Baixe o app para aproveitar ainda mais
Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original
Balanço Hídrico Prof. Anderson Ribeiro Balanço Hídrico Monitorização detalhada dos líquidos administrados ou eliminados pelos pacientes em determinado período. ( ex: 24 horas). Para que monitorizar o BH? Para ter um controle das perdas e ganhos do paciente, que ocorrem durante o tratamento clinico na UTI. Com objetivo de auxiliar a conduta clinica para detectar problemas patológicos e resolve‐ los prontamente. Quem realiza? O controle hídrico é realizado pela enfermagem durante todo o atendimento ao paciente dentro da UTI. Controle esse realizado a cada 2 horas / até mesmo em intervalos menores, conforme necessidade e prescrição médica, como no caso de cirurgias de grande porte. Situações que possam causar alterações no volume hídrico! Doenças Renais Doenças Cardiovasculares Politraumatizados Pós‐ Operatório Desnutrição Desidratação Necessidade de administração volêmica por VIA ENDOVENOSA Equilíbrio... O equilíbrio eletrolítico pode ser afetado em paciente graves, causado por uma patologia ou mesmo devido ao tratamento, como ex: Hipovolemia severas, reposição do volume circulatório e administração frequente de drogas, que podem alterar as funções normais do organismo. Patologias Hipovolemia: redução do volume circulante no organismo, podendo ser causada por hemorragias, ou mesmo por perda de líquidos corporais através; ✔ Vômitos ✔ Diarreias ✔ Queimaduras Causas ✔ Diminuição da ingesta de agua ✔ Vômito ✔ Diarreia ✔ Septcemia ✔ Queimaduras ✔ Ascite Sinais e sintomas ✔ Pele e mucosa secas ✔ Sede ✔ Oligúria ( Diminuição da quantidade de urina) ✔ Anúria (Diminuição ou supressão da excreção urinária) ✔ Perda de peso ✔ Hipotermia ✔ Hipotensão ✔ Taquicardia Hipervolêmia Aumento do volume circulante. Ocasiona ao organismo uma sobrecarga cardíaca podendo levar a um EDEMA PULMONAR, INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA, complicando assim todo o quadro e complicando a sua recuperação. Causas ✔ ICC ✔ Alimento excessivo em cloreto de sódio ✔ Reposição de líquidos Sinais e Sintomas ✔ Sonolência ✔ Inquietação ✔ Desorientação ✔ Fraqueza muscular ✔ Arritmia ✔ Febre ✔ Convulsões ✔ Edema de pálpebra ✔ Edema generalizado ✔ Coma Assistência de enfermagem Verificar a prescrição médica informações de restrição hídrica ou não Medir e anotar todos os líquidos oferecidos, por; VO, CNE. Pesar diariamente o paciente Anotar e controlar a administração do volume por via parenteral Anotar débitos de cateteres gástricos , vesical e drenos Quando não for possível medir débitos urinários, drenos, vômitos ou outras perdas corpóreas, anotar a presença, indicando local, aspecto e quantidade informado ( pequena, média ou grande quantidade) Como fazer o BH? Intervalo de 2/2 horas No final do plantão somar os volumes infundidos e os volumes eliminados Diferença entre o infundidos e eliminados é o BALANÇO PARCIAL. volumes infundidos denominados (positivo) volumes eliminados denominados (negativo) Atenção O BH deve ser fechado ao completar 24 horas, esse resultado servira de base para o próximo plantão, o qual denominamos BALANÇO ACUMULATIVO. Exemplo Paciente : Ganho ( soro, chá, alimento ) 1500 ml Perda ( diurese ) 900ml OBS: no final de 24 somar o total de ganhos e perdas e subtrair um do outro. OBS: 1500 ml ganhos ‐ 900 ml perda= 600ml Entenda; 600ml de ganho, o paciente teve mais ganho do que perda. Comunicar ao enfermeiro qualquer alteração Distúrbios Diabéticos Cetoacidose Diabética Cetoacidose Diabética resulta em uma deficiência excessiva da liberação hormonal da insulina, causando principalmente uma transição da oxidação e do metabolismo de glicose na corrente sanguínea para os lipídeos. Acidose metabólica Decorrente do acumulo de cetonas, devido a níveis de insulina gravemente deprimidos. Sinais e Sintomas Poliuria Polidpsia Perda de peso Náuseas e Vômitos Hálito Cetônico distúrbio nível de consciência ( confusão / coma) Desidratação Taquipneia ( respiração de Kussmaull) Taquicardia, podendo esta hipotenso com sinais de HIPOPERFUSÃO TECIDUAL. Qual tipo de paciente? Jovens diabetes tipo I Pacientes com DM tipo II raramente apresentam cetoacidose diabética. Alguns podem apresentar uma formação de cetonas ou acidose, de forma leve. Quadros de cetoacidose diabética! Hiperglicemia acentuada causa diurese osmótica. Perda urinária excessiva de agua Sódio (na)e Potássio (K), com consequente acidose, resultante de aumentos na síntese e liberação do corpo cetônicos hepáticos. Diabetes Tipo I: dependente de insulina, com pequena ou nenhuma capacidade de produzir insulina. Acomete na infância. Tipo II: quantidade insuficiente de insulina para atender as necessidades diárias do corpo. Controle com dieta e medicamento.
Compartilhar