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Trabalho de Nutrição Clinica Pamela

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UNIVERSIDADE PAULISTA 
CAROLINA BELLON SIMONETTI D63DHF-3
ISABELLA PRETO NILSEN D2365F-2
LUANA ROLIM NUNES N2935H-5
PAMELA NUNES ROSA T6243D-2
WILSON AUGUSTOMACHADO PEREIRA N2731J1
YASMIN HARUMI KUBO N290889
PROTOCOLO DE TRATAMENTO NUTRICIONAL PARA PACIENTES COM ACIDENTE VASCULAR ENCEFÁLICO E PARALISIA CEREBRAL
SOROCABA-SP
2020
CAROLINA BELLON SIMONETTI D63DHF-3
ISABELLA PRETO NILSEN D2365F-2
LUANA ROLIM NUNES N2935H-5
PAMELA NUNES ROSA T6243D-2
WILSON AUGUSTOMACHADO PEREIRA N2731J1
YASMIN HARUMI KUBO N290889
PROTOCOLO DE TRATAMENTO NUTRICIONAL PARA PACIENTES COM ACIDENTE VASCULAR ENCEFÁLICO E PARALISIA CEREBRAL
Trabalho referente à disciplina Nutrição Clínica Avançada apresentado à Universidade Paulista (UNIP).
Orientadora: Prof.ª Laura Fantazzini Grandisoli.
SOROCABA - SP
2020
SUMÁRIO 
INTRODUÇÃO	 3
OBJETIVOS	4
2.1 Objetivos Gerais...............	17
2.2. Objetivos Específicos	17
PROTOCOLO DE TRATAMENTO NUTRICIONAL PARA PACIENTES COM ACIDENTE VASCULAR ENCEFÁLICO E PARALISIA CEREBRAL	17
3.1. INTRODUÇÃO DO PROTOCOLO...............	17
3.2. OBJETIVOS	17
3.2.2 Objetivo geral	17
3.2.2 Objetivo específico	17
3.3. Estimativas das necessidades nutricionais...............	17
3.4. Prescrição dietética	17
3.5. Prescrição de suplemento nutricional oral ou terapia nutricional enteral	18
3.4. Monitoração	21
3.5. Orientação na alta	21
METODOLOGIA	 3
DISCUSSÃO	 3
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS	20
1. INTRODUÇÃO
O Acidente Vascular Cerebral (AVC) é uma das principais causas de mortes e incapacitação física em todo o mundo. O AVC ocorre quando os vasos que levam sangue ao cérebro entopem ou se rompem, com isso ocorre a paralisação da área central que ficou sem circulação sanguínea. (OLIVEIRA, et al, 2001). 
Existem dois tipos de AVC, o AVC isquêmico ocorre quando há obstrução de uma artéria, com isso impede a passagem de oxigênio para células cerebrais, que acabam morrendo. E o AVC hemorrágico ocorre quando há o rompimento de um vaso cerebral, provocando assim uma hemorragia. (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2013). 
Os principais sinais que o corpo dá para reconhecer um AVC são: confusão mental, fraqueza ou formigamento na face, na perna, no braço, especialmente em um lado do corpo, alteração da fala e da compreensão, alteração na visão, dor de cabeça súbita, alteração do equilíbrio coordenação, tontura ou alteração no andar. (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2013). 
Hipertensão, diabetes tipo 2, sobrepeso, colesterol alto, tabagismo, idade avançada, sedentarismo, uso excessivo de álcool, ser do sexo masculino, histórico familiar são alguns dos diversos fatores que aumentam a probabilidade de ocorrência de um AVC. (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2013).
Como citado há muitos fatores de risco que contribuem para o aparecimento de um AVC e há também inúmeros fatores que podem prevenir o aparecimento dessa patologia, como: não fumar, não consumir álcool, beber bastante água, manter uma alimentação saudável, manter o peso ideal, manter a pressão e a glicose sob controle. (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2013). 
Com exames de imagem é possível fazer o diagnóstico do AVC e o seu tratamento é feito nos Centros de Atendimento de Urgência sendo os estabelecimentos hospitalares que desempenham o papel de referência para atendimento aos pacientes com AVC. Lembrando que a adequação dos hábitos de vida diária é primordial para a prevenção do AVC. (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2013).
A Paralisia Cerebral é uma deficiência muito comum na infância, caracterizada por alterações neurológicas permanentes, afetando o desenvolvimento motor e cognitivo que envolve o movimento e a postura do corpo. (BIBLIOTECA VIRTUAL EM SAÚDE, 2020). 
Uma das principais causas de paralisia cerebral é a hipóxia (falta de oxigenação no cérebro), levando então a uma lesão cerebral. A paralisia cerebral se apresenta em diferentes graus de comprometimento motor e cognitivo. (RIBEIRO, 2016). A reabilitação dos pacientes tem como objetivo o ganho de novas habilidades e minimizar e até mesmo prevenir complicações. O tratamento dessa patologia conta com uma equipe multidisciplinar completa, na qual irão ajudar para uma melhor qualidade de vida, permitindo que tenham uma vida mais próxima do normal. (BIBLIOTECA VIRTUAL EM SAÚDE, 2020).
2. OBJETIVOS 
2.1 Objetivos Gerais 
2.2 Objetivo Específico
3. PROTOCOLO DE TRATAMENTO NUTRICIONAL PARA PACIENTES COM ACIDENTE VASCULAR ENCEFÁLICO E PARALISIA CEREBRAL
3.1 INTRODUÇÃO DO PROTOCOLO
O acidente vascular encefálico apresenta uma alta mortalidade e morbilidade. O tratamento nutricional do AVC é muito relevante nessa patologia, implicando em uma avaliação do estado nutricional do paciente e qual a situação clínica do doente. (ALMEIDA, 2007).
A dietoterapia é importante para avaliar quais os próximos passos a serem seguidos no tratamento nutricional, se será necessário uma nova via de administração e qual o momento certo para isso, se haverá necessidade de uma suplementação nutricional, tudo isso é necessário para que não haja uma deterioração do estado nutricional do paciente. (ALMEIDA, 2007). 
Paralisia cerebral é definida como um grupo de alterações permanentes, porém não inalteráveis, da postura, do movimento, nas quais são atribuídas a lesões não progressivas que ocorrem no cérebro imaturo e em desenvolvimento. (SAMPAIO, et al, 2015). 
Nessa patologia é comum haver dificuldades alimentares, podendo ocorrer uma deficiência oro-motora, disfagia e deficiência sensorial, com ou sem distúrbios comportamentais. Por isso, a intervenção nutricional/alimentar é fundamental para a melhoria da qualidade de vida do paciente, sendo assim, a alimentação passa a ser o maior aliado. (SAMPAIO, et al, 2015). 
3.2 OBJETIVOS
3.2.1 Objetivo Geral 
Estabelecer as diretrizes e condutas nutricionais coerentes para o tratamento nutricional de pacientes que apresentam acidente vascular encefálico (AVC), e pacientes quem apresentam paralisia cerebral;
3.2.2 Objetivos Específicos
Apresentar as estimativas das necessidades nutricionais;
Apresentar a prescrição dietética a ser seguida;
Apresentar uma prescrição de suplemento nutricional oral ou terapia nutricional enteral;
Descrever os procedimentos e parâmetros utilizados na monitorização do paciente;
Descrever a orientação dietoterápica para a alta hospitalar. 
3.3 Estimativas das necessidades nutricionais
3.4 Prescrição dietética
A prescrição dietética dos pacientes hospitalizados pós AVC (Acidente Vascular Encefálico), varia de acordo com o estado em que o paciente se encontra durante a avaliação nutricional em conjunto da fonoaudiologia, através disso pode-se observar se o paciente apresenta disfagia, ou seja , dificuldades de deglutição (ato de se alimentar desde a boca até o estômago), ato que é comandado pelo sistema neuro motor, sendo este sistema afetado diretamente pelo AVC. Entretanto o paciente que se apresenta disfásico pode correr o risco de aspiração, desnutrição, desidratação, pneumonia e complicações pulmonares.
Contudo é normal a prescrição dietética deste paciente iniciar com jejum oral, e se o paciente apresentar nível de consciência baixa, deve-se iniciar a dieta de forma enteral, para evitar vômitos e aspiração traqueal, sendo assim utilizando sonda nasogátrica ou nasoenteral, com dietas de consistências líquidas podendo ser de sistema aberto ou fechado (utilizando bomba de infusão), a dieta enteral pode ser realizadas com fórmulas industrializadas ou com alimentos, porém as fórmulas industrializadas possui menor risco de contaminação e maior custo que a dieta liquida preparada com alimento (ABVAC, 2019).
A evolução do paciente deve ser monitorada de forma constante entre a equipe multidisciplinar e a conduta dietoterápica pode sofrer alterações, passando da dieta enteral para a dieta oral com alimentos pastosos, podendo ser adicionados espessantes nas dietas líquidas, para evitar engasgos, sempre observando a deglutição do paciente, e seu estado nutricional, sendo assim evoluindo da dieta líquida para líquida pastosa,pastosa, semi-sólida até a dieta livre (CAIXETA e MORSOLETTO, 2009) .
Além disso a alimentação via oral deve seguir algumas orientações para garantir a segurança do paciente na hora da ingestão, como sempre oferecer a refeição ao paciente sentado com a postura ereta, ou se estiver acamado, inclinar a cabeceira da cama, fazer as refeições em lugares tranquilos sem distrações como televisões, rádios e etc, orientar o paciente para realizar a deglutição com calma, com pequenas quantidades de comida a cada vez.
3.5 Prescrição de suplemento nutricional oral ou terapia nutricional enteral
3.6 Monitoração
Todos os doentes admitidos na Unidade de AVC devem ser submetidos a rastreio nutricional prévios, mediante a utilização do protocolo de avaliação de risco nutricional (Gomes, et al., 2009).
O NRS é uma ferramenta recomendada pela European Society for Clinical Nutrition and Metabolism (ESPEN) para o rastreio de doentes hospitalizados. Deteta a presença de subnutrição associada à doença ou risco de a desenvolver durante o internamento, classifica os doentes internados segundo a deterioração do seu estado nutricional e a gravidade da doença, podendo classificá-los como sem risco, com risco possível e com risco nutricional, com um total de pontuação de sete. Tem em consideração a idade do paciente na pontuação final (ESPEN, 2003).
O protocolo é constituído por um conjunto de questões de resposta fechada, agrupadas em 2 tabelas. A primeira tabela corresponde ao screening inicial, composto por 3 questões de resposta ―sim‖ e ―não‖: classificação do IMC, avaliação ponderal, da ingestão alimentar e da gravidade da doença. Se a resposta for negativa para todas estas questões iniciais, entende-se que o doente não está em risco nutricional, não sendo necessário o preenchimento da tabela 2. No entanto, deverá proceder-se a uma reavaliação semanal de todos os doentes que inicialmente não se encontravam em risco nutricional (ESPEN, 2003).
Ao responder sim a qualquer uma das 3 questões deste screening inicial, deverá proceder-se ao screening final (tabela 2), composto por questões que associam o estado nutricional ao tipo de patologia, neste caso ―AVC‖. Nesta tabela atribui-se uma pontuação (de 0 a 3) de acordo com o estado nutricional e o tipo de patologia presente no doente avaliado, que é posteriormente somado. Para doentes com idade igual ou superior a 70 anos, deve ser somado mais 1 ponto à soma anterior. Se a soma final for igual ou superior a 3, o doente encontra-se em risco nutricional, devendo ser realizada a avaliação nutricional completa e instituída a terapêutica adequada, que será monitorizada ao longo do internamento (ESPEN, 2003).
3.7 Orientação na alta
É recomendado o controle da alimentação para pacientes que apresentaram episódios de acidente vascular cerebral (AVC), sendo um dos grandes fatores de risco para o despertar da doença.
A seguir, segue a lista de alimentos a serem evitados ou consumidos em baixa frequência:
- gorduras: por serem muito calóricas contribuem para o aumento da massa gorda no organismo, consequentemente, aumentando a circulação de LDL (colesterol ruim);
- doces e carboidratos: por apresentarem alto índice glicêmico, podem ocasionar diabetes, sendo um fator de risco para a incidência do AVC;
- bebidas alcoólicas: podem gerar problemas no fígado justamente pelo álcool ser metabolizado no mesmo, assim, contribuindo para o aumento do tecido adiposo e ganho de peso.
Recomendações de alimentos liberados para o consumo:
- proteínas: como peixe e frango que são carnes menos gordurosas;
- verduras e legumes: por conterem fibras, vitaminas e minerais são essenciais para a regulação hormonal e do organismo, contribuindo para a saciedade e apresentando baixo índice glicêmico;
- líquidos: consumir no mínimo 2 litros de água por dia para o bom funcionamento do organismo.
Apesar da boa alimentação, é recomendado fazer exercícios físicos, como os exercícios aeróbicos (caminhar, pedalar) que ajudam na melhoria da saúde, aumentando a eficácia do coração, controle da pressão arterial, aumento da saúde vascular entre outros.
4. METODOLOGIA 
O Desenvolvimento proposto no trabalho e considerando o modelo de protocolo de tratamento nutricional pré-estabelecido, com parâmetro de orientação para pacientes tratados (Doenças Neurológicas), especialmente estudado o tema relevante a AVC (Acidente Vascular Encefálico) e PC (Paralisia Cerebral). Onde foram realizadas diversas consultas referentes ao assunto, constituindo na realização de buscas por artigos científicos, diretrizes, livros entre outros materiais de apoio. Os resultados obtidos incluíram a comparação entre dados encontrados em inúmeras fontes de estudos, com o propósito de determinar informações mais precisas, tendo o propósito de estabelecer tratamento adequado onde inclui a determinação de necessidades nutricionais, prescrição dietética, suplementação, terapia nutricional enteral, monitoração e orientação dietoterápica necessária.
5. DISCUSSÃO
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ALMEIDA , Cidália. Tratamento Nutricional do doente com Acidente Vascular Cerebral na sua fase aguda. Faculdade de Ciências da Nutrição e Alimentação , [S. l.], p. 1-52, 7 maio 2007.
BIBLIOTECA Virtual em Saúde. [S. l.], 30 jan. 2020. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/dicas-em-saude/3122-paralisia-cerebral. Acesso em: 28 set. 2020.
MINISTÉRIO da Saúde. [S. l.], 2 ago. 2013. Disponível em: https://antigo.saude.gov.br/saude-de-a-z/acidente-vascular-cerebral-avc. Acesso em: 28 set. 2020.
OLIVEIRA , Roberto de Magalhães Carneiro de; ANDRADE , Luiz Augusto Franco de. Acidente vascular cerebral. Acidente vascular cerebral, [S. l.], p. 1-11, 27 set. 2001.
RIBEIRO , Maysa Ferreira Martins et al. Paralisia cerebral: faixa etária e gravidade do comprometimento do filho modificam o estresse e o enfrentamento materno. Paralisia cerebral: faixa etária e gravidade do comprometimento do filho modificam o estresse e o enfrentamento materno, [S. l.], p. 1-10, 21 out. 2016.

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