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CONFIGURAÇÕES DE BARRA QUAL É A FUNÇÃO DA SUBESTAÇÃO? • Proteção do sistema de transmissão • Controle na intercâmbio de energia • Garantir a estabilidade em regimes permanente e transitória • Viabiliza o corte de carga e previne a perda de sincronismo • Mantém a frequência do sistema dentro dos limites padronizados QUAL É A FUNÇÃO DA SUBESTAÇÃO? • Controle de tensão: através do OLTC dos transformadores e da redução do fluxo de reativos (por meio de equipamentos de compensação reativa) • Permite a transmissão de dados (via PLC - Power Line Carrier), com o intuito de apoiar no monitoramento, controle e proteção • Auxilia na análise de defeitos CLASSIFICAÇÃO DE SUBESTAÇÕES 1. Conforme a TENSÃO • EAT, AT, MT, BT, HVDC (±600kV / 600~800km) 2. Conforme a INSTALAÇÃO • Ao tempo • Abrigada 3. Conforme a CONFIGURAÇÃO • Isolada a ar • SF6 (GIS) CLASSIFICAÇÃO DE SUBESTAÇÕES 4. Conforme a APLICAÇÃO • Elevação • Transmissão / Subtransmissão • Distribuição • Industrial • Mineração / Petróleo NÍVEIS DE TENSÃO E SUBESTAÇÕES • Transmissão 1000kV / 765kV / 500kV / 440kV / 350kV / 230kV • Subtransmissão 138kV / 88kV / 69kV / 34,5kV PARTES E EQUIPAMENTOS DE UMA SUBESTAÇÃO •Equipamentos externos Linhas de chegada e saída PARTES E EQUIPAMENTOS DE UMA SUBESTAÇÃO PARTES E EQUIPAMENTOS DE UMA SUBESTAÇÃO •Equipamentos externos Barramentos •Equipamentos externos Transformadores PARTES E EQUIPAMENTOS DE UMA SUBESTAÇÃO PARTES E EQUIPAMENTOS DE UMA SUBESTAÇÃO •Equipamentos externos Isoladores PARTES E EQUIPAMENTOS DE UMA SUBESTAÇÃO •Equipamentos externos Disjuntores PARTES E EQUIPAMENTOS DE UMA SUBESTAÇÃO •Equipamentos externos Chaves PARTES E EQUIPAMENTOS DE UMA SUBESTAÇÃO •Equipamentos externos Chaves PARTES E EQUIPAMENTOS DE UMA SUBESTAÇÃO •Equipamentos externos Chaves PARTES E EQUIPAMENTOS DE UMA SUBESTAÇÃO •Equipamentos externos Chaves de aterramento PARTES E EQUIPAMENTOS DE UMA SUBESTAÇÃO •Equipamentos externos Para-raios PARTES E EQUIPAMENTOS DE UMA SUBESTAÇÃO •Equipamentos externos TCs PARTES E EQUIPAMENTOS DE UMA SUBESTAÇÃO •Equipamentos externos TPs PARTES E EQUIPAMENTOS DE UMA SUBESTAÇÃO •Equipamentos externos Aterramento PARTES E EQUIPAMENTOS DE UMA SUBESTAÇÃO •Equipamentos externos Cabos-guarda PARTES E EQUIPAMENTOS DE UMA SUBESTAÇÃO •Equipamentos externos Estrutura de alvenaria e metálica PARTES E EQUIPAMENTOS DE UMA SUBESTAÇÃO •Prédio do escritório principal •Prédio de acionamentos (switchgear) e painéis de controle •Sala de baterias e distribuição de corrente contínua PARTES E EQUIPAMENTOS DE UMA SUBESTAÇÃO •Sistemas auxiliares: Sistema de combate a incêndio Gerador a diesel • Considerado parte essencial no switchgear • Os barramentos são conectados para aumentar confiabilidade e flexibilidade operacional PAINEL DE INTERCONEXÃO PRINCIPAL (RING MAIN UNIT) PAINEL DE INTERCONEXÃO PRINCIPAL (RING MAIN UNIT) • Presente nos níveis de tensão de 11/22/33kV, 630/1250A, 21kA@3s SUBESTAÇÕES ISOLADAS A AR E A GÁS SUBESTAÇÕES ISOLADAS A AR E A GÁS • Subestações isoladas a ar Ar é o meio primário de isolação Popular quando não há restrições de espaço e ambientais Exposta ao tempo Não são completamente protegidas contra risco de choque elétrico SUBESTAÇÕES ISOLADAS A AR E A GÁS • Subestações isoladas a ar Desvantagens Desperdício de grandes áreas Longos tempos de planejamento e execução Necessidade de manutenção com regularidade Deterioração da isolação com tempo devido à ação de poluentes Grandes dimensões devido à baixa capacidade dielétrica do ar SUBESTAÇÕES ISOLADAS A AR E A GÁS • Subestações isoladas a gás: Hexafluoreto de enxofre é utilizado como gás de isolação (SF6) SF6: Atóxico, não inflamável, estável, longa duração, 3 vezes “mais dielétrico” que o ar Utilizada em tensões de 72.5kV, 145kV, 300kV, 420kV e acima Todos os equipamentos (disjuntores, barramentos, TCs, TPs, etc. são preenchidos com SF6) SUBESTAÇÕES ISOLADAS A AR E A GÁS • Subestações isoladas a gás: Utilizada quando há restrições de espaço Aplicada em condições difíceis de clima e de ambiente Maior confiabilidade do que subestações isoladas a ar Custo maior do que subestações isoladas a ar Utilizadas em áreas abrigadas (requer 10% da área de subestações tradicionais) Requer nível de manutenção maior (pessoal especializado) CONFIGURAÇÕES DE BARRAMENTOS • Pode ser entendido como sendo a maneira pela qual os equipamentos do pátio de manobras estão conectados, ou seja, a conectividade elétrica da subestação Configuração em barra dupla com disjuntor e meio Corte típico de arranjo físico em barra dupla com disjuntor e meio CONFIGURAÇÕES DE BARRAMENTOS Configuração em barra dupla com disjuntor simples a quatro chaves Corte típico de arranjo físico em barra dupla com disjuntor simples a quatro chaves CONFIGURAÇÕES DE BARRAMENTOS Disposição geral e arranjo físico dos pátios de manobras da SE Samambaia- DF, com 3 pátios de manobras, em 500/345/138 kV Disposição geral e arranjo físico dos pátios de manobras da SE Itajubá-MG, com 2 pátios de manobras, em 500/138 kV CONFIGURAÇÕES DE BARRAMENTOS •Barra simples (BS) •Barra principal e de transferência •Barra dupla •Anel •Disjuntor e meio CONFIGURAÇÕES DE BARRAMENTOS • Barra Simples (BS) Todos os circuitos estão conectados a mesma barra Falha de apenas um disjuntor resulta na interrupção de todo o barramento Manutenção de um disjuntor requer o desligamento do circuito correspondente Manutenção do barramento requer desligamento de todos os circuitos Configuração mais simples e barata Menor área de instalação e facilidade para expansão de capacidade CONFIGURAÇÕES DE BARRAMENTOS • Barra Simples (BS) Pode-se lançar mão de recursos de baixo custo para melhorar a flexibilidade operativa: Introduzir um seccionamento de barra com a instalação da chave seccionadora 1 Instalar chaves de bypass nos disjuntores, como a chave seccionadora 2, que permite manutenções e reparos no disjuntor sem desligar elementos da transmissão Instalar chave transversal, entre os transformadores, chave 3, de tal forma que um disjuntor possa proteger dois transformadores temporariamente, para liberar um dos disjuntores (os equipamentos dos bays devem ter capacidade nominal compatível com a necessidade) CONFIGURAÇÕES DE BARRAMENTOS • Barra Principal e de Transferência (BP+T) Um barramento ou mais é adicionado à configuração Barra Simples O barramento de transferência é energizada através do fechamento das chaves de isolação A proteção é bastante complexa poque o disjuntor de TIE precisa lidar com cada situação de manutenção de qualquer outro disjuntor O procedimento de chaveamento é complicado para manutenção de qualquer disjuntor A falha de um disjuntor ou falha no barramento resulta na interrupção de toda a subestação Mais confiável que a configuração Barra Simples Mais flexível em operação e manutenção Mais cara por causa do barramento e chaves adicionais CONFIGURAÇÕES DE BARRAMENTOS • Barra Principal Seccionada e Transferência (BPS+T) • Para subestações que tiveram aumento considerável do número de circuitos conectados, pode-se inserir um bay de seccionamento na barra principal • Embora o seccionamento não elimine por completo o risco de perda total da subestação devido à ocorrência de falhas, a sua probabilidade é reduzida, pois somente uma falha no disjuntor de seccionamento é que provocará este evento severo • A flexibilidade para a manutenção das secções de barras tem uma sensível melhora, mantendo-se a subestação parcialmente em operação CONFIGURAÇÕES DE BARRAMENTOS • Barra Dupla com Disjuntor Simples a Três Chaves (BD-Ds-3 ch) Cada circuito é equipado com 1disjuntor e é conectado a ambos os barramentos por meio de chaves Um disjuntor de TIE NF conecta os barramentos, permitindo maior flexibilidade operacional No caso de falha em um dos barramentos, o mesmo pode ser isolado, enquanto os circuitos demais circuitos continuam a operar através do outro barramento Maior confiabilidade e custo maior em relação a configuração Barra Simples Requer maior área para instalação do que a configuração Barra Simples Comum com um barramento de transferência adicional em subestações de transmissão EAT CONFIGURAÇÕES DE BARRAMENTOS • Barra Dupla com Disjuntor Simples a Quatro Chaves (BD-Ds-4 ch) • Barra Dupla com Disjuntor Simples a Cinco Chaves (BD-Ds-5 ch) CONFIGURAÇÕES DE BARRAMENTOS • Barra Dupla com Disjuntor Simples a Três e Quatro chaves (BD-Ds-3 e 4 ch) • Barra Dupla e Transferência com Disjuntor Simples a Três e Quatro Chaves ( BD+T) CONFIGURAÇÕES DE BARRAMENTOS • Barra Dupla Seccionadas com Disjuntor Simples a Quatro Chaves (BDSDs-4 ch) CONFIGURAÇÕES DE BARRAMENTOS • Barra Dupla com Disjuntor Duplo (BD-Dd) Dois barramentos e dois disjuntores por circuito Ambos os barramentos são normalmente energizados e qualquer circuito pode ser removido para manutenção sem necessidade de interrupção No caso de falha de um dos barramentos, todos os circuitos podem ser supridos através do barramento remanescente (isolando-se o barramento em falha) Maior confiabilidade mas custo maior Normalmente encontrado em subestações de transmissão de EAT ou de plantas de geração CONFIGURAÇÕES DE BARRAMENTOS • Barra Dupla com Disjuntor Duplo (BD-Dd) CONFIGURAÇÕES DE BARRAMENTOS • Anel Simples (AN) Possui boa flexibilidade operacional e alta confiabilidade (qualquer um dos disjuntores pode ser aberto e isolado para manutenção sem interrupção do serviço) Se ocorrer uma falha, ela será isolada abrindo um disjuntor em ambos os lados do circuito (apenas o circuito com falha é isolado enquanto todos os outros circuitos permanecem em serviço) A principal desvantagem é que, se ocorrer uma falha, o anel é dividido, resultando em duas seções isoladas, as quais podem não ter a combinação adequada potência (fonte/carga) - pode- se evitar conectando os circuitos de fonte e carga lado a lado CONFIGURAÇÕES DE BARRAMENTOS • Anel Simples (AN) Podem ser expandidos para acomodar circuitos adicionais, mas geralmente não são adequados para mais de seis (um planejamento cuidadoso deve ser usado para evitar dificuldades em expansões) Quando a expansão da subestação é necessária para acomodar mais circuitos, o esquema de barramento em anel pode ser facilmente expandido para a configuração de um e meio disjuntor CONFIGURAÇÕES DE BARRAMENTOS • Anel Múltiplo (ANM) Subestações em 230, 345 e 500 kV A configuração continua a ser econômica, conectam-se oito circuitos com apenas nove disjuntores A instalação de um segundo laço elétrico, contíguo ao primeiro, conduz à estabilidade da configuração CONFIGURAÇÕES DE BARRAMENTOS • Barra Dupla com Disjuntor e Meio (BD-D1/2) Possui 2 barramentos principais, que são normalmente energizados através dos 3 disjuntores entre os barramentos Muito flexível, configuração de maior confiabilidade Mais econômica que a configuração Barra Dupla Qualquer disjuntor pode ser isolado e removido para fins de manutenção sem interromper o fornecimento de qualquer um dos outros circuitos Um dos dois barramentos principais pode ser removido para manutenção sem interrupção do serviço para qualquer um dos outros circuitos CONFIGURAÇÕES DE BARRAMENTOS • Barra Dupla com Disjuntor e Meio (BD-D1/2) Se um disjuntor do meio falhar, os disjuntores adjacentes também são disparados para interromper os dois circuitos Se um disjuntor adjacente à barra falhar, o trip do disjuntor do meio não interromperá o serviço para o circuito associado ao disjuntor restante na cadeia Apenas o circuito associado ao disjuntor com falha é retirado de serviço Os esquemas de proteção são altamente complicados, pois o disjuntor do meio está associado a dois circuitos CONFIGURAÇÕES DE BARRAMENTOS • Barra Dupla com Disjuntor e Meio (BD-D1/2) CONFIGURAÇÕES DE BARRAMENTOS • Barra Dupla com Disjuntor e Meio Modificado (BD-D1/2-M) Configuração em barra dupla com disjuntor e meio modificado – 6 terminais Configuração em barra dupla com disjuntor e meio modificado – 8 terminais CONFIGURAÇÕES DE BARRAMENTOS • Barra Dupla com Disjuntor e Um Terço (BD-D1/3) No Brasil praticamente não tem sido utilizada Pode ser uma solução de menor custo que a configuração em barra dupla com disjuntor e meio Propiciar também um desempenho superior em relação às demais configurações A sua utilização em subestações com elevados fluxos de potência, como por exemplo, em subestações elevadora/manobra de usinas hidrelétricas, cujo número de máquinas seja aproximadamente o dobro do número de linhas de saída, poderia ser uma solução técnico-econômica ótima CONFIGURAÇÕES DE BARRAMENTOS • Barra Dupla com Disjuntor e Um Terço (BD-D1/3) Levar vantagem em relação à configuração em BD-D1/2 na condição de perda das 2 barras, pois a separação de circuitos se dá em menor grau, podendo acarretar um ilhamento elétrico menos severo Em determinados países, como o Canadá, esta configuração é largamente empregada em subestações de extra alta tensão CONFIGURAÇÕES DE BARRAMENTOS CONFIGURAÇÕES DE BARRAMENTOS SELEÇÃO DE BARRAMENTOS EM SUBESTAÇÕES • São utilizados em para conectar os alimentadores de entrada nos alimentadores de saída • São de fácil instalação (não requerem bandejamento) SELEÇÃO DE BARRAMENTOS EM SUBESTAÇÕES • Posição dos barramentos (horizontal ou vertical) • A corrente que o barramento deve suportar em operação normal • A corrente nominal de curto-circuito que o barramento deve suportar durante a falta • A corrente nominal de pico que o barramento no caso de descarga atmosférica • A temperatura ambiente e a temperatura dissipada de cada componente conectado ao barramento • O IP do painel contendo o barramento (quando for o caso) • Número de seções ou bundles por fase SELEÇÃO DE BARRAMENTOS EM SUBESTAÇÕES • Exercício: Dimensione o barramento para um disjuntor a ar de 2500A, assumindo IP54 e temperatura ambiente de 40ºC SELEÇÃO DE BARRAMENTOS EM SUBESTAÇÕES