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Prova-Gerenciamento e planejamento tributário

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1)
“Assim, considerando que a Receita Federal integra a equipe de investigações da Operação Lava Jato desde o início por conta do elevado conhecimento técnico dos auditores e analistas, é certo que seus agentes tomaram conhecimento de muitos fatos geradores de tributo e, por dever de ofício, efetuaram o lançamento de bilhões em créditos tributários. Aí ficou claro que não foram cometidos apenas crimes de lavagem de dinheiro e corrupção, mas também havia sido omitida receita dos órgãos de fiscalização tributária, configurando os crimes contra a ordem tributária previstos na Lei n. 8.137/90.”
Disponível em: . Acesso em: 25 set. 2017 (adaptado).
Considerando o disposto na legislação vigente, a Receita Federal, no momento da lavratura de infração, por detectar que o contribuinte cometeu intencionalmente uma irregularidade fiscal, deve tomar algumas providências. Nesse sentido, considere as seguintes afirmativas em relação a essas providências a serem tomadas pela Receita Federal:
I – Uma vez identificado o dolo (intenção) do contribuinte em cometer fraude ou sonegação fiscal, deve aplicar multa pecuniária agravada, sendo esta o dobro da multa normal.
II – Se o contribuinte pagar no prazo os débitos tributários e acessórios apurados no auto de infração, extingue-se a punibilidade para fins penais.
III – Caso o contribuinte autuado apresente defesa para o auto de infração, deve ser feita a representação fiscal para fins penais ao Ministério Público.
Estão corretas as afirmativas:
Alternativas:
· I e II.
CORRETO
· I, somente.
checkINCORRETO
· II e III.
· I e III.
· II, somente.
Resolução comentada:
A representação fiscal para fins penais somente pode ser feita após a decisão final da matéria tributária na esfera administrativa. Caso o contribuinte autuado apresente defesa para o auto de infração, esse requisito ainda não terá sido cumprido.
Código da questão: 36636
2)
Um contribuinte comete um erro de interpretação da legislação tributária e, consequentemente, apura e paga imposto federal em valor menor que o devido.
Contudo, antes de ter feito o pagamento do imposto, formulou consulta formal à Receita Federal.
Esse contribuinte fica:
Alternativas:
· obrigado a pagar multa e juros de mora incidentes sobre o valor total do imposto devido.
· convocado, num prazo de 30 dias, a esclarecer o porquê de ter cometido o erro de interpretação.
· livre do pagamento de multa e juros de mora incidentes sobre a diferença recolhida a menor, desde que pague a diferença de imposto no prazo de 30 dias da ciência da Solução de Consulta da Receita Federal.
checkCORRETO
· obrigado ao pagamento de multa e juros de mora incidentes sobre a diferença recolhida a menor, caso não tenha feito depósito judicial do valor do imposto sobre o qual havia dúvida de interpretação da legislação.
· autuado para pagar multa de ofício, considerando o erro de interpretação da legislação.
Resolução comentada:
Conforme o art. 10 da Instrução Normativa da Receita Federal do Brasil (IN RFB) nº 1.396/2013, o contribuinte fica livre de pagar multa e juros de mora decorrentes de aplicação equivocada da legislação tributária, desde que tenha consultado formalmente o entendimento da Receita Federal antes de pagar o imposto. A multa e juros de mora em questão não são aplicados caso o contribuinte pague o imposto em até 30 dias da ciência da Solução de Consulta da Receita Federal.
Código da questão: 36700
3)
A manutenção de obrigações já pagas como saldo devedor na contabilidade configura um passivo fictício.
Sobre passivo fictício, a fiscalização presume ter havido omissão de receitas, pois:
Alternativas:
· o saldo devedor passivo não pode superar o saldo do ativo na contabilidade;
· significa que a empresa não tinha recursos em caixa suficientes para quitar a obrigação.
· se o passivo é inexistente, deve ter havido diferença no levantamento quantitativo dos estoques;
· se a obrigação já foi paga, mas o pagamento não foi contabilizado, se deduz que a origem dos recursos utilizados no pagamento também não pôde ser contabilizada porque se deixou de emitir a nota fiscal que era exigida;
checkCORRETO
· a contrapartida do passivo fictício foi uma despesa também fictícia, que não poderia ter sido deduzida para fins de apuração do lucro real;
Resolução comentada:
Quando se tem um passivo fictício na contabilidade, a fiscalização presume que houve omissão de receitas porque o recurso financeiro existiu para liquidar o saldo devedor do passivo, mas não se contabilizou o pagamento porque a origem dos recursos também não pôde ser contabilizada por falta de emissão de nota fiscal (omissão de receitas). Caso se contabilizasse o pagamento, o saldo de caixa ficaria credor, situação que também implica na presunção de omissão de receitas.
Código da questão: 36687
4)
Diversas empresas estão obrigadas ao regime do Lucro Real, por excederem o limite de receita bruta permitido no regime do Lucro Presumido, por exemplo, mas se sua escrituração contábil não cumprir determinados requisitos previstos em Lei, estão sujeitas às regras do Lucro Arbitrado, inclusive mediante o autoarbitramento do lucro pelo próprio contribuinte.
Nesse sentido, considere as seguintes afirmativas:
I – Caso o contribuinte faça o autoarbitramento do lucro em um exercício, fica impedido de fazê-lo novamente no exercício seguinte.
II – Se a empresa estiver impedida de adotar o regime do Lucro Presumido, pode, excepcionalmente, fazer um planejamento tributário para adotar o Lucro Arbitrado, pois este último se trata de um regime com regras semelhantes ao primeiro, com um acréscimo de 20% no percentual de presunção de lucro para fins de tributação do IRPJ.
III – A falta de manutenção de escrituração contábil regular implica em descumprimento ao disposto no Código Civil, portanto a empresa pode ter outros problemas fora da esfera exclusivamente tributária.
Estão corretas as afirmativas:
Alternativas:
· I, somente.
· I e III.
· II e III.
checkCORRETO
· I e II.
· III, somente.
Resolução comentada:
De fato a empresa pode autoarbitrar o lucro, como forma excepcional. Embora a Receita Federal já tenha se manifestado no sentido de que o autoarbitramento não deva ser utilizado como praxe pelo contribuinte, não há a fixação de critério temporal para definir o que é “excepcional”. Assim, o autoarbitramento em um exercício não impede, apenas por si mesmo, o mesmo autoarbitramento em exercício seguinte.
Código da questão: 36644
5)
“Os três regimes tributários do Brasil, de lucro real, lucro presumido e o Simples, têm um tipo de ganho para cada espécie de empresa. Por isso, a escolha nem sempre é fácil.
Márcio Iavelberg, sócio da consultoria Blue Numbers, destaca que até o Simples, que unifica e facilita o pagamento de impostos, pode não ser o modelo ideal para as pequenas e médias empresas”.
Disponível em: . Acesso em: 2 out. 2017 (adaptado).
Dentre as alternativas a seguir, marque aquela que apresenta uma variável a ser considerada nos planejamentos tributários que pode justificar a visão de Márcio Iavelberg:
Alternativas:
· Margem de lucratividade da empresa.
CORRETO
· Risco de arbitramento do lucro pela fiscalização, em caso de não haver contabilidade confiável.
· Custo com burocracia no cumprimento de obrigações fiscais nos regimes mais complexos, tal como o do Lucro Real.
checkINCORRETO
· Limite de receita bruta anual previsto para os regimes mais simplificados.
· Maior risco de fiscalização no regime do Lucro Real.
Resolução comentada:
É a margem de lucratividade que, caso seja baixa, pode justificar a escolha do regime do Lucro Real, que irá tributar o lucro efetivo, ainda que o regime do Simples Nacional seja permitido para a empresa.
Código da questão: 36645
6)
Sobre as hipóteses de presunção de omissão de receitas contidas na legislação federal são consideradas as seguintes situações:
I – Saldo credor de caixa.
II – Depósitos bancários não declarados.
III – Diferença de estoque provocada por falta de contabilização de perdas no processo produtivo.
IV – Não comprovação do pagamento de despesas de manutençãode bens de luxo como iates e aeronaves.
Para fins de presunção de omissão de receitas, estão corretas as situações:
Alternativas:
· I, II e IV.
CORRETO
· I, II e III.
· I, II, III e IV.
· II, III e IV
· I, III e IV.
checkINCORRETO
Resolução comentada:
A diferença de estoque que se materializa por erro contábil ao se deixar de registrar perdas no processo produtivo não se configura como omissão de receitas, porque a empresa poderá comprovar o erro contábil e afastar a presunção de que teria havido omissão de receitas.
Código da questão: 36688
7)
“O subsecretário [de fiscalização da Receita Federal] disse [em 2009] que essa medida [a criação do Regime Especial de Fiscalização] é importante para aumentar _______. Segundo ele, o que garante a arrecadação é a certeza de _______, (...). Ele fez uma comparação inusitada do sistema de fiscalização com uma caixa d'água de um prédio. ‘Tem que entrar água (na caixa d'água), mas uma maior pressão ajuda a entrar mais água’, afirmando que, no caso da fiscalização, a pressão funciona como na caixa d'água.
Disponível em: . Acesso em: 10 out. 2017 (adaptado).
A respeito da afirmação acima, marque a alternativa a seguir que melhor completa as
Alternativas:
· “a percepção de risco do contribuinte”; “punição do infrator”;
checkCORRETO
· “a punição do infrator”; “que a Receita Federal está fiscalizando todos os grandes devedores”;
· “a arrecadação de tributos federais”; “que a Receita Federal está cobrando todos os contribuintes”;
· “o volume de autos de infração”; “receber um auto de infração”;
· “aumentar a quantidade de agentes fiscais em campo”; “receber uma visita de um fiscal federal na empresa”.
Resolução comentada:
A fiscalização não consegue acompanhar o universo de 100% dos contribuintes, nem tão pouco 100% das informações dos contribuintes, assim, a criação de formas especiais de fiscalização objetiva aumentar a percepção de risco nos contribuintes em geral de receber uma punição fiscal em caso de cometer alguma irregularidade, aumentando o cumprimento espontâneo das obrigações tributárias.
Código da questão: 36678
8)
Uma empresa fez formalmente um pedido de Solução de Consulta à Receita Federal em 13 de fevereiro de 2017, devido a estar em dúvida na interpretação da legislação tributária e, em 25 de fevereiro, recolheu o valor do imposto apurado conforme sua própria interpretação.
No dia 10 de março a Receita Federal solucionou a consulta, ratificando a interpretação da empresa. Contudo, em 15 de abril de 2017, o órgão publicou Solução de Divergência com mudança da sua interpretação anterior e, portanto, contrária ao entendimento aplicado pela empresa.
Marque a alternativa a seguir que apresenta a resposta correta em relação a esse caso.
Alternativas:
· A empresa deve seguir o novo entendimento, se a Receita Federal lhe comunicar sobre a publicação da Solução de Divergência.
· A empresa não está vinculada ao entendimento da Solução de Divergência.
checkINCORRETO
· A empresa está obrigada a pagar a diferença de imposto recolhida a menor em 25 de fevereiro de 2017, porém sem a incidência de multa e juros de mora.
· A empresa está obrigada a pagar a diferença de imposto recolhida a menor em 25 de fevereiro de 2017, com acréscimo de multa e juros de mora.
· A empresa está obrigada a aplicar o novo entendimento para fatos geradores do imposto ocorridos após a publicação da Solução de Divergência.
CORRETO
Resolução comentada:
De acordo com o art. 17 da Instrução Normativa da Receita Federal do Brasil (IN RFB) nº 1.396/2013, o contribuinte fica sujeito a aplicar a nova interpretação a partir de fatos geradores ocorridos após a publicação de entendimento modificado pela Receita Federal. Além disso, a Solução de Divergência modifica os entendimentos contrários de Soluções de Consultas publicadas anteriormente.
Código da questão: 36702
9)
O lançamento de um imposto é indispensável para constituição de uma obrigação tributária para o contribuinte pagar, não bastando somente ter ocorrido o fato gerador do tributo.
Além do lançamento de ofício, são previstos pela legislação:
Alternativas:
· O lançamento por declaração e o lançamento por auto de infração.
· O lançamento por declaração e o lançamento por homologação.
checkCORRETO
· O lançamento por auto de infração e o lançamento por denúncia espontânea do contribuinte.
· O lançamento por auto de infração e o lançamento por homologação.
· O lançamento por denúncia espontânea do contribuinte e o lançamento por homologação.
Resolução comentada:
Além do lançamento de ofício, previsto no art. 149 do Código Tributário Nacional, o mesmo prevê, nos arts. 147 e 150 o lançamento por declaração (ou misto) e o lançamento por homologação.
Código da questão: 36693
10)
Sobre a verificação de omissão de receitas em empresas que adotam o regime de Lucro Real, considere as seguintes afirmativas:
I – A receita omitida apurada pela fiscalização é submetida à tributação do Imposto de Renda e Contribuição Social.
II – Os custos e despesas associados diretamente à receita omitida podem ser abatidos da base de cálculo do Imposto de Renda e Contribuição Social, pois neste regime se tributa o lucro apurado pela contabilidade.
III – Os custos e despesas indiretos podem ser rateados para fins de abatimento da receita omitida, desde que comprovados por critérios objetivos e aferíveis pela fiscalização.
Estão corretas as afirmativas:
Alternativas:
· I e III.
· I e II.
· II e III.
· I, II e III.
· I, somente.
checkCORRETO
Resolução comentada:
Embora o regime do lucro real tribute o lucro gerado pela contabilidade, no caso de apuração de receita omitida, não há previsão para abatimento de custos e despesas diretos ou indiretos, pois se presume que esses custos e despesas já estejam lançados na contabilidade do contribuinte. É o que está presente na jurisprudência administrativa do CARF.
Código da questão: 36685

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