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FACULDADE ESTÁCIO DO AMAZONAS CURSO DE GRADUAÇÃO EM NUTRIÇÃO RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM NUTRIÇÃO CLÍNICA INFANTIL Bianca Vitória Rodrigues Cavalcante Manaus, Março de 2020 Bianca Vitória Rodrigues Cavalcante RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM NUTRIÇÃO CLÍNICA INFANTIL Relatório apresentado à Faculdade Estácio do Amazonas para obtenção de nota na disciplina de Estágio Supervisionado em Nutrição Clínica do curso de Graduação em Nutrição. Supervisor de Estágio: Maurício Rafael Novaes de Araújo Professor Preceptor de Estágio: Lucicléia Souza Manaus, Março de 2020 SUMÁRIO APRESENTAÇÃO DA INSTITUIÇÃO HOSPITALAR................................... 4 INTRODUÇÃO............................................................................................... 6 DESENVOLVIMENTO................................................................................... 10 3.1Revisão bibliográfica: ................................................................................ fisiopatologia.................................................................................................12 10 3.2 Estudo de Caso ........................................................................................ 12 3.2.1 Dados pessoais e clínicos.......................................................................... 12 3.2.2 Evolução do diagnóstico nutricional..................................................... 12 3.2.3 Interação droga-nutrientes................................................................... 3.2.4 Dados bioquímicos..........................................................................14 3.2.5 Dados antropométricos....................................................................15 13 3.3 Materiais e métodos utilizados para avaliação nutricional................15 3.4 Necessidades Nutricionais ...................................................................15 Distribuição dos nutrientes...................................................................16 Terapia Nutricional.................................................................................16 Conclusão.................................................................................................17 Referências bibliográficas.......................................................................18 ANEXOS 1.APRESENTAÇÃO DA INSTITUIÇÃO HOSPITALAR O Hospital infantil Dr. Fajardo, localizado na Cidade de Manaus Capital do Amazonas, surgiu em 19 de Dezembro de 1922, tendo como nome inicial Hospital Infantil Casa Dr. Fajardo, em Homenagem ao Médico e Pesquisador, Dr. Francisco de Paula Fajardo Junior que ao visitar a Capital realizou uma doação significativa para auxiliar a sociedade de Amparo à maternidade e à Infância, criada por Maria de Miranda leão, conhecida como Mãezinha por causa dos seus serviços prestados em favor de crianças e adolescentes. Tendo como atribuição atender a população infantil Manauara, a Casa Dr. Fajardo, como era conhecida, obteve na direção a até então Funcionária pública do Serviço Federal de Profilaxia Rural do Amazonas, Maria de Miranda Leão. a mesma localizava-se no ângulo entre as ruas Ferreira Pena e Ramos Ferreira, no Centro de Manaus. Hoje o Hospital Infântil Dr. Fajardo esta localizado na Av. Joaquim Nabuco, Zona Sul de Manaus- Am e atende crianças e adolescentes de 0 a 19 anos de idade, com uma equipe multidisciplinar nas seguintes especialidades: Cirurgia Pediátrica, Enfermagem, Endocrinologia, Fonoaudiologia, Imunização, Laboratório, Pediatria, Nutrição, Odontologia, Psicologia, Radiologia e Serviço Social. Mensalmente são atendidas aproximadamente 3 mil crianças na instituição, nas mais diversas especialidades. Atendendo, em média, 300 crianças por dia, com a realização de 1 mil procedimentos, entre consultas, vacinas e palestras, A instituição de saúde é do tipo público /especializado que desempenha atendimento clínico/ambulatorial. O Hospital compreende 60 leitos subdividividos nas enfermárias, UTI e demais estruturas, possui Lactário para preparação das Dietas Enterais e Orais realizada pelos profissionais da empresa terceirizada de acordo com as específicações médicas e nutricionais, serviços Laboratoriais e exames especializados para atender a população infantil e adolescente. A Nutrilog é a empresa responsável pela prestação de serviços relacionados à refeição dos Servidores, Acompanhantes e Pacientes, as mesmas são distribuídas da seguinte forma: Horário Refeição Desjejum 06:00 Colação 09:00 Almoço 12:00 Lanche 15:00 Jantar 18:00 Ceia 21:00 Os serviços nutricionais devem esta de acordo com as leis da alimentação: Quantidade, Qualidade, Harmonia e Adequação, como Preconiza o Serviço de nutrição e Dietética do Hospital exercido pelas Nutricionistas: Ana Keroline Presley e Mônica Cartonilho, de forma à atender as necessidades energética e patológicas dos Pacientes. 2.INTRODUÇÃO 2.1 A IMPORTÂNCIA DO PROFISSIONAL NUTRICIONISTA NO ÂMBITO HOSPITALAR Segundo Garcia (1998), a alimentação é a expressão máxima da vida cotidiana e isto confere à nutrição características muito particulares com a responsabilidade de influenciar hábitos. Os profissionais de saúde que tratam dos problemas relacionados à nutrição também tratam de problemas que são seus no cotidiano. De acordo com Boog (1996), lidar com a nutrição é lidar com as vidas alheias e o nutricionista é o profissional legalmente habilitado para implementar a educação nutricional, infelizmente o que não ocorre na vivência hospitalar. Azuaya (2003) afirma que para recuperação do estado de saúde do indivíduo a alimentação é imprescindível, pois seja pela insuficiência alimentar em quantidade e/ou qualidade, com a má alimentação o sistema imunológico pode ser prejudicado, levando a uma menor resistência e o aumento da duração, da intensidade e da frequência das infecções prejudica a distribuição de alimentos ou o tratamento isolado das patologias associadas não são efetivos para a recuperação do estado nutricional e a manutenção da saúde. Segundo Modesto (1980), se há o desconhecimento de todas as possibilidades de atuação do nutricionista, há também o desejo da integração deste à equipe de trabalho em saúde. Cabe à própria classe de nutricionistas exigir sua presença onde já se é oficializado o cargo e divulgar o seu papel para toda a sociedade. 2.2 A IMPORTANCIA DA TERAPIA NUTRICIONAL A terapia nutricional é de extrema importância no âmbito hospitalar, Além dos benefícios clínicos que são esperados com a atuação adequada da equipe, benefícios econômicos também podem ser alcançados como, por exemplo, diminuição dos dias de internação, redução de glosas dos procedimentos de terapia nutricional (TN) no sistema de informação do Sistema Único de Saúde (SUS), diminuição de desperdício, entre outros. A atenção nutricional é definida como cuidados relativos à alimentação e nutrição voltados à promoção e proteção da saúde, à prevenção, ao diagnóstico e ao tratamento de agravos, devendo estar associados às demais ações de atenção à saúde do SUS para indivíduos, famílias e comunidades, contribuindo para a conformação de uma rede integrada, resolutiva e humanizada de cuidados (BRASIL, 2012). Compete a Nutricionista Hospitalar a avaliação do estado nutricional dos pacientes, das necessidades nutricionais, tanto para a nutrição enteral (NE) quanto para a nutrição parenteral (NP) e pela prescrição dietética da Terapia Nutricional Enteral (TNE). A indicação de nutrição enteral (NE) deve estar associada ao funcionamento do trato gastrointestinal (TGI) + ingestão via oral (IVO) insuficiente + grau de desnutrição/ catabolismo/percentual de perda de peso e presença de disfagia. 2.3 OBJETIVOS DO ESTÁGIO Os objetivos do presente estágio, foram capacitar o acadêmico para a realização de suas funções como Profissional, construir postura adequada à áreade atuação, apresentar ao mesmo as infinitas possibilidades da nutrição, manifestar no futuro nutricionista o desejo e amor pela sua profissão, colocar em prática a teoria apresentada em sala, desenvolver capacidades e competências, trabalhar o aspecto humanizado do acadêmico. 3.DESENVOLVIMENTO 3.1 Revisão Bibliográfica: 3.2 Fisiopatologias: PNEUMONIA: Pneumonia é uma infecção que se instala nos pulmões, órgãos duplos localizados um de cada lado da caixa torácica. Pode acometer a região dos alvéolos pulmonares onde desembocam as ramificações terminais dos brônquios e, às vezes, os interstícios (espaço entre um alvéolo e outro). Basicamente, pneumonias são provocadas pela penetração de um agente infeccioso ou irritante (bactérias, vírus, fungos e por reações alérgicas) no espaço alveolar, onde ocorre a troca gasosa. Esse local deve estar sempre muito limpo, livre de substâncias que possam impedir o contato do ar com o sangue. Diferentes do vírus da gripe, que é altamente infectante, os agentes infecciosos da pneumonia não costumam ser transmitidos facilmente. Sintomas: - Febre alta; - Tosse; - Dor no tórax; - Alterações da pressão arterial; - Confusão mental; - Mal-estar generalizado; - Falta de ar; - Secreção de muco purulento de cor amarelada ou esverdeada; - Tóxemia (danos provocados pelas toxinas carregadas pelo sangue); - Prostração (fraqueza). Fatores de risco: - Fumo: provoca reação inflamatória que facilita a penetração de agentes infecciosos; - álcool: interfere no sistema imunológico e na capacidade de defesa do aparelho respiratório; - Ar-condicionado: deixa o ar muito seco, facilitando a infecção por vírus e bactérias; - Resfriados mal cuidados; - Mudanças bruscas de temperatura. Diagnóstico: exame clínico, auscultação dos pulmões e radiografias de tórax são recursos essenciais para o diagnóstico das pneumonias. Tratamento: O tratamento das pneumonias requer o uso de antibióticos e a melhora costuma ocorrer em três ou quatro dias. A internação hospitalar pode fazer-se necessária quando a pessoa é idosa, tem febre alta ou apresenta alterações clínicas decorrentes da própria pneumonia, tais como: comprometimento da função dos rins e da pressão arterial, dificuldade respiratória caracterizada pela baixa oxigenação do sangue porque o alvéolo está cheio de secreção e não funciona para a troca de gases. ESTENOSE SUBGLÓTICA: Estenose subglótica é definida como o estreitamento da região laríngea compreendida entre as cordas vocais verdadeiras e a margem inferior da cartilagem cricóidetica. Causas: As estenoses da região subglótica podem ser congênitas ou adquiridas. As adquiridas são responsáveis por 90% dos casos de estreitamento subglótico em crianças, sendo geralmente secundárias à intubação traqueal prévia, especialmente quando associada, alguma hipóxia tecidual (choque, parada cardíaca) ou infecção grave da via aérea. As congênitas são ocasionadas pela presença d um tecido fibroso ou cartilaginoso originado de alguma malformação da cartilagem cricóide. Independente da etiologia, o ponto de estreitamento usualmente localiza-se 2 a 3 mm. abaixo da corda vocal. Sintomas: A principal manifestação clínica é o estridor inspiratóri expiratório; também podem estar presentes dispnéia, retrações esternas e intercostais, e batimento de asas do nariz. Qualquer acúmulo de secreção ou mínimo processo inflamatório na região subglótica ocasiona diminuição severa da passagem do ar, provocando piora da dificuldade respiratória, com dificuldade para alimentação. A mudança de decúbito não altera a dificuldade respiratória. Laringites recorrentes ou persistentes podem ser manifestação de estenoses subglóticas menos severas. Tratamento: O tratamento das estenoses subglóticas na criança é difícil, e deve ser individualizado conforme a extensão da lesão e a idade do paciente. Dá-se preferência às condutas terapêuticas conservadoras, já que o crescimento da laringe ocasiona melhora progressiva das manifestações. As modalidades terapêuticas utilizadas são as dilatações endoscópicas seriadas", corticóterapia sistêmica, ressecção endoscópico, laringofíssura anterior, laringoplástia com interposição de cartilagem" e ressecção com anastomose". Deve-se relutar ao máximo em indicar traqueostomia, já que ela está associada a uma alta mortalidade. 3.3 Caso Clínico 3.3.1 Dados pessoais e clínicos Identificação do paciente Paciente: I. S. N do gênero Masculino, Nascido no dia 04 de Novembro de 2018 possui 1 ano e 2 meses (14 meses), é naturalizado de Lábrea, Amazonas, encaminhou-se ao Hospital Infantil Dr. Fajardo no dia 30 de Janeiro de 2020 para a realização da cirurgia de Palatoplástia, acompanhado da Mãe N.S.S. Paciente I.S.N foi encaminhado para o Hospital Infantil Dr. Fajardo para realizar cirurgia de Palatoplástia e após extubação, o mesmo apresentou súbita complicação, dessaturou e foi levado a entubação, alguns dias depois de I.SN receber alta da U.T.I, Seu quadro evoluiu com desconforto respiratório, suspeita de crise convulsiva e Estenóse subglótica, durante tratamento, o mesmo Apresentou tosse e dispneia grave, sendo diagnosticado com Pneumonia. Anteriormente o paciente já havia adquirido Pneumonia, apresentando os sintomas no mesmo dia em que nasceu, conduzindo-se à internação. 3.3.2 Evolução do diagnóstico nutricional Mãe relatou Parto Normal, e que as vacinas do paciente estão em dia, I.S.N estava fazendo evacuações e diurese normal. A mesma não amamentou e os motivos não foram mencionados nas conversas (Anamnese), e introduziu a alimentação da criança apartir dos 9 meses de idade. N.S.S apresentava características tímidas e contribuía com poucas palavras, porém, respondia à todas as perguntas. O Lactente possui apetite normal e ótima aceitabilidade da Dieta. Paciente recebeu alta da UTI ontem no 5º PO de palatoplástia. Foi para a UTI após procedimento evoluir com desconforto respiratório. Durante internação foi suspeito de crise convulsiva. Foi avaliado ontem pela Dra. M. (neuroped) que orientou solicitação de eletroencefalograma e manter sem fenobarbital. Veio tranferido para o leito 26 do alto risco dia 10/02 no plantão noturno após iniciar desconforto respiratório importante com suspeita de broncoaspiração, devido a intensa sialorreia. Evolução das 24 hrs: Paciente apresentando melhora do padrão respiratório. Mantem tosse seca. Afebril. Aceitando bem dieta. Funções fisiológicas preservadas. Ontem realizou exames evidenciando leucocitose de 31,9 sem desvio e PCR: 1.1. Paciente hidratado, hipocorado +/4+ Afebril, Sorridente no leito, Dispneico leve, Hipersecretivo, Eucárdio e sem Edemas. 3.3.3 Interação droga-nutrientes Para o paciente foram receitados apenas Fármacos Endovenosos, Via mais coveniente, visando que o âmbito Hospitalar é extressante para a criança, objetivando sua ação rápida e biodisponibilidade de 100% pois não ocorre metabolismo de primeira passagem, e é importante salientar que esta Via de administração não sofre interação Droga-nutriente visto que o Fármaco tem alcance direto na corrente sanguínea. Os dados abaixo apresentam informações da Claritromicina administrada por Via Oral: Claritromicina: Considerando que o alimento não diminui a biodisponibilidade da claritromicina, mas retarda a sua ação sem diminuir a sua absorção, ela pode ser administrada com ou sem alimento. Com exceção da dose de 1g em forma de liberação prolongada administrada uma vez ao dia que deve ser associada ao alimento para melhorar a biodisponibilidade (REIS, 2004) (MARTINS; MOREIRA; PIEROSAN, 2003) (BRUNTON; LAZO; PARKER, 2006). O álcool deve ser evitado já que quando associado à claritromicina ocorre aumento do efeito sedativo (BRUNTON; LAZO; PARKER, 2006). Cefpime: Não foram encontrados dados até o momento sobre interação droga nutriente Dipirona: Não foram encontrados dados até o momento sobre a interação droga- nutriente 3.3.4 Dados bioquímicos O hemograma completo é um tipo de exame de sangue feito para medir a saúde geral do paciente. É muito usado para diagnosticardistúrbios como anémia, doenças autoimunes e leucemia. O exame consiste na medição dos níveis de glóbulos vermelhos (hemácias), brancos (leucócitos) e plaquetas. Alterações visualizadas no Hemograma: O aumento no número de leucócitos: é chamado de leucocitose e pode estar relacionado a uma infecção bacteriana, inflamação, leucemia, traumatismo, exercícios intensos ou estresse A Diminuíção no numero de Plaquetas: Além da trombocitóse, outro distúrbio relacionado à quantidade de plaquetas é a trombocitopenia, que corresponde à diminuição de plaquetas no sangue, que pode acontecer devido ao uso de alguns medicamentos, anemia perniciosa, doenças auto-imunes, como o lúpus, e deficiências nutricionais, por exemplo. O Aumento no numero de PCR: A proteína C-reativa, também conhecida como PCR, é uma proteína produzida pelo fígado, cuja concentração sanguínea se eleva radicalmente quando há indicativo de processos inflamatórios ou infecciosos. Exames laboratoriais Valores Parâmetros de referência (11/02/2020) (17/02/2020) LEUCÓCITOS 8,0 31,9 4000 - 10.000MM³ HEMÁCIAS 4,37 4,98 4 - 6,6% HB 11,1 12,7 11 - 13% HCT 32,6 37,2 36 - 44% PLAQUETAS 670 337 150 - 400 µl SEGMENTADOS 68,7 50,2 3200 MM³ LINFÓCITOS 27,2 39,9 20 - 40% MONÓCITOS 3,2 9,0 2 - 10% EOSINÓFILOS 0,7 0,6 1 - 5% BASÓFILOS 0,2 0,3 0 - 2% PCR 20,4 1,1 0 – 1 MG/DL URÉIA 25,9 11 - 36 ML/DL CREATININA 0,42 0,4 – 1,3 MG/DL SÓDIO 145 135 – 148 POTÁSSIO 3,3 3,7 – 4,6 CÁLCIO 9,2 8,6 – 10,3 MG/DL 3.3.5 Dados antropométricos Os dados para o diagnóstico nutricional foram obtidos por meio do perimêtro Braquial, Peso e Estatura, adquiridos no acesso ao prontuário do Paciente. Dados antropométricos Data da Avaliação Classificação Peso atual (kg) 10,9 kg Risco de Sobrepeso Peso ideal (kg) 9,46 kg ------------- Altura(m) 76,5 cm Adequado Altura estimada(m) 0,76.5 m ------------- IMC (kg/m²) 19,12 kg/m² Sobrepeso CB (cm) 15,0 cm Eutrofia PT(cm) PC (cm) CB – circunferência do braço;PT – circunferência torácica; PC – circunferência cefálica; Os i=índices abaixo foram classificados de acordo com Percentil P/I: >P50 <P85 = Risco de sobrepeso IMC: 10,9/0,76x0,76= 0,57: 19,12 kg/m² E/I: >P15 <P50 = Adequado P/E: >P85 e <P97 = Risco de sobrepeso IMC P/ Idade: >P85 e <P97 = Risco de Sobrepeso 3.4 Materiais e métodos utilizados para avaliação do estado nutricional Os materiais utilizados para a avaliação foram fita métrica, balança e as Tabelas da WHO-2007. Os métodos foram baseados nas recomendações do SISVAM com base no Percentil 50. 3.4.1Necessidades nutricionais As patologias do paciente não requer cuidados específicos. O paciente apresenta estado nutricional com risco de sobrepeso. 3.4.2Distribuição dos nutrientes nutrientes porcentagem Kcal/dia Proteína 20% 167.6 Kcal Carboídrato 45% 377,15 kcal Lipídeos 35% 293,34 kcal Segundo ás recomendações das DRI 2002/2005 para crianças de 1 à 3 anos: Proteína: 5 - 20% Carboídratos: 45 - 65% Lipídeos: 30 - 40% 3.4.3Dietoterapia Peso ideal (P50) 9,46 kg GET: EER: (89 x 9,46 kg – 100) + 20 kcal EER:741,94+20 EER: 761,94 kcal F.I: 1,1 (Pequena Cirurgia ) x F.T: 1.0 (Afebril EER: 838,13 kcal/dia Ingestão de água estabelecida (ml/kcal): 1,135.2 ml/dia (segundo fonte adaptada de Waitzber (2000), e Mahan e S-Escot-Stump (2002) Ingestão de fibras: 6,2 g/dia (calculo: 5g + idade) e 19 g/dia (segundo IOM (2002)) Os Objetivos da terapia nutricional é suprir as necessidades nutricionais do meu Paciente e mantendo os tecidos corporais e volume adequado de micronutrientes e macronutrientes. A conduta Nutricional manteve o tipo de dieta liquida-pastosa para o conforto e aceitação do paciente e a evolução da dieta deve ser feita de forma gradativa, estimulando a mastigação. É importante que a mãe ofereça à criança mingaus naturais. CONCLUSÃO O estágio supervisionado é imprescindível para o acadêmico em Nutrição, pois é onde se torna possível o conhecimento prático nas diversas situações que o profissional nutricionista lida diariamente, estabelecendo assim uma conduta dietoterápica para os pacientes a fim de recuperar ou manter um bom estado nutricional, abrindo as fronteiras para o aluno, lhe apresentando as infinitas possíbilidades de sua profissão e contribuindo para sua formação, é este momento de sua vida que irá defini-lo como profissional, porquê é o empenho do acadêmico que define o quão bom ele será, colocando em prática o conteúdo estudado na teoria. O Acadêmico visualiza que sua Futura Profissão desempenha atividades no âmbito hospitalar através de visitas diárias aos leitos, onde realiza acompanhamento da evolução do paciente através da análise do prontuário, avaliação nutricional incluindo anamnese alimentar, avaliação antropométrica, análise dos resultados dos exames laboratoriais para estabelecer um quadro nutricional servindo de base para realização de cálculo para elaboração das necessidades energéticas individuais, com a finalidade de contribuir para a recuperação do paciente. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 1. Holinger, PH; Johnson,KC; Schiller, F. Congenital anomalics of the larynx. Ann Otol Rhinol Laryngol, 63: 581-606, 1954. 2. Benjamim, B. Laryngoscopy. In: Garis, SL. Pcdiatric Endoscopy. New York, Grune & Stration. 17-36, 1983. 3. Holinger, LD; Oppenheimer, RW. Congenital subglottic stenosis: the elliptical cricoid cartilage. Ann Otol Rhinol Laryngol. 98: 702-706,1989. 4. Tumer, AL. 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Cuidado nutricional em hospitais públicos de quatro estados brasileiros: contribuições da avaliação em saúde à vigilância sanitária de serviços. Ciênc Saúde Coletiva. 2010;15(Suppl3):3413-22. 11. Stratton RJ, King CL, Stroud MA, Jackson AA, Elia M. ‘Malnutrition Universal Screening Tool’ predicts mortality and length of hospital stay in acutely ill elderly. Br J Nutr. 2006;95(2):325-30. 12. Kruizenga HM, Van Tulder MW, Seidell JC, Thijs A, Ader HJ, Van Bokhorst-de van der Schueren MA. Effectiveness and costeffectiveness of early screening and treatment of malnourished patients. Am J Clin Nutr. 2005;82(5):1082-9. 13. Pedroso CGT, Sousa AA, Salles RK. Cuidado nutricional hospitalar: percepção de nutricionistas para atendimento humanizado. Ciênc Saúde Coletiva. 2011;16(Supl. 1):1155-62. 14. Jornal do comercio 07/06/1970 15. Saude.am.gov 16. HEMOGRAMA COMPLETO Método : Analise realizada por Citometria de fluxo fluorescente e impedância "XE2100-Sysmex" Material: SANGUE TOTAL COM EDTA ANEXOS Minimo e máximo de nutrientes para idade de 1 a 3 anos em relação ao cardápio proposto: Min. / max. Vit A: 300 mcg 600mg Vit. C: 15 mg 400mg Ca: 500mg 2,5 g Fe: 7mg 40mg
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