jugular ext. e da V. subclávia - confluência das Vv. Jugulares externas (tronco bijugular) e subclávias (equinos e ruminantes) Desemboca: no átrio direito Desembocam na Veia Cava Cranial: · Vv. Subclávia (direita e esquerda) · V. ázigos · V. torácica interna (recebe: V.intercostais ventrais e V.epigástrica cranial) · V. costocervical · V. vertebral Percurso: transita no mediastino cranial à direita do tronco braquiocefálico. Localização: ventralmente à traquéia, em contato com o nervo frênico. · Veia Torácica Interna: corre junto à A.torácica interna, sentido dorsocranial. Contato com o Ln. Esternal Recebe: as veias intercostais ventrais e veia epigástrica cranial. Desemboca: na veia Cava Cranial. · Veia Ázigos: corre juntamente com a A. aorta torácica e abdominal, percurso ventrocranial, ou a direita ou a esquerda. Recebe: as veias intercostais dorsais e a veia broncoesofágica · Carnívoros e equinos: somente ázigo direita · Suínos e ruminantes: normalmente, somente ázigo esquerda Desemboca: no átrio direito ou na veia cava cranial · Veia Cava Caudal: sentido cranioventral, desemboca no átrio direito, contato direto com o nervo frênico. Origem: ao nível das últimas VL, pela união das Vv. Ilíacas comuns (formada pela união das Vv. Ilíacas internas e externas). Corre ventralmente à coluna vertebral, à direita da artéria aorta. V.Sacral mediana desemboca na V. Ilíaca comum. Percurso: corre ventralmente ao músculo pssoas, ao nível da última VT (contato com o fígado), atravessa a cavidade abdominal para a cavidade torácica pelo forame da veia cava caudal, e chega ao átrio direito (5º E.I) Recebe: · veias renais: pares · veia ovárica · veias lombares (1º par forma a veia ázigos, ramos médios se abrem na veia cava caudal e último par é tributário da veia ilíaca comum), · veias frênicas (diafragma). · veias hepática: fazem a drenagem da artéria hepática e da circulação portal · veias testiculares: -podem ser tributários da veia renal ou cava caudal (eq e carnívoros) · pode ser tributários na veia cava caudal e na ilíaca comum (suínos e ruminantes) · veia uterina (exceto cão), · veia circunflexa profunda do ílio (no cão e outras espécies desemboca nas veias ilíacas comuns) · A veia cava caudal passa da cavidade abdominal para a cavidade torácica pelo forame da veia cava caudal no diafragma. · Veia Vertebral: faz o caminho inverso da a. vertebral, passa pelos forames transversos, num percurso caudoventral, chegando na cavidade torácica. Desemboca: na veia cava cranial. MEMBRO TORÁCICO Drenagem superficial: V. cefálica, v. cefálica acessória, v. omobraquial, v. cubital transversa Drenagem profunda: Vv.digitais (veias palmares, veias metatársicas palmares, veia palmar lateral) V. mediana, V. interóssea comum, V.braquial, V.subescapular e V. axilar · Veia Cefálica: corre cranialmente no antebraço e braço, juntamente com o nervo radial (antebraço) Recebe: a veia cefálica acessória (corre mais cranialmente e é a veia onde desembocam as veias digitais comuns – porção dorsal da mão) e as veias digitais palmares (porção palmar) Desemboca: Na veia Jugular externa. · Veia Axilobraquial: na face lateral do braço, caudalmente ao músculo deltóide. Faz a ligação entre a veia cefálica e a veia braquial (entre a drenagem superficial e a drenagem profunda) Recebe: a veia omobraquial. Desemboca: na veia braquial (região medial do braço) · Veia Omobraquial: corre sobre o músculo deltóide, na face lateral do braço Origem: veia axilobraquial Ponte: faz uma ponde entre veia axilobraquial e a veia jugular externa Desemboca: na veia jugular externa · Veia Braquial: anastomose da veia mediana com a veia itnteróssea comum, corre na face medial do braço, juntamente com a A.braquial e o nervo ulnar. Recebe: a veia ulnar colateral e a veia axilobraquial Desemboca: Na veia Axilar junto com a v. subescapular · Veia Axilar: corre na face medial do braço (articulação escapulo-torácica). É a confluência das V. braquial e V. subescapular Desemboca: na veia subclávia e posteriormente na veia cava cranial · Veia Cubital Mediana: mesma que’ transversa do cúbito’ corre no percurso medial para cranial do braço (articulação úmero-rádio-ulnar) Desemboca: na veia Cefálica · Veia Interóssea Comum: desemboca na V. braquial juntamente com a mediana · Veia Mediana: na região mais profunda do antebraço, localizada mais medialmente. Desemboca: na veia braquial, juntamente com a Veia interóssea comum forma a braquial · Arco venoso palmar superficial: na região palmar da mão. ABDÔMEM · Veia Porta: ventralmente a veia cava caudal, formada pela confluência dos vasos que drenam a maior parte dos intestinos, do estômago, do baço e do pâncreas. Recebe: · Vv. Mesentéricas (caudal e cranial) · V. Esplênica · Vv. Cólicas Se distribui internamente no fígado por capilares arteriais, depois formando capilares venosos para formar a veia hepática onde desemboca- se na veia cava caudal · Veia Ilíaca Externa: contato direto com a A.ilíaca externa Desemboca: na veia ilíaca comum Recebe: veia femoral profunda (recebe a veia pudenda externa e a veia epigástrica caudal) e veia femoral · Veia Circunflexa Ilíaca Profunda: Desemboca: na veia Ilíaca comum e no cão na veia cava caudal · Veia Glútea Caudal: drena sangue das paredes da cavidade pélvica Desemboca: na veia Ilíaca interna · Veia Testicular Percurso: acompanha o funículo espermático, atravessando o canal inguinal, chegando à região abdominal e com percurso cranial Desemboca: normalmente na veia cava caudal, mas pode desembocar na veia renal · Veia Ovárica: Desemboca na veia cava caudal · Veias Renais: Desemboca na veia cava caudal · Veia Ilíaca Comum: origina-se ao nível da art. Sacroilíaca Recebe: veias lombares (alguns pares), veia circunflexa profunda (cão desemboca na veia cava caudal) e veia sacral mediana, veia ilíaca (int. e ext) · Veia Ilíaca Interna: drena o sangue das vísceras e parede pélvica. Recebe: a veia glútea caudal, veia glútea cranial e a veia pudenda interna Desemboca: na veia ilíaca comum · Veia Pudenda Interna: faz a drenagem do sangue da região posterior do reto e ânus, e dos órgãos genitais femininos e masculinos Desemboca: na veia ilíaca interna. · Veia Pudenda Externa: drena o sangue dos aparelhos reprodutores feminino e masculino que estão externamente. Percurso: caudodorsal na região abdominal Desemboca: na veia pudendoepigástrica (e posteriormente veia femoral profunda) · Veia Perineal Ventral: pode ser dupla, drena o sangue da parte caudal da glândula mamária Percurso: corre dorsocaudalmente, contornando o arco isquiático Desemboca: na veia pudenda interna ou ilíaca comum · Veia Epigástrica Cranial Superficial: veia do leite ou veia mamária cranial Percurso: cranial, bem superficialmente, atravessa a cavidade abdominal, chega a cavidade torácica Desemboca: na veia torácica interna MEMBRO PÉLVICO · Veia Safena Medial: é dividida em 2 ramos (caudal e cranial) acompanha a A. safena. Desemboca: na veia femoral · Veia Safena Lateral: é dividida em 2 ramos (caudal e cranial). Ao nível do M. semitendinoso, contato com o Ln. Poplíteo, corre em sentido oblíquo. Desemboca: na veia femoral · Veia Femoral: região medial da coxa, localizada caudalmente à A. femoral e ao nervo safeno. Desemboca: na veia ilíaca externa. Recebe:V. femoral caudal média e proximal (contato direto com a A.femoral caudal proximal) e Vv.safenas e Vv. Poplíteas · Veia Femoral Profunda: corre na região medial da coxa Desemboca: na veia ilíaca ext. junto com a v. femoral Recebe: a veia pudendoepigástrica que recebe a veia pudenda externa e a veia epigástrica caudal (corre ventralmente ao músculo reto abdominal) · Veia Poplítea: Desemboca: na veia femoral, juntamente com as veias safenas Recebe: é formada pela união das veia tibiais (caudal e cranial) · Veia Tibial: cranial e caudal, veia satélite da a. tibial, corre na região da tíbia, anastomosando-se no espaço interósseo Desemboca: formam a veia poplítea Recebem: veias társicas Aplicação Clínica Verificação de Pulso VENOPUNÇÃO Pequenos animais · Veia Cefálica · Veia Femoral · Veia Safena · Veia Jugular Externa Grandes Animais · Veia jugular · Veia Coccígea · Epigástrica caudal superficial (Bovinos lactantes) Questões de Revisão 1. Diferencie as artérias e veiasem todos os seus aspectos morfológicos e funcionais. 2. Caracterize os capilares quanto a sua forma, tipos e função. 3. Defina anastomose e diga qual a sua importância. 4. Cite e explique quais são os fatores que auxiliam no retorno venoso do sangue para o coração 5. Esquematize as ramificações da artéria aorta e carótida comum, citando os órgãos que cada uma delas irriga. 6. Qual a importância da veia porta e como ela é formada? 7. Quais as principais veias utilizadas para venopunção em pequenos e grandes animais? image3.png image4.png image5.png image6.png image7.png image8.png image9.jpeg image10.png image11.png image12.png image13.png image14.png image15.jpeg image16.png image17.png image18.png image19.png image20.png image21.png image22.png image23.png image24.png image25.png image26.png image27.png image28.png image1.jpeg image2.jpeg