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Taninos como Coagulante Natural

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE
GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA FLORESTAL
REGINALDO AMARAL CAMPINA
 TANINOS CONDENSADOS DA CASCA DA ESPÉCIE Swietenia macrophylla KING COMO COAGULANTE NATURAL NO TRATAMENTO DE ÁGUA
Macaíba
Novembro/2023
REGINALDO AMARAL CAMPINA
TANINOS CONDENSADOS DA CASCA DA ESPÉCIE Swietenia macrophylla KING COMO COAGULANTE NATURAL NO TRATAMENTO DE ÁGUA
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Universidade Federal do Rio Grande do Norte, como requisito parcial para obtenção do título de Engenheiro Florestal. Orientadora: Prof. Dra. Tatiane Kelly Barbosa de Azevedo.
Macaíba, RN
Novembro/2023
REGINALDO AMARAL CAMPINA
TANINOS CONDENSADOS DA CASCA DA ESPÉCIE Swietenia macrophylla KING COMO COAGULANTE NATURAL NO TRATAMENTO DE ÁGUA
Aprovado em: _________________
_________________________________________
Professora Dra. Tatiane Kelly Barbosa de Azevedo
Orientadora
Universidade Federal do Rio Grande do Norte 
_________________________________________
Professora Dra. Elaine Cristina Alves da Silva
Examinador(a)
Universidade Federal do Rio Grande do Norte 
_________________________________________
Mst. Luan Cavalcanti da Silva
Examinador(a)
Universidade Federal do Rio Grande do Norte 
Macaíba,
Novembro/2023
Dedico esta Vitória ao meu Deus e Senhor Jesus Cristo autor e consumador da minha fé.
AGRADECIMENTOS
		Agradeço a Deus por estar sempre comigo, me sustentando, iluminando com sua divina sabedoria e força mental para alcançar meu objetivo, não permitindo o pensamento de desistir e fraquejar nos momentos difíceis.  
		A minha orientadora e professora Dra. Tatiane Kelly, que acreditou em mim, mais do que eu mesmo e me ajudou com muita paciência a realizar este sonho, pelas oportunidades e ensinamentos, abrindo o caminho com disponibilidade e muita paciência, me fazendo enxergar que quando o trabalho tem foco, podemos ir mais longe e somos recompensados por isso. Obrigado por tudo!
		Aos queridos e respeitados professores, e hoje meus grandes amigos da UFRN, meu muito obrigado por cada hora dedicada ao meu aprendizado e pelos ensinamentos recebidos através de vocês professores(as): Juliana, Alexandre, Paulo, Gualter, Hailson, Fábio, Hamilton, Hermelinda, Sérgio, Sidney, Malcon, Cestaro, Marcelo, Mauro, Damiana, Vanda, Getúlio, Gerbson, Humberto, Renata, Wiara;
	Aos colegas da vida acadêmica todos que de forma direta e indireta caminharam juntos comigo, cada um deles. Valeu cada minuto ao lado de vocês!
	Aos amigos conquistados no período da universidade, todos, em meu estágio realizado.
	Aos funcionários da Instituição, que com muito esmero mantiveram a engrenagem sempre funcional, pela simpatia e simplicidade.
		Agradeço e dedico este trabalho em especial a minha querida mamãe Maria Céu Amaral Campina que acreditou em mim quando eu muitas vezes, eu mesmo não acreditava que terminaria este desafio, esta guerreira pagou o preço para que este momento se tornasse realidade em nossas vidas. Obrigado Mamãe sem seu amor e apoio não teria conseguido: te amo muito, e †in memoriam do meu papai Francisco Campina que descansa o sono dos guerreiros, a Jacqueline Campina minha esposa, a Monalissa, e Victor meus filhos e ao meu anjo Pietro Matheus (filho/neto) que sem saber me motiva e ensina todos os dias, aos meus irmãos, anjos de Deus que tanto me ajudaram direta ou indiretamente a sustentar-me nos piores e escassos dias de aflição e aos meus queridos mestres do conhecimento que mostraram a direção e tiveram paciência comigo e finalmente aos colegas da vida acadêmica meu muito obrigado a todos.
“No entanto, deliberadamente, eles não reconhecem que desde a Antiguidade, por intermédio do Verbo Eterno foram criados os céus e a terra, e esta foi formada da água e por meio da água”. São Pedro.
RESUMO
A busca por alternativas para aumentar a oferta de água tratada consiste nos estudos da quantificação e avaliação da eficácia de taninos casca de espécies como a Swietenia macrophylla King, espécie arbórea, nativa do bioma Amazônico de abrangência na região do arco do desmatamento e substancial interesse econômico e potencial madeireiro. Alguns estudos têm surgido em busca de novas espécies nativas como possíveis candidatas a produtoras de substâncias tânicas, em função das explorações desenfreadas dessa espécie que podem contribuir para suprir essa demanda. O material da pesquisa foi coletado de cinco indivíduos adultos, localizados em ambiente urbano no município de Natal, RN. O processo de extração dos taninos passou pela coleta das amostras, trituração, moagem, extração dos taninos, cationização, aplicação e análise da turbidez e pH da água. Neste processo foi determinado o teor de sólidos totais (TST) e o teor de taninos condensados (TTC). o TTC foi de 11,38%. Após a extração dos taninos condensados, o mesmo foi cationizado e aplicado no tratamento de água como floculante. O coagulante mostrou-se eficiente quando aplicada com 60 minutos e rotação de 35 rpm. O extrato da casca do Swietenia macrophylla King, possui potencial para produção de taninos vegetais, havendo mostrando eficácia no clareamento da turbidez da água e em conformidade com os índices de pH e turbidez das resoluções e normas vigentes no país.
 Palavras-chave: taninos condensados, Swietenia macrophylla King, turbidez e pH
ABSTRACT
The search for alternatives to increase the supply of treated water consists in the studies of quantification and evaluation of the efficacy of tannins bark of species such as Swietenia macrophylla King, arboreal species, native to the Amazon biome of scope in the area of deforestation arc and substantial economic interest and potential logging. Some studies have arisen in search of new native species as possible candidates for the production of tantric substances, depending on the unbridled holdings of this species that can contribute to meet this demand. The research material was collected from five adult individuals, located in urban environment in the municipality of Natal, RN. The process of extraction of the taninns passed by the collection of the samples, trituration, grinding, extraction of the taninns, cationização, application and analysis of the turbidity and pH of the water. In this process the content of total solids (TST) and the content of condensed tannins (TTC) was determined. TTC was 11.38%. After extraction of the condensed tannins, the same was cationized and applied in the treatment of water as a flocculation. The coagulant was efficient when applied with 60 minutes and 35 rpm rotation. The extract of the Swietenia macrophylla King shell has potential for production of vegetable tannins, having shown effectiveness in clarifying the turbidity of the water and in conformity with the pH indices and turbidity of the resolutions and norms in force in the country.
Keywords: condensed tannins, Swietenia macrophylla King, turbidity and pH
SUMÁRIO
__________________________________________________________________________
Página
1. INTRODUÇÃO .....…………...…………....…...…….............…..…...……………..….. 01
3. OBJETIVOS.……………………………………………...…………………………..…. 04
 3.1 Objetivo Geral……………………………..…………………………….……….…... 04
 3.2 Objetivos Específicos………………………....………………………………….…... 04
2. REVISÃO DE LITERATURA....……….…….....…..…….…..…...…...............….….... 05
 2.1 CARACTERIZAÇÃO BOTÂNICA DA ESPÉCIE,,.......……...….........…....…..…. 05
 2.2 TRATAMENTO CONVENCIONAL DE ÁGUA...….………....….……..……...….. 07
 2.3 USO DE COAGULANTES NATURAIS NO TRATAMENTO DE ÁGUA...…..…...09
 2.4.CARACTERIZAÇÃO DOS COMPOSTOS TÂNICOS E SUA UTILIZAÇÃO….…10
 4. MATERIAL E MÉTODOS...………………...…………………………………..….…. 12
 4.1 EXTRAÇÃO DE TANINOS DA CASCA……….……………………………..……. 14
 4.1 CATIONIZAÇÃO DOS TANINOS………...………...……………….……...…...…. 18
 4.2 APLICAÇÃO DOS TANINOSNO TRATAMENTO DA ÁGUA….……..….....…... 19
5. RESULTADOS E DISCUSSÃO……………………………………………….…......… 20
 5.1 EFEITOS DOS TANINOS NA TURBIDEZ E PH DA ÁGUA …………………...….21
6. CONCLUSÃO………………………………..…………………………………..…….... 24
7. LITERATURA CITADA………………………...…………….………………..…….… 25 
LISTA DE FIGURAS
Figura 1 Indivíduo Swietenia macrophylla King. em habitat natural…..…………………... 5
Figura 2 Ocorrência da espécie Swietenia macrophylla King nas Américas Central e América do Sul no arco do desmatamento na Amazônia legal……………………………..………….. 6
Figura 3 A espécie Swietenia macrophylla King: (A) Árvore adulta em área urbana, (B) Fuste, (C) Corte transversal, (D) Folha paripinadas (E) Flores, (F) sementes (G) Fruto tamanho de 12 a 24, (H) Muda ainda jovem…...……...……………………………………… 6
Figura 4 Uso e utilidade industrial da madeira de Swietenia macrophylla King…………… 7
Figura 5 Esquema de um Sistema Convencional de Tratamento de Água………………..…. 8
Figura 6 Estrutura Química dos Taninos Hidrolisáveis…………………………………….. 11
Figura 7 Estrutura dos Taninos Condensados…………….………………………..….….… 12
Figura 8 Indivíduos da espécie Swietenia macrophylla King. em ambiente urbano na cidade do Natal/RN……………………………………………………………………………....…. 14
Figura 9 Cascas de S. macrophylla King. úmida e seca, dispostas para secagem em estufa solar………………………………………………………………..…………………. 15
Figura 10 Processo de moagem e peneiração da casca do Swietenia. macrophylla King….. 15
Figura 11 Filtragem de material para extração de Tanino de Swietenia macrophylla King.. 16
Figura 12 Etapa de determinação de teor de taninos condensados TTC pelo método de 
 Guangcheng com adaptações.…..…..………………………….…………………17
Figura 13 Fases dos testes de turbidez e pH no tratamento da água (Figura 13): (A) água inicial com 150 NTU, (B) após adição de taninos, (C) solução agitada, (D) 1º resultado de decantação, (E ) 2º resultado de decantação, (F) 3º resultado de decantação. …………,,….. 21
 
LISTA DE TABELAS
TABELA 1: Valores médios percentuais de do teor de sólidos totais (TST), índice de Stiasny (I) e teor de taninos condensados (TTC) da casca de Swietenia macrophylla King................ 29
TABELA 2: Turbidez e pH com floculantes à base de taninos da casca de Swietenia macrophylla King. com teste lento e 35 RPM em 60 min. e teste rápido com 150 RPM em 2 min. Espécie, tempo, concentração mg/L-¹, pH inicial (pHI) e pH final(pHF), turbidez inicial e turbidez final.......................................................................................………....….........…. 18
	INTRODUÇÃO
___________________________________________________________________
	Devido ao crescimento exponencial da população e uma maior demanda por água nas diversas camadas sociais, tem-se gerado uma necessidade de pesquisas alternativas para o problema do tratamento e reutilização da água potável por parte de segmentos da cadeia produtiva, as quais utilizam produtos químicos que prejudicam a saúde da população e causam impactos ambientais contaminando mananciais e o meio ambiente (OLIVEIRA, 2014). 
 	As Estações de tratamento, frequentemente utilizam coagulantes químicos que são basicamente sais metálicos, como o, sulfato de alumínio Além de coagulantes sintéticos pré- hidrolisados, como cloridrato de alumínio, cloreto de polialumínio e cloreto férrico (ZAMAN, 2021). 
 	A utilização de coagulantes químicos e os danos associados a eles têm motivado a busca por alternativas que reduzam os impactos negativos. Nesse contexto, os coagulantes naturais, como os taninos de origem vegetal, surgem como uma alternativa viável para o tratamento de água (MANGRICH et al. 2014). Dentre esses coagulantes naturais, os taninos condensados ganham destaque como substitutos aos reagentes químicos. A eficácia dessas substâncias foi comprovada em várias espécies já testadas, como: Cajueiro (Anacardium occidentale) Linn.) (PAES et al. 2006), o Angico branco (Anadenanthera peregrina) (MOTA, 2017), a Jurema preta (Mimosa tenuiflora (Willd. Poiret) (AZEVEDO et al. 2017), o Barbatimão (Stryphnodendron adstringens (Mart.) (MORI et al. 2003) e o Angico vermelho (Anadenanthera colubrina (Vell.) Brenan (PAES et al. 2006)).
 	Esses estudos evidenciaram a eficácia dos coagulantes naturais na redução da turbidez da água sem afetar o pH, contribuindo para redução de custos e tempo na produção dos coagulantes naturais que também prolongam a vida útil dos equipamentos, evitam corrosão e reduzem a quantidade de lodo gerado, além disso com a baixa toxicidade dos taninos vegetais atrelado a capacidade de serem biodegradáveis, os coagulantes naturais a base de tanino tornam-se uma escolha favoráveis tanto ambiental, quanto do ponto de vista sustentável conforme destaca Nicoleti (2023).
Diante dessas evidentes situações, é imprescindível promover novas pesquisas envolvendo diferentes espécies florestais, como a Swietenia macrophylla King, com intuito de identificar outras possíveis fontes produtoras de taninos vegetais que possam contribuir para atender à crescente demanda no tratamento de água. Nesse contexto, a proposta de explorar a espécie Swietenia macrophylla King, surge como uma alternativa promissora no cenário dessa cadeia produtiva, segundo estudo de Guimarães et al. (2004). No estado do Acre se explora com êxito os taninos da casca dessa espécie, na indústria de beneficiamento de couro, pele, e também para tintura de roupas (DEUS et al., 1993). 
Os taninos vegetais são compostos fenólicos extraídos das plantas que possuem diversos usos, como o curtimento de couros e peles de animais e está em testes experimentais para utilização no tratamento de água podendo até ser destinados ao consumo humano e na agricultura. 
	Os taninos vegetais são um conjunto de polifenóis descritos pela presença de uma estrutura de benzeno com várias hidroxilas ligadas, que, portanto, podem ser compostas de compostos metila ou glicoses. Essas misturas podem ser divididas em dois grupos: flavonóides, que incorporam, flavanonas, flavonóis, flavonas, flavonóis, antocianinas e não flavonóides, incluindo também os ácidos fenólicos (benzóico e cinâmico), ainda tem outros compostos fenólicos, por exemplo, estilbenos ou resveratrol (MONTEIRO, 2005).
	Bisanda et al. (2003) entendem que os taninos vegetais podem ser formados por moléculas com massas maiores, indo de 500 a 20.000. Para Isaza (2007), os taninos vegetais, devido à sua complexidade, possuem uma situação fronteiriça na ciência, entre a química e a botânica. Apesar do fato de que sua importância em diferentes disciplinas de ciências seja reconhecida, está se tentando caracterizar os taninos. Uma definição geralmente reconhecida é proposta citada por ISAZA (2007), que retratam os taninos como compostos fenólicos hidro-solventes, com 500 e 3000 Dt peso molecular, adequados para as reações fenólicas padrão e propriedades exclusivas, por exemplo, a capacidade de estimular alcalóides. 
	Couto et al. (2003) mostra que os taninos vegetais, conhecidos há muito tempo no curtimento de couro e pele de animais, assim como, no negócio de vinhos, e no desenvolvimento de diferentes bebidas, como a cerveja. Da mesma forma, são utilizados em diferentes empreendimentos como estabilizadores de argilas, adesivos e até como biocidas.. Ultimamente, sua utilização no tratamento de água tem apresentado uma mudança em direção a opções mais econômicas em comparação com os itens habituais, pelo potencial de reação coagulante com as partículas coloidais suspensas na água possibilitando a diminuição da poluição com metais pesados que são nocivos ao homem e ao meio ambiente.
	Surge nesse contexto, a proposta de explorar a espécie Swietenia macrophylla King, comumente denominada mogno, emergindo como uma alternativa promissora no cenário dessa cadeia produtiva, segundo os estudos de Guimarães et al. (2004), uma vez que no estado do Acre no Brasil, já se faz utilização dos taninos da casca do Swietenia macrophylla King, em curtumes e para tintura de roupas (DEUS et al., 1993). 
	É de fundamental desenvolvernovas explorações de espécies envolvendo a produção de taninos, com potencial para atingir ou até mesmo superar as quantidades conhecidas nas espécies já existentes, as investigações relacionadas aos taninos do mogno são limitadas, que torna interessante estimular novas pesquisas nesse campo (ANJOS, 2021). ressaltando a dificuldade de encontrar literaturas e pesquisas sobre os taninos extraídos do Swietenia macrophylla King, ao contrário das espécies já consolidadas comercialmente na extração de taninos, como a Angico-vermelho (Anadenanthera colubrina) que possuem percentual substancial de taninos nas cascas e que desempenham um papel proeminente na produção de taninos (PAES et al. 2010), mesmo com a exploração predatória se tornou uma importante fonte para o Nordeste. 
 
	OBJETIVOS
	OBJETIVO GERAL
 O objetivo geral deste estudo é quantificar o teor de taninos presentes na casca da espécie Swietenia macrophylla King e avaliar sua eficiência no tratamento de água.
		OBJETIVOS ESPECÍFICOS
 Realizar quantificar o teor de taninos condensados existente na casca de mogno, avaliar a eficácia dos taninos como um agente coagulante/floculante a base de casca da espécie Swietenia macrophylla King no processo de tratamento de água.
	REVISÃO DE LITERATURA
2.1. CARACTERIZAÇÃO BOTÂNICA DA ESPÉCIE
	A Swietenia macrophylla King é uma árvore nativa das Américas Central e do Sul, seu crescimento pode ser lento e caducifólio em regiões com escassez de água, pode atingir alturas de 40 a 50 m em altura e diâmetros de tronco de até 3,5 m. As árvores maduras têm copas arredondadas, densas e casca cinza-escura, ásperas e com fissuras verticais. As folhas são compostas, com folíolos ovalados e pontiagudos que crescem em pares opostos ao longo dos ramos. As flores são pequenas e brancas, crescem em inflorescências que surgem nas axilas das folhas e são polinizadas por insetos (PRANCE, 1987). Os frutos são cápsulas lenhosas e globulares (Figura 1), que contêm de trinta a cinquenta sementes aladas, de fuste reto, não tem bifurcações até a altura comercial próximos de 25 m, desde a base da raiz a copa pode chegar de 35 a 45 m de altura (SANTOS, 2002).
	Figura 1 Indivíduo Swietenia macrophylla King em habitat natural.
 Foto: Embrapa Amazônia Oriental.
	Essa espécie de mogno, da família Meliaceae, tem um alto incentivo pela procura de sua madeira em razão de suas propriedades físicas, beleza e resistência, o que a torna uma das principais fontes de madeira para comércio de espécies nativas das selvas Latino-americanas (Figura 2).
	Figura 2 Ocorrência da espécie Swietenia macrophylla King nas Américas Central e América do Sul no arco do desmatamento na Amazônia legal.
 
 
 
 Foto: Martinez et al. (2008).
	A espécie se desenvolve melhor quando há perturbação no seu habitat e é tolerante ao sombreamento do dossel, em sua fase jovem, o que promove a chance de ser plantado em sistemas agroflorestais e silvicultural concebíveis até no final do ciclo de corte (DE OLIVEIRA, 2008). 
	Figura 3 A espécie Swietenia macrophylla King: (A) Árvore adulta em área urbana, 	(B) Fuste, (C) Corte transversal, (D) Folha paripinadas (E) Flores ovaladas 		amarelas, 5-Pétalas, (F) Sementes aladas, (G) Fruto tamanho de 12 a 24 cm, (H) 		Muda ainda jovem.
 Foto: Instituto Soka.
	Sendo uma angiosperma (Figura 3) da Classe das Dicotiledôneas, do gênero Swietenia e espécie: Swietenia macrophylla King, conhecida pelos nomes vulgares de mogno, caoba em algumas partes do território brasileiro (CARVALHO et al. 2007) Sua madeira é muito valorizada para a fabricação de móveis (Figura 3), desenvolvimento e revestimentos internos de aeronaves e embarcações de primeira linha, por ser de fácil desdobramento e trabalhabilidade, apresenta em sua composição anatômica uma contração tangencial de 4,1 %, Radial de 3,0 % e volume de 7,8 % (MELO et al. 1989). 
	No Brasil, tem sido frequentemente associada às práticas predatórias e ilegais praticadas por madeireiros, desdobrando a madeira para diversos utilidades dessa indústria ( Figura 4), devido a essa exploração oficial ou clandestina, essa espécie encontra-se incluída na lista de espécies ameaçadas de extinção (BRASIL, 1992), mesmo com toda sua distribuição pela América do Sul, o resultado dessa exploração é a destruição do habitat natural e possível erradicação e que claramente tem reduzido o tamanho dessas populações de Swietenia macrophylla King nos próximos anos se nada for feito, que (CARVALHO et al. 2007).
	Figura 4 Usos industriais da madeira de Swietenia macrophylla King.
 Foto: site da IBF Florestas
2.2 TRATAMENTO CONVENCIONAL DE ÁGUA
	Alguns métodos de tratamento de água são aplicados utilizando a coagulação e floculação (CF), destacando-se pelos métodos e técnicas de baixo custo e eficácia, pela simplicidade operacional até então confiável (RICHTER, 2009). Na coagulação e floculação, a função do coagulante é promover a desestabilização de partículas coloidais, solúveis e suspensas presentes na água, induzindo a aglomeração destas em flocos com densidade suficiente para sedimentação, viabilizada pela influência da gravidade (RICHTER, 2009). Os agentes coagulantes comuns aplicados nesse processo consistem em sais inorgânicos, tais como Al2(SO4)3 e FeCl3, bem como polímeros sintéticos (BELTRAN-HEREDIA et al. 2011). 
	No Tratamento convencional da água (Figura 4), existem as operações realizadas que seguem um protocolo que envolve, de maneira essencial, as etapas de mistura rápida dos agentes coagulante, floculação, decantação, filtração rápida, desinfecção, controle do pH com a utilização de cloro e fluoretação (PHILIPPI JÚNIOR, 2005). Destas, as fases de coagulação e floculação são integradas em um compartimento. Durante o processo de coagulação é fundamental manter a aplicação da mistura com certa velocidade para uma dispersão eficiente dos agentes coagulantes na água num processo de homogeneização agilizada, justificadas em razão da reações desestabilizadoras de colóides por meio da neutralização de carga, as quais ocorrem em frações (RICHTER, 2009). 
	Figura 5 Esquema de um Sistema Convencional de Tratamento de Água.
 Fonte: adaptado de Águarbio (2014) e de Anjos (2021)
	Davino (1976) afirma que a maioria das moléculas e partículas coloidais das substâncias húmicas suspensas na água são carregadas de cargas elétricas negativas, por causa desses processos, a matéria da rede de cristais com defeito, pela presença de diversos tipos de material argiloso em águas naturais superficiais, que apresenta na sua formação silicatos de alumínio. Por esta razão há a substituição dos átomos de alumínio pelo silício na rede de cristais, gerando aumento de cargas negativas dos agregados na superfície, as partículas ionizadas ficam suspensas na água, devido a matéria silicosa presente na solução sofrendo hidratação na formação dos grupos silanol ionizadas com cargas negativas. Os grupos fenólicos originária da matéria orgânica das substâncias húmicas em suspensão na água apresentam compostos variados de grupos fenólicos, como carboxila e aminas ionizadas parcialmente, conferindo a matéria suspensa na água cargas negativas. 
	Os três fenômenos que ocorrem como as cargas elétricas negativas em moléculas coloidais, a suspensão de partículas ionizadas na água e as cargas negativas conferidas por grupos fenólicos, e os colóides, têm cargas elétricas negativas, mesmos balanceadas com íons positivos, geralmente essas partículas dispersas na água tem pH entre 4 e 10 têm cargas negativas devido a adsorção seletiva de íons eletronegativos. Coagulantes como os taninos vegetais emergem como uma alternativa viável no tratamento de água para abastecimento . Acredita-se que os taninos possuem a capacidade de atuar como coagulantes na etapa do tratamento que envolve a coagulação e floculação (SILVA, 1999).
2.3 USO DE COAGULANTES NATURAIS NO TRATAMENTO DE ÁGUA
	Em virtude da crescente demanda nas populações urbanas por novos produtos destinados ao tratamentode água, surge a necessidade de expandir o espectro de desenvolvimento de fontes naturais (Silva, 1999). Dessa forma, delineia-se pesquisas com o objetivo de avaliar a aplicabilidades de polímeros de origem natural com intuito de substituir os produtos sintéticos por alternativas seguras, a obtenção desses polímeros prescinde, em grande parte, da utilização de processos químicos de elevada complexidades. conferindo-lhes uma supervisão que, do ponto de vista econômico, pode sobrepujar a aplicação de polímeros sintéticos, (DI BERNARDO, 2000). 
	Segundo Kawamura (1991), os coagulantes naturais são sustentáveis, tem um custo de produção abaixo dos coagulantes sintéticos, e são utilizados de forma complementar. enquanto se pesquisam alternativas de produzir em escala industrial e os resultados possam ser seguros, aceitáveis e satisfatórios para poder substituir os sais de ferro, alumínio e os polímeros sintéticos, principalmente em países com índices de desenvolvimento humano abaixo do aceitável (JAHN, 1989). Usados para auxiliar na coagulação/floculação os polímeros sintéticos e os naturais (amidos em geral), aumentam a floculação e a velocidade da sedimentação causando a resistência dos flocos em detrimento as forças de cisalhamento das partículas na água logo após a floculação e ocasionando uma redução nas porções dos coagulantes primários (BORBA, 2001).
	Substâncias orgânicas como os polieletrólitos, seja natural ou sintético usados no tratamento de água, geralmente acarretam o aumento de matéria orgânica ou inorgânica promovendo dificuldades, como possíveis odores e sabores desagradáveis (BORBA, 2001). Se estes compostos formados não forem eliminados nas fases seguintes da coagulação/floculação, na sedimentação e desinfecção com os produtos à base de cloro gasoso, o uso de polieletrólitos naturais e sintéticos sem o acréscimo de outros coagulantes primários serão necessários na busca por um melhor custo benefício (BORBA, 2001).
	Os polieletrólitos são compostos orgânicos naturais de cargas positivas ou negativas, e demonstram ser coagulantes independentes do coagulante primário (SPINELLI, 2001). Esses polímeros se assemelham ao mecanismo de coagulação de compostos orgânicos e inorgânicos, sua característica é a mesma de polímeros naturais de cadeia longa com sítios de cargas elétricas positiva ou negativa. (CASTRO,2005).
2.4 CARACTERIZAÇÃO DOS COMPOSTOS TÂNICOS E SUA UTILIZAÇÃO
	
	Os compostos tânicos abrangem uma diversidade de substâncias orgânicas de polifenóis que variam em tamanho e apresentam uma variedade de ligações químicas. Geralmente, é visível na maioria dos casos um aglomerado de componentes de várias espécies e tecidos vegetais (NEVE-OMBRA et al. 2018). Há pesquisas onde os taninos foram identificados como penta-m-di galoil glicose, com a fórmula molecular C76H52O46, derivada do ácido gálico (GUO et al. 2021).
	Conforme Olivas-Aguirre et al. (2015), esses compostos são amorfos, com fragmentos metálicos, inodoros, sabor ácido e suscetíveis à oxidação. São solúveis em água, acetona e álcool, mas insolúvel em benzeno, clorofórmio e éter derivado de petróleo. Em contato com sais, como o cloreto férrico, apresentam multicor, estimulam proteínas em soluções aquosas e possuem moderada toxicidade (OLIVAS-AGUIRRE et al. (2015). Para ele essas composições estão presentes em todas as partes das plantas, com maiores concentrações nas partes superiores, sendo amplamente utilizadas na alimentação animal e humana (MAKKAR, 1989).
	No contexto do curtimento de couros, uma técnica ancestral que vem evoluindo desde o aprimoramento da durabilidade de peles animais para a produção de couro, destaca-se a presença de taninos nesses extratos vegetais, com uma história que remonta a cerca de dois séculos (ISAZA, 2007). Os taninos, referidos como polifenóis ou intensificadores fenólicos na literatura científica, específicos fitoquímicos solúveis em água, caracterizados por cargas subatômicas variando de 500 a 3.000 (ISAZA, 2007).
	Originados a partir de diversas plantas, os compostos tânicos, caracterizados por sua natureza metabólica e secundária, possuem uma ampla gama de aplicações no processamento de alimentos. Sua versatilidade se manifesta na capacidade de catalisar reações que envolvem alcalóides, proteínas, geleias e uma variedade de misturas, como destacado por Isaza M. (2007) em seu estudo. Esses compostos desempenham um papel crucial no setor de, contribuindo para a melhoria de processos e produtos relacionados a essa indústria. 
	Por serem compostos de moléculas fenólicas encontram-se nos formatos de monômeros, oligômeros ou polímeros, formando complexos proteicos, macromoléculas e minerais utilizados na indústria (TANAC et al. 2003). Podem ser classificados por dois critérios: de acordo com os itens resultantes de seu refino a seco (taninos hidrolisáveis e condensados) e o de origem (patológicos e fisiológicos) Kato-Schwartz et al. (2020); Neve-Ombra et al. (2018).
	São substâncias fisiológicas criados em circunstâncias típicas do funcionamento das células vegetais, e os taninos patológicos são produzidos devido a injúrias provocadas por insetos ou impactos antropizados, são disseminados por toda a estrutura da planta, com uma fixação especialmente notável nos espaços intercelulares, onde assumem uma função antisséptica, fungicida ou aditiva conservantes (SARAVIA et al. 2002). 
	Taninos hidrolisáveis são aqueles que possui estrutura em forma de poliéster e tem facilidade de hidrolisação dos Galotaninos tem no seu núcleo glicose, Elagitaninos complexos semelhante ao anterior com formação de grupo hexa hidróxido fenol (ácido gálico), como pode ser verificado na (Figura 5), glicose e os oligoméricos complexos que são classificados pelo poder de condensação dos monômeros, 85% de dímeros e 10% de trímeros (DUTRA, 1997).
	Figura 6 Estrutura química dos taninos hidrolisáveis
Fonte: Schröpfer e Meyer, (2016)
	Os taninos condensados são usados como floculantes devido às suas maiores especificidades em relação aos taninos hidrolisáveis, estas substâncias são usadas na coagulação têm baixas concentrações e baixo potencial de toxicidade, embora em altas doses possam afetar a floculação (SILVA, 1999). Além, atuarem como antimicrobianos, antibacterianos e fungicidas, regulando o crescimento e influenciando a germinação das plantas (SILVA, 1999).
	De acordo com Laks,(1991), os taninos têm uma ampla dispersão na natureza, sua constituição é de oligômeros ou polímeros feitos várias unidades monoméricas como os flavonoides, que contêm unidades de carbono tricíclicas e hidroxiladas. São encontrados em altas quantidades nas cascas e na madeira de várias espécies de árvores (PIZZI, 2003).
Esses taninos são conhecidos como proantocianidinas, potencialmente devido ao fato de ter tons avermelhados na pigmentação pertencem à classe das antocianidinas, por exemplo, delfinidina e cianidina (MELLO e SANTOS, 2001). Sua estrutura é composta principalmente dos taninos condensados com um heteroanel de éter no centro, relacionado a dois anéis fenólicos, que interage com copolímeros de avanço condensado, das quais às estruturas tem um tipo resorcinólico ou floroglucinol. por outro lado, o floroglucinol no anel “A” e um pirogalol ou catecol no anel “B” (Figura 6).
 Figura 7 Estrutura dos Taninos Condensados.
 Fonte: Adaptado (PIZZI, 1983)
	Devido à estrutura das unidades essenciais e à variedade das ligações estabelecidas entre os monômeros, essas substâncias são do ponto de vista químico bem específicas. Por exemplo, as proantocianidinas contêm concentrações floro-glucinólicas, semelhantes ao tanino encontrado em pinheiros, bem como concentrações ressorcinólicas, semelhantes aos presentes em espécies de mimosa e quebracho (DUTRA, 1997). 
De acordo com Silva (2003), o uso de biopolímeros isolados de plantas no ciclo de coagulação apresentam alguns pontos positivos em relação aos sais artificiais químicos, como a alcalinidade da água não ser finalizada durante o ciclo de tratamento sendo um das possibilidades. O lodoproduzido depois do tratamento tem baixo volume e é livre de metais pesados, que aparecem de forma diferente em relação ao lodo produzido com o uso de produtos químico se esses biopolímeros são extraídos de plantas nativas fáceis de processar, o que lhes dá o potencial de custos baixos, ao se comparar em relação aos reagentes de substâncias químicas na sua maioria fruto de importação.
 
	MATERIAIS E MÉTODOS
4.1 EXTRAÇÃO DE TANINOS DA CASCA
	A coleta da casca foi realizada de 05 (cinco) indivíduos adultos de Swietenia macrophylla King. situados nas coordenadas 5°52' 26.00 "S e a 35°11' 05.51"O em área urbana da cidade do Natal/RN. A coleta obedeceu uma sequência de retirada da casca nas seguintes alturas do fuste: 10 cm, 70 cm, 130 cm e 200 cm, visando a representação de todo o segmento. Os indivíduos se encontravam saudáveis, sem qualquer presença de ataque de patógenos, e foram permitidas suas coletas por se tratarem de árvores de grande porte plantadas em local inapropriado, e serão erradicadas pelos órgãos responsáveis por apresentarem inclinação acentuada e risco de queda (Figura 8).
 Figura. 8 - Indivíduos da espécie Swietenia macrophylla King. em ambiente urbano na cidade do Natal/RN.
 Fonte: (CAMPINA, 2023).
	O material coletado foi levado ao Laboratório de Produtos não Madeireiros da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, na Unidade de Ciências Agrárias de Jundiaí - UFRN/EAJ, situado na cidade de Macaíba/RN. Todo o material foi transportado em sacos de papel madeira, o material foi pesado ainda úmido e encaminhado para secagem em estufa solar por um período de 15 dias (Figura 8).
 
Figura 9. - Cascas de S. macrophylla King., úmida e seca, dispostas para secagem em estufa solar.
 
 Fonte: (CAMPINA, 2023).
	Após o processo de secagem, todo o material foi triturado manualmente em cavacos, passou em forrageira e depois em moinho, após a moagem foi colhida uma amostra é colocada em estufa elétrica ajustada a 102 ± 3 °C por um período de 24 horas para obter o teor de umidade seco. (Figura 10).
Figura 10. Processo de moagem e peneiração da casca do mogno.
 
 Fonte: (CAMPINA, 2023).
	Ao final da condução do processamento, foram empregadas peneiras do tipo TLP, dividindo o processo de peneiração em duas etapas distintas. Inicialmente, o material moído foi submetido à primeira peneira de malha 14 mesh (1,18 mm), a qual direcionou partículas de dimensões inferiores para a segunda peneira de malha 60 mesh (0,25 mm). Consequentemente, o material que foi retido na segunda peneira foi selecionado para ser utilizado no processo de extração de taninos. 
	Para a extração dos taninos, foi utilizada uma quantidade de 25 g de material, o qual foi subsequentemente diluído em 250 ml de água destilada (relação 1:10) em balões de fundo chato de 500 ml de capacidade e aquecidos por duas horas sob refluxo. As amostras foram submetidas a apenas duas marchas de fervura. Após a extração o material foi submetido a um processo de filtração, consistindo de 12 (doze) repetições por meio de um coador de 60 "mesh" (0,25 mm), o qual era constituído por uma textura de flanela, logo após o líquido passou por outra filtragem adicional utilizando filtros compostos de cerâmica porosa (cadinho) e papel sintético com uma porosidade de grau 2 (Figura 11). Em seguida foi realizada a concentração na proporção de 25g/250mL do material conforme ilustrado na (Figura 6).
Figura 11 Filtragem de material para extração de Tanino de Swietenia macrophylla King.
 Foto: (CAMPINA, 2023)
 	Posteriormente foi determinado o Teor de sólidos totais (TST), índice de Stiasny (IS), assim como, o Teor de Tanino Condensados (TTC) (Figura 12), utilizando 4 ml de ácido Clorhídrico HCL e 1 mL de Formaldeído. Foi avaliada aplicando as estratégias de extração em água destilada (quente) com o intuito de medir a quantidade de taninos existentes na casca da espécie S. macrophylla citada em conformidade com a metodologia definida na literatura (GUANGCHENG, 1991).
	Figura 12 Etapa de determinação de teor de taninos condensados TTC pelo método de Guangcheng com adaptações.
 
 
 
 
 
Fonte: (CAMPINA, 2023).
	Os procedimentos utilizados para determinar os índice do teor taninos condensados (TTC) foi a separação de duas alíquotas para esse fim, e uma terceira alíquota de amostra foi destinada para a estufa exposta à 103± 2 ºC por 48 horas, a fim de determinar o teor de sólidos totais (TST) por 48 horas. Conforme Equação 1).
Equação 1:
TST(%) = Mi = Mf * 100
Onde: 
TST(%) = Teor de sólidos totais em porcentagem; 
Mi = Massa seca da amostra em gramas; 
Mf = Massa do extrato.
	Para determinação do teor de taninos condensados (TTC), foi utilizado o método de Stiasny (GUANGCHENG et al. (1999), para calcular o I - índice de Stiasny conforme a equação 2.
Equação de Stiasny: 
/massa total dos sólidos do extrato) x 100 (2)
I (%) = (M2/M1) * 100 
onde: 
I (%) = Índice de Stiasny em porcentagem; 
M1 = Massa de sólidos em 50 mL de extrato; 
M2 = Massa do precipitado taninos – formaldeído. 
	Assim, os procedimentos de processamento, triagem e determinação do teor de umidade foram delimitados conforme as práticas laboratoriais. A quantidade restante do material coletado foi utilizado no processo de extração em grandes quantidades. 
	Foi realizada uma avaliação por meio da aplicação de estratégias de degradação em água destilada aquecida, com o propósito de quantificar a concentração de taninos presentes, fazendo uso de ácido clorídrico (HCl) em quantidade de 4 mL e formaldeído (CH2O) em quantidade de 1 mL. Este procedimento foi realizado de acordo com a metodologia estabelecida na literatura, (GUANGCHENG et al., 1991)
	A utilização do material para extrair os taninos consistiu em uso de 30 g de material diluído em 300 ml de água destilada (relação de 1:10), aquecidas à 70 °C por 2 horas. o material foi novamente processado em uma peneira com tecido de “silkscreen”, para a retenção de partículas finas. O extrato obtido foi homogeneizado e posto em bandejas de polietileno de 5 x 40 x 60 cm, e levado para secar em estufa solar por 15 dias. Após esse processo o material foi colhido seco macerado e levado ao laboratório para passar pelo etapa seguinte que é o processo de cationização, onde os taninos condensados, serem usados como agentes coagulantes precisam passar por modificação da estrutura química, só a partir daí, poderem ser utilizados na aplicação no tratamento de água para medir os resultados na clarificação da turbidez da água tratada com os taninos condensados da casca do mogno.
4.2 CATIONIZAÇÃO DOS TANINOS
	Para a execução do procedimento de cationização foram acrescentadas ao balão de fundo chato com duas juntas uma solução contendo de 24,4 g de formaldeído e 5,4 g cloreto de amônia, levados ao agitador macro magnético com aquecimento (220v) Quimis Q261-22 com a utilização de um instrumento metálico “peixinho” para auxiliar na agitação da mistura operando condições de refluxo por 2h. A uma temperatura entre 80 e 90°C, sendo utilizado um termômetro para monitorar a temperatura até a homogeneização da solução. Seguindo as etapas e considerando as proporções específicas das substâncias utilizadas para a reação da solução com a finalidade de modificar a estrutura química. A base para utilização do método foi a reação de Mannich (Konrath e Fava, 2006), onde se acrescentou 14 g de taninos condensados e água destilada até completar 28 g e agitado nas mesmas condições por 30 minutos e com temperatura controlada entre 70 a 80 °C, após essa marcha foi adicionado 0,2 g de monoetanolamina terminado esta etapa após 3 horas no agitador a uma temperatura entre 50 e 60 °C, todos os processos tiveram a temperatura meticulosamente aferida a casa 10 minutos por meio de termômetro garantindo o controle da manutenção da estabilidade térmica da solução ao longo do intervalo de tempo pré-determinado com o objetivo de obter uma solução completamente homogeneizada. Após a conclusão do processo, a soluçãofoi resfriada à temperatura ambiente e submetida à filtração para remover impurezas ou resíduos não reagidos.
	O produto final foi depositado em um bandeja de alumínio e submetido a um processo de secagem em estufa por 48 horas, a uma temperatura de 55°C. Posteriormente o produto seco retirado da bandeja é submetido a um processo de maceração manual em um maceração de louça, até que os taninos condensados cationizados se transformam numa massa de pó fino e seco de cor marrom-avermelhado.
4.3 APLICAÇÃO DOS TANINOS NO TRATAMENTO DA ÁGUA
	A água utilizada para o experimento foi coletada nas dependências da Escola Agrícola de Jundiaí – UFRN no açude local e juntamente com uma porção de argila às margens do mesmo. Para realização destes ensaios foi utilizado o Laboratório de Química, através do equipamento denominado Jar-Test. O coagulante/floculante aplicado no teste foi a porção de taninos condensados extraídos do S. macrophylla para observação das reações em relação a turbidez de acordo com o resultado das leituras do NTU(Unidades Nefelométricas de Turbidez) e o volume apresentado de lodo formados. A leitura e medições do pH da água das amostras após o tratamento se deu com a utilização do pHmetro (Hanna instruments®), com calibração de pH entre 7,0 e 10,0. 
	As amostras de água foram homogeneizadas com a argila até atingir uma turbidez de 150 nt, tendo seus índices determinados através do turbidímetro. Separando o material aquoso em três beckers contendo 1 litro, adicionando-se em ambos a quantidade de 200 mg.L-¹ de taninos condensados cationizados para realização dos testes no equipamento Jar-Test, com intervalos de tempo para decantação da solução de 5 minutos entre as marchas, observando a decantação dos sedimentos e em seguida realizar as medições de turbidez e índice de pH. Os tratamentos de controle adotados para comparar e analisar o tratamento e determinar a eficiência na eliminação das partículas da água foram realizados em dois tempos. A primeira marcha de agitação de 10 min., 35 min., e 60 minutos com rotação de 35 rpm. E a segunda marcha de 2 minutos com rotação de 120 rpm. 
 
5. RESULTADOS E DISCUSSÃO
	Os percentuais médios do (TST) teor de sólidos totais, (IS) índice de Stiasny e o (TTC) teor de taninos condensados do mogno brasileiro se encontram na Tabela 1.
	Tabela 1 - Valores médios percentuais de do teor de sólidos totais (TST), índice de Stiasny (I) e teor de taninos condensados (TTC) da casca de mogno brasileiro (Swietenia macrophylla King.)
	Mogno 
	TST (%)
	(I) (%)
	TTC (%)
	1
	15,50 a
	74,03 a
	11,48 a
	2
	13,19 a 
	85,07 a
	11,22 a
	3
	16,07 a
	71,34 a
	11,47 a
	Valores Médios
	14,92
	76,81
	11,38
 
	O TTC (%) é um parâmetro que quantifica de forma dominante a presença de taninos nas amostras (LOPES et al. 2015). Os resultados na Tabela 2, apresentam o teor de taninos condensados, com média de 11,38%, valores superiores aos encontrados na casca do Sabiá (Mimosa caesalpiniifolia) que foi de 8,38% (SOUZA, 2021). Já Azevedo (2017) encontrou em testes com Jurema preta (Mimosa tenuiflora) um teor de taninos condensados de 17,74% no período pluviométrico desfavorável e de frutificação da espécie. Já o TTC encontrado na casca no angico-vermelho (Anadenanthera colubrina) com a valores de 11,89%, apresentou-se valor aproximado ao encontrado nesta pesquisa (PAES, et al. 2006). 
	O índice Stiasny está relacionado com o grau de pureza dos taninos, quanto maior seu percentual, maior será seu grau de pureza, sendo encontrado nesta pesquisa o percentual médio de 76,81%. Mori et al. (2003) encontraram para o Barbatimão (Stryphnodendron adstringens) presente no Bioma Cerrado o índice (I) foi de 94,23%, a Jurema preta (Mimosa tenuiflora) do Bioma Caatinga com (I) de 65,70% a 71,12% (AZEVEDO et al. 2017) todos índices aproximados aos valores encontrados nesta pesquisa.
	O TST do Swietenia macrophylla King apresentou um valor médio de 14,92%. Para Paes et al, (2006) ao testar outras espécies do semiárido encontrou um TST nas espécies: Angico vermelho (Anadenanthera colubrina var. Cebil) apresentou um valor de 22,48%, no Cajueiro (Anacardium occidentale) de 33,36 % e na Jurema vermelha (Mimosa arenosa) com 24,64 %. 
	O TST encontrado, embora seja inferior a algumas espécies do semiárido, na S. macrophylla foi até significativamente abaixo dessa média, mesmo o (TST) com valor médio de 14,92 % como amostrado tornar um fator importante a considerar qual o contexto do mercado de taninos que irá ser prospectado, sabendo que sua utilização específica depende das necessidades e requisitos do mercado em questão, o que pode torná-la uma escolha alternativa na produção de taninos. Portanto, com base nos resultados apresentados, os taninos condensados da S. macrophylla possuem características que o torna competitivo e pode ser testado ou recomendado entre os diversos usos do mercado para atender às demandas de suas respectivas demandas.
5.1 EFEITOS DOS TANINOS NA TURBIDEZ E PH DA ÁGUA 
	Na Tabela 2 encontram-se os resultados de turbidez e pH da água tratada com taninos condensados e cationizados de S. macrophylla, como agente coagulante em Jar-Test. Foi utilizada turbidez inicial de 150 NTU (Unidades Nefelométricas de Turbidez) e aplicados a quantidade de 200 mg de taninos. Foram realizadas três repetições sendo distribuídas da seguinte forma: Amostra 1 = Repetição 1, Amostra 2 = Repetição 2 e Amostra 3 = Repetição 3. 
Teste lento a 35 RPM, Turbidez de 150 NTU e pH inicial de 11,42
	Tabela 2 – Turbidez e pH com floculantes à base de taninos da casca de Mogno (S. macrophylla King.) com teste lento de 35 RPM em 60 min. e teste rápido, com 150 RPM em 2 min. Espécie, tempo, concentração mg/L-¹.
	Teste lento a 35 RPM, Turbidez de 150 NTU e pH inicial de 11,42
	
	
	Turbidez
	
	
	pH
	
	Tempo (min)
	Amostra 1
	Amostra 2
	Amostra 3
	Amostra 1
	Amostra 2
	Amostra 3
	10
	15
	22
	15
	9,45
	9,55
	9,5
	35
	11
	19
	11
	9,25
	9,45
	9,25
	60
	11
	17
	9
	7,49
	7,45
	7,25
	Teste rápido, com 150 RPM, Turbidez 150 e pH inicial de 8,86
	
	
	Turbidez 
	
	
	pH
	
	Tempo(min)
	Amostra 1
	Amostra 2
	Amostra 3
	Amostra 1
	Amostra 2
	Amostra 3
	2
	16
	10
	10
	6,75
	6,9
	6,9
	Na análise dos resultados da turbidez (NTU), o melhor alcançado foi com a rotação de 150 rpm aos 2 minutos na Amostra 3 com 10 (NTU) Para o resultado do pH o melhor resultado ficou com a Amostra 1 com 6,75. Para melhores resultados com o teste lento a 35 RPM foram obtidos, com a Amostra 3 apresentando a menor turbidez com 9 NTU aos 60 minutos e o menor pH de 7,25 na mesma amostra também aos 60 minutos.
	Ao término de todos os testes as amostras foram submetidas a um repouso de 5 minutos para a decantação da solução e verificação da precipitação do material floculante conforme (Figura 13) com cada etapa do processo.
	Figura 13 Fases dos testes de turbidez e pH no tratamento da água (Figura 13): (A) água inicial com 150 NTU, (B) após adição de taninos, (C) solução agitada, (D) 1º resultado de decantação, (E ) 2º resultado de decantação, (F) 3º resultado de decantação.
 Fonte: (CAMPINA, 2023)
 Coagulantes a base de taninos de algumas espécies testadas para tratamento de água, apresentaram valores superiores aos encontrados nesta pesquisa (9-22 ntu): Angico-vermelho (Anadenanthera colubrina) apresentou turbidez de 40 ntu, o Sabiá (Mimosa caesalpiniifolia) de 35 ntu, e aproximado ao encontrado para o Cajueiro (Anacardium occidentale) turbidez de 8,2 ntu todos com marcha de 60 min. (ANJOS, 2021). Os dados apresentaram um desempenho de turbidez satisfatório para todos os tempos e velocidades utilizados nesta pesquisa. Segundo a Resolução CONAMA, 2011, onde leva em consideração a qualidade da água para uso doméstico e industrial, as condições e padrões da resolução N° 357 determina que o valor de turbidez é de até 40 (NTU), onde as águas são classificadas para diversas finalidades, dentre elas para o consumo humano (CONAMA, 2011), sendo os valores encontrados nesta pesquisa enquadrados nessa classificação.Com relação ao pH, os floculantes a base de taninos se comportou diferente dos encontrados na literatura, para Catanduva (Pityrocarpa moniliformis), Angico-vermelho (Anadenanthera colubrina) e Sabiá (Mimosa caesalpiniifolia) não houve alteração do pH após os tratamentos utilizados, que é uma das vantagens do uso do coagulante a base de taninos (ANJOS, 2021). Nesta pesquisa, houve alteração, onde inicialmente apresentavam pH de 11,42 no teste lento e reduzido para aproximadamente 9,0, enquanto que na agitação rápida de 8,86 reduziu para 6,8. É necessário pesquisas com diferentes dosagens do coagulante para verificar se este pode ser uma variável que interfere nessa alteração.
	Os limites descritos na Resolução N° 357 do CONAMA, que estabelece alguns parâmetros no que se refere à qualidade da água para uso doméstico e industrial, permite valores de pH que podem variar de 6,0 a 9,0 e valor de turbidez é de até 40 (NTU) (CONAMA, 2005). Dentro desta perspectiva, o tempo de agitação rápida apresentou as características adequadas, mesmo reduzindo o pH.Já para os testes de agitação lenta, todas as amostras se enquadram dentro dos parâmetros da resolução CONAMA para o valor da turbidez, agora no quesito valor do pH apenas a marcha de 60 minutos obedeceu às exigências oficiais. 
 
6. CONCLUSÃO
___________________________________________________________________
	Coagulantes a base do Swietenia macrophylla King são eficientes na diminuição da turbidez. O tempo de agitação altera o resultado de turbidez e pH. Entre os testes realizados, o mais eficiente para a espécie trabalhada foi a agitação rápida, por clarear a água em menor tempo e apresentar um pH adequado segundo as normas vigentes. São necessárias realizações de estudos e testes meticulosos aplicados aos diversos campos que envolvem o tratamento de água para trabalhar com outras diferentes abordagens que envolvam quantidades diferentes de gramaturas de taninos condensados da espécie estudada, explorar melhor as inúmeras possibilidades inclusive verificar a eficácia quanto às possibilidades de eliminar microorganismos durante o processo de tratamento, visando aperfeiçoar o desempenho dos taninos vegetais nas inúmeras janelas que a experiência científica pode proporcionar através do uso de taninos vegetais na cadeia produtiva da água, visando atender as populações carentes de receber em suas torneiras água de qualidade e tratada.
7. LITERATURA CITADA
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Site: Foto Swietenia macrophylla King. https://arvoresdaufmt.wixsite.com/campusbosques/swietenia-macrophylla
Site: Foto importância comercial e utensílios derivados da madeira: https://ibfflorestas.com.

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