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1 INTRODUÇÃO AO DIREITO MARÍTIMO-23-31

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2/8/24, 3:30 PM wlldd_221_u1_leg_adu_mar
https://www.colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=natalileitesilveira%40gmail.com&usuarioNome=NATALI+DE+OLIVEIRA+LEITE+SILVEIRA&disciplinaDescricao=&atividadeId=3935386&ati… 23/33
Olá estudante, através do “Saiba mais” você tem a oportunidade de aprofundar os conhecimentos
apresentados durante a aula. Bons estudos!.
Você conhece a Agência Nacional de Transportes Aquaviários (ANTAQ)? Ela é um órgão do governo que
regula as atividades portuárias e de transporte marítimo no país.
INTRODUÇÃO
A utilização de um navio pode se dar de múltiplas formas, as quais, por sua vez, geram diversas modalidades
de contratos e, assim, diversas modalidades de responsabilidades.
Na indústria shipping, o uso do navio e o transporte de mercadorias podem ser marcados pela distinção de
interesses. Há situações em que encontraremos pequenas quantidades de carga para transporte,
pertencentes a um embarcador. Em outras ocasiões, o embarcador terá uma imensa quantidade de carga,
capaz de ocupar todos os espaços de um navio, ou até mais de um navio. Logicamente, neste caso, seu
interesse pelo navio é muito maior do que naquele em que a mercadoria ocupou um espaço insigni�cante a
bordo.
Imagine um importador de produtos da China, cujas mercadorias ocupam de dois a três contêineres em um
navio. Agora imagine um grande produtor de soja, cuja produção seja totalmente destinada à exportação.
Esse produtor de soja, provavelmente, precisará de um navio inteiro para transportar sua mercadoria.
Vamos entender melhor como isso funciona?
CONTRATOS DE TRANSPORTE MARÍTIMO
Processos de Importação e Exportação por Mar
Aula 4
CONTRATOS MARÍTIMOS
Contratos de transporte marítimo; 
Contratos de afretamento de navios; 
Principais cláusulas dos contratos de afretamento.
46 minutos
https://www.gov.br/antaq/pt-br
2/8/24, 3:30 PM wlldd_221_u1_leg_adu_mar
https://www.colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=natalileitesilveira%40gmail.com&usuarioNome=NATALI+DE+OLIVEIRA+LEITE+SILVEIRA&disciplinaDescricao=&atividadeId=3935386&ati… 24/33
Aquele importador de mercadorias da China, cuja carga será acomodada em dois ou três contêineres e depois
será embarcada em um navio, provavelmente se utilizará de uma modalidade denominada contrato de
transporte marítimo. Trata-se de um contrato indicado para pouca quantidade de carga, pois não há interesse
na operação comercial do navio. O único interesse, nesse caso, é o transporte da carga de um ponto ao outro.
 Assimile
O contrato de transporte marítimo é uma modalidade em que o empresário transportador se obriga,
mediante uma remuneração denominada frete, a transportar, por via marítima, de um porto a outro,
certa mercadoria que lhe foi con�ada por um embarcador, bem como entregá-la a um destinatário.
Essa relação jurídica é evidenciada por um dos documentos mais importantes da indústria shipping, o
Conhecimento de Embarque (também nomeado Bill of Lading, ou apenas BL).
No contrato de transporte marítimo �guram três personagens: o transportador marítimo, o embarcador e o
consignatário. Chamamos de embarcador o responsável por entregar a mercadoria ao transportador no porto
de origem, e de consignatário o responsável por receber a mercadoria no porto de destino. Já o transportador
marítimo é o responsável pela execução da atividade de transporte.
Conhecimento de Embarque
O Conhecimento de Embarque é um documento emitido pelo transportador marítimo. No momento do
embarque da mercadoria no porto de origem, ele deve ser assinado pelo comandante do navio ou pela
agência marítima que representa o transportador. Esse ato de assinatura do BL tem um signi�cado muito
importante. Representa o recebimento da mercadoria a bordo do navio. Daquele momento em diante, a
responsabilidade pela carga passa a ser do transportador marítimo.
Figura 1| Mercadorias sendo embarcadas
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Fonte: Shutterstock.
Contudo, o Conhecimento de Embarque não faz prova tão somente do embarque da mercadoria no navio. Ele
é o próprio contrato de transporte marítimo, pois nesse documento encontraremos todas as informações
necessárias para caracterizar a relação contratual estabelecida, tais como:
• Identi�cação do transportador marítimo.
• Identi�cação do embarcador.
• Identi�cação do consignatário.
• Individualização da mercadoria.
• De�nição do porto de origem (embarque).
• De�nição do porto de destino (desembarque).
• De�nição do valor do frete.
O Conhecimento de Embarque é ainda um título de crédito, de natureza negociável, que expressa um direito
em valor corrente, sendo, portanto, líquido, certo e exigível. Feitas essas considerações, vimos que em um
cenário no qual o titular de um interesse transportável necessita apenas de um pequeno espaço em um navio,
não se importando com nenhum outro detalhe da viagem, ele terá à sua disposição o contrato de transporte
marítimo. A ele não interessa determinar ao navio qual será o porto de embarque, até porque, para fazer isso,
ele deveria pagar um valor bem mais alto. Nesse caso, é muito mais vantajoso encontrar um navio que já
possua uma rota preestabelecida e levar sua carga para o porto de escala desse navio (lembre-se de que na
aula anterior falamos dos navios liners).
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Por outro lado, quando nos referimos aos interesses transportáveis que ocupam todo o espaço disponível de
um navio (como no transporte de soja que citamos na Introdução), temos algo muito maior em jogo. Trata-se
do próprio uso comercial do navio. Nesse caso, o titular da carga se interessa em todos os detalhes da
operação do navio, de�nindo principalmente os portos frequentados e prazos estabelecidos. É o que veremos
no próximo bloco, sobre os contratos de afretamento.
VIDEOAULA: CONTRATOS DE TRANSPORTE MARÍTIMO
Procuramos, no vídeo, deixar mais claros os interesses envolvidos nos contratos de transporte marítimo e de
afretamento de navios, de modo a permitir a compreensão de que o objeto do contrato de transporte é o
transporte da mercadoria de um ponto ao outro, enquanto no contrato de afretamento o objeto é o uso
comercial do navio.
CONTRATOS DE AFRETAMENTO DE NAVIOS
Questões legais para afretamento marítimo
Diferentemente do que vimos no bloco anterior, em que o interesse transportável ocupava um pequeno
espaço no navio, vamos agora tratar de cargas que ocupam grande parte do navio, sua totalidade ou até mais
de um navio. Estamos falando do contrato de afretamento. De�ne-se contrato de afretamento como sendo
aquele pelo qual, mediante preço ajustado (frete), alguém (fretador) concede a outrem (afretador) o uso total
ou parcial de seu navio.
Os termos “fretamento” e “afretamento” são semelhantes, ou seja, tanto faz falar contrato de afretamento ou
contrato de fretamento. De acordo com Moyses Filho (2017, p. 83), da perspectiva do fretador, temos um
contrato de fretamento, enquanto do outro lado, o afretador pode dar ao documento �rmado o nome de
contrato de afretamento.
Portanto, o fretador é a pessoa que dá o navio a fretamento, enquanto o afretador é a pessoa que recebe o
navio mediante frete.
Figura 2| Esquema de afretamento de navios
Videoaula: Contratos de transporte marítimo
Para visualizar o objeto, acesse seu material digital.
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O afretamento podeser total ou parcial. É possível disponibilizar todo o navio ou apenas uma parte de sua
capacidade. O contrato de afretamento é formalizado por um documento denominado Carta Partida
(Charter Party). O Direito Comercial Marítimo reconhece três espécies de contrato de afretamento, quando o
critério de classi�cação utilizado é a exploração do navio:
1. Afretamento a casco nu (bareboat charter party - BCP).
2. Afretamento por tempo (time charter party - TCP).
3. Afretamento por viagem (voyage charter party - VCP).
A Lei nº 9.432/1997 traz as seguintes de�nições em seu artigo 2º:
1. Contrato de afretamento a casco nu: contrato em virtude do qual o afretador tem a posse, o uso e o
controle da embarcação, por tempo determinado, incluindo o direito de designar o comandante e a
tripulação.
2. Contrato de afretamento por tempo: contrato em virtude do qual o afretador recebe a embarcação
armada e tripulada, para operá-la por tempo determinado.
3. Contrato de afretamento por viagem: contrato em virtude do qual o fretador se obriga a colocar o todo
ou parte de uma embarcação, com tripulação, à disposição do afretador, para efetuar transporte em uma ou
mais viagens.
Figura 1 - Lorem ipsum dolor sit amet
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Fonte: Lorem ipsum dolor sit amet.
Hestão náutica versus gestão comercial
Doutrinariamente, posicionamentos sustentam a esquematização de responsabilidade pela diferenciação
entre gestão náutica e comercial, para determinar as obrigações das partes, fretador e afretador, nos
contratos de afretamento.
Gestão náutica (GN): refere-se ao equipamento e à armação do navio, aos salários da tripulação, à
manutenção do navio, aos custos de reparos e aos seguros de casco.
Gestão comercial (GC): diz respeito às questões comerciais do uso da embarcação. São considerados
aprovisionamento das máquinas, operações relativas a carregamento e descarga, despesas de escala e de
portos, rebocadores, praticagem, bem como combustível para propulsão e geração de energia.
VIDEOAULA: CONTRATOS DE AFRETAMENTO DE NAVIOS
Analisamos as modalidades de contratos de afretamento, a �m de identi�car a responsabilidade pelas gestões
náutica e comercial em cada um dos seus tipos, e chegando à seguinte conclusão:
No contrato de afretamento a casco nu (bareboat charter party – BCP), o navio é armado e equipado pelo
afretador. O fretador assume somente as responsabilidades decorrentes dos custos de capital incidentes
sobre o navio, ou seja, despesas �nanceiras, impostos, juros e amortizações de empréstimos, e custo de
oportunidade do montante investido no navio.
No afretamento por viagem (voyage charter party – VCP), ambas as gestões – GN e GC – são de
responsabilidade do fretador.
No afretamento por tempo (time charter party – TCP), a gestão é compartilhada. A GN �ca com o fretador e
a GC com o afretador.
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PRINCIPAIS CLÁUSULAS DOS CONTRATOS DE AFRETAMENTO
Afretamento de Navios Perante a Lei
O contrato de afretamento visa a exploração comercial e a utilização do próprio navio, ou seja, tem como
�nalidade a disponibilidade do navio para exercer determinada função. Nos contratos de afretamento por
viagem, podemos destacar principalmente as cláusulas:
1. Descrição e capacidade do navio: nesta cláusula devem ser informadas, de modo detalhado, as principais
características do navio que afetam a execução do contrato, tais como nome, porte bruto, capacidade
volumétrica e velocidade do navio.
2. Cláusula de viagem: o navio deve cumprir a programação de viagem dada pelo afretador. Como ele tem o
uso comercial do navio, é dele a de�nição dos portos e das rotas a serem seguidas.
Figura 4| Navio de viagem
Fonte: Lorem ipsum dolor sit amet.
3. Faixa de carga (laydays): nesta cláusula está estipulada a faixa de datas em que o navio deverá chegar ao
porto de carregamento. Se o navio chegar antes da data inicial do laydays, a sua chegada não será
considerada, não havendo início da contagem do tempo de estadia. Se o navio chegar fora da faixa, o
afretador poderá cancelar o contrato ou alterá-lo, o que lhe for mais conveniente.
Videoaula: Contratos de afretamento de navios
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4. Estadia permitida: os contratos estipulam que o afretador tem a obrigação de carregar e descarregar o
navio durante certo período, normalmente medido em horas. É o que chamamos de estadia permitida
(laytime).
5. Sobrestadia: é o excesso de tempo demandado para carregar ou descarregar o navio. O afretador deverá
indenizar o excesso de estadia.
Nos contratos de afretamento por tempo, podemos destacar as seguintes cláusulas:
1. Cláusula de uso comercial (trading areas): os contratos dispõem de cláusulas que estipulam as áreas em
que o navio pode operar, delimitando o uso comercial da embarcação.
2. Duração do contrato: o período de afretamento normalmente é estipulado em mês calendário ou em
anos, no qual o afretador terá o navio à sua disposição.
3. O�-hire: o afretador poderá deduzir do frete a ser pago os períodos em que o navio �cou indisponível para
ele. Os motivos determinantes devem estar previstos no contato (por exemplo: quebra ou de�ciência de
equipamentos, quarentena, greve de tripulação, etc.).
4. Desempenho operacional: o navio deve ter condições de navegar na velocidade pactuada. Caso a
velocidade efetiva do navio seja inferior ao desempenho compromissado, o afretador poderá ser ressarcido
pela perda de tempo.
5. Combustíveis: sendo a provisão de bunker responsabilidade do afretador, os contratos devem determinar
os tipos especí�cos a serem utilizados.
Nos contratos de afretamento a casco nu, podem ser destacadas as seguintes cláusulas:
1. Direitos de inspeção: o contrato dispõe de cláusula que autoriza o fretador a inspecionar o navio em
qualquer ocasião, desde que avise com antecedência.
2. Manutenção e operação do navio: o afretador deverá manter o navio às suas expensas, inclusive
conservando-o em classe, arcando também com despesas de docagem.
3. Seguros: o afretador deverá, na vigência do contrato, manter o navio com seguro de casco, proteção contra
guerra e seguro de tubulação e instrumentos (P&I).
4. Estoques: na ocasião da entrega, será feito pelas partes um inventário conjunto, para se determinar os
estoques de sobressalentes, consumíveis e combustíveis, os quais serão adquiridos pelo afretador a preço de
mercado. Na reentrega, o mesmo procedimento será adotado pelo afretador.
VIDEOAULA: PRINCIPAIS CLÁUSULAS DOS CONTRATOS DE AFRETAMENTO
No vídeo, explicamos uma das cláusulas mais complexas dos contratos de afretamento: a cláusula de
demurrage. Normalmente, as maiores demandas jurídicas envolvem atrasos na operação dos navios cujos
contratos são de afretamento por tempo, e esses atrasos acarretam o pagamento da sobrestadia
(demurrage).
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ESTUDO DE CASO
Estudante, através do estudo de caso você pode por colocar em prática tudo o que aprendemos até aqui. Leia
atentamente a situação seguinte e proponha a melhor solução de acordo com o que você já estudou!
Durante a leitura de determinadocontrato de afretamento, você se deparou com a seguinte cláusula:
No caso de haver perda de tempo causada por falha e/ou de�ciência de tripulação, incluindo greve de o�ciais
e guarnição ou de�ciência de provisões, incêndio, quebra ou avarias no casco, maquinário ou equipamentos,
encalhe, detenção por acidentes correntes ao navio ou carga, docagem para inspeção ou pintura do fundo ou
por qualquer outra causa que impeça a plena operação do navio, o pagamento do aluguel cessará por todo
este tempo perdido [...].
Com base no que estudamos, você consegue identi�car qual espécie de cláusula é tratada, e qual é o tipo de
contrato especí�co a que ela é apropriada?
RESOLUÇÃO DO ESTUDO DE CASO
Podemos observar que a cláusula em questão aborda a paralisação da operação do navio por motivos
inerentes à gestão náutica, e com essa paralisação, cessa a obrigação de pagamento da remuneração por
todo o período em que o navio �car indisponível, ou seja, não haverá o pagamento do hire.
Assim, conclui-se que a cláusula em questão é a o�-hire, típica dos contratos de afretamento por tempo.
Videoaula: Principais cláusulas dos contratos de afretamento
Para visualizar o objeto, acesse seu material digital.
Resolução do Estudo de Caso
Para visualizar o objeto, acesse seu material digital.
 Saiba mais
O que estudamos até aqui nos leva a concluir que o transporte marítimo está ligado ao desenvolvimento
do mundo desde a Antiguidade e acompanha a evolução da sociedade nos dias de hoje. Tudo o que nos
cerca está relacionado ao transporte marítimo. O dispositivo eletrônico que você está usando agora pode
ter sido transportado no convés de um navio. Assista o vídeo extraído do �lme FREIGHTNED – O preço
real do transporte, para compreender um pouco mais sobre o transporte marítimo.
https://www.youtube.com/watch?v=3b_jnG7cOhc

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