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Recomendação de Nutrientes -CICLOS DA VIDA (3)

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Prof ª Denise
Recomendação de 
Nutrientes
*nos ciclos da vida
Necessidade Nutricional
Quantidades de nutrientes e de energia disponíveis 
nos alimentos que um indivíduo sadio deve ingerir 
para satisfazer sua necessidades fisiológicas normais e 
prevenir sintomas de deficiências
(Franceschini, Piori e Euclydes, 2005; Marchioni, 
Slater, Fisberg, 2004)
*Recomendação
Níveis de ingestão de nutrientes essenciais que,
com base nos conhecimentos cientifícos, são
julgados pela Food Nutrition Board como
adequados para cobrir as necessidades de
nutrientes específicos de praticamente todos os
indivíduos saudáveis
(Franceschini, Piori e Euclydes, 2005; 
Marchioni, Slater, Fisberg, 2004
EER – Necessidade Estimada de 
Energia
Média de ingestão energética dietética 
a qual mantém o BALANÇO 
ENERGÉTICO em adultos saudáveis 
com idade, sexo, peso, altura e nível 
de atividade física de acordo com um 
bom estado de saúde
(Costa e Oliveira, 2008; Franceschini, Piori 
e Euclydes, 2005; Marchioni, Slater 
Fisberg, 2004)
EER – Necessidade Estimada 
de Energia
Equações foram desenvolvidas para indivíduos de 
peso normal (IMC de 18,5 a 25 kg/m2), de 0 a 100 
anos de idade, baseando-se em dados de gasto 
Energético medidos pela técnica da água 
duplamente marcada
(Costa e Oliveira, 2008; Franceschini, Piori e 
Euclydes, 2005; Marchioni, Slater, Fisberg, 2004)
Sendo a água duplamente marcada o
método mais acurado de mensuração do gasto
energético total em indivíduos fora de
confinamento, suas aplicações são inúmeras.
Pode-se, contudo, dividir a utilidade da técnica
em quatro tópicos: no estudo da etiologia da
obesidade; na determinação do gasto energético
em condições especiais, como lactação, práticas
esportivas e condições clínicas; na validação de
instrumentos de avaliação da prática de atividades
físicas e/ou do gasto energético; e na validação
dos métodos de avaliação do consumo alimentar.
Esta técnica de mensuração de gasto de energia indica o 
gasto energético acumulado por no mínimo dois dias. É um 
método realizado a partir da ingestão de água contendo 
isótopos estáveis de hidrogênio e oxigênio, que são 
misturados com a água corporal. As taxas de perda de 
hidrogênio e oxigênio são medidas pelo declínio de suas 
concentrações em algum fluido do corpo, geralmente a 
urina. A diferença entre a taxa de perda de ambos isótopos é 
utilizada para estimar a produção de dióxido de carbono e o 
gasto energético. 
*Como o indivíduo pode manter suas atividades normais 
durante o teste, pois a coleta é feita entre 2 a 21 dias, 
avalia-se mais precisamente o gasto energético verdadeiro. 
Porém, não é possível saber o gasto energético em 
momentos diferentes durante o dia inteiro. Além disso, seu 
custo é bem alto. 
*EER – Necessidade Estimada 
de Energia
*Para crianças e mulheres grávidas 
ou lactantes, o EER inclui as 
necessidades de deposição de 
tecido ou de secreção de leite a 
uma taxa consistente com um bom 
estado de saúde Não há RDA e UL 
para as EERs
(Costa e Oliveira, 2008; Franceschini, Piori e 
Euclydes, 2005; Marchioni, Slater, Fisberg, 2004)
EER para lactentes e crianças de 0 a 
2 anos de idade
Não considera o sexo e a altura da criança, uma 
vez que esses fatores interferem no peso e, 
dessa forma, somente o peso se correlaciona 
diretamente com o gasto energético total 
Atividade física também não foi considerada
Considera-se uma quota de deposição = fase de 
crescimento
(Costa e Oliveira, 2008)
EER para lactentes e crianças de 0 a 
2 anos de idade
EER = GET + Energia de deposição:
*0-3 meses: EER = (89 x peso da criança [kg] – 
100) + 175 (kcal para deposição energética)
*4-6 meses: EER = (89 x peso da criança [kg] – 
100) + 56 (kcal para deposição energética) 
 
(Costa e Oliveira, 2008)
LME até 6meses
Considera-se um consumo médio de 780 mL de 
leite materno/ dia e uma densidade energética 
de 650 kcal/L, o consumo energético total 
desta criança seria de 500 kcal/dia. O EER 
calculado pelas equações anteriores superiores 
a 500 kcal/dia para muitas crianças de ambos 
os sexos
(Costa e Oliveira, 2008)
EER para lactentes e crianças de 0 a 
2 anos de idade
*EER = GET + Energia de deposição:
*7-12 meses: EER = (89 x peso da criança [kg] – 100) 
+ 22 (kcal para deposição energética)
*13-35 meses: EER = (89 x peso da criança [kg] – 
100) + 20 (kcal para deposição energética)
(Costa e Oliveira, 2008)
EER para crianças de 3 a 8 anos de
idade
(Costa e Oliveira, 2008)
*
São considerados;
• Sexo
• Idade
• Altura
• Peso
• Atividade Física
EER para Meninos 3 a 8 anos de idade
EER = 88,5 – (61,9 x idade [anos])+ atividade física x (26,7 
x peso[kg]) + (903 x altura [m]) + 20 (kcal de deposição 
energética)
Em que a atividade física (AF) será:
AF = 1,00, se o FAF for estimado como sendo de ³1,0<1,4 
(sedentário)
AF = 1,13, se o FAF for estimado como sendo de ³1,4<1,6 
(pouco ativo)
AF = 1,26, se o FAF for estimado como sendo de ³1,6<1,9 
(ativo)
AF = 1,42, se o FAF for estimado como sendo de ³1,9<2,5 
(muito ativo)
EER para Meninas 3 a 8 anos de idade
EER = 135,3 –( 30,8 x idade [anos]) + atividade física 
x (10,0 x peso [kg]) + (934 x altura [m]) + 20 (kcal 
de deposição energética)
Em que a atividade física (AF) será:
AF = 1,00, se o FAF for estimado como sendo de ³1,0<1,4 
(sedentário)
AF = 1,16, se o FAF for estimado como sendo de ³1,4<1,6 
(pouco ativo)
AF = 1,31, se o FAF for estimado como sendo de ³1,6<1,9 (ativo)
AF = 1,56, se o FAF for estimado como sendo de ³1,9<2,5 (muito 
ativo)
EER para adolescentes de 9 a 18 
anos de idade
As necessidades de energia são definidas 
para manter a saúde, promover ótimo 
crescimento e maturação e garantir um 
nível de atividade física desejável
EER para MENINOS de 9 a 18 anos de 
idade
(Costa e Oliveira, 2008)
EER = 88,5 – (61,9 x idade [anos]) + 
atividade física x (26,7 x peso[kg] ) + 
(903 x altura [m]) + 25 (kcal de 
deposição energética)
*Em que a atividade física (AF) será:
*AF = 1,00, se o FAF for estimado 
como sendo de ³1,0<1,4 
(sedentário)
*AF = 1,13, se o FAF for estimado 
como sendo de ³1,4<1,6 (pouco 
ativo)
*AF = 1,26, se o FAF for estimado 
como sendo de ³1,6<1,9 (ativo)
*AF = 1,42, se o FAF for estimado 
como sendo de ³1,9<2,5 (muito 
ativo)
EER para MENINAS de 9 a 18 anos de 
idade
EER = 135,3 – (30,8 x idade [anos] )+ 
atividade física x (10,0 x peso [kg] )+
(934 x altura [m]) + 25 (kcal de 
deposição energética)
Em que a atividade física (AF) será:
AF = 1,00, se o FAF for estimado como 
sendo de ³1,0<1,4 (sedentário)
AF = 1,16, se o FAF for estimado como 
sendo de ³1,4<1,6 (pouco ativo)
AF = 1,31, se o FAF for estimado como 
sendo de ³1,6<1,9 (ativo)
AF = 1,56, se o FAF for estimado como 
sendo de ³1,9<2,5 (muito ativo)
EER para Homens acima de 19 anos de idade
EER = 662 –( 9,53 x idade [anos]) + atividade física 
x (15,91 x peso [kg]) + (539,6 x altura [m])
Em que a atividade física (AF) será:
AF = 1,00, se o FAF for estimado como sendo de ³1,0<1,4 
(sedentário)
AF = 1,11, se o FAF for estimado como sendo de ³1,4<1,6 
(pouco ativo)
AF = 1,25, se o FAF for estimado como sendo de ³1,6<1,9 
(ativo)
AF = 1,48, se o FAF for estimado como sendo de ³1,9<2,5 
(muito ativo)
EER para Mulheres acima de 19anos de idade
EER = 354 – (6,91 x idade [anos]) + 
atividade física x (9,36 x peso [kg] )+ (726 
x altura [m])
Em que a atividade física (AF) será:
AF = 1,00, se o FAF for estimado como sendo de ³1,0<1,4 
(sedentário)
AF = 1,12, se o FAF for estimado como sendo de ³1,4<1,6 
(pouco ativo)
AF = 1,27, se o FAF for estimado como sendo de ³1,6<1,9 
(ativo)
AF = 1,45, se o FAF for estimado como sendo de ³1,9<2,5 
(muito ativo)
EER na Gravidez
EER na Gravidez
São considerados;
• Contribuição Metabólica do útero
• Contribuição Metabólica do feto
• Aumento do trabalho cardíaco
• Aumento do trabalho respiratório
• Aumento da Atividade Física no fim da 
gravidez (esforço devido ao
aumento de peso)
EER para gestantesde 14 a 18 anos
de idade
(Costa e Oliveira, 2008)
1º trimestre: EER = EER da adolescente + 0 
(energia de deposição na gravidez)
2º trimestre: EER = EER da adolescente + 
160 kcal (8 kcal/semana x 20 semanas) + 
180 kcal
3º trimestre: EER = EER da adolescente + 
272 kcal (8 kcal/ semana x 34 semanas) + 
180 kcal
EER para gestantes de 19 a 50 anos
de idade
(Costa e Oliveira, 2008)
1º trimestre: EER = EER da mulher adulta + 0 
(energia de deposição na gravidez)
2º trimestre: EER = EER da mulher adulta + 160 
kcal (8 kcal/semana x 20 semanas) + 180 kcal
3º trimestre: EER = EER da mulher adulta + 272 
kcal (8 kcal/ semana x 34 semanas) + 180 kcal
EER na Lactação
São considerados nos primeiros 6 meses após o 
parto:
• Energia de secreção do leite
• Perda de peso
.... Após os seis meses assume-se a estabilidade de 
Peso
Nos primeiros seis meses após o parto, uma lactante 
bem nutrida perde cerca de 0,8 kg/mês, o que é 
equivalente a 170 kcal/dia (6500 kcal/kg) de perda 
de peso
EER para lactantes de 14 a 18 anos
de idade
1º semestre:
 EER = EER da adolescente + 500 – 170 
(energia de secreção do leite – perda de peso)
2º semestre:
 EER = EER da adolescente + 400 - 0 kcal 
(energia da secreção do leite – perda de peso)
EER para lactantes de 19 a 50 anos
de idade
1º semestre:
 EER = EER da mulher adulta + 500 – 170 
(energia de secreção do leite – perda de peso)
2º semestre:
 EER = EER da mulher adulta + 400 - 0 kcal 
(energia da secreção do leite – perda de peso
Classificação do fator de atividade física
• Sedentário: atividades diárias típicas (serviços 
domésticos, pequenas caminhadas)
• Leve: atividades diárias típicas acrescidas de 
30 a 60 min de caminhada diária moderada
• Ativo: atividades diárias típicas acrescidas de 
60 min de caminhada diária moderada
• Muito ativo: atividades diárias típicas 
acrescidas de 60 min de caminhada diária 
moderada + adicional de atividade intensa ou
120 min de atividade moderada.
AMDR 
 Faixas de distribuição aceitáveis de 
macronutrientes
Faixa da ingestão de uma fonte 
energética em particular (carboidratos, 
proteínas ou lipídios) a qual está 
associada com risco reduzido de doenças 
crônicas e ingestão adequada de 
nutrientes essenciais.
(Costa e Oliveira, 2008; Franceschini, 
Piori e Euclydes, 2005; Marchioni, Slater,
(Costa e Oliveira, 2008; Franceschini, 
Piori e Euclydes, 2005; Marchioni, Slater,
Fisberg, 2004)
AMDR – Carboidratos 
 
• AMDR = 45- 65% do VET - ingestão acentuada de 
carboidratos ou lipídios aumenta o risco de doenças 
cardiovasculares, obesidade e diabetes
• RDA- 130g/dia para adultos, baseado na quantidade 
MÍNIMA média de glicose utilizada pelo cérebro
• Ingestões medianas são de 200- 330g/dia para 
homens e de 180 - 230g/dia para mulheres
(IOM, 2002)
AMDR – Carboidratos – açucares
Não está definido a UL para açúcares totais 
ou de adição, mas é sugerido um nível de 
ingestão máximo de 25% ou menos de 
energia proveniente de açúcares de adição
• Ingestão média observada da população é 
de 15,7%
(IOM, 2002)
Fibras
• Não está definido AMDR
• Não está definido UL
• AI para fibra total: 38g/dia homens e 25g/dia 
mulheres com idades de 19- 50 anos
• AIs são menores para indivíduos mais jovens e 
mais velhos
(IOM, 2002)
AMDR – Proteína
• AMDR proteína: 10-35% da ingestão 
energética de adultos, objetiva
complementar as AMDR de gordura e 
carboidratos;
• RDA para homens e mulheres acima 
de 18 anos de idade é de 0,8g/kg/dia 
de proteína de boa qualidade.
(IOM, 2002)
AMDR – Lipídios Totais
• AMDR- 20- 35% do VET;
• Baseado em evidencias de alta ou baixa 
ingestão de lipídios podem acarretar 
doenças cardiovasculares;
• Não foram estabelecidas AI, RDA, ou 
UL.
(IOM, 2002)
Macronutriente Recomendação
Colesterol Dietético A menor quantidade 
possível em dieta nutricionalmente adequada
Ácidos Graxos Trans A menor quantidade 
possível em dieta nutricionalmente adequada
Ácidos Graxos Saturados A menor quantidade 
possível em dieta nutricionalmente adequada 
Açúcar de Adição Não ultrapassar 25% 
do valor energético total
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