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Aula Prática - Neoplasias malignas da região bucomaxilofacial

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Patologia bucal - aula prática
neoplasias malignas
região bucomaxilofacial
Objetivos: 
· confirmar o diagnóstico histopatológico da lesão, baseada na história clínica, características clínicas e microscópicas descritas a seguir.
· realizar um desenho (colorido), identificando com setas as principais estruturas teciduais e celulares que caracterizam a lesão.
CASO CLÍNICO: Del Corso (2016) 
Paciente J. S., 62 anos de idade, gênero masculino, leucoderma, fumante e etilista crônico, procurou atendimento odontológico, relatando apresentar um “caroço na língua”, com ausência de sintomatologia dolorosa. O paciente relatou ainda que notou a lesão há cerca de 6 meses. Durante exame clínico observou-se a presença de lesão exofítica, na região lateral posterior da língua, de bordas elevadas e com base endurecida. Diante da hipótese diagnóstica, foi informado ao paciente, que este deveria ser submetido a uma biópsia incisional da lesão e análise histopatológica da mesma para confirmação do diagnóstico. 
Características microscópicas:
· invasão de células epiteliais malignas no tecido conjuntivo;
· ilhas, lençóis e cordões de células tumorais malignas;
· observar características das células neoplásicas malignas;
· pleomorfismo celular e nuclear;
· relação núcleo/citoplasma das células alterado;
· hipercromatismo nuclear;
· nucléolos evidentes;
· mitoses atípicas;
· pérolas de ceratina.
· presença de um intenso infiltrado inflamatório crônico linfoplasmocitário. 
Descrição microscópica:
Neoplasia de origem do epitélio de revestimento que se caracteriza pela invasão do tecido conjuntivo por células epiteliais malignas. Nota-se proliferação das células epiteliais neoplásicas formando ilhas, lençóis e cordões que infiltram o tecido conjuntivo. As células apresentam pleomorfismo, alteração da relação núcleo/citoplasma (núcleos grandes), núcleos por vezes hipercromáticos, nucléolos evidentes. Inúmeras figuras de mitoses podem ser observadas. Algumas ilhas tumorais podem apresentar células com a ceratinização celular individual (disceratose) ou a formação de pérolas de ceratina.
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