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P R O F E S S O R M A R C K S O N S A N T O S
Atividades Físicas em 
Academias e Empresas
Unidade 2 
As mudanças no mundo do 
trabalho
O mundo feudal:
❖ Poder centrado na mãos de poucos (reis e nobres)
❖ Perdurou durante séculos na idade média
❖ Regime serviçal, trabalho bruto e braçal
❖ Trabalhava-se a terra e os animais
❖ Sem jornada de trabalho fechada
❖ Sem regime de descanso
❖ Falta de motivação
❖ Falta de higiene
As mudanças no mundo do 
trabalho
A revolução industrial:
As mudanças no mundo do 
trabalho
A revolução industrial:
❖ Grandes mudanças no modo de trabalho
❖ Deixa de ser relação homem-natureza-animais para 
uma relação homem-máquinas
❖ Correntes pós revolução: Fordismo, taylorismo, etc.
❖ Trabalho mecanizado e repetido
❖ Longas jornadas de trabalho
❖ Sem tempo para o ócio e o lazer
❖ Desmotivação do trabalhador
❖ Baixa qualidade de vida
Adam Smith foi quem iniciou os conceitos e definições
sobre o que hoje chama-se “Economia”, por meio de
análises sobre a divisão do trabalho, as classes sociais e as
tributações, por exemplo, deu início à organização do
trabalho em meio às respostas envolvidas na complexidade
da mecanização industrial (FIGUEIREDO; MONT´ALVÃO,
2008).
Winslow Taylor buscou padronizar o trabalho através da
mecanização do homem e da seleção e treinamento deste
para a função destinada. Seu modelo denominado
Taylorismo apoiava-se na premissa do trabalhador realizar
seu dever dentro de um tempo predeterminado pela
gerência, de modo que o ritmo do trabalho era
rigidamente calculado e controlado (FIGUEIREDO;
MONT´ALVÃO, 2008).
Introduziu as linhas de montagem pela primeira vez na sua
produção no ano 1913. A produção era ininterrupta e
parcelada, realizada por mão de obra especializada a qual
produzia em massa e sem diversidade de produtos. para
agilizar e acelerar a confecção do produto final e com
grande estoque, deu-se o nome de Fordismo (FIGUEIREDO;
MONT´T ALVÃO, 2008).
Taiichi Ohno e Eiji Toyoda busca melhorar seus índices de
produtividade por intermédio da desespecialização e
polivalência do trabalhador (TUMOLO, 1997).
Toyotismo é um modelo de produção industrial que visa
o princípio da acumulação flexível, evitando
principalmente os desperdícios ao longo do processo.
Tendo como filosofia a “completa eliminação de todos os
desperdícios”, o conceito de Toyotismo se baseia na produção
por necessidade, ou seja, produz determinado produto de
acordo com a demanda do mercado.
Início da ginástica laboral
❖ Parece ter surgido na Polônia (ginástica de pausa)
❖ Cresce na Europa e principalmente no Japão
– Rádio Taissô
❖ A partir dos anos 60 em diversos países
❖ Início do século XX no Brasil
❖ Oficialmente em 1969 no RJ
❖ Os cases de SESI e SESC
❖ A criação do CONFEF e CREFs em 1998
❖ A resolução do CONFEF de 2004
- Dispõe sobre a GL
Início da ginástica laboral
– Rádio Taissô
Ginástica laboral -
conceitos
Qualidade de Vida (QV)
❖ Conhecimento multi e interdisciplinar do profissional
❖ Ambiente laboral
❖ Interação > Fisiologia, Biomecânica, Nutrição, Psicologia 
e fatores sociais
“A percepção de bem-estar resultante de um conjunto de
parâmetros individuais e socioambientais, modificáveis ou
não, que caracterizam as condições em que vive o ser
humano.” (Nahas, 2013, p.15).
Ginástica laboral -
conceitos
Qualidade de Vida (QV)
Ginástica laboral -
conceitos
Ginástica laboral -
conceitos
Ergonomia
❖ Do grego ergon (trabalho) e nomos (normas)
❖ Norma regulamentadora do Ministério do trabalho NR17
>Cinesiologia>Fisiologia>Antropometria>Segurança do 
trabalho
“A ergonomia é uma disciplina científica relacionada ao
entendimento das interações entre os seres humanos e
outros elementos ou sistemas, e à aplicação de teorias,
princípios, dados e métodos a projetos a fim de otimizar o
bem-estar humano e desempenho global do sistema”.
Ginástica laboral -
conceitos
Ergonomia
Ginástica laboral -
conceitos
Tipos de Ginástica laboral –
Para quem?
Preparatória Compensatória
Relaxante
Ginástica laboral - Tipos
Qualidade de vida e Promoção do lazer no trabalho
1. Preparatória ou de aquecimento
Antes do trabalho – esforços laborais = média/alta
2. Compensatória ou de pausa
Durante o trabalho - – esforços laborais = baixo/irrelevante
3. Relaxante 
No final do expediente – esforços laborais = média/tensos
5-15 min, exercícios de força, alongamentos, relaxantes, 
massagens, meditação, etc.
Ginástica laboral - Tipos
Preparatória ou de aquecimento 
É realizada antes do início da jornada, ou nos primeiros
momentos do trabalho. Como o próprio nome sugere, essa
ginástica, com duração de cinco a 10 minutos, tem como
objetivo primordial preparar o trabalhador para o dia, de
modo a aquecer as musculaturas e articulações que serão
exigidas, proporcionando maior disposição e motivação para
o trabalho e evitando acidentes e distensões (LIMA, 2007).
Ginástica laboral - Tipos
Compensatória ou de Pausa 
Faz referência à ginástica que interrompe o trabalho, ou seja,
é aquela atividade realizada no pico de fadiga após três a
quatro horas do início da jornada, que através da quebra no
ritmo do trabalho busca impedir a instalação de vícios
posturais, trabalhando as musculaturas pouco solicitadas e
relaxando as que estão sendo sobrecarregadas (MENDES;
LEITE, 2012).
Ginástica laboral - Tipos
Relaxante ou de Final de Expediente 
Pode ser realizada sozinha, em aproximadamente 10 minutos,
ou como parte final da GL Compensatória. Pautada em
alongamentos e relaxamentos, visa proporcionar ao
trabalhador momentos de meditação, autoavaliação e
consciência corporal para ser mais econômico em seus
movimentos do dia a dia e despertar o autoconhecimento
(LIMA, 2007).
Ginástica laboral - Tipos
A GL Corretiva 
Tem como objetivo restabelecer o equilíbrio muscular e
articular, de modo a buscar a simetria entre as musculaturas,
fortalecendo as que estão alongadas e enfraquecidas e
alongando as estruturas encurtadas e enrijecidas. pode ser
realizada dentro ou fora do expediente, e destina-se a um
número reduzido de pessoas, de aproximadamente 10 a 12
pessoas que possuam alguma disfunção ou desvio postural.
Ginástica laboral - Tipos
A GL de Manutenção ou Conservação funciona de forma
muito parecida com uma academia. Podendo ser realizada
antes do início da jornada de trabalho, durante o intervalo de
almoço, após a jornada ou ainda em qualquer horário fora da
jornada, a GL de Manutenção busca o equilíbrio
fisiomorfológico do indivíduo, mantendo as funções
fisiológicas em níveis adequados (MENDES; LEITE, 2012).
Ginástica laboral –
Implantação do programa
Em qualquer ambiente de trabalho
Profissional qualificado e conhecimento multidisciplinar
Principais fases de implantação
• Estruturação 
• Planejamento
Seleção de exercícios e horários
• Execução
Aulas, reuniões e palestras sazonais
• Avaliação
Ginástica laboral –
Implantação do programa
Principais fases de implantação
• Estruturação = montagem da equipe
Ginástica laboral –
Implantação do programa
Planejamento
Conforme Mendes e Leite (2012), o planejamento pode ser dividido em
quatro partes: geral, mensal, semanal e plano de aula.
O planejamento geral dará uma ideia da duração total do programa, que
dependerá do objetivo geral do mesmo, da duração do projeto piloto,
dos números de funcionários da empresa e de quantos estão envolvidos
com a GL, e do tempo de contrato do profissional de Educação Física
responsável pela intervenção com a empresa.
*Este deve ter no mínimo quatro meses e no máximo um ano, sendo
este o tempo necessário para que a GL apresente seus resultados.
* Sugere-se que as sessões de GL sejam compostas por três fases
específicas, como em qualquer outro tipo de aula: aquecimento, parte
principal, e volta à calma (MENDES; LEITE, 2012).
Ginástica laboral –
Implantação do programa
Execução
É na fase da execução que de fato começa a GL, a qual
engloba, além das aulas, reuniões e palestras informativas, e
uma avaliação constante do programa para, se necessário,
fazer pequenosajustes. Normalmente, com duração de três a
seis meses, essa etapa busca despertar o interesse, motivação
e participação de todos os funcionários, e por isso deve ser
implantada como um projeto piloto (MENDES; LEITE, 2012).
Ginástica laboral –
Implantação do programa
Avaliação
o Perfil do estilo de vida
o Nível de atividade física
o Índice de massa corporal
o Perímetro do abdômen
o Flexibilidade
o Força muscular
o Aptidão cardiovascular
o Percepção de dor
Ginástica laboral –
Implantação do programa
Avaliação
o Perfil do estilo de vida
Pentáculo do Bem Estar
Ginástica laboral –
Implantação do programa
Avaliação
o Pentáculo do Bem Estar
Ginástica laboral –
Implantação do programa
Avaliação
o Nível de atividade física
Ginástica laboral –
Implantação do programa
Avaliação
o Índice de massa corporal
Ginástica laboral –
Implantação do programa
Avaliação
o Perímetro do abdômen
Ponto de corte para obesidade abdominal e risco de 
doenças cardíacas e metabólicas
Homens = 94 cm Mulheres = 80 cm
Ginástica laboral –
Implantação do programa
Avaliação
o Flexibilidade e Força muscular
Ginástica laboral –
Implantação do programa
Avaliação
o Aptidão cardiovascular
Ginástica laboral –
Implantação do programa
Avaliação
o Percepção da dor
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