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Nutrição e avaliação em adultos – UN. 9 Na fase adulta ocorre um elevado gasto energético por conta da rotina e atividades físicas. A avaliação do estado nutricional identifica distúrbios e riscos nutricionais. Deve-se levar em conta os aspectos nutricionais, histórico familiar e fatores de risco. Antropometria Peso e IMC IMC = peso/(altura) ² Estatura Circunferência da cintura (CC) Prevê o desenvolvimento de DCV (doenças cardiovasculares) e metabólicas. Relação cintura quadril (RCQ) Distribuição de gordura corporal e risco de DCV e metabólicas. RCQ = CC/CQ Avaliação do consumo alimentar Recordatório 24h; Diário alimentar; Questionário de frequência alimentar; História alimentar. Orientações nutricionais Alimentos minimamente processados; Pouco óleo, gorduras, açúcares, sódio; Evitar ultraprocessados (risco de DCNTs); Comer devagar e evitar beliscar porcarias ao longo do dia; NÃO pular refeições. Orientação para mulheres Evitar o excesso de sal por causa da retenção hídrica; Pré e probióticos ajudam no bom funcionamento do intestino e imunidade. Nutrição e avaliação em idosos – UN. 10 A qualidade do envelhecimento depende da vida da pessoa. A necessidade nutricional (além da idade e sexo) é importante, e as alterações no paladar, olfato e trato gastrointestinal devem ser consideradas. Causas dos problemas nutricionais em idosos Causas sociais (dinheiro, falta de apoio...); Causas psicológicas (depressão, isolamento, problemas familiares...); Doenças. Alterações estruturais e fisiológicas Aumento do tecido adiposo; Redução da massa magra (prejudica a formça e mobilidade); Redução do metabolismo basal; Redução da resposta hormonal e peso; Alterações ósseas; Redução do débito cardíaco; Quedas; Incontinência urinária. Avaliação nutricional É necessário verificar a história alimentar detalhada para ver se há fatores de risco nutricionais. É importante avaliar a funcionalidade familiar, estresse do cuidador e se o idoso é violentado. IMC Ingestão calórica A ingestão calórica média é de 2.000 cal/dia para IDOSOS e 1.600 cal/dia para IDOSAS. É importante ingerir proteínas, minerais, vitaminas e água nessa fase da vida. As proteínas são importantes no processamento de aminoácidos; a falta de minerais pode causar osteoporose; as vitaminas melhoram a qualidade do envelhecimento e a água previne a desidratação, visto que a água compõe 50% do peso do idoso. Dietética – UN. 11 Atividades do enfermeiro Coleta dos dados admissionais do paciente para identificar os possíveis riscos nutricionais; Cuidar das vias de administração e checar sonda; Administrar as dietas de acordo com a prescrição médica e dietética; Monitorar e realizar registro da ingesta alimentar, das evacuações e intercorrências como vômitos; Auxilio nas orientações de saúde e promoção de qualidade de vida para prevenção de doenças e implementar a rotina de vida e hábitos saudáveis. A dieta hospitalar é importante porque garante o aporte necessário de nutrientes ao paciente internado, preservando seu estado nutricional. Fatores que influenciam os padrões dietéticos Estado de saúde; Cultura e religião; Condição socioeconômica; Fatores psicológicos; Álcool e drogas; Desinformação e modas alimentares. Fatores que afetam o apetite Alterações na atividade do paciente; Peristaltismo lento; Restrição de certos alimentos da dieta; Condições patológicas como tremores, fraqueza, infecções. Dieta hospitalar Consiste no uso dos alimentos como no restabelecimento das enfermidades, relacionando à ciência da nutrição as doenças. Dietas de rotinas: modificadas de acordo com a consistência (ex: geral, branda, pastosa, leve e líquida): Geral/Normal: indicada para indivíduos sem restrição de nutrientes/consistência; Branda: indicada para indivíduos com problemas mecânicos e digestivos (mastigação e deglutição). É a transição entre a dieta pastosa e geral; Pastosa: indicada para pacientes com problemas mecânicos e em fases críticas de DCNTs. É em formato de pasta, creme, purê, fruta em papa, cremosas; Leve: indicada para preparação de exames laboratoriais, pré e pós operatórios. Transição da dieta branda e geral; Líquida: indicada para pacientes com problemas na mastigação, alguns pré e pós operatórios e preparo de alguns exames. Dietas especiais: modificadas de acordo com os nutrientes, são sempre acompanhadas de prefixos: HIPERcalórica: pacientes desnutridos e perda de massa magra; NORMOcalórica: pacientes com um bom estado nutricional; HIPOcalórica: obesos; HIPOglicidica: pessoas com DM e obesos; HIPOproteica: falência renal e hepatopatas graves; HIPERproteica: difícil cicatrização, queimados, desnutridos; HIPOlipídica: dislipidêmicos. Nutrição enteral e parenteral – UN. 12 e 13 Nutrição enteral Nutrição por meio de sondas ou via oral, utilizada para substituir ou complementar a alimentação em pacientes, conforme suas necessidades. Indicado para: pacientes que não podem se alimentar, pacientes com ingestão oral insuficiente, pacientes nos quais a alimentação comum produz dor/desconforto e pacientes com disfunção no TGI. A via de acesso pode ser nasoenteral (nasogástrica (SNG) ou nasojejunal), gastrostomia ou jejunostomia. Complicações Pneumonia por aspiração (mais grave); Obstrução intestinal; Vômitos; Diarreia; Pancreatite. Cuidados Testar refluxo antes de instalar a dieta (aspirar); Lavar a sonda após dieta/medicação; Verificar a velocidade de infusão; Verificar o posicionamento do cateter; Resíduo gástrico; Cuidado com o local de inserção do catete, devido inflamações/infecções; Higienização; Controle da infusão da dieta. Dietas enterais Em pó; Semi-prontas; Prontas. Nutrição parental Nutrição através de um acesso venoso diretamente líquido intravascular. Essa nutrição é feita apenas quando a utilização do trato digestivo estiver impossibilitada, limitada ou contraindicada. Se possível, realizar a combinação das duas vias (enteral e parental). Vias de administração Central: cateter venoso central, veia jugular ou sub-clávia, ou PICC, flebotomia; Periférica: limita o uso de soluções de até 900 mOsm/l. Complicações Sepse; Desequilíbrio eletrolítico; Hiper e hipoglicemia; Disfunção hepática. Nutrição em cuidados paliativos – UN. 14 Nada mais é do que a humanização do cuidado, promovendo qualidade de vida, e não necessariamente a cura. Os princípios dos cuidados paliativos são o aumento da autonomia, qualidade de vida e dignidade, tanto do paciente como de sua família, aliviando dores e sintomas, oferecendo assistência emocional e espiritual para ambos. Alterações nutricionais Inapetência; Baixa ingesta alimentar; Perda de peso; Vômitos; Diarreia ou constipação; Má absorção de nutrientes.
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