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Eliminação das proteínas Spike no pós-Covid-19


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Eliminação das proteínas Spike no pós-Covid-19
A eliminação das proteínas Spike pode ser a chave da redução de diversos
sintomas da síndrome pós-Covid-19 e da síndrome da vacina pós-Covid-19.
Em meio aos desafios impostos pela pandemia do Covid-19, novas preocupações surgem relacionadas
às sequelas e complicações pós-infecção. Duas áreas de pesquisa em ascensão envolvem a
síndrome pós-Covid-19 e a síndrome da vacina pós-Covid-19.
Esses dois distúrbios são multifacetados e podem atribuir pelo menos parte da sua etiologia à
expressão das proteínas Spike. É por isso que neste artigo você vai ler:
Como a Covid-19 afeta o organismo
O que é a síndrome pós-Covid-19
O que é a síndrome da vacina pós-Covid 19
O que é a proteína Spike
Reduzindo a proteína Spike nas síndromes pós-Covid-19 e pós-vacina
Eliminação das proteínas Spike do organismo
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Como a Covid-19 afeta o organismo
A infecção pelo vírus SARS-CoV-2, que causa a doença conhecida como Covid-19, não é apenas uma
batalha temporária. Ela deixa marcas duradouras no organismo. Além dos sintomas agudos, como
febre e falta de ar, o vírus pode causar danos extensos aos pulmões, coração, cérebro e outros
órgãos.
Alguns dos principais impactos que a doença pode causar no organismo são:
Sistema Respiratório: o SARS-CoV-2 infecta as células das vias aéreas superiores e inferiores. A
resposta inflamatória do organismo pode causar danos nos pulmões, levando à formação de
tecido cicatricial (fibrose), o que pode comprometer a capacidade pulmonar a longo prazo.
Sistema Cardiovascular: a Covid-19 pode aumentar o risco de complicações cardiovasculares,
incluindo inflamação do músculo cardíaco (miocardite) e coágulos sanguíneos.
Sistema Imunológico: o vírus desencadeia uma resposta imunológica que, em alguns casos,
pode ser desregulada, levando a uma tempestade de citocinas por conta da liberação excessiva
de substâncias inflamatórias, podendo danificar os tecidos do corpo.
Sistema Nervoso: algumas pessoas experimentam sintomas neurológicos, como perda de olfato
e paladar, dores de cabeça, confusão mental e, em casos mais graves, convulsões. O vírus
também pode afetar o sistema nervoso central, resultando em complicações neurológicas.
Sistema Gastrointestinal: a Covid-19 pode causar sintomas gastrointestinais, como náuseas,
vômitos, diarreia e dor abdominal. Além disso, há evidências de que o vírus pode infectar células
no trato gastrointestinal.
Sistema Renal: em alguns casos, a infecção pode afetar os rins, levando a complicações como
insuficiência renal aguda. Isso pode ocorrer devido à inflamação generalizada e à resposta
inflamatória.
Sistema Hematológico: a Covid-19 pode causar distúrbios sanguíneos, incluindo uma diminuição
no número de plaquetas, aumentando o risco de problemas de coagulação.
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O que é a síndrome pós-Covid-19
A síndrome pós-Covid-19 é caracterizada pela persistência de sintomas por semanas ou meses
após a recuperação inicial da infecção. Esse quadro é desencadeado pela inflamação generalizada
oriunda da resposta imunológica à doença.
Essa resposta imunológica ao vírus, embora essencial para combater a infecção, pode resultar em
inflamação descontrolada, causando danos colaterais aos tecidos saudáveis. Pacientes com síndrome
pós-Covid-19 relatam fadiga extrema, falta de concentração, dores musculares e outros sintomas
que impactam significativamente a qualidade de vida.
Além disso, é fundamental compreender que a síndrome pós-Covid-19 não afeta apenas os pulmões,
mas também pode ter repercussões em diversos sistemas do corpo. 
O que é a síndrome da vacina pós-Covid 19
Assim como a infecção pelo vírus, a vacinação contra o Covid-19 também pode desencadear uma
resposta imunológica que resulta em sintomas persistentes. A síndrome da vacina pós-Covid-19
compartilha semelhanças com a síndrome pós-infecção, mas ocorre após a administração das vacinas.
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Os sintomas podem variar, incluindo dores de cabeça, febre, fadiga e até mesmo manifestações
similares à síndrome pós-Covid-19. Portanto, a compreensão desses sintomas é crucial para distinguir
entre reações normais à vacinação e casos mais graves que podem exigir intervenção médica.
O que é a proteína Spike
No contexto das vacinas contra o Covid-19, é crucial compreender a proteína Spike. Presente na
superfície do vírus, a Spike é o alvo principal das vacinas, estimulando uma resposta imunológica para
criar proteção contra o vírus.
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No entanto, a presença prolongada ou a persistência da proteína Spike no organismo pode desencadear
reações adversas, contribuindo para a síndrome pós-Covid-19 e da vacina pós-Covid-19. A proteína
Spike, embora vital para a eficácia das vacinas, pode ser um ponto crítico de atenção quando persiste
no organismo, desencadeando reações imunológicas indesejadas. 
Reduzindo a proteína Spike nas síndromes pós-Covid-19 e pós-
vacina
Dadas as muitas incertezas em torno das variáveis que determinam a produção e a duração da proteína
Spike, a adoção de uma abordagem preventiva parece sensata.
Pensando nisso, o estudo de revisão Strategies for the Management of Spike Protein-Related Pathology
apresenta a base probatória das intervenções promissoras conhecidas atualmente em ensaios clínicos
para o tratamento de lesões do pós-Covid-19 e pós-vacina da Covid-19.
Em resumo, para reduzir os sintomas associados à lesão pós-Covid-19 e pós-vacina, os processo
sugeridos são:
Estabelecer um microbioma saudável;
Inibir a clivagem e ligação da proteína spike, interrompendo os danos contínuos;
Eliminar do corpo a proteína spike;
Curar os danos causados pela proteína.
Eliminação das proteínas Spike do organismo
Para inibir os impactos da proteína Spike no hospedeiro, é necessário eliminá-la. O que pode ser
possível através da regulação positiva da autofagia, que pode ser promovida pelo jejum e pela
restrição calórica.
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O estado do microbioma é um critério essencial para a progressão da síndrome pós-Covid-19 e da
síndrome pós-vacinal. Sua diversidade e riqueza podem ser melhoradas através do consumo de fibras
prebióticas e alimentos probióticos. Esses alimentos fermentados podem, posteriormente, reduzir a
inflamação.
A otimização nutricional se destaca entre as estratégias terapêuticas não específicas, uma vez que
patologias relacionadas com a dieta, incluindo obesidade e Diabetes Mellitus Tipo 2 (DM2), foram
associadas a piores resultados da infecção por Covid-19.
LEIA TAMBÉM: Suplementação com vitamina D na infecção por COVID-19 
Uma dieta baseada em alimentos integrais e vegetais oferece micronutrientes e fitoquímicos com
ações antioxidantes e anti-inflamatórias que contribuem nos diferentes processos de restauração e
cura.
Você já sabia dessa importância da nutrição na recuperação pós-Covid-19? Compartilhe conosco sua
experiência. 
Referência:
Halma, M.T.J.; Plothe, C.; Marik, P.; Lawrie, T.A. Strategies for the Management of Spike Protein-Related
Pathology. Microorganisms 2023, 11, 1308. https://doi.org/10.3390/ microorganisms11051308
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