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Oque é a radiografia
Baseada na interação de raios com o corpo, sejam estruturas mineralizadas, como a maioria, tais como panorâmica ...., interação com as moléculas de hidrogênio, como no caso da ressonância magnética.
O princípio da otimização sustenta que os dentistas devem utilizar todos os meios possíveis para reduzir a exposição desnecessária por seus pacientes e equipe. Essa filosofia de proteção à radiação é frequentemente referida como ALARA (as low as reasonably achievable/ tão baixo quanto razoavelmente possível).
Os filtros têm a função de evitar a passagem dos fótons de comprimento de onda longo porque estes apresentam taxa de penetração baixa.
As regras do objeto vestibular (BOR):
- São um conjunto de 12 regras.
- Em sua execução, é possível utilizar a variação do ângulo vertical e ângulo horizontal.
-Duas radiografias de regiões diferentes podem ser utilizadas, contanto que o objeto a ser localizado apareça nas duas.
TÉCNICAS DE DISSOCIAÇÃO
TÉCNICA DE CLARCK
EX: Para localização de um canino superior direito incluso, utilizou-se a técnica de deslocamento da incidência dos raios X. Partindo-se da posição orto-radial para disto-radial, o canino estará em posição palatina se a imagem radiográfica do dente se deslocar para distal.
Aspectos químicos e físicos de obtenção
Tipos de radiografias e indicação 
RADIOGRAFIA PERIAPICAL
- Fratura Alveolar
- geminação dentária na arcada inferior anterior
- reparos anatômicos que podem ser observados: Espinha nasal anterior (localizada acima dos ápices dos dentes 11 e 21), espinhas genianas (localizadas abaixo dos ápices dos dentes 31 e 32)
- Por ser uma projeção bidimensional de estruturas tridimensionais, a radiografia periapical apresenta sobreposições anatômicas que podem mimetizar processos patológicos como as periapicopatias. São estruturas anatômicas que podem causar esse efeito: Seios maxilares, Forame mentual, Fossa lateral e Forame incisivo.
RADIOGRAFIA OCLUSAL
- Diante de lesões radiolúcidas uniloculadas, sugestivas de lesões císticas, na região de pré-molares e molares inferiores, indica-se a realização da radiografia oclusal de mandíbula para avaliar a cortical óssea vestibular e lingual da região afetada.
- Fraturas de sínfise.
RADIOGRAFIA INTERPROXIMAL
- As radiografias interproximais estão indicadas quando há suspeita de cárie interproximal, porém também permitem a avalição das cristas ósseas e possíveis excesso proximais de restaurações.
PANORÂMICA
- São características observadas na radiografia panorâmica que indicam maior risco de dano ao nervo alveolar inferior que necessitam de extração de terceiro molar: Perda da lâmina dura do canal mandibular; Divergência ou desvio do canal mandibular; Escurecimento do ápice da raiz.
- Possibilita ampla visualização das estruturas ósseas e dentárias.
- É um exame útil em pacientes com trismo ou que não toleram técnicas intraorais. 
- sequência correta de observação para avaliar dentes numa radiografia panorâmica: Número; estágio de desenvolvimento; posição; condição das coroas; condição das raízes.
- Indicações: Avaliação de terceiros molares inclusos e impactados; Avaliação de fraturas do corpo mandibular; Avaliação da morfologia da cabeça da mandíbula, avaliação ampla dos maxilares
- vantagens na utilização da radiografia panorâmica para avaliação de terceiros molares inclusos: visão adequada do posicionamento do dente incluso e sua relação com o segundo molar; visão adequada da relação do dente incluso com os seios maxilares; visão da relação do dente incluso com o canal mandibular; visão da relação do dente incluso com a estrutura óssea que o envolve, sua forma e tamanho.
- Ocasionalmente, a presença de estruturas sobrepostas à área do ramo mandibular, como a coluna cervical, como a coluna cervical, pode mascarar lesões odontogênicas, particularmente na região de incisivos.
 - Acessórios como brincos metálicos, colares e grampos de cabelo podem formar imagens fantasma que aparecem como imagens radiopacas borradas e podem ocultar detalhes anatômicos, mascarar ou imitar alterações patológicas.
- reparos anatômicos que podem ser interpretados de forma equivocada como lesões ósseas radiolúcidas são Fóvea submandibular e fosseta mirtiforme.
- Imagem fantasma e imagem real.
- se a cabeça fica inclinada para cima o ângulo goníaco fica aumentado quando comparado ao perfil do paciente.
“Plano de corte da radiografia panorâmica é uma zona tridimensional (ou plano focal) na qual as estruturas nela posicionadas são razoavelmente bem definidas na radiografia panorâmica. Objetos posicionados fora do plano de corte mostram-se borrados, ampliados ou reduzidos e por vezes ficam tão distorcidos que se tornam irreconhecíveis.” (White e Pharoah, 2015). Segundo o conceito de plano de corte ou plano focal, se o objeto estiver anterior ao plano de corte, espera se uma distorção do objeto com uma redução horizontal.
- anterior à camada focal a estrutura aparece borrada e delgada.
- Numa radiografia panorâmica, se o paciente é posicionado com o plano de Frankfurt inclinado para baixo, o erro que poderá ser observado na imagem radiográfica são Imagens parciais das cabeças da mandíbula projetadas na porção superior do filme.
- a coluna cervical apresenta duas imagens reais e uma fantasma
PA DE MANDÍBULA.
- Corpo mandibular
- usada também para avaliar a mandíbula quando na ausência de uma panorâmica
PA WATER ́S.
- Terço médio da face
- Maxila
- indicada para avaliação de suspeita de sinusite maxilar
HIRTZ.
- Arco zigomático
AP TOWNE.
- Cabeça da mandíbula.
- colo do côndilo 
- utilizada para fratura do condilo
LATERAIS OBLÍQUAS DIREITA E ESQUERDA 
- usada também para avaliar a mandíbula quando na ausência de uma panorâmica
TELERRADIOGRAFIA PERFIL.
- Avaliação cefalométrica
PERFIL DE CRÂNIO
- fratura Le Fort III
TRANSCRANIANA OBLÍQUA.
- ATM
PÓSTERO-ANTERIOR.
- Órbita
- fratura da mandibula
PERFIL DE FACE.
- Mandíbula
RESSONÂNCIA MAGNÉTICA
- permite avaliar a posição e a morfologia do disco articular. No passado, o método mais acurado para diagnosticar esses deslocamentos era a artroscopia. A ressonância é o método que substitui satisfatoriamente a artroscopia no diagnóstico das alterações dos discos articulares de ATM
- No exame de ressonância magnética, o tecido adiposo tem o maior sinal em T1.
- O uso do protocolo T2 serve para observar a presença de alterações que não podem ser vistas no protocolo T1, ex em casos de efusão.
- As imagens obtidas apresentam vantagens na avaliação dinâmica funcional.
CINTILOGRAFIA
- é o exame de imagem indicado na avaliação da hiperplasia condilar, displasia fibrosa ou osteíte deformante.
- indicado para avaliar a atividade osteogênica na cabeça da mandíbula
OUTROS EXAMES DE IMAGEM UTILIZADOS EM PACIENTES POLITRAUMATIZADOS:
- Imagens radiográficas cervicais são utilizadas em casos graves para afastar dano na coluna.
- Os pacientes com doença da artéria coronária (DAC) são, com frequência, identificados durante a anamnese e o exame físico. Quando a DAC é identificada antes de uma intervenção cirúrgica, são necessários exames complementares como Ecocardiografia transtorácica com Doppler e Angiografia cardíaca.
SINAIS RADIOGRÁFICOS DE FRATURAS DAS LESÕES TRAUMÁTICAS DOS OSSOS FACIAIS
· A presença de uma ou duas linhas radiolucentes geralmente bem definidas dentro dos limites anatômicos de uma estrutura.
· Perda de continuidade de uma borda externa.
· Aumento de radiopacidade de uma estrutura (indicativo de sobreposição de dois fragmentos).
TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA
· A Tomografia Computadorizada por Feixe Cônico (TCFC)permite a avaliação de tecidos duros e moles.
· faz parte da técnica tomográfica cone beam que difere da fan beam a aquisição de volumes que são reformatados em cortes axiais.
· São algumas vantagens da TC em comparação com a radiografia e tomografia convencional: eliminação da sobreposição de imagens e resolução com alto contraste.
· Possui uma definição de imagem superior ao Tomógrafo Fan Beam e dose de radiação utilizada é inferior ao Tomógrafo Fan Beam.
· Os planos de cortes principais para análise são: Axial, Coronal e Sagital.
· 
· Como parâmetro do processo de aquisição, a sigla “FOV – Campo de visão”, representa o tamanho do campo visual a ser avaliado.
· Uma das importantes limitações das imagens obtidas pela técnica da tomografia computadorizada por feixe cônico (TC cone beam) é a impossibilidade da visualização adequada dos tecidos moles.
· Na técnica da tomografia computadorizada por feixe cônico (TC cone beam), o feixe de raios X é em forma de cone em largura.
· As radiografias intrabucais e panorâmicas normalmente são suficientes para mostrar a relação entre as raízes do terceiro molar e o canal mandibular. Contudo, o estreitamento do canal, a radiolucência aumentada (“banda escura”) e a interrupção do contorno radiopaco do canal mandibular podem justificar a solicitação da TC.
· Cistos grandes na região do seio maxilar podem ser difíceis de ser examinados com radiografias convencionais, e a TC geralmente é indicada para determinar a extensão do cisto.
· Permite um planejamento cirúrgico com melhor entendimento dos movimentos ósseos. Por meio dessas imagens, é possível visualizar interferências ósseas, necessidade de enxertos e ajustes na simetria.
· 3. As imagens são obtidas a partir de tomografia computadorizada convencional ou de feixe cônico.
· 
· Os exames de imagem do esqueleto facial sofreram uma evolução gradual na área de traumatismos faciais. A radiografia simples e a tomografia linear eram os padrões-ouro até o surgimento da tomografia computadorizada (TC).46-49 A TC ampliou a capacidade de se fazer imagens do esqueleto facial e se obter detalhes não possíveis com as radiografias simples (Figura 27.8).1 Ela 
· possibilita aos clínicos determinarem não apenas a localização das fraturas, mas também o grau e a direção dos segmentos deslocados.
Na simulação cirúrgica assistida por computador em cirurgia ortognática deve-se juntar os modelos digitais nos modelos da TC, além de criar um registro de mordida e criar um grupo de modelos digitais.
ANATOMIA
ZIGOMÁTICO
Indicação para o fratura do complexo zigomático-orbitário: Radiografia PA de Water's; Radiografia de Hirtz, perfil de face.
- forma que aparece na radiografia
CANAL NASOLACRIMAL 
ocasionalmente pode ser visualizado nas radiografias periapicais na região acima do ápice dos caninos, especialmente quando uma angulação vertical maior é utilizada.
FÓVEA SUBMANDIBULAR
 A imagem radiográfica é nitidamente limitada superiormente pela linha miloióidea e inferiormente pela borda inferior da mandíbula, mas é pouco definida anteriormente (na região do pré-molar) e posteriormente (sobre o ramo ascendente).
 
- A “Fóvea submandibular” representa uma concavidade óssea, na qual situa-se a glândula submandibular.
FOSSA LATERAL OU FOSSA INCISIVA 
é uma leve depressão na maxila próxima ao ápice dos incisivos laterais superiores e, na projeção periapical desta região, pode aparecer uma área radiotransparente difusa. Como critério para evitar interpretação errônea como uma condição patológica, deve-se observar uma lâmina dura íntegra em volta da raiz do incisivo lateral e ausência de sintomas clínicos.
 
- O forame incisivo é uma estrutura radiolúcida, localizado entre os Incisivos Centrais Superiores, podendo ser visualizado com facilidade em radiografias periapicias.
REGIÃO FRONTAL
- O “recesso frontal” representa o caminho para a drenagem do seio frontal para o meato médio. Em tomografia, essa estrutura é melhor visualizada nos planos sagital e coronal.
- O seio frontal não é observado em radiografias periapicais.
SEIO MAXILAR
- quais exames usa para avaliar a localização e remoção de corpos estranhos?
AVALIAÇÃO DA LOCALIZAÇÃO DE CANINOS INCLUSOS
Que radiografia faz?
PROCESSO CORONÓIDE
- reparo anatômico da mandíbula que pode ser observado numa radiografia periapical na maxila
FORAME MENTUAL
FORAME MANDIBULAR: não se vê em periapical nem em panorâmica 
I 2 osso hioide; 23 canal da mandíbula; 25 forame mentual.
II 12 dente do áxis; 13 seio esfenoidal; 7 concha nasal.
III 4 seio frontal; 18 margem infraorbital; 21 septo nasal.
IV 10 processo coronoide; 17 seio maxilar; 20 fossa nasal.
MILORO, Michael. Princípios de cirurgia bucomaxilofacial de Peterson. In: Princípios de cirurgia bucomaxilofacial de Peterson. 2008. Capítulo 27. Pag 488
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